Skinny Love escrita por Queen


Capítulo 34
The Only Exception.


Notas iniciais do capítulo

Desculpe-me por não ter postado ontem, mas aconteceu algumas coisas meio loucas comigo no sabado que eu ainda não superei – Tipo o fato de eu ver um cara sendo assassinado na minha frente – e tudo mais. Perdi aula hoje, o que resultou em brigas e eu ficar sem pc durante a tarde, mas agora estou aqui!
Bom, amanhã as 7:58 será postado o último e o epilogo. To com o coração na mão.
Continuem enviando as plaquinhas de "#1YearSkinnyLove", ainda dá tempo! Eu juro, sos.
Tenham uma boa leitura, estou sem palavras, porque bem, vocês sabem o que acontece amanhã.



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As olheiras fundas estavam quase para saltar do meu rosto. A qualquer momento eu voltaria a me afogar em lagrimas. Eram 5:45, havia ligado para o hospital e avisado que hoje não iria trabalhar e no dia seguinte pagaria os dois turnos. Eu não tinha forças nem para sair da cama. Quando abri aquele livro idiota e comecei a lê-lo, não tive como parar, a cada capitulo meu corpo passava por uma série de calafrios. Eu estava acabada ao terminar de ler e foi inevitável não chorar, ainda mais quando olhei os agradecimentos e, no último paragrafo: “Não posso deixar de agradecer a Thalia Asher Grace, que além de ter me dado inspiração para criar Aisha, fez tudo isso ser possível. Pesquisei no google e descobri que existem mais de quatrocentos mulheres com o nome “Thalia Grace” é uma bela coincidência, ou não, mas se você conhece alguma, dê um exemplar de Skinny Love para ela, e caso você seja a minha Thalia Grace, saiba que eu ainda te amo.”

Gemi e me joguei entre os travesseiros ao me lembrar do final do livro. Eu não deveria ter madrugado lendo-o, deveria ter me preparado antes. Me sentia como uma inútil e muito mal por não ter comprido minha promessa de voltar para casa. Minha cabeça estava martelando e eu não queria levantar, queria passar o dia dentro do quarto, mofando. Estava com a atitude de uma perfeita adolescente, e não de uma mulher. Não consegui mais pegar no sono, na verdade fiquei em uma estado vegetativo até as seis e meia, quando Katie apareceu na minha frente segurando Flok, sua careta demonstrava que eu havia feito algo muito errado. Estremeci.

– Seus amigos chegam daqui a pouco e você ainda continua aqui? – Havia um “quê” de irritação em sua voz, o que me fez sorrir rapidamente, mas voltei a querer chorar novamente. – Vamos lá, queridinha da América, você tem que levantar e fazer um belo café da manhã.

– Não posso. – Sussurrei e fechei os olhos. Queria que ela saísse dali arrastando Flok consigo, queria ficar sozinha em casa, divagando em meus pensamentos mais estranhos. Queria passar o dia chorando, comendo chocolate enquanto assistia TV. Esse pensamento fez com que eu sorrisse por dentro, eu definitivamente estava me comportando como uma adolescente, ou melhor, titia encalhada. – Não sei se consigo.

– Você terminou de ler, não foi? – Perguntou triste e eu assenti. Ela deu um sorriso sem graça e sentou na borda da cama, acariciando minha panturrilha. – Hey, você sabe que não é a pior coisa do mundo, você ainda pode voltar.

– É, eu sei.

– E você viu o que ele disse, ele disse que ainda te ama.

– Eu sei.

– E você também ama ele.

– É.

– Então vocês ainda podem ficar juntos.

– Talvez.

– E eu quero ser madrinha do tão esperado casamento, você e Luke eram muito fofos juntos e eu...

Não aguentei e voltei a chorar. Sei que não havia sido a intenção de Katie fazer isso, mas acabou fazendo ao me dizer tais palavras. Me senti tão ingrata por não poder fazer muita coisa a respeito disso. Katie fez um biquinho ao se aproximar mais de mim e acariciar meus cabelos, como eu fazia com Jason quando ele ficava doente. Aos poucos, consegui me controlar e me levantei calmamente, limpando o rosto e me encarando no espelho. Eu estava péssima.

