Skinny Love escrita por Queen


Capítulo 15
I'm sorry.


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que vocês querem me matar por eu ter demorado exatamente dezesseis dias para postar esse capitulo, gostaria de dizer que sinto muito, sinto muito mesmo. Mas, como eu disse, eu não estava bem, e eu não iria fazer um capitulo enquanto eu estava na pior, porque se não o capitulo iria sair meio depressivo, e eu não quero isso, a fic já é toda cheia de drama, não devo acrescentar mais.

E, outra, eu to com uma nova fic, Tratie, dêem uma passadinha lá: http://fanfiction.com.br/historia/493007/Arabella/

Alguém aqui escuta The Maine? Geeennteeeeee, eu to meio que apaixonada pela música I'm sorry, ela me inspirou a escrever o capitulo, e tudo mais.
Desculpem-me pelo capitulo estar curto, na boaaaaaa, sério, mas é porque o capitulo ORIGINAL desse é muito logo, sete mil palavras, e ai iria ficar cansativo, mas como sou legal e ele já ta pronto, terça feira eu posto!!!!! Sério, viram como eu sou legal, éééé.

E OUTRAAAAAAAAAA. AI MDSSSS. LIFELTONLYNCH OBRIGADA POR SUA RECOMENDAÇÃO!!!! Gente eu fiquei tão emocionada com a recomendação dela, ela chegou a dizer que a fic parece com "Um amor para recordar' fico lisonjeada que você acha isso, pois UAPR é perfeito, sério, e minha fic não é nada comparada a ele.

ENTÃO, A MEMMINGER TAMBÉM RECOMENDOU, OMGGGG. Assim gente, ela criou um perfil SÓ PRA PODER COMENTAR E RECOMENDAR, IMAGINEM COMO EU ESTOU GRITANDO DE FELICIDADE, AI PAPAI.

Esse capitulo é destinado a LiFeltonLynch e o proximo é para a Memminger, ok? ok, espero que gostem, bjks

NOS VEMOS NAS NOTAS FINAIS SEUS LINDOS.



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Fiquei parada na porta do quarto trezentos e quarenta por um bom tempo. Parte de mim dizia que eu deveria entrar e ver como Jason estava, mas a outra parte me julgava, dizendo que em parte o maldito acidente havia sido culpa minha.

Depois que sai da casa do Luke e fui arrumar meu quarto, minha mãe chegou. Ela estava bêbada e chorava, o que resultou nela falar coisas sem sentindo e vomitar na casa toda. E adivinha? Eu, a "Monstro" foi quem cuidou dela.

Enquanto eu cuidava dela pensei no quanto foi constrangedor Luke ter me dado um banho e em como eu estava dependente dele naquele momento. Eu queria me matar por ser tão fraca. Aquela não era eu.

Depois que minha mãe foi dormir e eu ter colocado em ordem meu quarto, fiquei trocando mensagens com Luke. Era estranho o fato de que a cada dia estávamos mais próximos. E eu tinha medo, medo de onde tudo aquilo iria dar, por isso ficava repetindo para mim mesma: "Não seja idiota. Você não tem sentimentos suficiente para gostar dele de outro jeito, além de que ele gosta da Annabeth." Mas aquele formigamento na minha pele onde suas mãos quentes haviam percorrido causava borboletas no meu estomago.

E agora eu estava ali, encarando aquela porta branca e ouvindo os bipes vindo de trás dela. Suspirei e abri vagarosamente. Deixando a minha bolsa em cima da poltrona para visitantes.

– Hey Molengo – Sussurrei me aproximando. Seus olhos estavam fechados e a pele um pouco mais corada. Respirava bem devagar, o que me deixava desconfortável – Puxa vida, pensei que talvez você estivesse acordado. Que decepção.

Sentei-me na beirada da cama/maca – Naquele momento eu não sabia diferenciar – e passei a mão por seus cabelos loiros. Sua pele estava fria, e aquilo fez com que um chumbo se afundasse em meu peito. Respirei fundo. Eu não iria chorar. Eu havia prometido para mim mesma que eu não iria chorar.

