Skinny Love escrita por Queen


Capítulo 14
A Song About Love.


Notas iniciais do capítulo

HEY HO LET'S GO!
Oiiiii gente! Esse é um capitulo destinado a Duda, minha querida Tulipa, ele é um "extra" com POV LUKE. Sim, vocês amante do nosso querido Luke Castellan, apresento-lhes esse pov um tanto quanto gay, mas legal!
Leiam as notas finais, e obrigado pelos reviews anteriores!
Leiam as notas, please!!!



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P.O.V Luke.

Permaneci com minhas mãos ao redor de sua cintura, trazendo-a mais para perto. Thalia tremia e soluçava.

– Socorro?

– Luke eu preciso de ajuda, eu estou... Eu... – ela se afastou e pôs as mãos na cabeça, balançando de um lado para o outro. Parei para observar seu estado e vi o quanto ela estava mal – Luke eu... Eu...

– Ei, calma. Eu estou aqui, não estou? – Ela assentiu e eu segurei seus ombros – Está tudo bem?

– Não.

– Okay. Vai ficar tudo bem agora. Quer ir para sua casa?

Ela tremeu e fechou os olhos, engolindo em seco.

– Não. Por favor, não me leve para lá. Fique aqui. Por favor – Já fazia mais ou menos dois meses que eu conhecia e Thalia e nunca ouvi ela pedir por favor. Alguma coisa estava errada. –Eu preciso de ajuda. Eu...

Thalia piscou os olhos fortemente e parou de falar, para logo depois se abaixar tampando os ouvidos.

O que diabos essa garota tinha?

– Thalia?

Ela não respondeu. Apenas abriu os olhos lentamente e tirou as mãos dos ouvidos. Respirou fundo e passou a encarar qualquer coisa além de mim.

– Thalia, você dormiu hoje?

– Não.

– Banhou hoje?

– Não.

– Comeu?

– Também não.

Estalei a língua pegando sua mão e puxando-a para minha casa. Durante o percurso ela continuou quieta, olhando as coisas ao redor. Eu odiava quando ela fazia isso, essa coisa toda de observar as coisas ao redor, Michele tinha a mesma mania e isso me trazia nostalgia.

Abri a porta e deixei que ela entrasse primeiro, meu pai não estava em casa. Thalia cruzou os braços e ficou um tempo olhando para o sofá parecendo desconfortável, como se tivesse alguém ali sentado a observando. Fui em direção a cozinha e ela me acompanhou, sentou no balcão e me observou pegar pratos.

– O que você vai fazer?

– Um lanche.

– Para quem?

– Para você.

Esperei ela fazer uma divergência, dizer que não estava com fome ou que não iria comer. Ela sempre fazia isso quando eu a obrigava a comer algo, ela mudava de assunto e fingia que nada estava acontecendo. De certa forma eu tinha inveja disso nela, inveja da forma como ela conseguia não se importar com absolutamente nada e sempre seguir em frente. Eu sabia que ela tinha segredos. Segredos aos quais eu nunca irei descobrir. Mas tinha certas vendas nela que, de certa forma, dava para desvendar.

Fiz quatro sanduiches e suco de laranja. Tudo o que ela fazia era me observar com olhos atentos. Ela estava muito quieta, Thalia não era assim comigo. Creio eu que ela estava agindo assim por ontem.

Coloquei os sanduiches em um prato e pus em cima do balcão, na sua frente.

Observei atentamente Thalia limpar as mãos. Cutucar um sanduiche e fazer cara de nojo.

– Eu não vou comer isso.

– Ah, vai sim – empurrei o prato para mais perto e ela fez uma careta – Vamos lá. Você sabe que tá gostoso. Não é?!

Era uma pergunta retorica, mas ela mesmo assim deu de ombros. Pegou um e fez um “diagnostico" respirou fundo e abriu a boca.

Meus olhos brilharam. Puta merda ela iria comer. Puta merda a Grace finalmente iria comer.

Às vezes concordo com o ditado popular de que tudo que é bom dura pouco.

Na mesma rapidez que ela pegou o sanduiche ela o jogou de volta a bandeja. Respirou fundo e me lançou um olhar de "eu sinto muito".

– Não dá. Não adianta eu não vou conseguir comer.

– Mas por quê?

– Porque eu não consigo comer.

– Por que não?

– Porque não, oras. Eu simplesmente não consigo abrir a boca e pá, comer.

– Por que não?

– Porque não porra! – Ela gritou levantando os braços. Arregalei os olhos e me afastei – Porque eu estou gorda, você tá cego? Não vê essa baleia na sua frente? Hein? E ainda fica me obrigando a comer. Porra.

– Mas que historia é essa de que você tá gorda? – Olhei Thalia de cima a baixo. Acredite, ela não é gorda. "Gorda "não se aplica a ela. – Você está muito magra.

Thalia revirou os olhos. Ficamos em silencio por um tempo, somente nos encarando. Ela parecia magoada com algo, e eu sabia perfeitamente o que era. Mas de certa forma ela não tinha o direito de apenas me julgar. Pois eu também estava magoado com ela.