– Precisamos fazer esse café logo. – Resmunguei e abri a porta do guarda roupa, procurando uma roupa menos formal para usar naquele dia. O ruim foi que minhas mãos atrapalhadas acabaram esbarrando em uma caixa de sapatos que havia ali, fazendo-a cair no chão e diversas fotografias se espalharem pelo carpete. Respirei fundo, não tive tempo de comprar uma caixa mais adequada, por isso aproveitei a de um dos meus coturnos para tal fim. Tentei não encarar as fotos, pois eram antigas, com meus pais, com Jason e amigos, com Luke e com Samantha. E foi muito difícil não chorar ao pegar uma minha com Sam, a separei e coloquei as outras na caixa novamente. Em fim achei um short jeans e uma regata, ambos deixando a mostra minhas tatuagens. Eu sentia saudades de exibi-las. Peguei a foto e coloquei em um dos porta retratos vazios da sala. – Então, o que vem agora?

– Primeiro vamos ter que encher seu rosto de pó, você está horrível. – A sinceridade de Katherine me assusta. – Mandei o Travis ir comprar pãezinhos na padaria e Jason foi experimentar o terno hoje. Então vamos ser nós três aqui e seus amigos, o que me leva a crer que precisamos fazer algo reforçado.

– Tudo bem. – Ela se aproximou com a maleta de maquiagem e fez sua mágica. Depois, fomos para a cozinha e fizemos sucos naturais, waffles , panquecas e salada de frutas. Quando Travis chegou, ele trazia pães, leite e um bolo de laranja. Extávamos quase terminando de arrumar a mesa quando a campainha tocou. – Já volto.

Sai da cozinha e abri a porta. Me surpreendi ao encontrar Rachel com uma roupa um tanto quanto... Limpa, já que quando era mais nova, sempre estava com a blusa manchada de tinta. Ela ainda carregava aquele sorriso lunático no rosto, mas pude perceber que ela estava realmente bem. O cabelo ruivo estava curto, as sardas haviam diminuído e os olhos estavam mais verdes do que nunca. Will estava ao seu lado segurando sua cintura, sorrindo para mim segurando um bolo. Mais atrás, pude ver Tony e Sammy discutindo.

– Bom dia! – Minha voz saiu animada e Rachel me deu um abraço apertado, enquanto dava pequenos pulinhos. Eu nem havia percebido que estava com tamanha saudade dela e do seu abraço. Rachel tinha um abraço maravilhoso, daqueles em que você se doa sem perceber, parecia que ela podia pegar a sua alma e botar no colo. Era simplesmente maravilhoso. – Eu senti sua falta.

– Eu também. – Murmurou chorosa quando nos separamos. Ela passou a mão pelos meus longos cabelos, talvez se surpreendendo pelo tamanho e pelo fato de não ter nenhuma mecha colorida ali. Sorriu antes de me abraçar novamente. – Você fez uma falta muito grande no grupo de apoio.

– Sério? Lá ainda funcionava? Will me disse que virou uma ONG, é verdade?

– Conversamos sobre isso depois. – Disse analisando minha sala de estar. Will e Tony conversavam com Travis e Sammy estava tentando comer um pãozinho escondida. É, tentando, porque Rachel, Katie e eu, encaravam-na e ela encarava de volta, sem se importar. Seu jeito de vestir, seu cabelo e seus olhos, me lembravam a uma cantora famosa, Avril Lavigne. – Vamos comer logo, tem um ser dentro de mim gritando por comida.

– Rach está gravida. – Will anunciou sorridente quando todos já estavam posicionados em seus lugares na mesa, eu estava entre Katie e Sammy. Abri minha boca, surpresa com tal novidade. Rachel assentiu sorrindo e me entregou um sapatinho de bebê, presente que um casal que irão ser pais, costumam dar para os mais próximos. Fiquei encantada.