– Quando você vai melhorar? Hein? – Perguntei com a voz arrastada tentando controlar a respiração – Voltar para a sua namoradinha? Se formar em medicina comigo? Hein? Me ver melhorar, se interagir e voltar a comer? Quando?

Não obtive resposta. E eu realmente não esperava. Tudo o que fui capaz de ouvir foram apenas os bipes que aquela maquininha irritante fazia. Levantei-me e dei um beijo em sua bochecha gelada.

– Vou ficar fora por um tempo. Sabe, o lance de se recuperar, vai ser em uma clinica... Em São Francisco. Tia Ártemis irá pagar tudo. Eu espero que melhoremos juntos. Como deve ser. Somos irmãos, não é? É.

Peguei minha bolsa e dei uma ultima espiada em Jason antes de sair. Ele continuava da mesma forma que eu havia deixado-o. Sai do hospital depressa, não sem antes ver Eme na porta do hall de entrada. Ela sorriu e acenou, mas eu ignorei caminhando em direção a saída. Eu não iria mais vê-la depois do tratamento. E aquilo me aliviava.

Tudo iria ficar bem a partir dali.

Cheguei em casa um pouco mais cedo do que esperava, por mais que eu enrolasse o caminho inteiro para que quando eu chegasse minha mãe já estivesse ido ela ainda estava lá quando cheguei. Em seu vestido caro de marca e um salto. Ao seu lado tinha uma cerveja. Ela iria para o trabalho bêbeda?

Suspirei ao passar por ela, eu meio que... sei lá, achei que ela ao menos me diria um bom dia, ou obrigada, sabe? Mas não. Tudo o que recebi foi um olhar vago. Estava no fim da escada, a caminho do meu quarto, quando ouvi ela dizer, baixinho, quase inaudível: "Thalia. Vem aqui"

Eu respirei fundo algumas vezes. Reuni coragem e desci as escadas indo ao seu encontro. Ela apontou para que eu me sentasse ao seu lado e assim eu o fiz, ignorando o odor de álcool que vinha do seu hálito.

– Eu vou contar uma historia, tudo bem? – Olhei seriamente para seu rosto e depois assenti. – Então. Tinha um casal de namorados que se amavam bastante, mas ai a garota engravidou um pouquinho antes da hora. O rapaz estava tão alegre com o pensamento de que poderia ter um filho, mas a mãe não, a mãe estava com raiva, ira, ódio pelo fato de que teria de deixar a faculdade e passar nove meses com uma criança indesejada. Os pais de ambos eram ricos, mas o rapaz se esforçou bastante para dar o melhor. Eles trocaram o pequeno apartamento perto do campus e compraram uma casa grande. Em frente à praia. Eles estavam bem. Eles estavam felizes. Mesmo com a jovem estando incomodada por estar gravida. Então, a criança nasceu. O casal estava tão feliz. Entende? Eles tiveram uma garota! Uma linda garotinha branquinha de olhos azuis elétricos com cabelos pretos lindos. O pai passava a maior parte com a criança, mas a mãe se esforçava para amar a própria filha. Era como se aquela pequena garotinha fosse uma completa estranha para ela. E o pior de tudo era que a mãe obrigava a garotinha a fazer coisas que não queria, como, por exemplo, fazer aulas de balé. Mas a garotinha fez. Fez porque o papai dela havia prometido uma grande bicicleta para ela. E ficou nisso, o pai da garotinha dava presentes para ela em troca de ela fazer os gostos da mãe. Então, a mulher ficou gravida novamente, dois anos depois. Era um garoto. E ele era tão lindo. E a mãe amava-o tanto. Porque ele sim havia vindo de uma gravidez ao qual a mãe queria, por mais que os pais da garotinha a deixassem de lado, ela não deixou de amar o irmãozinho dela, pelo contrario, ela fazia questão em estar vinte e quatro horas olhando-o, passando as mãos em seus cabelos loiros. Eles eram inseparáveis. Carne e unha. Unha e carne.