– Acho que vou indo. Eu... Melhorei.

– Não vai. – Insisti, olhando para o prato na esperança de ela comer algo. Doía tanto vê-la emagrecer cada dia mais – Come um pouco. E você não tá melhor, Thalia. Você está... Estranha.

– Tá tudo bem. Sério, tá tudo bem. Tudo sempre está bem, porque não estaria?

Sua resposta fez com que eu ficasse estático por um momento. Miih disse exatamente a mesma coisa dois dias antes de morrer. Thalia pulou da cadeira e saiu rapidamente da cozinha, ela realmente iria embora. Fiquei em estado de alerta e fui atrás dela.

Eu não iria deixar a mesma coisa acontecer. Eu não iria repetir o mesmo erro.

Antes que Thalia passasse pela porta segurei seu braço e a puxei para perto de mim, fazendo com que ela ficasse de frente para mim e obrigada a me encarar. Olhei no fundo dos seus olhos, eles estavam úmidos e opacos, sem todo aquele azul elétrico. Eles estavam simplesmente vazios.

– Ei, o que há de errado com você? – perguntei sacudindo-a de leve, ela se encolhei e tampou os ouvidos – Thalia, eu estou falando com você.

– Eles estão gritando. – ela se encolheu com as mãos nos ouvidos, os olhos fechados. Eu já havia presenciado aquele tipo de cena antes, com a Michele. Ela estava tendo um surto. – Está doendo. Faz eles pararem, Luke. Faz. Por favor.

Segurei suas mãos e levantei seu queixo.

– Olhe para mim, Grace.

Ela abriu os olhos lentamente. Estavam frios, sem brilho.

– Olhe bem nos meus olhos. Está tudo bem. Eu estou aqui. Eu sou real. Eu estou falando com você. – Falei calmamente enquanto ela assentia. Com os lábios tremendo. Ela estava fazendo força para não desabar na minha frente. Mas eu sabia, sabia que Thalia Grace estava a um passo de desmoronar. De cair. – Então, eles pararam? Pararam de gritar?

– Não, quer dizer... – Ela pensou por um tempo. Olhando para as suas mãos – Sim. Está tudo silencioso. Eles não estão mais falando.

– Então está tudo bem agora? – Perguntei com um sorriso.

– Na verdade não.

Meu sorriso murchou. Thalia soltou um risinho ao ver minha cara de frustrado e caminhou até o sofá, sentando-se relaxada.

– Porque não? – Questionei fazendo birra, ela sorriu por um tempo, mas logo depois assumiu uma expressão séria.

– Porque eu estou sentindo um... Vazio.

– Vazio?

– É. Ultimamente eu não tenho conseguido sentir nada, sabe? Amor, felicidade, dor, angustia, qualquer mero sentimento. Nada.

Caminhei em sua direção e parei na sua frente. Ela me observou com os olhos curioso. Peguei sua mão e a puxei para um abraço.

– Está sentindo algo? – Perguntei deslizando minhas mãos pelas suas costas e a apertando contra mim. Eu não queria insinuar nada, eu realmente não queria criar a esperança de ter a visto arquejar um pouco, mas de certa forma eu queria saber se ela sentia algo enquanto me abraçava, seria bom eu saber se ela sentia por mim o que eu realmente sinto por ela. Não é fácil fingir estar apaixonado pela Annabeth para poder conseguir ficar perto da Thalia. Se não fosse toda essa baboseira de "Ajudar o Luke a conquistar a Annie" eu nunca conseguiria falar com a Thalia. Ela era uma pessoa fechada, que não expressava o que estava sentindo. E às vezes me pergunto se ela é capaz de sentir algo. Mas isso dela era extraordinário, essa parte dela de ocultar tudo. – Ainda está tudo vazio?

Ela não respondeu, apenas continuou estática com os braços retos a sua cintura. Afastei-me constrangido por ela não ter correspondido ao abraço. Então olhei para ela e vi que algo estava tremendamente errado.

Thalia estava estática. Com os olhos vidrados em um ponto fixo: a parede atrás de nós. Afastei-me para o lado a passei a mão na frente. Nada.

– Crê em Deus pai – murmurei. Eu poderia fazer piada dizendo que meu corpo gostoso junto ao magrelo dela poderia ter causado esse choque, mas percebi que aquilo era um caso sério – Credo Thalia.

Toquei em seu ombro e a empurrei para o lado. Ela nem ao menos se moveu. Era como se ela estivesse tendo um flashback ou estivesse em outro lugar, enfim, ela estava estática como uma sonambula.

Respirei fundo. Cara, essa garota só me trazia problemas.

Parei para observar seu rosto e vi que em sua bochecha tinha uma recém marca, um ralado que estava vermelho, saia um pouco de sangue.

Desci meus olhos para seus braços e vi que estava arranhados e vermelhos, seu pescoço com manchas roxas. Céus ela havia entrado em uma briga com quem? Seu cabelo estava completamente bagunçado e de certa forma ela estava suja, como se estivesse rolado no chão.