O café se seguiu normalmente. Conversávamos sobre coisas aleatórias, o que me fazia esquecer um pouco de Skinny Love. Foi, de fato, bem animado, a muito tempo eu não me divertia de tal maneira, entre amigos, foi então que percebi que sentia muita falta de San Diego e das pessoas que estavam lá. Temia perguntar a Rachel sobre Luke, ainda mais pelo fato de ela até o momento não ter tocado no nome dele. As coisas saíram do controle quando o celular de Sammy começou a tocar ao som de uma música antiga do Ramones, estávamos na sala assistindo um filme de comédia, ela pediu licença e se levantou, a segui com os olhos, parou um pouco longe de todos nós e também me encarava. Acho que ela ficou constrangida, pois desviou o olhar e ficou batendo pé enquanto discutia com alguém pelo telefone. Essa atitude me lembrou uma certa criatura pequena, gordinha e loirinha, que fazia birra por tudo.

Quando ela voltou, parecia estar com raivo de algo. Tony perguntou o que havia acontecido e por estar próxima aos dois, acabei escutando.

– Era o idiota do meu irmão perguntando se eu iria demorar. Eu disse que ia dormir no hotel com vocês, mas ele não deixou, já que eu dormi lá ontem. Ele está tão chato ultimamente, vive enchendo meu saco. Tudo bem que ele é mais velho, porém sei lá.

– Ele só tá tentando te proteger.

– Eu sei, mas isso não significa que ele precisa controlar minha vida. Certo, eu só tenho treze anos e pelo que meus pais falam eu sou muito rebelde, mas porra, ele tem que colaborar também. Luke vai hoje participar de uma feira de livros, você sabe, ele só veio pra Oxford participar disso e dar entrevistas. Ele quer me arrastar junto, mas eu quero ficar aqui com a Rach e voltar com ela, não com ele.

– Sammy, está sendo um milagre ele ainda não ter te arrastado para o hotel que ele tá. Você tem que agradecer a Deus em vez de ficar aqui reclamando. Como eu disse, você é a irmã mais nova, ele só quer te proteger, Rachel é assim as vezes.

– Idiotice. Você é cumplice dele, acha que eu não sei? Seus babacas.

Ela iria falar mais alguma coisa quando percebeu que eu estava muito concetrada no que eles conversavam. Olhou para mim e arqueou uma sobrancelha de forma desafiadora, eu estava me segurando para não pular em cima dela e elogia-la por estar tão bonita, alta e magra, mas isso soaria estranho, já que Samantha provavelmente não se lembraria de mim.

– Perdeu alguma coisa aqui?

Eu sorri. Sorri pela forma audaciosa como ela falou comigo e de praxe uma resposta irônica. Apenas levantei-me, todos – menos os dois – estavam concentrados no filme, peguei a foto que eu havia encontrado mais cedo e ergui em sua direção. Ela pegou e passou o polegar sobre seu rosto, sem entender.

– Você e eu. Sete anos atrás, na sua casa. – Expliquei quando ela analisou a foto. – Você sonhava em ser cabelereira, vivia fazendo penteados no meu cabelo. Você adorava meu cabelo, lembro que uma vez chorou pedindo para que ficasse curto e com as mesmas mechas que havia no meu, porém sua mãe nunca deixou. Vejo que agora conseguiu.

Peguei uma mecha verde do seu cabelo e analisei o contraste que ela fazia com o loiro. Samantha me encarou cética, seus olhos azuis faiscando. Percebi que ela tentava não chorar quando uma lagrima escorreu, deixando um rastro escuro por culpa da mascara.

– Thalia? – Perguntou em um fio de voz, assenti. Ela olhou mais uma vez para a foto e para mim, então sufocou um gritinho. – Eu cresci com as pessoas me falando de você, com meu irmão e os amigos dele te bajulando. Cresci ouvindo histórias de como eu gostava de você. O problema, é que, eu nunca lembrava realmente de você, apenas coisas soltas, como uma em que estou em um show assistindo Luke cantar e você está ao meu lado. Meu quarto sempre foi repleto de fotos minhas e suas. Uau. Você é real. E no momento, to me lembrando de coisas de quando era mais nova. Puta merda, que estranho.

Ela me abraçou com força e eu retribui. Não chorei, na verdade, sorri como nunca havia sorrido antes. Eu queria perguntar em qual hotel Luke estava, se ela estava bem, como estavam as coisas em San Diego, mas não disse nada, apenas a abracei de volta.