Eu fiquei quieta por um tempo. Esperando ela continuar. Ela estava falando de mim e Jason, e de certa forma uma dor no meu peito me comprovava que eu estava magoada. Ela havia dito que eu era uma criança indesejada.

Um fardo.

Um erro.

– Durante uns bons anos as coisas andaram em pleno mar de rosas. Mas a garotinha, que fazia os gostos da mãe em troca de presentes, havia crescido. Agora, com quatorze anos, andava por ai como se fosse independente. Dona de tudo. E sempre com o nariz empinado. Faltava as aulas de balé. Cortava os cabelos que antigamente eram grandes, aos poucos. A cada três meses ela cortava boa parte para irritar a mãe mais do que o normal. Começou a sair com pessoas erradas. Fazer coisas erradas. Começou a se... Revelar. Aos quinze, próximo de fazer dezesseis anos, ela foi a uma festa. Nessa época deixou de ser a queridinha do papai. Passou a dar muita dor de cabeça para ele. Ela e o irmão não eram mais grudados. Na verdade nem se falavam. E com a mãe um simples dialogo acabava em briga. E ai, teve essa festa. Segundo ela, era uma festa bombástica e então ela foi escondida dos pais. Drogou-se. Prostituiu-se. Embebedou-se. E restou a quem ir tira-la do sufoco? O Herói. O pai dela. Então, ele foi, de madrugada em uma chuva forte busca-la. E, na volta ocorreu um acidente. Um acidente cujo as causas são que um carro vinha na contra mão. Mas acredita-se que ele poderia muito bem ter desviado, mas ele não fez isso, sabe por que? Porque ele estava ocupado brigando com a garota. E ai, perdeu a concentração do transito – Ela soltou um suspiro e bebeu um pouco da cerveja. Ofereceu-me e eu neguei, engolindo o bolo sufocante na minha garganta – Gostaria de dizer que foi um acidente como qualquer outro. Mas não. Ele morreu. O pai da garotinha morreu. Imagina como foi a dor para os filhos dele? Para a família dele? Para os amigos dele? Grande. Muito grande. Pois ele era um bom homem. Zeus Oliver Grace, casado com Julie Asher Loüizie, era realmente um bom homem. Então, a dor foi grande, certo? Agora imagina como a mulher dele, aquela que se apaixonou por ele quando tinha apenas doze anos e não sabiam o que era amar? Aquela que esteve com ele todos os momentos. Que teve filhos com ele. Que foi o grande amor da vida dele e vice e versa? Devastador. É. Foi devastador. Mas ela precisou ser forte. A mulher dele precisou realmente ser forte. Pois a garota, filha dela, ao qual ela ainda se esforçava em amar, entrou em depressão. Ela esperava que a garota superasse logo, pois ela e o seu filho mais novo já haviam se acostumado com a falta. Mas a garota não. A garota se perturbava. A garota se culpava. E ela começou a ter crises. Ela já tinha crises antes, na sua fase de quatorze anos, mas agora estava pior. Ela nem ao menos saia do quarto. Então, a mãe cansada de correr atrás decidiu que a garota poderia fazer o que bem quisesse. E tal como foi, a garota era apenas como um alguém não muito importante dentro da casa, como se fosse um hospede ao qual iria embora no mesmo dia. A mulher e seu filho estavam bem, tinham se cansado de insistir para que a garota voltasse a ativa. O garoto fazia sucesso com as garotas e a mulher tinha um bom emprego e estava se interessando por outro cara. Tudo estava bem. Mas aí... A garota entrou a ativa novamente. Mas não da forma que esperavam. Ela veio de um jeito ruim. Devastando tudo o que tocava. E a ultima coisa que ela tocou foi no seu irmão. Que nesse minuto, está em coma e a mãe enchendo a cara, talvez vire alcoólatra. Que vida de merda esse pessoal dessa historia tem, não é Thalia? Uma familia desnaturada, literalmente.

