Skinny Love escrita por Queen


Capítulo 33
Shadown


Notas iniciais do capítulo

Estou aqui mais uma vez! Hellou! Este é o penultimo capitulo e eu estou me debulindo em lagrimas! Ain!
Amigos do core, dia dezoito está chegando!
Estou esperando a plaquinha de vocês. recebi da Tulipa e da Ice, estão ambas muito lindas! Awnt!
Comentem, pessoal! comentem muito! Por favor, tenho tantos leitores fantasmas que chega a doer! Please!
Meu número do wpp para vocês mandarem as plaquinhas com #1YearSkinnyLove : +5599991135847
caso não for, ponham: 099991135847
Tenham uma boa leitura!



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Os dias, semanas, meses e anos passaram-se em um borrão, com acontecimentos um tanto quanto... inevitáveis.

Katie repetiu o último ano do ensino médio. Tivemos que nos mudar quatro vezes seguidas. Perdi o contato definitivo com Luke por cartas e via internet após dois anos. Annabeth passou uma temporada na Inglaterra e desistiu de ser arquiteta para trabalhar em serviços sociais. Tia Ártemis adotou uma garota de quatorze anos, Zoë. Jason e Piper passavam por um relacionamento típico de tapas e beijos, apesar de estarem noivos e ela com uma leve impressão de estar gravida, ironicamente. Katie trabalhava em uma floricultura e estava cursando botânica e agricultura ao mesmo tempo. Tia Ártemis alugou a nossa casa em San Diego, pois não queria mais continuar na Califórnia. Jason estava estagiando em um hospital, seria oftalmologista. E eu, bom, m formei, estava trabalhando no melhor hospital da redondeza ao lado de Travis. Não me relacionei com ninguém, por falta de vontade e tempo. Estava com 25 anos, cabelos bem compridos, sem mechas ou qualquer coisa do tipo, era obrigada a usar roupas longas e sociais, que cobriam minhas tatuagens. Eu havia amadurecido muito, mas as vezes continuava com a mesma personalidade de sempre.

Porém, muita coisa mudou em sete anos e três meses.

Estava deitada em completa inércia quando senti um peso extra em minhas pernas. Era algo grande e peludo, que subiu e começou a lamber meu rosto. Abri os olhos de imediato e encarei o grande focinho de Flok, o pastor alemão de Travis. Meu rosto ficou vermelho, apesar de Flok ser apenas um filhote, ele já era bem grandinho e estava praticamente engolindo o meu rosto.

– Stoll! Tira essa coisa peluda daqui. – Gritei empurrando Flok e cobrindo o rosto com o travesseiro. Meu turno iria começar apenas a tarde, planejava dormir mais. – Ele babou meu rosto e agora está comendo meu cabelo.

Ouvi passos pelo meu quarto e tirei o travesseiro do rosto para encarar um Jason apenas de box tentando tirar Flok de cima de mim. Começamos a rir quando o cachorro foi parar abaixo da cama.

– Travis e Katie saírem bem cedo hoje e ele pediu que eu ficasse de olho no Flok. Vai haver reajuste de preço na floricultura hoje.

Assenti e me levantei. Demorei tempo demais no banheiro, já que eu queria a todo custa retirar todos os requisitos de baba do meu rosto, as vezes Flok era bem melequento. Após terminar, fui para a cozinha e preparei um café, li a matéria nova do jornal enquanto comia meus wallfos e ouvia Piper tagarelar sobre os preparativos para o casamento. Eu apenas assentia e soltava alguns “Hum” e “Uhum” sem prestar muita atenção.

– Aqui na revista diz que tudo que é branco, é bonito. Ainda mais em uma cerimonia como essa. – Ela disse apontando para a revista que segurava. Desviei meus olhos rapidamente do jornal, olhei as flores brancas e o vestido de noiva que estava estampado na capa, fiz uma careta e engoli um pouco de café antes de voltar a ler. – Uau, esse livro tá ficando realmente famoso, já leu?