– Cruzes Thalia. Você está péssima – Exclamei como uma garota, para ver se ela ria ou fizesse algum ato, mas ela continuou estática, com os olhos fixos na parede – você precisa de uma ducha. Literalmente

Peguei a sua mão e a puxei escada acima. Ela me seguia calada, ainda com o olhar perdido em algum ponto fixo inexistente. Entrei em meu quarto e a puxei para dentro. Pouquíssimas pessoas entravam no meu quarto, na verdade apenas a Sam, pois ela admirava todas as fotografias que haviam lá dentro.

Fui e direção ao banheiro e liguei o chuveiro, me virei para Thalia e ela continuava com aquele estado de zombie vegetativo. Suspirei.

– Você bem que poderia facilitar as coisas – reclamei arrastando-a mais para dentro do banheiro. Ela sentou-se na tampa do vazo, me agachei e coloquei uma das mãos em cima do seu joelho, o apertei.

Comecei a tirar seus coturnos enquanto a agua descia pelo ralo, depois de tira-los coloquei em cima da pia. Thalia levantou-se, ainda em seu estado que eu passei a chamar de sonambulo. Levantei a barra da sua blusa e tirei, olhando para a cerâmica branca, tentando não encarar seu corpo. Desci minhas mãos pela sua cintura bem moldada – e fina, devo ressaltar – parando no cós do seu short. Abri o zíper e deixei o short deslizar por suas pernas. Já é constrangedor tirar sua roupa, agora imagine a segunda pele, então a deixei de lingerie mesmo, empurrando-a para debaixo do chuveiro.

A água se chocou no seu cabelo e pingou em meu rosto. Thalia estava com a cabeça baixa e os olhos fechados. Afastei-me um pouco deixando ela lá, banhando e fui até a bancada na pia. Abri uma maleta e tirei de lá dois vidrinhos rosa, eram os cremes da Sam. Suspirei pegando o vidrinho de shampoo e colocando o conteúdo na palma da mão, tinha cheiro de morango. Fui em direção a Thalia novamente e despejei o conteúdo na sua cabeça, eu não sabia como usar aquilo, então apenas despejei em cima do seu cabelo, massageando-o logo em seguida. Era como lavar meu próprio cabelo, pode parecer estranho falar isso mas Thalia tinha um cabelo curto que batia em seu pescoço e era repicado, então não complicava as coisas.

Fiquei massageando por um tempo até criar espuma, foi então que ela falou, em um sussurro inaudível:

– Frio – ela reclamou se encolhendo um pouco, com os olhos ainda fechados. – A água está muito gelada, puta merda.

– Desculpa – sussurrei de volta, tentando-a deixar tranquila já que ela estava voltando ao normal, deixando aquele estado vegetativo – Mas meu pai é economista e viajante, o que significa que aqui não tem água quente, para que a conta de energia não venha muito alta pra quando ele pagar quando chegar de viagem.

– Economista – Thalia deu um sorrisinho de escarnio – Bem a sua cara. Ei, já chega de shampoo.

– Perdão.

Parei de massagear e deixei que a agua fizesse seu trabalho de levar toda aquela espuma pelo ralo. Peguei o outro frasco, era condicionador, despejei de qualquer jeito em cima da cabeça da Thalia, que reclamou ainda de olhos fechados. Sorri e voltei a massageá-los.

– Você tem boas mãos – Thalia disse abrindo os olhos. Eles estavam mais vivos e o mesmo azul elétrico. Ela estava voltando ao normal – E bons dedos também. – Thalia deu um sorriso malicioso e eu fiz uma careta – Céus! Não acredito que eu acabei de dizer isso!

– Você disse – Exclamei sério, mas por dentro estava rindo.

Thalia voltou a fechar os olhos e permanecer calada. Peguei o sabonete. Agora viria a o hora mais difícil: finalmente encarar seu corpo. Até aquele momento eu estava focando apenas no seu rosto, mas dessa vez seria impossível ignorar todas as outras partes.

Suspirei e me afastei. Olhei primeiro para seus ombros nus, depois para sua clavícula. Desci o olhar para seu busto-seios. Desviando-o logo em seguida para a cintura com o rosto corado. Olhei para seus braços antes de descer o olhar para suas coxas, logo apos pernas e depois pés.

"Ela é perfeita" – Pensei piscando os olhos – "Céus. Essa garota não existe"

Sabe, quando eu vi a Thalia pela primeira vez tive concordar com o que Percy me disse: ela era uma tábua. Mas, naquele momento, com ela parada bem a minha frente ignorei essa baboseira de ela não ter corpo, pois Thalia tinha sim corpo debaixo de toda aquela roupa. Naquele momento olhando para a curva que sua cintura fazia e o tamanho dos seus seios passei a perceber a importância das curvas. Thalia tinha curvas em diversos lugares, desde o dedinho do pé ate a ultima raiz de cabelo. Não, ela não era magrela e não era gorda, ela era perfeita, mas devo admitir que ganhar mais uns quilinhos não seria nada de mais. Sabe como é, para ter mais onde pegar.

