Counting Stars escrita por yeahdrakons


Capítulo 5
And love it's not a choice


Notas iniciais do capítulo

Dedicamos esse capítulo ao Brendon Urie por que sem ele não teríamos título pra quase nenhum capítulo.



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Blair nem reparou na agitação que ocorria ao seu redor, estava perdida em seus devaneios, lembrou-se do dia em que fora a biblioteca, ela não tinha muitos amigos, só alguns conhecidos do curso que fazia, sua melhor amiga, por assim dizer, era uma menina nerd da sua sala de aula, Danielle, sendo que esta quase não falava e nem sequer sabia algo além de seu nome. A biblioteca era uma segunda casa, até mesmo a bibliotecária que já a acusara de não devolver um dos livros que pegara era como se fosse um parente, a mãe que não tinha talvez, e a mulher não gostava dela.

A garota pegou alguns livros e se encaminhava para uma mesa que estava desocupada, nem prestando muita atenção por onde andava, e, então trombou com algo ou alguém, naquele momento não fizera muita diferença, e seus livros foram parar automaticamente no chão.

– Droga - murmurou a garota, nem sequer dirigindo um olhar para a causa de seu distúrbio.

– Desculpe, deixe que eu te ajudo.– disse uma voz grossa, era um garoto, loiro e de olhos castanhos, que assim como ela, ia ao encontro dos livros, que não eram poucos já que os livros se misturaram, os livros que Blair escolhera e os livros que o tal garoto loiro carregava.

– Meu nome é Hugo - disse o garoto, sorrindo - Prazer.

Blair por um instante pensara que prazer é só na cama, ainda mais se for com você eu topo, então se deu conta que aquilo estava mais para uma cantada muito, muito ruim, e parou. Ela nem o conhecia, mas naquele momento gostaria muito de conhecê-lo.

– Meu nome é Blair, prazer - Respondeu a garota, que apesar dos pensamentos, sorriu timidamente e lhe deu as costas, indo se sentar.

Nas duas semanas seguintes os dois apareciam na biblioteca, todos os dias, no mesmo horário, não era de propósito e eles nem sequer conversavam, mas era o melhor momento do dia de Blair, que mesmo que fosse só pra olhar pra ele e sorrir, começara a se arrumar para tais encontros. Ele nem sempre parecia notar a presença dela, estava ocupado fazendo pesquisas ou lendo algum livro, que tinha assuntos completamente desinteressantes, “Adoção e outros processos” ou “Direitos fundamentais do ser humano”, coisas desse tipo, às vezes até mesmo uma lista telefônica antiga.

E então no dia seguinte Hugo não estava na biblioteca, nem no outro dia, nem no seguinte, e então, Hugo não fora mais para biblioteca.

Blair ficou desapontada, mesmo que quisesse se enganar e dizer que não, de alguma forma ela sentia como se o conhecesse, ele era dela, certo que ela nem conhecia Hugo, mas ele era a chance de ela ter algum amigo, ou algo do gênero.

–...Calma meninas, não existe motivos para pânico, eu a uso apenas para segurança, vocês sabem, essa região é bem perigosa...- a voz do pai ribombava pela pequena cozinha da família, aparentemente as amigas haviam ficado nervosas por conta de uma das inúmeras armas do pai, ele tinha uma coleção, a casa era um verdadeiro arsenal, até na cozinha tinha algumas escondidas, como se alguém estivesse indo declarar guerra a eles enquanto eles comiam macarrão instantâneo, mas ela preferiu a versão do pai de que era apenas uma e que era para segurança, vai que as novas melhores amigas ficassem com medo e saíssem correndo? Afinal, isso já ocorrera uma vez, não queria que se repetisse.

–Vamos conhecer o novo apartamento de vocês? Ethan pega as malas delas, estão no meu quarto, vamos mostrar o lugar para elas.- apesar de ser teoricamente uma pergunta ela foi se levantando e ajudando os três a fazer o mesmo, com medo que mais alguns minutos e as meninas achassem alguma esquisitice que tinha aos milhares escondidas por ali. Angelina era sempre meio hostil com ela, isso pouco importava, gostava dela mesmo assim, e não se surpreendeu com a hostilidade na voz da garota quando esta perguntou “Seu pai leva a arma até para tomar café da manhã?”, apenas a ignorou e voltou a sua atenção para Rafaela.

–Como assim você conhece o Hugo, Blair?- disse Rafa enquanto as três iam descendo as escadas, com Ethan logo atrás sofrendo para descer a bagagem delas.

–Ah... eu não o conheço exatamente, eu já o vi na biblioteca pública, é bem longe daqui aliás, mas ele não vai mais lá há quase um mês.- disse ruborizando um pouco ao pensar em como se sentiu a respeito do garoto.