Nunca. Eu digo, nunca, imaginei minha mãe falando aquelas coisas para mim. Minha culpa aumentou. Ela estava certa. Tudo o que eu tocava se destruía, acabava, se devastava. Levantei-me e fiquei parada como se pedisse permissão para voltar par ao quarto. Mas assim que fiquei em pé suas mãos se fixaram ao redor do meu pulso e ela me puxou para o sofá novamente.

– A mãe aprendeu a amar a garota. Por mais difícil que tenha sido. Ela aprendeu. E ela se importa com a garota, afinal, é filha dela. Mas ela está cansada. Ela está desistindo. Ela sente muito.

Olhei para seus olhos, que estavam marejados, lagrimas desciam pelo seu rosto. Mordi o lábio inferior e meus olhos lacrimejaram. Droga, eu iria chorar? Droga.

Estiquei um pouco meus braços e ela chegou mais perto, enterrando a cabeça no meu ombro. Engoli em seco por estar em tanto contato físico com ela, mas não liguei. Estávamos em um abraço estranho, mas valia.

Depois de várias fungadas, ela se afastou e limpou o rosto.

– Desculpe te chamar de monstro. Mas, eu não posso perde-lo, Thalia. Não posso perder meu príncipe. E, não posso perder você, por isso vou ajudar Ártemis a pagar a clinica. Espero que você melhore. Melhore mesmo. Para que quando você chegar, estar transformada de braços abertos para receber Jason.

Assenti e me levantei. Vi ela se levantar, ajeitar o vestido e pegar sua bolsa para logo depois sair de casa. É, ela iria mesmo trabalhar naquele estado.

Subi para meu quarto novamente e peguei uma bolsa de viagem. Comecei a colocar minhas peças de roupas dentro.

Sabe, quando eu havia prometido para Luke que iria fazer o tratamento eu havia prometido por prometer, não era no sério. Para mim eu estava em um estado perfeitamente normal, quero dizer, eu não via nada de errado em vomitar tudo o que comia, se achar gorda, não falar com as pessoas e ver sombras e seres inanimados. Mas, para as pessoas ao meu redor, isso era completamente estranho.

Eu não ligava quando as pessoas diziam que eu estava diferente e precisava mudar, mas quando Luke me abraçou fortemente e eu olhei em seus olhos azuis que estavam desesperados, eu vi que realmente precisava de ajuda.

Enquanto fechava o zíper eu cantarolei um pouco, olhei para meu quarto e só então parei para pensar em quanto tempo eu iria ficar longe de casa. Mas de certa forma, minha mãe havia me dito na noite passada, antes de cair no sono profundo, que quando eu voltasse eu iria ter que arranjar um emprego para ajuda-la nas despesas e que, se eu não ajudasse, significava que eu estavam bem grandinha a ponto de ter meu próprio apartamento.

Aquilo foi cruel. Foi cruel porque foi como se ela estivesse me expulsando.

Ouvi a companhia tocar e então desci as escadas, indo abrir a porta. Assustei-me um pouco quando vi quem estava do lado de fora.

A ultima vez que vi Annabeth foi no hospital, mas não me recordo de olhar para ela. E agora, frente a frente, vi que ela estava devastada. Os olhos inchados. Um olhar vago. As mãos tremulas. O que raio havia acontecido?

– Annabeth? – Perguntei espantada abrindo mais a porta para que ela entrasse. Ela sussurrou um oi baixinho e se esgueirou para dentro. Fomos ao meu quarto. – Você está bem? – Perguntei com as sobrancelhas arqueadas vendo-a sentar em minha cama e passar os dedos pelo lençol.

– Você vai viajar? – Ela não respondeu minha pergunta, estava fugindo de algo.

– Sim. Vou passar um tempinho fora.

– Vai pra onde?