" Jesus, mas de que merda eu to falando" – Repreendi em pensamento. Começando a passar o sabonete pelo seu corpo.

Velho, e ela tinha uma pele branquinha e tão limpinha, sem nenhuma marca, parecia porcelana. Velho, dava vontade de fazer uma certa mancha roxa ou avermelhada no meio daquela pele branca toda, só para saber de que jeito ficaria. E ela tinha sardinhas, poucas, mas tinha, nas costas e acima dos seios. Velho, eu amo sardas. Velho, tinha um certo volume no meio das minhas pernas. Velho.

Depois de ter passado o sabonete deixei que a agua o tirasse, sai do banheiro a procura de uma toalha limpa, que encontrei na ultima gaveta do guarda roupa. Desliguei o chuveiro e enrolei Thalia em uma toalha – sim, ela havia voltado de novo a agir como uma sonambula, ou era fingimento? Creio que seja a primeira alternativa – e a trouxe de volta para o quarto, deixando-a sentada em cima da cama.

Sai do quarto a procura da chave da casa dela, encontrando-a em cima do balcão. Meu celular começou a tocar, tirei-o do bolso e vim quem era: Minha mãe. Atendi sem muita animação.

– Oi mãe.

Hey Lukito – ouvi a voz rouca da Sam e reprimi um sorriso – Peguei o celular da mamãe escondido. Não conta pra ela, por favor, prometa de dedinho.

– Eu prometo. De dedinho. Palavra de escoteiro.

Você não é escoteiro.

– Poxa Sam, não corte a minha vibe, sua pirralha – reclamei e ela sorriu. Eu sabia que neste momento ela tinha revirado os olhos – E aí, o que você quer?

Queria te pedir um favor – fiquei em silencio esperando ela continuar. Ouviu-se um suspiro – Estou com saudades dela, Luke.

– Eu também. Quer ir que eu te leve ao cemitério?

– Cemitério? Oh, não, eu não estou falando da Michele, estou falando da Tatá.

– Tatá?

A Thalia. – eu ri e ela também, céus esse pessoal não sabem fazer apelidos – A que ficou de babá. Eu sei que você sabe quem ela é! Mamãe me disse que ela é sua vizinha! Porque não me contou?

– Não achei que era algo importante.

Mas é claro que é! – Sam parecia estar brava comigo, e eu sabia que ela estava – você já parou para olhar pra ela? Ela é Miih inteirinha. Elas são tão parecidas. Enfim, eu gosto dela, ela gosta de mim, e ela é muito legal! Estou com saudades dela, Luke.

– Você gosta dela só porque ela se parece com a Miih? – perguntei ofendido. Claro que eu já havia reparado no fato de que as duas eram muito parecidas, mas esse pequeno fato não é o verdadeiro motivo para eu gostar dela.

Não! Gosto porque ela é muito legal. Tem um cabelo incrível. Eu gosto dela porque sim, eu gosto de pessoas.

– Tá. Então, ela tá aqui em casa..

Passa pra ela! Passa pra ela! Por favor Lukito! Passa! – sua voz estava animada, da mesma forma como ela ficava animada quando eu a levava na loja de brinquedos – Espera! O que ela tá fazendo na sua casa?

Bom, ela tá... Ela tá banhando – respondi coçando a nuca e corando enquanto saia de casa. Eu já havia achado a chave da casa dela – Depois eu falo pra ela que você ligou. Tá?

Hummmm – Sam falou com sua vozinha rouca maliciosa – Banhando? você gosta dela?! Lukito apaixonado, Lukito apaixonado! Awn! Thaluke!

– Que porra é essa de Thaluke?

Não xinga, se não eu falo pra mamãe! – ela exclamou e logo depois começou a rir – Thaluke é Thalia e Luke. Casal maravilha. Igual a brabuleta e o namorado dela.

– Não sou canalha igual o namorado da sua boneca.

Certo. Ei! Mas você não estava com aquela loira nojenta? Mamãe me disse que te viu com essa garota e que ela parece uma vaca. Disse que essa loira te faz sofrer.

Eu ri. Ri como nunca tinha rido antes.

– Você está falando da Annabeth? Cruzes.

Eu nunca poderia sentir algo pela Annabeth. Não que ela não fosse bonita, ela era bem gostosinha se fosse parar para observar, só que.. Não. Não rola, eu fiquei com ela por ficar, momento que as mulheres chamam de carência. Ela não fazia meu tipo, mas Thalia sim. Eu sabia que Annabeth me usava para ter acesso ao Percy, da mesma forma como eu a usava para ter acesso a Thalia. Ela e Percy se mereciam. Dois idiotas que se acham fodoes, querendo subir na vida a qualquer custo. Tsc.

Então o nome dela é Annie Bell? – Sam perguntou e eu sorri novamente – Loira oxigenada.

– Tá, tenho que desligar agora. Falou.

– Tchau Lukito. Beije a Thalia por mim!

– Garota você tem 5 anos ou 15?! – perguntei sorrindo.

