Skinny Love escrita por Queen


Capítulo 32
The Scientist.


Notas iniciais do capítulo

HEY HO LET'S GO!
Gente, depois de cinco dias (ou nove, não sei) mais um capitulo fresquinho! Estou postando rápido né? Pois é, tenho que postar logo antes da minha mãe receber minhas notas, olhar minha nota de biologia e tirar livros, internet, celular, vida, tudo de mim. É amigos, eu to realmente fudida.
GENTE, dia 18 vão acontecer duas coisas maravilhosas: A fic completará um ano (uhul!) e o último capitulo será postado.
Choremos.
E com isso, tenho um pedido a fazer: Vocês poderiam, por favor, em comemoração as 16 recomendações, um ano de skinny love, aos 100 acompanhantes, a todos os favoritos e comentários, a mim, a fanfic em si, a exatamente tudo, fazer plaquinhas para skinny love? É rápido, pratico, e fácil, utilize apenas a tag "#1yearSkinnyLove" em uma folha de papel e mande uma foto, pode fazer um desenho, aparecer seu rosto, sei lá! Apenas faça isso, use a criatividade, por favor, aumentará minha auto estima e vocês assim irão mostrar o quanto realmente gostam de Skinny Love (e se gostam), por favor!!!! Eu imploro, tentem enviar até o dia 18 deste mês, please! Me enviem via tumblr (sufocament0.tumblr.com), twitter: acciolevesque, mp, ou até mesmo face ou wpp. Por favor!

Boooommmmm, sugiro que leiam ao som de The Scientist, pois a letra tem a ver com o capitulo. Ouçam na versão que o Glee fez do Coldplay!
Espero que gostem :)



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Chutei os pés de Luke e ele automaticamente revidou atingindo a minha panturrilha. Suas meias pretas estavam esquentando meus pés, porém ele não parava de se remexer e deixar meus dedos gélidos. Então, eu o chutava e ele revidava com um sorriso sapeca nos lábios. Estávamos no quarto de Samantha, deitados de lados opostos, Sam estava pela primeira vez banhando sozinha e parecia contente, já que não parava de cantar e gritar para esperarmos por ela antes de abrirmos a carta com todo o protocolo de aceitação na nova universidade.

– Eu vou te bater. – Ameacei e ele apenas sorriu. Expus o dedo do meio em sua direção e Luke revirou os olhos, logo Samantha apareceu já vestida e sentando na cama. Luke e eu nos jogamos em cima dela ao mesmo tempo, enchendo-a de beijos. Ainda estávamos mal por Reyna, visto que três horas antes seu corpo fora cremado e jogado contra o vento, assim como ela havia desejado. Decidimos não contar para Sam, dizer que Reyna estava em outro país e infelizmente nunca voltaria. Ela aceitou a noticia da pior forma possível, dizendo que Reyna deveria ter se despedido. Mal sabia ela, que Reyna não havia se despedido pessoalmente de ninguém.

Samantha começou a sorrir e nos empurrar. Mordi sua bochecha e Luke apertou seu nariz, fazendo-a sorrir ainda mais. Quando começou a implorar e ameaçar chorar nós nos afastamos, ela deu um tapa forte no ombro de Luke e ele resmungou.

– Está vendo? Ele tem medo de mim! – Disse animada e então cruzou as pernas, pegando os benditos papeis no canto da cama. – Abro o de quem primeiro?

– Você já sabe ler? – Perguntei incrédula. Ela ainda iria completar seis anos! Isso seria possível?

– Aprendi ontem. Eu tava olhando a revista que a mamãe costuma ler e comecei a soletrar as palavras, e então eu já sabia o que a capa estava anunciando. Foi legal, papai até pediu para eu ler uma matéria do jornal para ele.

– Minha irmã é um gênio, Lia. – Luke disse abraçando-a e suspirou. – Abre o meu primeiro.

Então ela fez isso. Fiquei ao lado de Luke, os olhos quase saltando das órbitas. Segurei o riso quando Sam terminou de ler silenciosamente e olhou para Luke como se ele fosse um E.T

– Como assim você se inscreveu para seis universidades e só conseguiu passar em duas? – Sua voz saiu esganiçada. Eu comecei a rir descontroladamente e Luke estava sem entender. – Você é burro ou o quê? Era para você ter passado em pelo menos quatro! Deveria ter estudado mais!