Mais uma vez tive que parar de ler minha matéria para ver sobre o que Piper falava. Ela apontou para um livro grosso, uma capa interessante verde com branca, a imagem de duas casas sendo separadas por um jardim estava ilustrada na capa. Então, após ler o titulo, revirei os olhos. Já estava me dando enjoos até mesmo de ouvir essas duas palavrinhas, a cada esquina tinha alguém falando desse livro. No meu trabalho, as adolescentes estavam sempre eufóricas: “O Adam é um cara tão perfeito, ele e a Aisha serão sempre o melhor casal, ever. Odiei o final, esperava por mais, acho que vai ter continuação. Muñoz é tipo, o Nicholas Sparks da atualidade!” e entre outros comentários. Sempre odiei modinha, sempre odiei essa estratégia que o marketing utiliza para persuadir uma pessoa a ler certo livro por conta de indicações. A verdade, é que eu nem ao menos nunca havia me interessado em ler a sinopse.

– Sei não, as pessoas vivem e morrem por esse livro. Tudo agora é relacionado a esse escritorzinho, que pelo que eu fiquei sabendo, usa na verdade um pseudoanônimo.

– Você é muito negativa, Thalia.

– Sou realista. – Minha voz se exaltou um pouco e ela deu de ombros. Dobrei o jornal em quatro partes e terminei de tomar meu café, conferi minhas mensagens e vi que havia uma em particular, era Annabeth pedindo que eu a ligasse urgentemente. Deixei para depois, já que talvez fosse ela apenas contando sobre sua mais nova viagem a África ajudar os mais necessitados. – Acho que já vou indo, quem sabe eu começando o turno agora possa ser liberada mais cedo, não?

Piper assentiu e voltou a olhar para os vestidos de noiva que havia em sua revista. Troquei de roupa, peguei todos os meus documentos e saí de casa. Fiquei algum tempo parada esperando um taxi passar. E não, eu não havia aprendido a dirigir ainda. Sou uma inútil, eu sei, mas a única pessoa que me ajudava no quesito de transito, era Luke.

Luke. Dói pensar nele. Não como antes, pois já aceitei os fatos que a vida impôs para mim, mas mesmo assim dói. Dói porque sempre me lembro do passado que não posso voltar atrás ou de um futuro que provavelmente nunca irá ser realizado. As vezes, quando percebo que estou simplesmente esquecendo o rosto de Luke, procuro pela caixa de fotografias que ganhei dele. E é sempre como uma facada, é sempre ruim. Sei que devo seguir em frente e apesar de não cumprir minha promessa a ele, ainda tenho esperanças.

Avistei um táxi e sacudi os braços. Ao estacionar e eu conseguir entrar, disse o endereço. Respirei fundo e afastei a bolsa do meu colo, que continha uma pilha de papeis e exames. Comecei a digitar o número de Annabeth, sem realmente me importar em qual país ela estaria agora e toda a questão de fuso horário. Chamou algumas vezes e ela atendeu quase nos últimos toques. Ouvi um som diferente do outro lado da linha, o som de batidas de uma música um tanto quanto... Cultural.

– Alô?

Thalia! – Sua voz estava estridente, porém continuava a mesma. Ela deve ter se afastado, pois a música parecia mais distante agora. Porém consegui detectar murmurinhos de pessoas aqui e ali. – Finalmente, hein? Achei que não me ligaria.

– Foi mal. Você tá onde?

No Havaí! Aqui é simplesmente... lindo! Estou de passagem, já que daqui a algumas horas irei pegar o próximo voo para Califórnia. Estou com saudades de casa, do meu conforto e uma nova ONG se instalou em San Diego, vou me alistar lá.

– Uau. Me mande fotos! Também estou com saudades, tenho saudades principalmente do sol. Em Oxford, é tudo tão pacato. Estou para me mudar para Londres.

Você tem de vir para sua terra natal, isso sim!

– Tá, mas sobre o que você queria falar comigo?

Ah, então. É exatamente sobre isso. – Sua voz ficou séria e eu esperei pacientemente ela voltar a falar depois do seu silêncio dramático. – Vai completar sete anos e quatro meses que você está aí! Quatro meses a mais! Ainda não te perdoei por simplesmente ir procurar um emprego em vez de voltar logo para casa. Em pouco tempo Katie e Jason também estarão formados, você não precisa ficar aí.

– Annabeth...

Olha, Grace, sei que é difícil para você. Aí é melhor, tem mais oportunidades e tudo mais. Porém, você prometeu. Você prometeu que voltaria. E agora, eu também estou voltando, mas e você? Cadê você? Ele ainda está te esperando, Thalia.