–Posso saber por que merda você não contou antes que o conhecia?- Angelina não devia estar com um humor muito bom, Rafa fuzilou a amiga de infância, ela apenas continuou olhando para o objeto de sua acusação.

–Eu não sabia que era o mesmo, quais as chances afinal?-respondeu ela um pouco afetada, tendo como resposta Lina desfazendo um pouco a expressão emburrada.

–Você poderia nos mostrar essa tal biblioteca depois? Quem sabe eles podem ter algum registro, ou alguém pode conhecê-lo, já é pelo menos um ponto de partida.- assumiu a dianteira Rafa, ganhando como resposta um sorriso das duas amigas, que durou pouco no caso de Lina, o dela se desfez assim que percebeu que Blair fazia o mesmo, e se deixou ficar para trás, com a desculpa que ia ajudar Ethan que arfava e suava com o peso das malas delas.

O apartamento que ficava no primeiro andar aparentava ser muito mais amplo que o da família Clarke, toda e qualquer parede era de tijolinho, o chão era de alguma madeira escura que Angelina não sabia o nome, mesas de metal num tom de cobre na cozinha e na sala estavam empoeirada e as cadeiras não combinavam, um sofá pequeno verde limão extremamente desbotado mais adiante chamava atenção, uma estante do mesmo metal que as mesas assim como as cabeceiras das três camas de solteiro estavam encostadas na parede lá no fundo, parecia um grande apartamento de dois cômodos e cheio de janelas empoeiradas, o primeiro sendo a sala, o quarto, e a cozinha, sendo divididos apenas por degraus, como se cada um fosse um nível, no primeiro nível era a sala, no segundo a cozinha, no terceiro o quarto das duas onde havia a porta do banheiro, as únicas portas ali eram a de entrada, a do banheiro e a que levava a uma sacada apertada que era principalmente ocupada pela escada de incêndio, tinha uma TV pequena sobre uma pequena mesinha defronte o sofá e havia uma arara de roupas ao lado das camas, sobrecarregada de cabides e sem nenhuma roupa. Para crédito dos Clarkes, Angelina adorara o lugar, era simples, mas de qualquer forma, se via morando ali.

–É perfeito- disse esquecendo por um momento que ela e Rafaela nem haviam conversado sobre ficar ou não ali, e que em sua cabeça após conhecer o Sr. Clarke a resposta seria definitivamente não, mas como ir embora agora quando a Blair era a única que podia as levar a uma pista do Hugo? Odiou o rubor que tomou conta de Blair quando falou sobre o irmão, conhecendo o Hugo não duvidava muito que eles tiveram algo e Blair não quisera contar a elas, mas depois se sentiu mal pela forma que estava tratando a menina.

–Então é aqui que nós vamos morar- decidiu em voz alta Rafa, que como todas as vezes desde que chegaram no Canadá, tomou a decisão pelas duas sem sequer perguntar a opinião da outra.

Os dois pares de olhos azuis profundos deixaram as garotas sozinhas no novo apartamento. Afinal, elas teriam que arrumar as malas e “conhecer” a nova moradia.

– Não entendo porque você é tão grossa com a Blair - Rafa disse, olhando ao redor.

– Ela pode ser muito bem uma estupradora, ela, o pai dela e o irmão - Angelina disse, fechando a cara e indo em direção ao sofá pra ver se dava pra sentar ou ele desabaria sob o mínimo esforço.

– E por acaso tem como uma mulher estuprar alguém?-Rafa disse franzindo o cenho, Angelina suspirou e olhou para a amiga, claro que Rafaela entendera o que a outra quisera dizer, mas em sua cabeça não havia essa possibilidade- Por favor Angelina, se eles quisessem nos fazer algum mal, teriam feito durante a noite, não?

–Não sei, eles podem estar esperando alguma coisa, não sabemos com que tipo de psicopatas estamos lidando, uma vez eu vi na TV um programa em que um cara esperou sete dias, ele foi se fazendo de amigo de uma mulher que ele conheceu, e então ela acabou sendo presa no sótão e ele borrifava ácido nela e...

–Angelina, você está querendo correr da nossa única chance de achar o Hugo e de um lugar para ficar por causa de um programa que você assistiu?- interrompeu Rafaela incrédula, e cansada do modo como a amiga falava, fazia com que ela parecesse uma idiota.

–Não é isso, a gente não conhece eles, estamos em um país completamente diferente e sem ajuda de ninguém, a gente tem que se cuidar, acho que se a gente for embora agora quem sabe têm uma chance de eles não perceberem.- disse Angelina, falando meio sussurrado como se falasse com uma criança pequena.