Mas ela já havia desligado. Saí de casa e desci a pequena escada da varanda. Passei por uma, duas, três casa até chegar na de Thalia. Respirei fundo e peguei a chave, para logo em seguida abrir a porta e entrar.

Eu nunca entrado na casa dos Grace, por fora parece ser luxuosa, mas por dentro era como qualquer outra casa de San Diego. Os moveis em seus devidos lugres e a casa totalmente silenciosa. Sua mãe não estava ali.

Fechei a porta e subi as escadas, procurando pelo quarto. Entrei logo no primeiro, pois a porta estava entreaberta e tive um pequeno susto ao notar a grande bagunça que estava ali. Livros em todos os cantos. Roupas jogadas pelo chão. As gavetas do guarda roupa abertas. Cd’s quebrados. Estava tudo uma zona. E por ultimo havia a cama, totalmente desarrumada. Estranhei

O quarto dela tinha um cheiro de mofo e alcaçuz ao mesmo tempo, era difícil de explicar. E, de certa forma, tinha cheiro de pinheiros.

Sei que é estranho falar isso, "arvores não tem cheiro", mas quando são varias juntas em uma fauna sentimos o cheiro das folhas, e o quarto da Thalia tinha isso, essa fragrância de pinheiro logo após uma longa chuva.

Pulei alguns objetos que estavam espalhados pelo chão e abri o guarda roupa, me deparando com uma cessão inteira de camisetas pretas e brancas de bandas. Vários acessórios de couro. Coturnos. Calças Jeans. Calças Skinny e regatas. Procurei por um short curto no meio de tanta peça, mas não encontrei nenhum. Seria legal vê-la de short, mas pelo visto ela só tinha aquelas meias calça que ela costumava usar quando se fazia muito calor. Continuei procurando até encontrar um vestido. Era simples, florido, e por um momento me perguntei se era realmente dela. Estiquei o vestido para ver melhor e então conclui que era da Annabeth, pois uma vez a vi vestindo-o. Peguei o vestido, suas peças íntimas e um coturno. Thalia amava coturnos e botas de couro.

Saí do quarto, mas antes disso dei uma espiadinha na janela: ela estava sentada enrolada em uma toalha, na quina da cama, com a cabeça baixa e olhos fechados.

Suspirei. Essa garota ainda iria me trazer muitos problemas.

Desci as escadas e estava prestes a sair da sua casa quando me lembrei de algo: precisava comunicar alguém sobre o que estava acontecendo com a Thalia. Liguei para a primeira pessoa que veio em mente, melhor amiga da Thalia. Seu numero chamou quatro vezes antes de ela atender:

– Luke, não sei se posso sair hoje, estou cheia de trabalhos e..

– Eu não estou te ligando pra te chamar pra sair, Annie.

– Oh, desculpe. O que foi?

– Thalia.

– Quê que tem ela?

– Ela tem estado estranha...

– Estranha como? – Annabeth perguntou preocupada – O que ela fez? O que ela falou? Está tudo bem com ela, não é? Luke?!

– Ela tem falado pouco, e quando fala são coisas sem sentindo. Ficou parada, estática, em um estado vegetativo. Ela tá bem agora. Eu acho.

– Ah! Relaxa, isso é normal. Pensei ser algo grave. Como suicídio ou sei lá. Mas não esse drama.

– Drama?

– É Luke, drama. Ela não aceita o fato de que ela foi culpada por certas coisas e ai fica de mimimi.

Céus, como alguém pode ter uma mente tão fechada?

– Hummmm – soltei a fim de encerrar o papo – Tá. Falou.

Desliguei antes que ela respondesse e comecei a discar novamente. Dessa vez para alguém que eu estava supondo que sabia como lidar com isso. Na primeira tentativa deu caixa postal, na segunda ela atendeu quase no fim, com a voz sonolenta:

– Funerária Santa Luzia sua morte é nossa alegria bom dia. *[n/a: risos]

– Oi Reyna.

– Oi. Quem é?

– Luke.

– Que Luke?

– Castellan.

A linha ficou em silencio por um tempo. Ouvi um xingamento. Reyna me odiava. Me culpava pelo que aconteceu com Michele. Ela nunca aceitou bem o nosso namoro.

– Como é que você tem a cara de pau de me ligar? Ainda mais depois do que aconteceu com a Mason? – ela nunca chamou a Miih pelo primeiro nome. Era apenas Mason – Olha eu vou desligar porque eu tenho mais...

– Não desliga! Thalia! Thalia! Conhece alguma Thalia?

– Thalia Grace? – ela disse confusa e logo depois falou mais alto – AI SEU IDOTA O QUE VOCÊ FEZ PRA THALIA. PORRA SEU IMBECIL O QUE..

– Hey! – me defendi – To te ligando pra falar sobre ela. Ela não tá muito bem. Falando algumas coisas sem sentido, não comendo, se fechando e ficando lerda de uma hora para outra

– Esse estado dela te lembra algo, Luke?.

– Sim. Quando eu conheci a Michele, ela estava dessa forma.