– Tem falado com ele para saber? Faz cinco anos que não sei nenhuma novidade sobre ele! Ele simplesmente, sumiu do mapa. Idiota. Tia Ártemis nunca chegou aqui com novidades concretas, e sempre tentava ocultar qualquer coisa relacionada ao Luke.

Não, também nunca mais o vi. Mas você prometeu, Thalia. Você tem que cumprir!

– Desculpa, mas tenho que desligar agora, estou a caminho do trabalho.

Não era uma completa mentira. Eu realmente estava indo para o hospital, mas meu turno não começaria naquele momento e eu não precisava desligar. Mas estava cansada de ouvir os sermões de Annabeth, sempre reclamando sobre eu ainda não estar de volta na Califórnia. Acontece que, eu não queria mais voltar, eu não tinha mais motivos para voltar. Havia apenas aquele motivo que me assombrava a noite, o motivo de que, quando você promete algo, tem de cumprir. Mas como eu poderia fazer isso? Estava indo tudo tão bem, eu estava bem sucedida. Mais um tempo ali, não me faria mal algum.

Tudo bem. Mas ei... Eu li um livro recentemente e apesar de você não ser muito chegada a leitura, eu te recomendo.

– Hum... Tudo bem. É bom? Qual o escritor? Qual o gênero?

É encantador. Muñoz. Romance.

– Eca! Não! Não mesmo, não irei ler. Não! Eu peguei antipatia com esse cara.

Você tem que ler.

– Mas por que?

Apenas leia, Thalia Grace. Isso é uma ordem. Te amo.

E simplesmente desligou na minha cara. Fiquei encarando o visor com uma vontade enorme de me tele transportar e dar uns bons tapas em Annabeth. Quando o táxi estacionou na vaga do hospital, paguei e agradeci ao motorista. Desci, segurando minha bolsa pesada, meu corpo pendente para um lado. Sorri para os enfermeiros que estavam no vagão de entrada e corri para a minha sala.

A todo o momento recebia pacientes. Eu adorava o que fazia, era divertido estar junto a tantas crianças. Elas são tão adoráveis, sinceras e meigas. Tudo bem que algumas extrapolam, mas nada que uma boa conversa não resolva. Sempre finalizava cada consulta com um sorriso no rosto, sentindo-me satisfeita comigo mesma. Os longos anos de estudo, valeram a pena.

Quase no fim do meu turno, faltando cerca de vinte minutos, eu estava organizando minha sala quando um homem loiro alto atravessou minha porta acompanhado de uma enfermeira e dois pré-adolescente. Ele me parecia tão familiar que fiquei encarando-o por tempo demais e ele me encarava da mesma forma. Sorri e sentei, cruzei as pernas e esperei os três sentarem.

– O que temos aqui, hum? – Perguntei olhando para a garota de cabelos loiros repletos de mechas verdes e azuis, ela me deu um sorriso travesso antes de cutucar, de forma maldosa, o garoto ao seu lado, que tinha uma careta no rosto, os olhos inchados.

– O garotão aqui começou a coçar os olhos de uma hora para outra e espirrar feito um retardado. Aí começou a dizer que iria morrer, porque estava sem falta de ar. Super dramático. – A garota disse após revirar os olhos. Essa atitude me trouxe um frio na barriga, pois senti que também a conhecia. Ela olhou para mim e sorriu, não pude retribuir. Seus olhos azuis me lembravam alguém. – Se nós não tivéssemos trazido ele aqui, provavelmente estaria condenado o pobre do seu cunhado agora.

– Para de ser chata, Sammy. – Ele coçou os olhos mais uma vez e antes que eu pudesse pedir para que ele não fizesse isso, acabou tendo um ataque de espirros. – Eu posso morrer a qualquer momento.

– Isso séria uma honra. – Ela debochou.

– Você tá fazendo o que aqui mesmo, hein? – Deu um empurrão na garota, que começou a sorrir e levantou-se da sua cadeira. Sorriu mais uma vez para mim e saiu da sala. – Desculpa, ela é uma chata.

