A Promessa escrita por Maisa Cullen


Capítulo 12
Capítulo 11 - Novidades


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amores! Estou de volta e com um capítulo fresquinho!
Eu tinha empacado na metade quando estava escrevendo, mas ler a fic da minha querida Lu Franco (As crônicas de Nárnia - Retorno a Charn) me mostrou uma luz no fim do túnel. Esse capítulo está inspirado e espero que a Lu não tenha uma ataque cardíaco porque eu também preciso dela viva!
Obrigada também Eileen Ross por estar me incentivando a continuar escrevendo com seus comentários fofos. Valeu linda!
Para os fantasminhas: não vou nem comentar o que eu estou pensando de vocês, custa tanto assim dizer um simples "gostei"? Poxa vida, viu?!
Enfim, ao capítulo!



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Lúcia e Peter se afastaram um pouco sem jeito, ficaram um tempo sem saber o que dizer para romper o silêncio que se instalou, mas logo o garoto tratou de amenizar o clima.

–Bem... Você tem alguma ideia de como encontrar esse tal Duman? –Ele perguntou.

–Não faço ideia, mas acho que posso tentar descobrir na próxima vez que falar com Aslan... Pelo menos, é o que eu espero. –Ela disse ainda em dúvida se voltaria a falar com o grande leão.

–O que você sabe sobre esse Duman? –Peter questionou.

–Não muito. Apenas que ele se alimenta do medo e que pode manipular a mente humana. –Ela contou se lembrando do que Aslan lhe contou.

–Muito animador. –Peter disse e soltou um suspiro frustrado.

–Peter, você está com o seu livro? –Ela perguntou subitamente.

–Estou. –Ele disse não entendendo muito o porquê da pergunta.

–Você pode pega-lo? –Ela pediu.

–Claro. –Ele disse um pouco incerto. –Já volto.

Peter saiu do canto afastado onde estavam e voltou até a sala para pegar o livro em sua mochila, voltando alguns minutos depois. Ele entregou-o para Lúcia, que imediatamente se pôs a folheá-lo, sentada em um pequeno degrau de pedra que havia ali.

Peter a observou tentando adivinhar o que ela estava procurando, até que ela parou em uma página e pareceu se concentrar no que lia. Então Lúcia indicou que se sentasse ao seu lado e lhe mostrou o que havia encontrado.

–Olhe aqui. –Ela indicou um trecho da página.

Peter leu o que estava escrito:

“Muito antes de Nárnia ter sido criada, o Imperador de Além Mar criou o País de Aslan, um lugar que muitos descrevem como um paraíso destinado à aqueles que são fiéis à sua missão no mundo. Porém, o local do País de Aslan um dia foi uma terra sombria, governada por um feiticeiro chamado Duman, que não concordou em viver de forma pacífica, iniciando assim uma batalha. E após perdê-la, foi expulso e exilado.”

Peter soltou um silvo baixo assim que terminou de ler.

–É, parece que esse Duman tem um histórico extenso. –O garoto comentou. –Mas como você sabia o que procurar?

–Eu não sabia. Só achei que se o livro contava sobre mim e os meus irmãos, poderia também falar sobre quem estamos procurando. –Lúcia explicou um pouco sem jeito.

–Então já sabemos quem ele é. –Peter ponderou. –Você sabe quem é o Imperador de Além Mar?

–O pai de Aslan. –Ela disse recordando as histórias que ouvira em Nárnia.

–Talvez ele possa nos ajudar. Se já lutou contra Duman antes, pode lutar novamente. –O garoto arriscou.

–Eu nunca o conheci, mas provavelmente ele também não tem forma em nosso mundo, assim como Aslan, o que explicaria porque Duman escolheu justo este mundo. –Lúcia ponderou.

–É, pode ser isso. E sendo assim, vamos ter que lidar com Duman por nós mesmos... –Peter disse e foi interrompido pelo toque que anunciava o final do intervalo.