– E como a Mason melhorou, Luke?

– Sendo internada.

– Isso quer dizer que..

– Thalia precisa ser internada – Suspirei e eu sabia que se Reyna estivesse na minha frente naquele momento ela estaria assentindo – Mas Thalia não aceita o fato de que ela precisa de ajuda.

– É, ela precisa começar a entender que ela tem que voltar a fazer tratamento.

– Voltar?

– Jason me contou que a Thalia já ficou internada em um hospício, Luke.

Permaneci em silencio, sem saber o que fazer ou falar. Então Thalia realmente tinha problemas. Cara, eu só me envolvia com garotas problemáticas, isso é um carma ou o que?

– Se ela melhorar, me liga. Okay? Preciso que ela fique bem. Ela é minha melhor amiga, a única que eu tenho, mesmo ela não falando nada em momento algum ela é uma grande amiga. Espero que fique bem. Tchau. Vou voltar a dormir agora.

Suspirei antes de fechar a porta e guardar o celular no bolso. Desci as escadas da varanda e fui em direção a minha casa, rodando a chave em uma mão e na outra segurando suas roupas. Entrei em casa. Subi as escadas e entrei no quarto. Ela ainda continuava sentada, mordendo o lábio inferior olhando para baixo, coloquei sua roupa em cima da cama e fui ate o banheiro. Enquanto passava o rodo a ouvi cantarolar uma musica, reconheci como "Say Something", sorri, saindo do banheiro com suas roupas sujas e colocando no cesto.

Thalia havia se vestido, desembaraçava o cabelo com os dedos enquanto observava as fotos na parede esquerda do meu quarto. Seus olhos estudaram cada foto com um sorriso, aproxime-me e ela olhou pra mim, sussurrou um "obrigada pelo banho" baixinho e voltou sua atenção para as fotografias.

Permaneci ao seu lado e só ai pude perceber que ela era bem mais baixa do que eu, cerca de um palmo, sorri internamente reprimindo a vontade de chama-la de baixinha. Thalia continuava observando todas as fotos e esticou a mão, pegando uma preto e branco no meio de tantas coloridas, era uma da Sam brincando com um Dream Catcher.

– Ela é tão lindinha – Thalia falou passando o polegar pela foto – Cabelos perfeitos. Olhos encantadores. Pele branquinha. Educada. Hum. Vai fazer sucesso.

Sorrimos e ela colocou a foto novamente no lugar. Pegou outra, em que estava eu e os caras da banda. Ela sorriu da careta que eu e Lee fazíamos na foto. Colocou-a no lugar e começou a andar para a esquerda, analisando as outras fotos.

Fiquei mirando seu rosto, prestando atenção nas reações que ela fazia a cada foto que ela pegava para olhar. E foi na hora que sua expressão ficou realmente confusa que eu olhei para a parte da parede em que estávamos: o canto direito, onde tinha fotos da Miih.

– Quem é essa criatura de cabelo roxo? – ela perguntou olhando a foto que estava de cabeça para baixo, sorrindo – Melhor, que tipo de pessoa pinta o cabelo de roxo?

– Seu cabelo tem mechas azuis e algumas roxas.

– Sou exceção.

Gargalhei e peguei outra foto da Michele, só que com o cabelo natural.

– Esse era cabelo dela normal.

– Meu Deus que lindo! – Thalia disse olhando a foto – Caramba. Porque ela pintou?

– Ela era diferente. Gostava de mudar de estilo.

Isso era verdade. O cabelo natural dela era ruivo e ela tinha olhos verdes, era branca como a neve e um sorriso encantador no rosto, todos os dentes alinhados. Havia algumas sardas no seu nariz e bochechas, e algumas pintas no pescoço. Pintava o cabelo sempre que possível, e da ultima vez ele estava na cor natural, curto. Tinha um estilo punk, mas as vezes aparecia do nada com algumas roupas geeks. Ela era uma mistura de tudo, gostava de rock, punk, indie, jazz, livros, series, animes, tudo o que você imaginar. Em uma única semana pintou o cabelo de verde e azul. Ela era diferente das outras garotas.

– Porque era?

– Porque ela está morta.

– Ela é a... A..

– Sim.

Thalia deixou a foto cair no chão, com os olhos arregalados, sorri da sua reação e ela logo voltou ao normal, pegando a foto e colocando rapidamente no lugar.

– Desculpe. Ai Meu Deus. Desculpe mesmo.

– Hey! Tá tudo bem! Sem problemas.

Thalia me olhou desconfiada mas logo voltou a ver as fotos novamente. Pegou outra foto da Miih e fez uma careta.

– Ela parecia comigo ou é impressão minha? Nessa foto ela tá com cabelo curto e pintado de preto.

– Sim. Nessa época ela estava idêntica a você. Até as atitudes.

– Como assim as atitudes?