– Pelo visto vocês não se dão bem. – Falei e ele assentiu. Olhei para o homem a minha frente e ergui minha mão em sua direção, ele a apertou. – Boa noite, Dra. Asher. Pelo que vi aqui, o nosso amigo está com um probleminha. Como você tá se sentindo?

– Estou com dor de cabeça. Hoje mais cedo meu nariz começou a sangrar, do nada, mas consegui parar a secreção. Não estou conseguindo respirar normalmente, tosse e febre. Minha irmã acha que é virose.

Assenti sem prestar muita atenção, anotando algumas coisas em um papel, pronta para aplicar em uma receita. Olhei para o nome que havia em sua ficha, Anthony.

– Então, Antonhy, você tá sentindo a dor de cabeça muito forte?

– Me chame de Tony, soa melhor. – Piscou o olhou rapidamente e eu sorri da sua ousadia. – É, mais ou menos. A questão é que meu rosto inteiro está doído. Principalmente aqui.

Ele massageou o seio frontal da face e eu voltei a anotar e assenti. Era um caso simples, mas que de certa forma, precisava ser cuidado.

– Olha, o Tony possivelmente está com uma inflamação nas vias respiratórias, ou seja, sinusite. São diversas causas que podem gerar isso, desde clima até o estado de higienização de um lugar. É causada por vírus, bactérias, fungos, alergia ou inalação de poluentes. – Falei para o homem. Ele assentia e me analisava, olhando para a foto do meu crachá. Eu realmente conhecia aquele cara de algum lugar. – A dor pode piorar e a inchação também, isso é perigoso, ele pode acabar ficando sem ar. Vou passar a receita para vocês, tudo bem? Uma simples febre, que pode ser cuidada em casa, desencadeia a diversas outras coisas.

– Está vendo, Will? Eu poderia ficar sem ar e morrer! A Rach nunca te perdoaria!

O homem sorriu assentindo e olhou mais uma vez para mim. Estendi a receita em sua direção. Olhei para o garoto, depois para o homem, associei os nomes, as características físicas, o sotaque e liguei tudo em uma coisa só.

– Perdão, mas... Você é o Will Solace?

– Sim. – Me olhou confuso e eu quase o abracei ali mesmo, mas precisava manter a pose formal, não era mais uma adolescente louca. – Eu conheço você?

– Thalia. Thalia Grace, do grupo de apoio do Percy... – Seus olhos brilharam e eu assenti sorrindo. Se aproximou calmamente, como se pedisse permissão e eu assenti ao vê-lo erguer os braços para um abraço apertado. – Saudades de vocês.

– Você nunca mais mandou notícias, evaporou. Tanta coisa mudou! – Disse empolgado ao se afastar. Sorri abertamente. – O grupo de apoio virou uma Ong! Ainda hoje ajuda pessoas, estão todos de bem com a vida. Leo conseguiu finalmente se encaixar no mundo, Charles e Silena estão juntos, assim como eu e Rachel. É, eu e ela nos casamos há três anos! Ela ficará louca ao saber que eu me encontrei com você.

– Vocês dois estão morando aqui?

– Oh, não! Estamos de passagem, Rachel está trabalhando com artes plásticas e às vezes tem que aparecer a certas expedições de seus quadros.

Não consegui parar de sorrir. Estava tão feliz por eles dois. Olhei para o garoto, era o mesmo garoto do parquinho, no dia em que beijei Luke pela primeira vez. Estava com a faixa etária de treze ou quatorze anos. Olhava para mim e Will sem entender.

– Precisamos nos encontrar novamente. – Propus e Will assentiu. – Você, ela e Tony poderiam ir na minha casa amanhã pela manhã, me fazer companhia no café.

– Sem problemas. – Will disse e eu anotei o endereço em um bloco de papel para ele. O abracei mais uma vez e baguncei os cabelos ruivos de Tony. – Apareceremos lá.

– Posso levar minha namorada irritante? – Tony perguntou.

– A garota que estava aqui é sua namorada? – Perguntei incrédula.

– Estou brincando. Ela é minha melhor amiga, sabe. E é um ano mais nova que eu, além de ser uma chata. Não rola.

Sorri e baguncei seu cabelo mais uma vez. Sempre adorei a tonalidade ruiva.

– Tudo bem, ela pode ir. Qual o nome dela mesmo?

– Sammy.

– Okay! Vejo vocês amanhã!

