Skinny Love escrita por Queen


Capítulo 3
Perfect.


Notas iniciais do capítulo

Hello!
Desculpem a demora, acontece que eu não estou com muito tempo por causa das provas e tal. Além de que, a fic é movida a reviews e eu só recebi UM no capitulo passado.
Fiquei boladex, mas tudo bem! Capitulo novinho em folha!



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O despertador do celular zuniu em meus ouvidos avisando que já eram seis e meia. Sentei-me na cama e olhei para a janela.

Já havia se passado quatro dias desde a última visita de Annabeth ao qual eu deixei a cortina fechada. Durantae esses quatro dias eu não fui para a escola, não comi, não bebi, não fiz absolutamente nada, apenas fiquei a maior parte do tempo deitada ou ouvindo música, pois Jason havia desistido de bater na porta me mandando desligar o som.

Tia Ártemis veio no sábado só para me obrigar a comer algo. Eu comi. Mas, assim que ela foi embora eu coloquei tudo para fora. Minha mãe parecia que não percebia que eu não comia, não ia para a escola e ficava dentro do quarto.

Ou ela não percebia, ou não se importava. Creio que a segunda opção está mais correta.

Decidi que não iria sair do quarto na segunda, iria faltar novamente. Mas, no domingo, Jason ficou a noite inteira na minha porta me pedindo para sair, dizendo que aquilo estava me matando e matando ele também. E, pela primeira vez em anos, eu percebi que ele se importava comigo pelo menos um pouquinho. Por isso na segunda-feira acordei disposta a encarar o mundo lá fora.

Tomei um banho gelado, penteei meus cabelos, vesti o uniforme, e antes de sair do quarto encarei-me no espelho.

– Você não vai falar com ninguém. Vai assentir ou fazer gestos com as mãos. Não vai demonstrar expressões nem nada – Falei para mim mesma – E lembre-se: Permaneça firme, não vacile, não se importa e muito menos se abale com os comentários.

Respirei fundo e fechei os olhos.

“Eu estou bem” Sussurrei e então saí.

***

Minha mãe estava sentada no sofá com as pernas cruzadas assistindo um seriado qualquer. Ela usava roupas sociais, pois iria para o trabalho. Levantou-se um pouco para me olhar assim que desci as escadas e fez um gemido.

– Oh, Thalia – ela alevantou-se e veio em minha direção – Você finalmente saiu daquela toca.

Olhei para ela como se quem dissesse: “Jura?”

– Como você está?

Dei de ombros, afinal, ninguém se importava.

– Certo, certo – ela olhou-me de cima a baixo – Querida, você está mais pálida e magérrima, você comeu?

Assenti, mentindo. Afinal, ela também estava mentindo: Eu poderia até estar pálida por causa de desidratação, mas magra? De onde? Será que ela não via toda a minha gordura?

Mamãe apenas sorriu e cruzou os braços, um pouco impaciente por causa do meu silêncio. Era sempre assim: ela falava, falava, falava e depois esperava eu dizer algo. Como eu nunca dizia, ela ficava constrangida, o que é algo muito engraçado de se ver vindo de uma Grace.

– Thalia? – Jason perguntou assim que me viu, um pouco atônito. – Thalia!

Ele me abraçou e eu não retribui, apenas continuei estática. Não gostava de abraços, era algo muito... Sentimental, eca.

– Você saiu! – ele beijou minha testa – Então, vamos para a escola?

– Eu levo vocês – minha mãe disse pegando as chaves – e tenho que falar com os dois, de qualquer maneira.

Jason e eu nos entreolhemos e depois demos de ombros, indo até o carro. O percurso inteiro até o colégio mamãe tagarelou sobre seu trabalho e Jason comentou que talvez iria pedir Piper em namoro enquanto eu apenas fiquei no canto ouvindo música, até que me minha mãe tirou meus fones de ouvido.

– Você me ouviu, Thalia?

Neguei com a cabeça.

– Eu perguntei se você vai com o Jason para a festa da escola hoje à noite.

Olhei para meu irmão, que me olhava com expectativa. Depois olhei para minha mãe, que batia os dedos distraidamente no volante esperando o sinal abrir e me olhando com um meio sorriso.

Neguei com a cabeça novamente. Jason fez um murmúrio de desaprovação e ela passou a prestar atenção no trânsito.

– Então... – ela falou fazendo uma curva – Já que você não vai, queria te pedir um favor.

Lá vem. – Pensei, revirando os olhos.

– Você sabe que eu estou trabalhando junto com a mãe da Annabeth, não é mesmo? – Ela respirou fundo, não esperava por respostas – E ontem eu consegui uma cliente maravilhosa que quer personalizar o jardim dela e tudo mais.

Esperei ela continuar.