– Para um... Lugar aê, férias com a Tia Ártemis. – Omiti meia mentira. Eu não queria falar a verdade para ela, por mais que Annabeth fosse minha melhor amiga, ou eu acho que era, eu não queria que ela soubesse para onde estava indo – Então, o que faz aqui? Percy não mora mais na casa ao lado, você não veio me visitar, não temos nenhum trabalho a fazer e...

– E eu vim pedir desculpas.

– Ahn?

– Eu vim pedir desculpas, Lia – Ela falou, olhando-me nos olhos, eles estavam lacrimejados – Eu tenho estado tão fútil, como uma completa vadia e pouco me ligando para as pessoas ao meu redor. Tudo isso por culpa de um garoto. E eu me arrependo tanto, me arrependo de usar o Luke de uma forma tão tosca. Arrependo-me de deixar você de lado e dizer que você faz muito drama. Me arrependo tanto.

Eu fiquei olhando Annabeth por um tempo. Se fosse há umas duas semanas atrás eu diria para ela relaxar pois ela não tinha nada de mais, mas agora não, agora era impossível olhar para Annabeth e não sentir repulsa da pessoa ao qual ela estava se tornando: Vulgar. Idiota. Cínica. Mentirosa. Cruel e acima de tudo, puta.

– Certo... – Eu procurei o que falar, mas não soube exatamente o que dizer, por isso soltei a primeira coisa que veio na minha mente: – O Percy te largou ou o quê?

– Não foi isso... – Ela disse baixinho descendo o olhar para as mãos tremulas – Nós estávamos até bem, entende? Bem mesmo, mas eu descobri que ele estava saindo comigo e com aquela garota do pub, aquela magrela pálida anta desengonçada ao mesmo tempo. Eu fiquei tão, sei lá, me senti como um brinquedo. E eu descobri que a garota está gravida dele, a tal Eucalipto, ou é Calisto? Ah, sim, Calipso. É, a tal Calipso tá gravida. E então, eu entrei em desespero, fiquei chocada, precisava de um abraço, precisava de alguém, e ai olhei para o lado, achando que te encontraria, porque você sempre, sempre mesmo, está ao meu lado, mas daquela vez, eu olhei e você não estava lá. Então fui ate o hospital, precisava de um abraço seu, estava pouco ligando para o estado do Jason, eu queria te abraçar. Mas você... Você não retribuiu. Estava estática, de um jeito estranho, fiquei com tanta raiva, sabe? Porque a qualquer momento que você precisasse eu estava ali, do seu lado, mas você não. Ai fui para casa, no fim da tarde Luke me ligou falando de você, que você não estava bem, e tudo o que eu disse foi "É drama." e ai pensei : "Quem sabe ela tenta cometer suicídio. Ela adora chamar a atenção" e só depois que eu pensei nisso, eu percebi o quanto eu havia mudado. Eu havia mudado todo o meu look, deixando as calças jeans e blusas simples com sapatilhas para usar shorts curtos blusas extremamente vulgares e saltos, deixei meus óculos que eu tanto amava de lado, tirei nota baixa em física e biologia, e estava andando com as pessoas erradas. Tudo isso para conquistar um garoto. E aí, eu pensei em você, em como eu tenho te tratado de um jeito tão infantil. E eu queria pedir desculpas, desculpas por ser quem eu sou.

Eu fiquei um tempo olhando para Annabeth sem saber exatamente o que falar. Então apenas assenti e vi ela dar um pequeno sorriso. Estiquei um pouco os braços e ela se levantou me dando um abraço apertado

– Ele não te merecia. Ele pode ser um cara legal mas não era o certo para você e..

– Shiu. Nós dois nos merecemos. Somos parecidos, de certa forma. Mas eu estou bem, espero que ele seja feliz com a coisinha la, que eles tenham um filho bonito e sejam felizes. Todos merecemos ser felizes, inclusive você.

– É.

