A Promessa escrita por Maisa Cullen


Capítulo 11
Capítulo 10 - Contrariada


Notas iniciais do capítulo

Já estou de volta e com todo gás. Estou tão feliz com o carinho que as leitoras dessa fic tem demonstrado, que resolvi retribuir postando mais.
Vocês tem me dado a cada dia mais motivos para escrever e eu espero que continue assim.
Agradeço muito à minha querida Lu, que tem me incentivado bastante. O amizade é reciproca querida, eu também quero ver você postando. kkk
Temos leitora nova na área gente! Eileen Ross, seja bem vinda querida. Sinta-se a vontade para dar ataques histéricos e puxões de orelha nos comentários, que eu não vou nem reclamar. haha Eu adoro.
Para os fantasminhas: Vocês já sabem o pedido decorado, por isso eu não vou nem repetir, afinal estou de bom humor. ;)
Ao capítulo!



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Acomodando-se em uma posição melhor na cama, Lúcia pensou em uma boa forma de começar a contar tudo o que pretendia para Edmundo. O irmão esperou pacientemente enquanto observava Lúcia ficar um tanto inquieta com o que ia dizer.

–Eu nem sei como deveria começar... –Lúcia hesitou. –Mas eu acho que tudo começou com a nossa volta para casa... sem os outros.

–Isso está incomodando você, não é?–Edmundo perguntou.

–Eu acho que não estou incomodada, mas sim preocupada. –Ela respondeu após parar para pensar um minuto.

–E o quê está te preocupando, exatamente? –O irmão indagou.

–Vêm acontecendo algumas coisas estranhas desde que voltamos. –Ela disse abaixando um pouco os olhos para suas mãos.

–Como o quê, por exemplo? –Ele questionou.

–Você acreditaria em mim, mesmo que parecesse absurdo? –Ela perguntou, dessa vez encarando-o.

–Na última vez em que não acreditei em você acabei me arrependendo amargamente. Então sim, eu acreditaria em você. –Edmundo falou com profundidade na voz.

–Obrigada. –Ela sorriu levemente. –Bem... Eu acho que sei o que aconteceu com Susana. Eu vi em um sonho ontem, na verdade, foi quase um pesadelo. E agora pouco, antes de você entrar aqui, eu falei com Aslan.

–Ele está em nosso mundo? –Edmundo perguntou, compenetrado no que a irmã lhe dizia.

–Aslan não tem forma aqui, mas eu pude ouvir a sua voz. –Ela respondeu.

–E o quê ele te disse? –O irmão quis saber.

–Que temos mais uma missão a cumprir.

Então Lúcia lhe contou sobre Duman e sobre seus dois pesadelos. Confessou os temores sobre os irmãos e a sua preocupação com o que poderia estar acontecendo com Susana nas mãos do inimigo. Falou até mesmo sobre Peter e o seu livro misterioso, apesar de ter se sentido um pouco sem jeito ao mencionar o amigo, por algum motivo.

[...]

[...]

O fim de semana havia se passado entre conversas e especulações para os dois irmãos. Logo, já era segunda-feira e Lúcia estava inquieta para falar com Peter. Foi quase um alívio vê-lo sentado no mesmo lugar de sempre na sala. Ela sorriu levemente para ele e se encaminhou até o seu lugar, sentando-se ao lado dele.

–Oi Peter. –Ela o cumprimentou.

–Majestade... –Ele disse fazendo uma leve reverência, com um sorriso brincalhão que fez Lúcia corar levemente.

–Peter. –Ela o repreendeu sem jeito.

–Desculpe, eu não resisti. –Ele disse e depois de encarar Lúcia por um instante, continuou. –Alguma coisa errada?

–Te conto daqui a pouco. –Ela disse quando o professor entrou na sala.

[...]

–Deixa eu ver se entendi... –Peter falou quando estavam saindo para o intervalo. –Sua irmã foi raptada por uma criatura à mando do cara esquisitão, vulgo Duman, que faz o tipo “vamos dominar o mundo”. E você ainda quer enfrentar ele?

–Bem... Colocando dessa forma, parece meio impossível. Mas a resposta é sim, eu preciso ajudar Susana e impedir que aconteça o mesmo com os outros. –Lúcia disse para Peter.

–Então tudo bem. –Ele deu de ombros. –Quando começamos?

–Como assim “começamos”? –A garota indagou, enfatizando bem o plural.

–Você não achou que eu iria ficar de fora dessa, achou? –Ele ergueu uma sobrancelha ao perguntar.

–Bem... –Ela gaguejou. Aquilo havia passado pela cabeça dela.

–Não precisa responder. –Ele disse lendo a resposta na expressão da garota. –Lúcia, eu quero ajudar, mesmo você acreditando ou não em mim.

–Peter... –Ela sorriu um pouco contrariada. –Eu adoraria que você me ajudasse, mas vai ser perigoso e você não precisa se envolver nisso.

–É claro que preciso... –Ele começou, mas a garota o interrompeu.

–Não, você não precisa. Pode parecer uma aventura emocionante, mas eu já vivi situações como essa suficientes para saber que não vale a pena envolver pessoas de fora nisso. –Ela disse o encarando seriamente.

–Eu não quero fazer isso pela aventura, eu quero fazer por você, para ajuda-la. –Ele disse com a mesma seriedade que Lúcia.

Sabendo que não poderia argumentar mais contra isso e apesar de contrariada, Lúcia sentiu-se tocada pelas palavras do amigo e o abraçou, sentindo-se reconfortada e segura. Peter também retribuiu o abraço, surpreso.

–E que fique bem claro que se você morrer, eu te mato. –Lúcia falou próxima ao rosto de Peter e ouviu seu riso baixo.

Naquele momento Lúcia pôde esquecer suas preocupações por um momento e sentiu que tudo ficaria bem.


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Notas finais do capítulo

Ahhhhhhhhhhhhh
Eu sei, também amei escrever esse capítulo. Peter fofo! Ed lindo! Cara, tô parecendo até leitora, mas não tô nem ai, é verdade mesmo. kkkk
Beijos e nos falamos nos comentários!



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