– Nós marcamos de encontrarmo-nos em um jantar para ela poder me contar tudo, porém, ela tem dois filhos: Uma garotinha de cinco anos e um rapaz da sua idade, mas o filho dela vai para uma festa escolar e não tem com quem deixar a menina, já que ela é separada. E é aí que você entra – ela deu um sorriso – Você vai dar uma de babá por uma noite, cuidando dela enquanto ou o garoto chega ou nós chegamos.

Olhei desesperada para meu irmão, que encarava a mamãe como se ela fosse louca.

– Mãe, a senhora vai deixar uma criança de cinco anos com a Thalia?

– Eu não tenho escolha.

Eles falavam de mim como se eu pudesse matar a criança, molestar, bater, sei lá. Dava a entender que eu ia fazer algo ruim.

– Mãe, não tem outra alternativa? – Jason perguntou por mim, ele sabia muito bem que eu preferia se matar a cuidar da menina.

– Não. E eu confio na Thalia.

Pisquei os olhos. Uau, por essa eu não esperava.

Mamãe parou em frente à escola e nós descemos. Mal pisei na calçada e Jason andou rapidamente para longe. Na escola ele era assim: idiota. As vezes mal me olhava, ele era popular e veterano mas nem por isso o julguei, afinal, eu não me importava.

As lideres de torcida me olharam como se eu fosse uma aberração. Ignorei e continuei andando, até que um vulto de cabelos ruivos parou na minha frente e tirou uma foto rapidamente.

Revirei os olhos. Rachel.

– Quem é vivo sempre aparece – ela disse olhando para a câmara – Uau, nossa você saiu perfeita, olha só?

Ela me mostrou a foto, até que tinha ficado legal.

Mentira, estava ridícula: Meus cabelos repicados, meus olhos meio roxeados por culpa das olheiras e a palidez tornou-me mais branca do que o normal. Mas foda-se.

– Grace, desculpa vir tirar a sua foto assim e tal, mas você sabe né, eu tenho ultimamente pintado muitos quadros e resolvi pintar rostos. E como eu adoro seu estilo punk, vou fazer um de você! Não é maravilhoso?

Assenti, esperando que ela saísse do meu caminho.

– Legal! Eu vou indo agora, fofa! Até mais, não some mais viu?!

Então ela se foi, zanzando de lá para cá com a roupa geek melada de tinta, tirando fotos das pessoas sem permissão.

Continuei andando e fui para minha sala, sentando na última cadeira. A sala estava vazia, mas aos poucos as pessoas foram entrando e sentando-se, poucos haviam notado a minha presença e dito um “oi”. Procurei por Annabeth na sala e não a vi em lugar nenhum, até que escutei seu riso.

Olhei para a porta, ela segurava os livros e ria ao lado do garoto Surfista, que tinha uma expressão zombeteira no rosto. Fiquei encarando-o e então ele olhou em minha direção, sorrindo.

Por um minuto ele ficou sério, mas depois sorriu novamente e eu queria ter uma câmera por perto, para poder gravar aquele momento e rever depois. Aquele sorriso perfeito poderia parar guerras e curar o câncer.

Olhei para trás e para os lados, para ver se era comigo. E era. Fiquei sem expressão. Não sorri de volta, não acenei. Fiquei imóvel, observando-o. Eu amava observar.

Ele e Annabeth caminharam em minha direção, ela sentou-se no meu lado direito e quando ele ia sentar-se no meu esquerdo, Piper sentou primeiro.

“Ai que ótimo, vou ficar do lado da nerd que é minha melhor amiga e da tagarela que é minha cunhada. Mereço” – Pensei.

– Uh, desculpa loiro – Piper disse tirando os cadernos da mochila e colocando na carteira enquanto o garoto olhava abismado para ela. – Mas é que eu quero ter uns papos com a Lia. Coisa de menina, sabe?

Geralmente, esses “papos” era ela falando besteiras e eu apenas assentindo. Eu nunca levava muito a sério o que ela falava. Ela falava demais, cara.

– Sem problemas – a voz dele era rouca e me atrevo a dizer que sexy – Vejo vocês por ai.

Então ele pegou a mochila e sentou na minha frente. A sala encheu, algumas pessoas olhavam indiferente para mim e depois sussurravam.

Todos ali eram meus colegas antes de eu ficar assim. Eu falava com todos, era popular, participava de uma banda de porão, era líder de torcida e a melhor dançarina de balé da escola, enquanto ao mesmo tempo era a punk que amava Green Day com todas as forças.

Mas as coisas mudaram.

O professor entrou na sala quando o sinal tocou e assim que me viu deu um sorriso.

– Thalia – Thom disse exaltado sentando-se na cadeira. – Sumiu, hein?! Melhorou da sua gripe?

Assenti. Essa era a desculpa que eu dava e todos acreditavam. Idiotas.