– Meu Deus... o que eu fiz para merecer uma irmã com pensamento tão... Annabeth Chase? Foi questão de opção, Samantha, passar em apenas uma basta. – Luke reclamou puxando a carta de aceitação de Samantha e olhou o resultado, depois olhou para mim e sorriu. – Eu passei para as duas universidades da Califórnia, tanto San Diego como São Francisco. Por três ponto eu não passei para a Irlanda.

Achei que ele estivesse decepcionado, mas na verdade estava radiante, realmente feliz. O abracei com força e dei um beijo estalado em sua bochecha quando me afastei. Sam pegou a minha e soltou um grito de horror quando terminou de ler.

– Você só passou em uma! Grace, como você pôde? Menina!

Foi a vez de Luke rir de forma escandalosa, apontando meio debochado para minha cara. Eu tive vontade de socar o seu rosto, mas limitei-me a dar tapas fortes em seu ombro. Sam riu e resmungou:

– Eu não sei ler isso. Ox... Oxfy? Não, espera. O-X-F... – Eu estava rindo com Luke da forma como Samantha estava soletrando cada palavrinha lentamente. Mas meu riso murchou quando me dei conta do que ela havia acabado de ler. – Oxford. Que nome esquisito, onde é isso?

Prendi minha respiração por longos minutos. Luke me abraçou com força e eu tremi com tal notícia. Eu estava incrédula, depois de tanto tempo sonhando com isso estava se tornando realidade. Queria saber qual a reação do meu pai, provavelmente ficaria orgulhoso e me daria diversos parabéns. Eu deveria estar sonhando.

–Eu passei. – Sussurrei baixinho e soltei o ar. Então comecei a sorrir nervosa e abracei Samantha com uma força absurda, depois selei meus lábios no de Luke e sorri ainda mais quando ele me apertou carinhosamente contra si. – Meu Deus, eu passei! Tem noção do quanto isso é bom? Eu não estou acreditando. Meu Deus! A ficha não caiu ainda! Finalmente vou poder fazer medicina, eu vou ser pediatra! Ai! E depois, quem sabe, engenharia elétrica. Estou tão empolgada!

– Parabéns, amor. – Luke acariciou meu rosto e beijou minha testa. Fechei os olhos, meu corpo vibrando e tudo o que eu conseguia pensar era: “Eu passei, ele me chamou de amor, eu passei, ele me chamou de amor, amor, amor, Oxford, Oxford, Oxford....” – Você mereceu.

– Lá é legal? – Sam perguntou, também estava feliz. – Você não vai ficar lá o dia todo, não é? Vai ter tempo pra me ver!

– É uma das melhores faculdades da Inglaterra. – Luke respondeu a sua pergunta olhando para mim, assenti. Ele sorriu e quando iria responder a segunda pergunta, ele ficou estático, seus olhos em um azul mais profundo. Sua respiração falhou. – Espera... Eu disse Inglaterra? Thalia, Oxford fica na Inglaterra.

–Eu sei! Isso não é o máximo? Katie irá dividir o apartamento comigo, talvez Jason também. Estou tão feliz, tia Ártemis provavelmente me visitará de três em três meses e...

– E nós?

Silêncio.

Encolhi-me. Juntei as pernas contra o corpo e encostei a testa nos joelhos. Eu respirei fundo. Não havia pensando nisso antes, sobre eu praticamente ir para o outro lado do oceano. Eu julguei tanto Annabeth por não continuar o namoro com Percy a distancia e agora o mesmo estava ocorrendo comigo. Seria impossível. Naquele momento, queria entrar dentro de um buraco e não sair mais, só para nunca mais ver os olhos tristes de Luke em cima de mim. Tudo o que eu conseguia pensar era como eu ficaria sem ele, sem a sua presença, sem receber seus abraços matinais, seus lábios grudados nos meus, sua pele sobre a minha, sua voz rouca dizendo coisas idiotas, passar o domingo em sua casa assistindo filmes na TV, sem ser mordida pela diabo verde do ciúme todas as vezes que fossemos ao shopping. E nós? Como ficaríamos? Eram milhas de distancia, nem mesmo a tecnologia poderia resolver algo.