–Sabe o que eu acho Angelina? Que você tá com ciúmes, você sequer deu uma chance a Blair, nem a conheceu, claro que eles poderiam ser algo ruim, mas não são, existem pessoas boas também, tenta confia um pouco em mim e parar de agir como se eu fosse uma idiota, para com esse ciúmes doentio.- Rafaela dava ênfase em cada palavra, dizendo-as vagarosamente, foi andando na direção da amiga e parara olhando nos olhos dela, que por sua vez estava tentando desviar os olhos dos verdes que agora estavam tão hostis, cada vez sentindo mais raiva de Blair.

–Rafaela, você nem sequer perguntou o que eu achava, o que eu queria, eu estou fazendo todas as suas vontades, mas eu to pensando em nós também, em você, ao contrário de você, sabe o que eu acho? Está tão desesperada pra ter outros amigos e não ser tachada de nerd nem nada que não tá nem pensando direito, tá colocando as nossas vidas em perigo e tá pouco se fodendo se você pode morrer numa dessas, ou eu, então certo, quer testar a sorte? Okay, vamos fingir que não existe outro jeito de ir na biblioteca em que o Hugo supostamente esteve, vamos ir com a sua nova amiguinha, vamos fazer a sua vontade, certo? Isso não é mais uma democracia, afinal.

Deveriam ser 16:00 horas, Blair, Rafa, Lina e Ethan estavam indo de metro para a biblioteca pública de Killarney, um bairro que era do outro lado da cidade, um silêncio constrangedor pairava entre eles, Rafaela e Angelina não estavam se falando, Ethan estava distraído olhando para umas meninas do outro lado do vagão, Blair olhava para os pés sentindo a tensão que pairava ali como um peso sobre seus ombros.

Então, finalmente chegaram à biblioteca. Uma biblioteca de filme americano, apesar de eles estarem no Canadá, não fazia sentido, mas foi a melhor expressão para descrevê-la que Rafaela encontrou, bem aquelas bibliotecas de romance para quem está na fossa.

Mas realmente, era incrível, “enorme” não demonstrava o tamanho colossal do lugar, havia muitos livros nas prateleiras que iam do chão ao teto, alguns empoeirados, talvez nunca tivessem saído da estante, outros rasgados, devia haver poucos livros em bom estado, e todos eles eram amarelados, chegando ali se esqueceram do por que vieram e se perderam em meio às prateleiras.

Blair pode sentir uma pontada de tristeza em ir ali de novo e não ver Hugo, mas a esperança de encontrá-lo era grande agora e ela estava ansiosa, uma pressa que não se encontrava nas meninas.

–Rafa?- decidiu chamar alguém que não a fuzilaria- Vocês não iam perguntar sobre o Hugo? Aquela ali é a dona Sarah, é a bibliotecária, ela pode saber de alguma coisa.- apontando a senhora e dispensando com um aceno quando Rafa gesticulou para que ela fosse com elas pegou um livro e se sentou, afinal, a mulher a odiava, sua presença não faria bem nenhum.

–Bom dia, como está linda hoje, Sarah.- disse Ethan se encostando no balcão e olhando para a mulher do outro lado que catalogava alguns livros, na verdade, ela parou de o fazer quando viu ele se aproximando, mal notando as duas desconhecidas que o acompanhavam e sorrindo, de uma forma que ela supunha ser sedutora, o que não era já que ela estava com um pedaço de alface preso no dente da frente, cumprimentou o rapaz que tinha a metade de sua idade.

–Ethan meu querido, como está? No que posso ajuda-lo?- disse com a voz estridente de sempre, dispensando a ele uma simpatia que não demonstrava para com a irmã.

–Na realidade, eu sou só o guia, são essas duas menininhas aqui que precisam da sua ajuda.- disse, dando ênfase no "menininhas" e piscando para ela, tentando fazer com que as garotas parecessem insignificantes perante a mulher que a dona Sarah era, esse era na realidade um ótimo método de conseguir a ajuda dela, mesmo que o enojasse.

Angelina aparentemente não entendeu o que ele quis fazer, o fuzilou e se afastou dele, que vinha guiando elas até ali segurando-as pela mão e não largara as dela até aquele momento.

–A senhora poderia nos ajudar a encontrar um amigo? Ele frequentava o lugar há um tempo.- Rafa sorriu da forma mais amigável que conseguiu, perante o franzir de testa e o modo como a mulher a fuzilava no momento em que dissera “senhora”.

–Não posso dar informações das pessoas que aqui frequentam, por sinal, isso é contra a lei.- disse Sarah secamente, desapontada que Ethan viesse ali para lhe pedir favores e com tais companhias.

–Mas a senhora não poderia pelo menos nos dar o telefone ou algo para entrar em contato?- Angelina disse suplicante.