Ele deu um sorriso amarelo e olhou por toda a sala, parando seus olhos no garoto a minha frente. Deu outro sorriso.

– Bela camisa, Luke Castellan.

O garoto Surfista, ao qual eu agora sabia que se chamava Luke, assentiu sorrindo e eu pude ver seus músculos se contraindo na camisa do Ramones. Eu simplesmente amo Ramones, mas ele não precisava saber disso.

– Lia, querida, preciso falar contigo! Ai, estou tão desesperada! Você é a única que poderá me dar conselhos, ou me ajudar! – Piper começou a tagarelar – Ai querida, eu estou apaixonada pelo seu irmão, mas ele nem ao menos me dá bola! A gente fica e...

Eu nunca fui obrigada a escutar aquilo. Mas era divertido, pois Piper era muito ingênua, muito bobinha. Mal ela sabia que Jason batia uma pensando nela, que decepção.

Apenas fiquei olhando para ela. Como eu poderia dar ótimos conselhos se eu não falava nada? Ou ela era louca ou era retardada, não sei dizer. A aula demorou para acabar e eu fiquei tentada a dormir, mas Annabeth não deixou pois ficava brigando e quando o professor não olhava, ela trocava mensagens, Annabeth sempre teve muitos contatos e uma vida em redes sociais bem admiráveis.

Quando o sinal tocou, saí correndo da sala a fim de ir embora. Esperei Jason do lado de fora, mas como ele não apareceu, fui indo sozinha, até perceber que Annabeth me acompanhava. Parei de andar e olhei para ela com uma cara interrogativa.

– É que eu vou na casa do Luke – ela disse com um sorriso estampado no rosto.

– Fazer? – Sussurrei voltando a andar.

– Nós viramos amigos – revirei os olhos quando ela disse isso, estava mais do que na cara que ele queria mais do que amizade – E ele é amigo do Percy, os dois tem uma banda. E awn, Luke prometeu falar de mim para o Percyzinho.

– Legal.

Demorou poucos segundos até ela falar novamente, muito animada.

– Thalia! – ela gritou do nada, eufórica, enquanto eu pulava da calçada pensando ser alguma coisa terrível – O Luke me disse que acha você interessante!

Olhei para ela como se ela fosse um alienígena e voltei a andar.

– Não vai falar nada?

Neguei com a cabeça.

– Thalia! Ele falou de você, perguntou o porquê é tão calada e nunca fala. Porque você é reservada e tal.

Ela gostava muito de falar “tal” e eu infelizmente tinha pegado essa mania. Continuei andando, esperando ela continuar.

– E ele falou que quer te conhecer.

Engasguei. O quê?. Diminui os passos e olhei para ela.

– Quer saber o que eu respondi?

Assenti.

– Eu disse que você gosta do silêncio, que não gosta de falar, não fala com ninguém há muito tempo. Falei que se não fosse pelo seu jeito calado, você poderia ser uma pessoa adorável. Ou a antiga Thalia de antes: Arrogante, mas que pelo menos falava com as pessoas. – Fiz uma careta. Adoravel? Eu? E eu sempre serei arrogante, sempre. – E disse que iria perguntar para você se você quer conhece-lo... Enfim, você quer conhecer ele e tal? Eu apresento, mas você não deve se comportar como uma estranha! E não se esqueça de depois do mine encontro, me dizer se ele beija bem!

– Tenho mais o que fazer.

Annabeth deu um gemido sôfrego.

– Vai pra festa hoje?

Neguei com a cabeça.

– Poxa Thalia, você quase nunca sai. E quando sai, é pra fazer aquelas suas caminhadas horrendas de quatro horas.

– Não é isso – Suspirei fundo e fiz força para falar uma frase completa. Minha garganta doía por culpa do mau costume em não se socializar – Tenho que ficar de babá hoje.

– Que pena – ela disse assim que eu parei na frente da casa, olhando para o mar.

Como morávamos na Califórnia, meus pais decidiram que seria muito idiota da parte deles não fazer uma casa com vista para o mar. E a nossa, era em uma das principais avenidas. Sempre tinha pessoas na praia, mas na parte do bairro em que morávamos era mais isolado.

O céu estava em um azul nítido. Eu tinha mania de observar as coisas ao meu redor, até mesmo cores, e sorri sentindo o pouco vento da maresia conta o meu rosto.

– Pois é Thalia – Annabeth disse se afastando – Vou à casa do Luke. Beijos.

E se foi, com os cabelos voando por culpa do vento, era sempre assim que eles ficavam quando a maré estava alta. Sentei-me na cadeira de balanço que havia na varanda da minha casa e fiquei observando Annabeth ir na casa do Luke, que era separada por duas casas da minha. E como a de ambos de nós dois eram de andar e as outras normais, eu conseguia ver da janela do meu quarto o quarto dele.