–Vamos voltar para a sala. –Lúcia falou se levantando.

Os dois seguiram então de volta para a sala, pouco antes de o professor entrar e prosseguir com a aula.

[...]

No final da aula, Lúcia disse a Peter que queria apresenta-lo ao irmão, então os dois ficaram esperando na saída até Edmundo aparecer, o que não demorou muito. O irmão encarou Peter por um minuto antes de se virar para Lúcia com uma pergunta estampada no rosto.

–Ed, esse é o Peter. –Lúcia apresentou-o logo. –E Peter, esse é o meu irmão Edmundo.

–É um prazer conhecê-lo. –Os dois disseram ao mesmo tempo enquanto apertavam as mãos, o que fez Lúcia rir.

–Então você é o garoto do livro. –Edmundo brincou.

–E você é um rei. –Peter entrou na brincadeira. –Acho que estou em desvantagem aqui.

–Ed, temos novidades para contar. –Lúcia disse interrompendo os dois.

–Podemos conversar lá em casa. –Edmundo sugeriu. –Tudo bem pra você, Peter?

–Sem problemas, moro aqui perto e posso dizer que é um trabalho da escola. –Peter disse.

Lúcia e Edmundo decidiram ficar esperando em frente à escola enquanto Peter ia até sua casa para avisar aos pais. Alguns minutos depois ele estava de volta e todos seguiram para a casa dos Pevensie enquanto conversavam sobre amenidades.

Ao chegarem, hesitaram um minuto antes de entrar e decidiram adotar a ideia de Peter, dizendo à mãe que era um trabalho da escola e que Edmundo ajudaria a irmã. Depois seguiram todos para a biblioteca da casa.

–Podemos conversar tranquilos aqui. –Edmundo disse. –O quê vocês tinham para me dizer?

–Lúcia descobriu mais sobre Duman. –Peter disse mostrando o livro para Edmundo.

–O livro de Peter fala um pouco sobre ele. –Lúcia se adiantou para mostrar a página que encontrara mais cedo.

–E pensar que eu estava com a resposta o tempo todo. –Peter riu.

Lúcia deixou o irmão lendo o trecho que ela indicou e seguiu até a janela da biblioteca. O dia estava claro, com um céu de poucas nuvens, e ela estava pensativa. Pensava principalmente na irmã, ela desejava tanto que Susana estivesse bem. Soltou um suspiro triste e pensou em se juntar aos outros, mas uma voz a fez estagnar:

Ficará tudo bem.

–Aslan? –Ela perguntou em um sussurro.

Sim, sou eu. Mas não posso falar muito tempo, então escute.

–Tudo bem. –Lúcia disse baixinho.

Duman fica mais forte a cada dia, por isso vocês não podem demorar muito para agir.

–Onde podemos encontrá-lo? –Lúcia perguntou.

Ele não está no mundo de vocês, por isso vão precisar de algo que os leve até ele e quando chegarem lá precisarão encontrar algumas armas que estão escondidas antes de enfrenta-lo.

–Algo que nos leve até ele? –Ela tratou logo de perguntar.

Não se preocupe, eu cuido disso.

Antes que a garota pudesse fazer mais alguma pergunta, ela sentiu um vento forte abrir a janela e invadir o cômodo. Ela saiu de onde estava e correu para onde os outros, que olhavam à sua volta assustados.

O barulho do vento se tornou muito alto para que ela pudesse tentar falar com Edmundo e Peter. Um redemoinho de papeis começou a rodeá-los e Lúcia viu Peter segurar firmemente o seu livro para que não saísse voando.

O cabelo da garota chicoteava seu rosto e ela precisou fechar os olhos, assim como os outros ao seu lado. De olhos fechados, esperaram até que o vento diminuísse e por fim, sessasse.

Quando abriram seus olhos, já não estavam mais na biblioteca.


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Notas finais do capítulo

Agora a aventura de verdade vai começar! Eba! (#MomentoLeitora)
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