– Você é mais linda do que eu imaginava. Seu cabelo está tão diferente das fotos! Seus olhos são lindos! Meu Deus, estou vendo Aisha Forman na minha frente, uma personagem que saiu do papel! Você já leu Skinny Love, não já? AI MEU DEUS, CARALHO. – Não pude responder nem agradecer a nada depois do grito que ela deu, atraindo todos da sala de estar. Ela se pôs de pé e apontou para mim, eufórica. – Ela tem que encontrar com o Luke! Meeeeeeeeeeu Deeeeeus, o Luke precisa saber que ela está aqui. Rachel! Por que não me disse antes? Ai meu Deus, estou nervosa. Alguém me de um celular agora, depois de tanto tempo, vocês vão se reencontrar. Que romântico!

Eu estava estática, sem saber exatamente o que fazer. Foi então que Rachel caiu em si e elas duas começaram a gritar a palavra “Thaluke” e Katie entrou na brincadeira, eu apenas dei um sorriso sem graça, querendo correr dali e me encontrar com Luke. Os meninos sorriam da cena que elas faziam, já que as três estavam pulando eufóricas enquanto gravavam um vídeo.

Hello fãs do nosso amado Muñoz cara de bunda, que é o meu irmão. Estou com um vídeo novo para avisar que... Hum... rufem os tambores. – Tony fez uma batida na mesa de centro e Samantha sorriu. – Eu encontrei a verdadeira Thalia Asher Grace! Repito, eu encontrei! Depois de tantas mulheres estranhas aparecendo na casa do meu irmão dizendo ser a Lia, finalmente encontrei a original! Ela é linda e se parece mesmo com a Aisha em aparência. Digam olá para a Thalia!

Apontou a câmera em minha direção e eu fiquei sem reação por um momento, depois corei e cobri o rosto com as mãos. As três sorriram e voltaram a câmera para elas.

Que fofinha, ela é tímida. Hoje o dia está realmente glorioso, não é, skinners lovers? U-a-u, acabei de criar isso. Estou muito eufórica e empolgada. Puta merda! Tchau!

Desligou a câmera e veio saltitando em minha direção. Eu não estava entendendo mais nada, tudo o que conseguia pensar era em como ela continuava com a mesma animação de sempre. Ela estendeu as mãos e me ajudou a levantar, me dando mais um abraço e beijando meu rosto. Sorri, estava me sentindo um alienígena com tanta atenção.

– Vejamos. – Katie ficou ao seu lado e Rachel voltou a se deitar no sofá. Ela pegou uma mecha do meu cabelo, analisou meu rosto e meu corpo. – Podemos fazer um penteado clássico, tipo Amy Winehouse, Gardner? – Katie assentiu e elas agora olhavam para as minhas unhas. – Vermelho forte, um vestido curto branco de babados! Que mostre também a tatuagem no ombro. Saltos? Não, saltos não, sapatilha. A maquiagem fica por sua parte.

Elas se entreolharam e sorriram. Fiquei com medo do olhar que elas me direcionaram depois.

– Do que é que vocês estão falando?

– Do seu encontro com o Luke, ué.

– Mas...

– Sem “mas”, ele vai estar lindo hoje também, relaxa. Ele não mudou muita coisa, você vai reconhecer ele. – Percebi que Samantha falava demais, e rápido, o que fazia eu ter de processar suas palavras em uma velocidade inalcançável, eu sempre fui meio lerda. – Meu Deus! Eu quero estar ali para gravar aquele momento! Ou é melhor vocês ficarem a sós? Deus! Thaluke! Que mágico.

Todos nós começamos a sorrir. Eu sentia uma euforia no peito. Imaginando-me frente a frente com Luke, tocando o seu rosto e sentindo seus lábios pressionados nos meus. Meus pensamentos iam e voltavam para a época em que namorávamos, em como éramos felizes ao brincar de tirar fotos com poses estranhas ou dançar no meu jardim sem nenhuma música. Me apaguei aquelas lembranças enquanto fingia escutar o que Samantha falava, ela, Katie e Rachel estavam terrivelmente empolgadas. Jason chegou logo depois e fez parte daquilo, me caçoando. “Finalmente vai deixar de ser titia”, achei impressionante o fato de eles estarem prevendo coisas que talvez não pudessem acontecer. E se Luke me rejeitasse? Eu nem havia cogitado nessa ideia ainda, na verdade estava um tanto quanto preocupada com o momento em que o visse.