– Michele Mason Paskin era conhecida, bem popular, e o que a tornou assim não foi sua beleza nem nada disso, mas era porque ela era educada, gentil, sempre rindo, sempre ajudando os outros. Mas o que ninguém sabia era que ela tinha problemas, problemas bem estranhos. Passei a perceber com o tempo que ela era suicida, ela não tinha medo da morte e todos seus poemas eram sobre morrer. Mas eu não fiz nada a respeito. E isso foi um grande erro. Nunca soube o motivo dela ter se matado, eu... Eu poderia ter impedido... sabe? Ela de alguma forma pediu ajuda, mas eu não vi. Com aqueles seus códigos estranhos de "suicida passivas” e coisas afins, eu não levava a serio, e olha só no que deu...

Thalia assentiu, colocando calmamente a foto no lugar. Fez-se um silencio estranho. Então ela incrivelmente o quebrou:

– Olha só! Não tem nenhuma foto minha! Que belo amigo você é, hein Luke Castellan! Até mesmo da Rachel e Annabeth você tem! Cadê minha? Estou magoada.

Sorri e segurei sua mão, arrastando-a para a outra parede. Onde tinha fotos de paisagens em vez de pessoas. Meu quarto era repleto por fotos, afastei um pouco a cortina e mostrei-lhe suas fotos.

Não, Thalia nunca posou para que eu tirasse uma foto dela nem nada disso, eu tirei dela nos momentos em que ela estava despercebida: Correndo pela avenida. Jorrando agua nas plantas do seu jardim. Estirada na cadeira de balanço na sua varanda. No seu quarto. E no campo da escola.

Thalia fez um barulho estranho na garganta e se afastou surpresa.

– Quando você tirou essas fotos?

– Faz um tempinho... – respondi envergonhado e ela cruzou os braços – Ei, desculpa tirar sem avisar, mas você certamente nunca deixaria que eu tirasse uma foto sua.

– Ainda bem que você sabe! – ela disse grossa, mas depois olhou para as fotos e descruzou os braços, semicerrando os olhos – Luke...

– Hum?

– É impressão minha ou eu estou magra nas fotos? você usou photoshop?

Revirei os olhos e segurei seus ombros, virando-a na direção onde estava meu espelho. Ela olhou com certo receio para o reflexo.

– O que você vê?

– Uma baleia. Cruzes.

– Olhe com mais atenção. Esqueça toda essa coisa de gordura e emagrecer. Apenas preste bem atenção no seu rosto, sua clavícula, suas curvas, seus braços, seus seios fartos, sua cintura bem definida, apenas preste bem atenção e você verá.

Ela ficou calada por um tempo analisando o seu reflexo no espelho, depois seus olhos ficaram um pouco arregalados.

– Céus, eu estou... Um palito.

– Não é pra tanto, mas você esta muito abaixo do peso.

Thalia levantou a mão direita e olhou seus dedos longos e finos.

– Mas por que eu... Vejo outra coisa, Luke? Por que eu me sinto gorda? Por que?

– Quer mesmo que eu responda?

Ela assentiu, respirei fundo.

– Você precisa de tratamento, você tem um distúrbio alimentar chamado anorexia, Thalia.

– Ah, você também não ne?! Eu não tenho anorexia!

– Um dos primeiros sinais da anorexia é que você não reconhece que tem

– Tá – ela revirou os olhos e suspirou – Vamos fingir que eu tenho anorexia, e aí...

– E aí que você tem que procurar ajuda, em uma clinica.

Ela ficou em silencio e caminhou em direção minha janela, abriu e se esticou um pouco, olhando o sol e as pessoas na praia. Suspirei e fui em sua direção, ficando ao seu lado. Thalia encostou a cabeça em meu braço e fechou os olhos.

– Prometa-me que você vai procurar ajuda.

– Eu prometo.

Ficamos em silencio e ela abriu um sorriso enorme, voltando a abrir os olhos e apreciar a vista comigo. Depois de um tempo, na mesma posição, ela começou cantarolar a mesma musica que ela havia cantado enquanto se vestia.

Suspirei e cantei do começo, mais alto:

Say something I'm giving up on you I'll be the one if you want me to – Thalia deu um sorriso rouco e eu sorri também, continuando em seguida – Anywhere I would've followed you Say something I'm giving up on you

And I Am feeling so small It was over my head I know nothing at all – Thalia passou a me acompanhar e então nos dois nos separamos e encaramo-nos – And I Will stumble and fall I'm still learning to love Just starting to crawl

Say something I'm giving up on you I'm sorry that I couldn't get to you Anywhere I would've followed you Say something I'm giving up on you

And I Will swallow my pride– Thalia começou a cantar de olhos fechados e eu continue calado. Olhando para frente, para seu quarto ha uns doze metros. A janela estava fechada. Voltei a olhar para Thalia - You're the one that I love And I'm saying goodbye

Suspirei e voltei a cantar com ela:

Say something I'm giving up on you And anywhere I would've followed you – Thalia voltou a abrir os olhos. Aquele azul elétrico me fez piscar dormente. Era muito irreall – Say something I'm giving up on you

Say something I'm giving up on you

Say something

Sorrimos ao terminamos. Ela colocou o cabelo atrás da orelha, um tanto nervosa.

– Luke.