O sorriso não saiu do meu rosto durante horas. Até mesmo depois de ter deixado o hospital e ir em direção a floricultura da Katie, ainda sorria. Não sabia que um simples acontecimento feito pelo acaso, poderia desencadear tremenda emoção.

***

O melhor lugar para ir em um dia de tédio e impaciência, é a floricultura da Gardner. É a maior floricultura da cidade, cerca de meio quarteirão. Ao entrar, a fragrância de rosas é notável e inalar aquilo é maravilhoso. Existem diversas salas espelhadas com teto transparente para haver a possibilidade de a luz solar se esgueirar sem afetar totalmente as plantas e flores que há ali. Ao fundo da floricultura há um pátio mais parecido com um jardim, repleto de árvores, flores e bancos. Pessoas passam por ali todos os dias, Katie os atende sempre com um sorriso no rosto.

– Dra. Asher, que prazer em revela. – A assistente de Katie disse me recebendo na porta. A cumprimentei e entrei na floricultura, caminhei em direção à área que Katie sempre costumava ficar, a área botânica da floricultura. Era uma floricultura diferente das outras, totalmente mista. Tentei não cair para o lado com o peso da minha bolsa. Bati na porta e entrei na sala, a luz estava ligada, por já ser noite.

– Katie, cheguei. – Gritei jogando minha bolsa no chão e soltando o cabelo. Tirei minhas sapatilhas brancas e caminhei pela terra molhada. – Adivinha quem eu encontrei hoje? Will Solace.

Ela estava sentada em um toquinho e lia um livro, parecia concentrada na leitura. Sentei ao seu lado estralando minhas juntas, sempre ficava meio cansada após terminar meu turno. Espiei o que ela lia.

“Adam segurava a câmera com força enquanto fotografava Aisha fazendo poses em cima da cadeira escolar. Eram raras as vezes em que ela o deixava realmente fotografá-la. Deveria aproveitar, já que naquele dia, ela estava com um sorriso triunfante no rosto...”

Revirei os olhos fechando o livro, atrapalhado a leitura de Katie. Ela me olhou assustada e me deu um tapa no ombro.

– Sua chata! Encontrei esse livro na caixa de correios, foi enviado pela Annabeth para você. Mas acabei pegando pra dar uma lida e bom... Estou apaixonada.

Segurei o livro com força, passando as mãos pelo título. Respirei fundo e cruzei as pernas, tentando decifrar aquelas duas palavras. Skinny Love.

Ao chegar em casa e já estar pronta para dormir, sentei-me na minha cama e fiquei encarando o livro. Como havia dito antes, eu simplesmente não fui muito com a cara do escritor. Mas tantas pessoas haviam me recomendado que agora a curiosidade despertava todos os meus sentidos de interesse. Abri a primeira página, me surpreendendo com os agredecimentos na primeira folha:

“Para Sam, Lia, minha mãe e Miih.

As mulheres da minha vida.”

Meus olhos se esbugalharam e eu virei a página, meu coração ricocheteando já na primeira frase: “A última casa da rua era simples e bonita. Se diferenciava das outras sempre no final da tarde, quando o reflexo do sol batia sobre o telhado laranja. O jardim bem cuidado era o que mais chamava a atenção. Adam sempre teve uma visão mais privilegiada da tal casa, onde morava uma garota problemática, A Tia e o irmão mais novo....”

Parei de ler e voltei novamente para a página anterior. Sam, Lia, Mãe e Miih. Fechei o livro, olhei a capa, as casas, o jardim. Aquilo me era familiar. Era a minha casa em San Diego.

E aquele livro, estava sendo destinado a mim.


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Notas finais do capítulo

COMENTEM! POR FAVOR, EU ESTOU IMPLORANDO POR COMENTARIOS. Gente eu só recebi cinco comentários capitulo passado, de 101 acompanhantes! Isso é um horror!
Vamos lá!

PLAQUINHA GENTE, FAÇAM UMA PLAQUINHA LINDA PARA SKINNY LOVE: #1YearSkinnyLove, mandam pelo wpp (já dei o numero) face: facebook.com/acciolevesque, twitter: twitter.com/acciolevesque ou tumblr: sufocament0.tumblr.com

Beijão na bunda e até domingo!

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~Queen