O dia se passou lentamente. Rachel, Will e Tony voltaram do hotel as nove e Samantha ficou comigo. Katie foi trabalhar pela tarde e Travis também. Piper não apareceu no apartamento naquele dia, talvez estivesse experimentando o vestido de noiva e Jason estava no seu quarto. Fiquei com Samantha todo o tempo, ela me contando como estavam as coisas em San Diego. Descobri que o grupo de apoio não acabou porque Luke assumiu o lugar de Percy, o grupo funcionava nos finais de semana, pois Luke estudava em São Francisco e apenas voltava no sábado. Descobri que quem havia alugado a minha casa, dois meses atrás, fora Luke. Ele se formou em letras e jornalismo. Fotografava no tempo livre e ficou um tanto quanto conhecido em nossa cidade. Descobri que Sam, apesar de ter apenas treze anos, gostava de Tony, mas o odiava ao mesmo tempo, ela disse “Não quero namorar com ele. Ele é meu melhor amigo, isso poderia acabar com nossa amizade. Além de que Luke provavelmente cortaria o pinto dele caso descobrisse isso.”

Fomos ao shopping pela tarde. Mostrei a Samantha os lugares turísticos de Oxford e assistimos um filme quando chegamos em casa. Lá para as sete horas, Katie chegou e elas duas me obrigaram a me arrumar. Demorei no banho, já que estava pensando em como seria quando encontrasse Luke. Vesti o vestido, calcei a sapatilha que elas haviam escolhido para mim e as exatas oito e meia, estava pronto. O cabelo muito diferente do que eu costumava usar e uma maquiagem simples. Estava parecendo uma boneca, ou quem sabe, a própria Amy Winehouse.

Não estou sendo irônica. Samantha e Katie realmente exageraram.

Jason me levou até a casa de eventos que estava acontecendo a feira do livro. Estava um tanto quando tímida ao lado de Sam, que hora ou outra gravava tudo. Enquanto andava em direção a entrada, não parava de pensar sobre a roubada que eu havia me metido ao me apaixonar por Luke sete anos atrás. Uma vez, vi minha mãe chorando quando meu pai morreu, de coração partido. Eu não queria aquilo para mim, eu não queria sofrer. Passei a achar que o amor não existia, esse amor carnal ao qual Reyna morreu sem, preferia me manter a distancia disso, preferia me aconchegar nos braços da solidão. Eu tinha a vaga ideia de que o amor nunca dura, que uma ou outra a coisa toda acaba e que cada um segue seu rumo. Mas naquele momento, eu soube que Luke sempre foi minha exceção em relação a esse pensamento, que eu o amava e que isso não era errado, que me aconchegar na solidão nunca seria a mesma coisa que aconchegar-me em seus braços.

Porque, ao me recusar acreditar no amor, acabei me apaixonando por ele. E então eu estava ali, entrando naquele salão enorme, cheio de pessoas. Algumas me encaravam e apontavam, por culpa do vídeo que Samantha havia me enviado e por eu estar ao lado dela. Ao longe, sentado em uma mesa sorrindo para um casal e assinando na primeira folha do livro, vi um homem alto, corpo bem definido e cabelos loiros. Meu estomago embrulhou, senti que deveria correr dali antes de vomitar. Antes de qualquer outra reação, um aglomerado de pessoas ficou ao redor dele, jornalistas, e eu o perdi de vista.

Samantha segurou em meu braço. Dando-me força. Eu estava feliz, porque depois de tanto tempo, estava me reencontrando com ele. A minha exceção.


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Notas finais do capítulo

Eu espero que vocês tenham gostado desse capitulo, pois eu acho que poderia ter melhorado um pouquinho. Mas enfim, fazer o que né.
Comentem! Okay? Continuem comentando, não parem de comentar, parem de ser fantasma, isso é ruim, já que eu não sou fantasma, eu sei o quanto dói.
E façam a plaquinha, pessoal, rapido e pratico, me deixaria bem alegre. Número do wpp: 099991135847
Booooom, eu escrevi escutando The Only Exception porque paramore >>>>>
Tenham uma boa noite. Nos vemos amanhã de manhã :)
Beijão.

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~Queen