–Lamento, e por favor, outras pessoas querem ser atendidas, queiram se retirar.- Sarah finalizou a conversa com um sorriso falso, mesmo que a biblioteca não estivesse muito lotada já que era quase a hora de fechar, e que ninguém ali parecesse querer a ajuda dela tampouco.

–Poderia ter dado mais certo- disse Rafa, deixando-se ser consolada por um abraço de Ethan, Angelina apenas caminhava ao seu lado olhando para o chão, sentia a falta da amiga, mas não seria ela a pedir desculpas.

–Ainda não precisamos desistir.- Ethan foi puxando as duas com tamanho entusiasmo que não tinha há alguns minutos, guiando-as na direção de um segurança.-Bart, você pode nos ajudar?- cumprimentou o tal segurança, o velho senhor apenas indicou que sim, não era um homem de muitas palavras.

–Você conhece esse garoto?- indagou Rafaela, mostrando a foto de Hugo que tinha no seu celular.

–Hugo, bom rapaz ele, me comprou um café uma vez ou duas, novo na cidade sabe...- respondeu o senhor meio pensativo.

–Então o senhor o conhece? Sabe o telefone dele ou onde ele tá vivendo?- Angelina poderia dar um abraço no senhor naquele momento.

–Ah, não, não sei, mas ele disse alguma coisa uma vez, acho que ele tá lá pelas bandas de Sunset.- o senhor era daqueles que coçava o queixo enquanto falava, era meio lerdo, estava definitivamente fora de forma, seu hálito cheirava a café, lembrava Rafa do avô dela, quer dizer, do avô de Angelina e Hugo, ela mesma não tinha um, mas o senhor fazia questão de chamá-la de neta, talvez Hugo tivesse chegado a mesma conclusão e por isso gostava de Bart, pensou ela.

–E aí? Descobriram alguma coisa?- Blair perguntou quando os viu se aproximando, fechando o romance com o qual se distraíra enquanto esperava o retorno deles, estava sentada num canto de um sofá que havia ali, Rafa deitou no mesmo e usou a perna dela como almofada, sem dizer nada, Ethan puxou uma antiga cadeira de uma das mesas da redondeza e sentou perto delas, Angelina foi andando para o outro lado nem sequer dispensando um olhar ao grupo.

–Qual o problema dela, afinal?- sussurrou Blair se encolhendo um pouco.

–Ciúmes- respondeu Rafa, dando de ombros e olhando para cima, para o rosto da amiga.- A gente acha que ele está em Sunset.

Sunset?- Blair começou a prestar a atenção, deixando seus devaneios a respeito de Lina de lado.

–Tá bem de vida essa cara, heim?- Ethan colocou os pés sobre as pernas de Rafa, como se fosse um apoiador, ela não reclamou.

–Ele pode estar na casa de algum amigo, ele fez um intercâmbio aqui ano retrasado, ficou um mês.- Rafaela nem havia se lembrado desse detalhe, mas agora fazia sentido.

–Então amanhã começaremos a procurar em Sunset pelo seu “irmão”, e quando o encontrarmos irei dar um soco nele por ter abandonado vocês.- Ethan disse tentando soar confiante, deixando de lado o fato de que Sunset era um dos maiores bairros da cidade e que seria como procurar uma agulha no palheiro.

Meia hora depois Lina observava as ruas que passavam velozmente pela janela do táxi, estava escurecendo e parecia que isso tornava as ruas ainda mais movimentadas, achava o taxista magrelo e com uma aparência de quem passava o dia fumando em um beco extremamente corajoso, já que todos os outros se recusaram a levá-los até em casa quando disseram que era para “Downtown Eastside , por favor.”.

–Que caminho o senhor está fazendo?- Ethan soava menos como o garoto que parecia e mais como o homem que realmente era, sua testa se franzia enquanto olhava pela janela do banco de carona.

Então o carro parou, era um beco sem saída, o carro estava tapando a única passagem que tinha, o homem magricela gritou com uma voz esganiçada “Desçam”, ao mesmo tempo em que tirava uma faca de cozinha que estava escondida na meia e dava um um sorriso doentio.


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Notas finais do capítulo

Olá vocês de novo, então como a gente havia dito teve um atraso de leves de uma semana pra postar, o próximo capítulo vai atrasar também, mas só um dia, então terça têm mais cs, a gente sente muito e espera que pelo menos tenha valido a espera né, enfim só isso e "Isso não é mais uma democracia- GRIMES, Rick."- babi.
ps.:Só por curiosidade: os bairros que a gente fala, Dowtown Eastside e etc., existem, mas quanto a biblioteca que a gente descreveu, não existe.



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