Estiquei-me na cadeira e observei as ondas. Lembrei-me do dialogo que Annabeth me obrigou a decorar quando tínhamos 15 anos, quando ela leu um livro romântico com baboseira e afins e queria fazer uma peça:

— Juntadora treplicadora envenenadora ocultadora reveladora. Repare nela, subindo e descendo, levando tudo consigo.

— O que é? — Anna perguntou.

— A água — respondeu o holandês. — Bem, e as horas.

Percebi que a única coisa que uma onda faz é criar uma turbulência, subir e depois descer, puxando ou levando tudo consigo. E foi ai que eu entendi que cada coisa na vida tem o seu proposito: Seres humanos, animais, plantas, todos tem uma tarefa a cumprir no mundo, fazer um pouquinho de diferença. Mas, eu ainda não havia me conectado com as pessoas do mundo para entender qual a minha tarefa nessa droga de universo.

Pousei minha cabeça no braço da cadeira e fechei os olhos. Dormi tranquilamente, até sentir uma mão pesada em meu ombro.

Abri um único olho. Deixando um aberto para a realidade e outro fechado para o sonho.

– Thalia, o que você está fazendo aqui escorada nessa cadeira? – Minha mãe perguntou com uma ruga no meio das sobrancelhas – Esqueceu suas chaves novamente e Jason ainda não chegou?

Apenas dei de ombros um pouco lerda por causa do sono.

– Tudo bem, vamos entrar.

Ela abriu a porta e então entramos. Reparei que ela tinha sacolas de algum restaurante qualquer nas mãos. Ela quase nunca fazia uma comida caseira, se dizia não ter tempo, mas como eu quase nunca tocava na comida nunca reclamei.

Mamãe depositou as sacolas na mesa do cozinha, subi as escadas de fininho, mas ela me viu.

– Thalia Grace – ela disse autoritária – Desça daí e venha almoçar.

Sinalizei que não e coloquei as mãos na barriga negando com a cabeça.

– Não venha dizer que não está com fome, eu sei que você está.

E o pior é que eu estava, mas ao mesmo tempo não tinha apetite. Culpa do passado que me assombra.

– Desça logo.

Gemi e desci. Sentei-me na mesa enquanto ela separava a comida, foi na geladeira pegar um suco quando a porta de casa se abriu e Jason entrou.

– Desculpem a demora – ele disse jogando a mochila no sofá e indo até a cozinha – O que tem para comer? Estou morto de fome.

– Sushi – minha mãe respondeu sentando-se na mesa.

Jason e eu fechamos a cara.

– Mãe, não gostamos de sushi – Jason disse sentando-se com uma cara enjoada.

– Eu sei, por isso trouxe carne e frango para vocês.

Meu irmão sorriu pegando um prato enquanto eu observava os dois.

– Thalia, você não vai comer? – Jason perguntou em meio a uma garfada.

Encarei a forma como ele mastigava e engolia a comida. Deus sabe o tanto que eu queria poder fazer aquilo, o quanto eu queria que toda aquela comida ficasse no meu estomago. Mas era impossível.

– Ela vai comer sim – Mamãe disse enchendo meu parto e colocando-o na minha frente.

Arregalhei os olhos ao ver a quantidade de comida. Ela havia colocado de tudo: Salada, Sushi, frango, arroz, macarrão, tudo. Eu nunca comeria aquilo, aquela porcaria toda não ficaria no meu estômago.

Eles continuaram comendo e eu olhando o prato. Respirei fundo e peguei os talheres.

Separei a comida, eu gostava de separa-las antes de tantar comer. Separei o arroz do feijão, a salada do macarrão e o sushi da carne, no fim ficou uma carinha e eu ri internamente. Peguei uma colher e enchi, alevantei, abri a boca e quando a colher iria entrar, eu derramei tudo novamente no prato. Era sempre assim, e ninguém percebia.

Antigamente quando Jason e minha mãe ficavam distraídos eu jogava a comida dentro de um saco. Mas aí um dia a mamãe viu e ela ficou realmente decepcionada.

Esse era o problema da coisa toda. Eu sempre achei que minhas atitudes fossem ferir somente a mim, mas eu estava totalmente errada. Era duro ver as pessoas que eu sabia que nem ao menos um pouquinho me amavam estivessem magoadas com algumas imprudências que eu havia feito. Era sufocante saber disso. Era sufocante ver seus olhares tristes e melancólicos, era sufocante tudo aquilo.

E era por isso que eu deveria mudar, mas, como fazer isso se parte de mim não queria isso?

Continua...


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Notas finais do capítulo

Terminou assim do nada porque esse capitulo é MUITO grande, ai iria ficar cansativo, por isso acabou aí, mas o proximo é continuação dele.
Beijos! Deixem reviews, espero que gostem!