Comecei a chorar. Eu não conseguia parar de pensar no fato de que tudo na minha vida tinha o destino de dar errado. Coisas boas sempre duravam pouco. Luke fora uma das únicas coisas que ficaram por um longo tempo. Ele foi a minha salvação. Eu sempre esperei por mais de mim e dele, sempre cobrei em vez de estar aproveitando, e naquele momento nosso tempo era limitado, a cada segundo que se passava era uma alerta de que o fim estava próximo, de que logo, logo estaríamos separados por mil e uma razões.

Luke se ajoelhou na minha frente e obrigou-me a levantar o rosto. Me arrependi de imediato. Samantha estava chorando ao seu lado de forma desesperada e ele procurava focar seus olhos nos meus, mas nem mesmo eu conseguia fazer isso. Sua cara estava entregando tudo o que ele estava sentindo, e naquele momento dividíamos o mesmo sentimento: Dor. Percebi que eu deveria ter feito algo de muito ruim em uma vida passada e estava pagando tudo ali, naquele meu curto período de vida, que meu destino ter tudo o que é bom, afastado de mim.

– Sabe, são só sete anos. – Luke disse tentando amenizar as coisas, mas na verdade piorou ainda mais. Sete anos. Sete anos presa na Inglaterra, longe das pessoas que eu mais amava. – Eu juro que eu queria que um namoro a distancia fosse apropriado, mas não é. Não quando eu não posso ir te visitar e você não pode vir aqui. Teremos uma nova vida, conheceremos novas pessoas. Mas... sabe, eu vou te esperar.

– Está falando sério? – Um soluço escapou dos meus lábios e ele assentiu, mas seria egoísmo da minha parte aceitar isso. – Não. Eu não quero privar você disso, não quero você preso a mim dessa forma, você não precisa fazer isso. É egoísmo da minha parte aceitar uma coisa dessas.

– Mas eu estou preso a você, Thalia. De corpo, alma e coração.

– Isso não é hora de bancar o príncipe encantado e dizer palavras bonitas. É hora de encarar a realidade, a dura realidade que está me dilacerando por inteira, a realidade de que em poucos dias estarei pegando um avião e irei para Oxford, viver uma vida completamente diferente do que estou acostumada.

Ele ficou em silêncio e assentiu. Percebi que ao contrario de mim, ele estava conseguindo controlar suas emoções, porém sabia que ele a qualquer momento poderia chorar também. Ficamos em silêncio por um tempo, Samantha ainda chorava quietinha em um canto da cama, balbuciando “Ela prometeu que nunca mais me abandonaria”. Eu estava ficando sem ar, com tamanha felicidade e infelicidade ao mesmo tempo. Felicidade por alcançar meu objetivo, infelicidade por estar deixando para trás uma parte de mim.

– Você falando de egoísmo sem nem ao menos sonhar o pensamento hipoctra que eu tive. – Luke confessou baixinho.

– E o que seria?

– De você não ir. Porque tipo, existem muitas faculdades aqui e tudo mais. E, cara, eu amo você. Você pode não ter feito planos para um futuro comigo, mas eu fiz planos para um futuro contigo. Uma casa mais afastada, um jardim bem bacana, próxima à praia, bem grande e espaçosa. Três quartos, um nosso, um de hospedes e um para nosso filho. É, poderíamos casar, viver apaixonados para sempre. Minhas economias se juntariam com as suas e nós pagaríamos as contas, teríamos um carro, um gato, um cachorro e um aquário cheio de peixinhos palhaço, porque Procurando Nemo é meu desenho favorito. A gente iria pintar a casa de uma cor agradável e todas as noites seriam especiais, porque durante o dia, eu iria me apaixonar por você mais e mais. Isso normalmente não são pensamentos de um rapaz de dezenove anos, na flor da idade, mas desde que perdi a Michele tenho sempre programado uma parte do meu futuro, e quando você apareceu, toda sem graça, calada, uma rosa cheia de espinhos, você acabou se tornando uma parte do meu futuro.

Voltei a chorar diante dessa confissão e me joguei em seu colo, o abraçando com foça, querendo gravar cada detalhe seu em minha falha memoria. Naquele momento eu estava dividida, entre ir ou ficar, entre Luke e a faculdade. Provavelmente se tia Ártemis estivesse ao menos ciente dos meus pensamentos iria dizer que aquilo era apenas amor de verão, que era passageiro.