Quando Annabeth saiu da minha casa, depois de me ajudar a separar todas as roupas, era no meio da tarde, mais ou menos umas três horas, e então vi que ainda faltava uma pessoa para eu me despedir, por eu havia visto Reyna no hospital e lhe direcionado um belo sorriso, não foi totalmente uma despedida, esse pequeno sorriso, mas serviu, eu não iria falar com ela ainda, só quando melhorasse e isso significava que a ultima pessoa ao qual eu tinha de dizer um "Nos vemos algum dia, quando eu voltar" era Luke.

O estranho era que eu não deveria me preocupar em avisa-lo, mas ir para a clinica em outra cidade sem se despedir iria ser ruim tanto para mim quanto para ele, então desci as escadas e sai da minha casa indo em direção a sua. Eu havia decorado o tanto de passos que demoravam para chegar lá. Eram vários. E quantos segundos também. Pretendia saber quantos metros separava-nos.

Parei na sua porta e bati três vezes. Alguns segundos depois Hermes Castellan abriu a porta, ele parecia que tinha acabado de chegar de viagem, com as mesmas roupas atléticas de corrida e uma maleta abaixo do braço. Ele estava com uma careta engraçada, se perguntando o que eu estava fazendo ali novamente.

– O Luke está? – Forcei um sorriso e vi minhas entranhas se remexerem ao ver ele sorrir de volta, com o mesmo sorriso de Luke. Ele assentiu e abriu mais a porta.

– Eu vou chama-lo. – Ele declarou quando eu começava a caminhar em direção da escada – Da ultima vez que você esteve aqui ele reclamou por ter deixado você subir sem ele saber. Ele odeia que entrem no quarto dele, acho que ele esconde algo...

– Fotografias. Ele tem fotografias no quarto – Eu disse com as bochechas coradas pelo olhar indignado que ele me deu – Tem fotografias do senhor lá, também. Várias. Mas não sei o motivo que ele tem que não gosta quando entra alguém lá.

– Você já entrou lá?

– Já.

– Quando? – Ele parecia surpreso e estava com a boca aberta.

– Antes de ontem...

– Espera – Hermes me fitou e olhou para as minhas roupas, cabelo, pele e depois olhos – Você é a tal Thalia? Thalia Grace?

Assenti e vi Hermes sorrir.

– Meu filho não para de falar de você! É Lia isso. Lia aquilo. Grace isso. Grace aquilo. Céus, parece até que está apaixonado por você, ele estava do mesmo jeito quando começou a ter encontros com a filha do Pastor Mason.

Dei um sorriso envergonhado e senti seu olhar sobre mim, me avaliando. Encarei-o esperando que ele fosse chamar Luke, mas tudo o que ele disse, com aquele sorriso fantástico foi " Pode subir "

Parei em frente ao quarto de Luke e dei algumas batidas, alguns segundos depois ele apareceu com uma cara sonolenta. O rosto inchado, cabelos em uma completa bagunça, peitoral nu e uma bermuda, mesmo com a pose estranha encostado no batente da porta e um bico ele ainda estava lindo. Sorri.

– A que devo a honra de ter meu sono atrapalhado por você? – Ele ironizou e eu revirei os olhos cruzando os braços.

– Vim me despedir – Falei baixinho olhando para o chão.

– Como é que é? – Ele falou alto de olhos esbugalhados, me limitei a sorrir

– Eu disse que vim me despedir. Amanhã de manhã vou para São Francisco fazer um tratamento para... Para... – Eu não conseguia falar – Para isso que eu tenho.

– Oh, Jesus – Ele exclamou e então veio para mim de braços abertos. O abracei, colocando a cabeça na curva do seu pescoço, na ponta dos pês, era ruim ser mais baixa que ele – Quando você volta?

– Não sei – Murmurei passando as mãos vagarosamente por suas costas nuas, desenhando coisas desconexas nela.

– Você vai me ligar, não é? – Ele perguntou preocupado e eu sorri, me separando dele.