– Hum?

– Promete que não vai desistir de mim?

– Eu prometo.

Ela riu e olhou para as próprias mãos. Fiquei observando seu rosto que começou a ficar meio avermelhado. Ela levantou o rosto novamente, um pouco corada.

– Luke...

– Thalia...

– Posso te dar um abraço?

Eu ri. Sim, ri. Thalia estava vermelha só por me pedir um abraço, sendo que eu poderia abraça-la a hora que bem quisesse. Mas Thalia era assim, não era acostumada com contatos físicos.

– Claro.

Ela esticou os braços e eu me aproximei a abraçando. Depois de algum tempo Thalia apoiou a cabeça em meu peito, passei os braços em volta dos seus ombros com mais força e puxei seu corpo para mais próximo ao meu. Depois de algum tempo, ela disse algo muito estranho, mas que no fim vou levar para a vida inteira:

– Eu preciso de você, Luke Castellan, eu preciso de você pra caralho.

Então, ela começou a chorar lagrimas quentes sobre a minha camiseta enquanto fungava suavemente. Foi estranho ouvir aquilo, porque parece tão distante de um "eu te amo" ao qual eu já havia recebido de outras garotas, mas, no entanto esse "eu preciso de você" foi muito mais verdadeiro.

Enquanto nós estávamos ali. Abraçados com ela chorando em meus braços lembrei-me da primeira vez que a vi, fazendo uma careta ao me ver flertando com Annabeth. Naquela época eu não havia ao menos prestado atenção nela, mas a forma como Annabeth me falou dela me fez ter certa curiosidade em conhece-la. Lembrei-me de quando a vi na escola, me encarando como se eu fosse um fantasma. Lembro-me de quando Sam começou a falar bastante sobre ela e meu interesse aumentar. Lembro-me de tudo. Principalmente da sua arrogância quando nos falamos pela primeira vez, no pub.

Ela estava ali, em meus braços naquele momento, e precisava de mim, uma garota que sofreu muito e que precisava desesperadamente acreditar que era linda outra vez. Em meus braços estava a garota que sabia de vários dos meus segredos, manias e gostos. Uma garota problemática ao qual eu estava me apaixonando. A garota-mulher que estava mudando o rumo da minha vida.

Então, puxei Thalia mais para perto, beijando o ponto rígido entre as suas sobrancelhas e depois de inalar a fragrância em seu pescoço soltei:

– Acho que também preciso de você.


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Notas finais do capítulo

Então, eu acho que o capitulo saiu legalzinho. Eu não sei fazer povs masculinos, então não sei como esse está, tenho que por em pratica cap de garotos e tals.
Espero que esse final não tenha ficado gay, pois eu gostei dele.

Antes que venha alguém com mimimi sobre o Luke ter dado um banho na Thalia, só tenho algo a dizer: Nos avisos da fic a palavra NUDEZ está bem exposta, então você leu a fic sabendo que essa cena certamente iria ter.

Então pessoal, não sei se perceberam mas na maioria das notas eu estou realativamente bem e muito feliz, porém hoje as coisas serão diferentes.
Eu não estou nada bem.
Eu preciso de vocês.
Preciso da mesma forma que a Thalia precisa do Luke.

Não sei se já perceberam mas eu não sou de ficar pedindo comentarios ou recomendações, deixo tudo por parte de vocês, mas desta vez eu peço por favor, que você sme mandem um review, um favorite, ou sei lá, acompanhe a história. Eu preciso disso, preciso saber que vocês, esses 44 leitores, são reais.

Não, eu não estou reclamando do numero de reviews, pois amo cada um, cada coemntario é perfeito, cada um deles me faz sentir bem, e é por isso que eu estou implorando por eles, implorando por uma recomendação, porque eu preciso me sentir bem.
Eu estou mal, estou na lama, estou acabada, e por incrivel que pareça é nestes momentos ruins que eu escrevo capitulos fofos. Estranho, eu sei.

Sabem o livro 'Os 13 porques" ? E aí tem aquele porque da Hannah, que um garoto rouba os bilhetinhos dela quando ela mais precisa deles? Eu estou assim, e esses bilhetinhos são os comentarios e recomendações de vocês, até um simples "Hey!" no review vai me fazer se sentir bem. Eu preciso desses bilhetinhos, eu necessito me sentir bem, então vão, façam isso por mim, mesmo quando eu estou na merda eu venho com maior sorriso e posto um capitulo, então vai, eu preciso de vocês, preciso de verdade.

Olha, e eu preciso de amigos também. Tenho cerca de quatro ou cinco dos meus leitores no wpp e dois no face, mas eu preciso de mais, eu preciso fazer contato com vocês, preciso de amigos, então, se você quer ser meu amigo [juro que sou legal] apenas me mande uma mp, um sms no wpp, um oi no face, uma mention no twitter, qualquer coisa... apenas, faça algo, me faça se sentir bem, me faça acreditar que vale a pena viver.

Bom, amo vocês.

Reviews? Criticas? Recomendações? Elogios? Favorits? Let's go!

~Queen