De fato, as pessoas costumam de dizer que são apenas amores de verão, que no fim daquela temporada cada um irá seguir seu rumo, que noites de lua nas praias serão apenas memorias que aos poucos, serão esquecidas. Porém eu sei que foi real, eu sei que Luke e eu não foi coisa de um verão, foi coisa que nós poderíamos ter levado a diante, para a vida inteira.

Nós deveríamos ter tentado.

Mas eu não fui capaz de ser forte o suficiente para isso.

Eu. Que apesar de ama-lo com todo o meu coração, estava deixando-o.

– Isso é impossível. – Sussurrei limpando as lagrimas e ficando em pé. Luke me analisava agora com rancor e por isso desviei meu olhar para a parede. – Você sabe que não é assim, que você não pode simplesmente se declarar para mim e esperar que, por mais tentador que seja, eu aceite suas propostas. Eu estarei abrindo mão dos meus sonhos.

– Ao oferecer isso a você, também estava abrindo mãos dos meus sonhos, Thalia. – Luke disse acidamente, levantou-se e ficou cara a cara comigo, tentava a todo custo não encara-lo. – Uma vez li que em uma relação, o amor de um nunca será o suficiente. Ou os dois se amam demais ou se amam de menos, e agora estou percebendo que eu sempre amei mais a você, que você nunca se entregou tão intensamente como eu. Isso tá sendo meio clichê e gay, mas a verdade é que eu, de fato, estive em segundo plano. Percy estava certo, você iria quebrar meu coração. E olha só onde estamos, uh?

– Você só pode estar brincando! – Elevei o tom de voz e Samantha se encolheu tampando os ouvidos. Ergui o dedo indicador e apontei para o peitoral de Luke, encarei suas orbitas azuis. Foi meu segundo erro naquele dia. – Você me salvou, Luke. Você é meu segundo herói. Você não imagina como sou grata a vida por ter te conhecido, como sou intensamente feliz ao seu lado, eu te amo muito, amo muito mesmo, você sabe disso, não seja idiota. Eu juro que é realmente tentador ficar aqui, ao seu lado, me casar com você e tudo mais. Porém temos de ver o que eu tenho em mãos: Uma oportunidade que não pode ser desperdiçada. Você está sendo um grosso, um egoísta me falando essas coisas, deveria ficar feliz por mim.

– Eu estou feliz por você! Eu realmente estou! Mas já que é tão difícil para você ficar aqui, porque mesmo a distancia não ficamos juntos?

– Você não entende. Isso não daria certo. São sete anos, nós conheceremos pessoas novas daqui até lá, passaremos por diversos obstáculos. Eu vou estar a milhas de distancia e seria doloroso demais ver você apenas pela webcam. Eu sinto muito. Eu estou me odiando por isso. Odiando-me por essa decisão. Odiando-me por estar quebrando o seu coração, mas acredite, o meu também está quebrando. Você não é o único machucado.

– Então simplesmente... acabou?

Meu silêncio foi como um sim para Luke, já que ele apenas torceu o nariz e deu de ombros, como se no fim de tudo, não se importasse. Aquilo me magoou, magoou mais que todas as palavras que ele havia dirigido para mim. Seu silêncio e sua atitude grosseira foi a pior coisa que ele poderia ter feito, naquele momento ele não era o meu Luke, o Luke afetuoso, que entendia minhas decisões e me apoiava, aquele era o Luke incapaz de admitir a minha partida, o Luke que a cada segundo estava fazendo o seu amor por mim, se transformar em ódio.

Caminhei em direção a Samantha e a abracei. Ela havia parado de chorar e agora brincava com as pontas do cabelo. Ela não retribuiu o abraço e nem falou absolutamente nada quando eu pedi perdão por estar partindo. Eu sabia que esse era o meu castigo, que os irmãos Castellan estavam me punindo pelo minha decisão.

Depois de reunir toda a coragem que tinha caminhei em direção a porta, saí do quarto de Sam e fui para a sala. Luke vinha atrás de mim, abriu a porta e me deixou passar sem falar absolutamente nada. Quando me virei para encara-lo, ele olhava para baixo, para as meias pretas que minutos antes estavam esquentando meus pés.

– Não vai ao menos me dar um abraço? Ou qualquer coisa do gênero?