– Claro. Claro. Claro. Credo Luke, pela sua cara quem vê pensa que nós somos namorados e tudo mais, relaxa, tudo vai ficar bem, você sobrevive sem mim e irá conseguir conquistar a Annabeth enquanto eu estiver fora! Ela e o Percy não estão mais juntos, uma ótima oportunidade, não acha? – Forcei um sorriso enquanto por dentro queria que ele nem ao menos chegasse próximo a Annabeth.

Ele assentiu e perguntou com a voz rouca: – Você vai fazer o que agora?

– Nada... Por que?

– Queria te mostrar algo e depois fazer uma pergunta.

– Manda.

Ele sorriu e se afastou um pouco, ficou de costas para mim e disse para que eu olhasse para sua tatuagem, assim eu fiz, eu nem ao menos sabia que Luke tinha uma tatuagem.

Ela era interessante, um caduceu com duas cobras enroladas no meio e asas de pombos brotando no topo, eu havia visto aquilo em algum lugar, lembro-me de ver uma estatua de um deus grego a segurando. Aproximei-me e toquei meus dedos na sua pele quente. Sorri.

– É interessante... – Murmurei e ele assentiu, ainda de costas para mim. Afastei-me – O que é?

– É o caduceu do deus grego Hermes. Eu fiz em homenagem ao meu pai. Eu tinha dezessete quando fiz.

– Ela é legal. Então, o que deseja me perguntar? – Ele riu da forma como eu falei, o acompanhei

– Quer fazer uma tatuagem? - Ele perguntou, sério, fiquei sem ação com sua pergunta – Tipo, agora, nesse momento, é um dos seus desejos então...

– Você tá falando sério?!

– Claro. Eu até pago e te ajudo a escolher uma tatoo legal.

– Ai Meu Deus! – Exclamei abismada cobrindo a boca enquanto ria – Claro que quero! Vamos lá! Ai, eu não acredito!

Luke apenas sorriu, entrou no quarto vestiu uma camiseta do Pink Floyd e girou as chaves da caminhonete na minha frente.

– Vamos lá.


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Notas finais do capítulo

Peço novamente desculpas por ter acabado com o capitulo assim do nada, mas o proximo é continuação dele.
Gostaria de agradecer aos comentarios do capitulo passado, eles fizeram eu voltar a ativa para escrever, sério.
Não esqueçam de dar uma passadinha na minha outra fic e dizer o que acharam dela! Ah, e hoje como to sem nada para fazer vou criar vergonha na cara e editar Skinny Love, ajeitar todos os error ortograficos, pq mdsssss, tem mais erro do que sei lá o que, chega a ser vergonhoso.
AH, E GENTEEEEEEE MEU NIVER É TERÇA FEIRAAA, O DIA EM QUE EU VOU POSTAR UM CAPITULO BEM LEGALZINHO, ENTÃO JÁ QUE EU SOU POBRE LASCADA E MEUS PAIS TÃO SEM DINHEIRO PRA COMPRAR PRESENTE PRA MIM OU FAZER FESTA, ALÉM DE QUE MEUS AMIGOS NÃO SABEM O QUE É HOMENAGEM DECENTEEEEE, ME DEEEMM RECOMENDAÇÕES, COMENTARIOS E FAVORITES DE PRESENTE, POORRR FAVORRRRRRRR.

Nossa, to apelando, credo.

Então, pessoal, eu to meio que um tanto quanto bolada comigo mesma, sla, ultimamente eu tenho odiado minha escrita, tenho reescrevido os capitulos diversas vezes porque eles não tão me agradando mais, entende? E isso é ruim, então peço do fundo do meu coração que vocês sejam sinceros e digam se a minha escrita tá boa ou não.

Então, é isso, se estiverem a fim de ler duas fics thaluke divas, recomendo Distance, da linda Lia aka Grama, Natureba, Florzinha, Katie Gardner e a Fic I Wanna Be yours, da gatosa Jubs aka Megera, Estranha, Cara de pinheiro e etc.

Beijos! amo vcs sz'