Ele não respondeu. Respirei fundo e voltei a andar. Antes de atravessar a rua, ele gritou: “Boa sorte na sua nova vida sem mim” e eu senti como se ele tivesse dado um soco no meu estomago. Vire-me rapidamente a fim de retrucar, mas ele já havia fechado a porta.

***

Pouco antes de eu terminar de fazer a minha mala, escutei o barulho de um carro buzinando na frente da minha casa. Segundos depois tia Ártemis apareceu sorrindo e disse que era todo o grupo de apoio dentro de uma van, que veio se despedir. Já fazia uma semana desde a minha fútil briga e – por mais doloroso que seja dizer – separação com Luke. Não obtive mais nenhuma noticia dele e todas as vezes que ligava para seu numero, caia na caixa postal. Estava achando tão fútil essa sua atitude que passei a ficar cada vez mais irritada com ele. Custava ao menos o bom senso de aceitar as minhas desculpas e ir se despedir de mim? Claro que não!

Era o dia da minha viagem. Terminei de fechar as malas e encontrei Jason no corredor carregando as suas também. Ele havia aceitado a proposta que eu fiz a ele de ir morar comigo e de quebra disse que só iria, se a Piper pudesse ir também. Isso gerou discussões, os país dela não queriam deixar e eu a achava abusiva demais para suporta-la dentro de um apartamento. Por fim, ficou decidido que ela iria morar na casa dos tios maternos, cerca de duas quadras depois do apartamento que Tia Ártemis estava financiando. Jason sorriu e me ajudou a carregar as minhas malas, eu estava feliz. Katie já estava na sala também, com o seu pai ao seu lado, outra pessoa cujo também foi difícil de se convencer. Mas visto que seriamos como quase uma republica, ele sabia que aquilo seria bom para ela.

Deixei minhas malas na sala e fui de encontro aos meus amigos no jardim. Primeiramente abracei Dra. Jackson, que estava radiante, depois Lee e Bianca, logo então para Rachel, Will, Silena, Charles, Frank e Hazel, que deram um abraço grupal. Parti para cima de Nico, Octavian e Percy ao mesmo tempo. Deixei Leo por último, ele me olhava ansioso, o abracei com força e dei um beijo estalado em sua bochecha.

– Nossa gatinha punk tá ficando madura. Vai até pra faculdade. – Leo zombou dando um peteleco em meu nariz. Sorri envergonhada e ele me abraçou novamente. Tia Ártemis apareceu com as malas e as colocou no carro. Meu peito doeu, porque tinha esperança de Luke vir se despedir, tanto ali como no aeroporto. – Está esperando o que para ir pegar o seu voo? Vamos Grace, você tem uma viagem longa pela frente.

Assenti e entrei no carro da tia Ártemis, com Jason e Katie ali. Fomos o percurso inteiro conversando sobre como as coisas seriam. Tia Ártemis havia proibido a cada um de nós de trabalhar antes de terminar os estudos, por ora, ela pagaria todas as nossas contas. Como eu havia dito, tia Ártemis era rica.

Chegamos no aeroporto todos juntos. Fiz chec up, Piper já estava lá com seus pais. Annabeth também estava ao seu lado e se debuliu em lagrimas ao caminhar em minha direção e me dar um abraço apertado.

– Eu sei que fui uma vaca durante uns bons anos e que você me aturou super bem, mas é isso o que os amigos fazem, é isso o que eu deveria ter feito com bastante maestria. Me desculpe pelo que eu fui, pela forma arrogante como te tratei diversas vezes. Eu te amo e você sempre será minha melhor amiga e eu vou sentir eternas saudades.

Sorri e a abraçando com força. Assenti ao me separar e a ajudei a limpar suas lagrimas. Todos do grupo estavam ali, conversando entre si, Tia Ártemis em uma conversa casual com Dra. Jackson e os pais de Piper. Annabeth e Percy se encarando de longe e eu quietinha em um canta, querendo a todo custo que aquilo acabasse logo, que as chamadas fossem logo pronunciadas.

Eu estava tão entretida no café que eu segurava que não notei uma figura masculina ficar ao meu lado. Só fui perceber quando senti o seu perfume critico e amadeirado, levantei o olhar e fitei as íris azuis. Estavam um pouco cansadas, de fato, mas também felizes. Luke sorriu de canto e eu lhe dei um abraço. Ao contrario do que eu esperava, ele não retribuiu com tamanha intensidade. Na verdade, notei que ele estava hesitante, afastado e tentava não me encarar muito. Ele estava machucado, estava sendo uma tarefa difícil para ele estar ali, me dizendo adeus. Não dissemos nada um para o outro, apenas continuamos por perto, era bom sentir a sua presença – mesmo que meio vaga – perto de mim. Me fez ter a esperança de que ele no fim das contas me perdoaria e que também conseguiria superar.

Quando as chaamdas começaram, respirei fundo. Acenei para todos que estavam ali e mais uma vez abracei Luke, dessa vez ele me ergueu e beijou carinhosamente minha testa. Fechei os olhos e entreguei uma folha para ele, pois no fim ainda esperava que ali fosse ali. Luke apenas assentiu e sussurrou, antes de me deixar passar pelo vagão de partida:

– Eu esperarei por você. Não importe quantos anos se passam, quantas pessoas cruzem o meu caminho ou quantos obstáculos terei de enfrentar, minha proposta ainda está de pé. Vou te esperar, Thalia Asher Grace.

Engoli o choro e assenti. Tentei a todo custo não olhar para trás enquanto andava em direção as outras pessoas que iriam pegar o mesmo voo que eu. Katie estava tagarelando ao meu lado e eu fingia estar ouvindo tudo ou prestando atenção na troca de carias exageradas que Jason e Piper trocavam, mas na verdade eu estava com a cabeça martelando devido as palavras que Luke dissera.

Antes de passar pelo portão principal, olhei para trás. Todos os meus amigos acenaram, minha tia parecia estar a um passo de cair no choro e Dra. Jackson estava orgulhosa. Olhei para Luke, esse lia o papel que eu deixei em suas mãos. Ao finalizar a frase, olhou para mim e sorriu, esperançoso, assentindo. Dei uma última olhada em cada um antes de finalmente virar as costas e começar a andar.

Eu estava indo para outro país. Com um idioma um pouquinho diferente do meu, com outros costumes, cultura e fuso horário. Eu estava indo para longe da minha família, dos meus amigos e do meu verdadeiro amor. A vida é cheia de sacrifícios, e cada um tem uma parcela de dor. Mas nenhuma se iguala aquela.

Porém tínhamos esperanças. Eu. Ele. Nós.

Porque, no bilhete em que escrevi para ele, fui o mais sincera possível ao dizer tais palavras: Eu vou voltar. Porque somos eu e você, para todo o sempre.


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Notas finais do capítulo

Querem me estrangular, todo mundo quer, mas fazer o que NÉ MIGOS.
Calma gente, eles vão ficar juntos, vai ter final feliz, acalma o core. E eu vou tentar postar dois capítulos terça feira agora e dois sexta, para não acumular e ficar um monte de capitulo no dia dezoito! Vou ter de me esforçar muito!
GENTE, E O ENEM? CARA, QUE BOSTA FOI AQUELA, EU AINDA TO HORRORIZADA. Olha ontem tava com uma puta dor de cabeça e hoje eu to indgnada com esse tema, vtn.

REPETINDO:
GENTE, dia 18 vão acontecer duas coisas maravilhosas: A fic completará um ano (uhul!) e o último capitulo será postado.
Choremos.
E com isso, tenho um pedido a fazer: Vocês poderiam, por favor, em comemoração as 16 recomendações, um ano de skinny love, aos 100 acompanhantes, a todos os favoritos e comentários, a mim, a fanfic em si, a exatamente tudo, fazer plaquinhas para skinny love? É rápido, pratico, e fácil, utilize apenas a tag "#1yearSkinnyLove" em uma folha de papel e mande uma foto, pode fazer um desenho, aparecer seu rosto, sei lá! Apenas faça isso, por favor, aumentará minha auto estima e vocês assim irão mostrar o quanto realmente gostam de Skinny Love (e se gostam), por favor!!!! Eu imploro, tentem enviar até o dia 18 deste mês, please! Me enviem via tumblr (sufocament0.tumblr.com), twitter: acciolevesque, mp, ou até mesmo face ou wpp. Por favor!
[ Repeti só pra vocês não esquecerem!]

E, comentem bastante! Por favor!

Adieus
~Queen

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