Love And Death escrita por Baabe


Capítulo 36
Ghost of you


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amores, tudo bem?
Primeiramente eu queria falar com as meninas que indicaram essa fic. Com certeza eu n vou esquecer de por o nome de vcs nos créditos finais com um agradecimento especial. Isso prova o quanto vcs se identificam e sentem a fic... Eu sou muito grata!
Enfim, falando do cap. agora... Uma pessoa vai reaparecer mexendo com as emoções de todo mundo. Pela foto, vcs vão descobrir quem é...

Boa Leitura!



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Good Charlotte - Ghost of you


Eu vou esperar até o final
Quando o pêndulo balançar de volta
Para o lado mais escuro dos nossos corações sangrando
Eu vou guardar esse espaço vazio
Perto de mim como se fosse um túmulo
Onde eu coloquei um lugar pra gente dormir etermamente junto

Eu tenho 
Procurado por 
Pistas do que éramos
Seu fantasma 
É tudo o que tenho tido
É tudo o que tenho tido de você pra abraçar
Eu acordo de noite pra ver se não tem mais alguém sem ser eu
E nada do que éramos antes...


E me pergunto, me pergunto se é você o que eu sinto 
Se é você o que eu sinto
Me assustando para sempre... 


E eu não estou procurando por nada 
A não ser nós 
A não ser o que costumávamos ser
E eu não estou pedindo 
Nenhuma lembrança
Eu só quero saber que você está aqui

Seu fantasma 
É tudo o que tenho tido

 


 

 

Cléo


 Acordei no dia seguinte sem nem ao menos me lembrar de como havia parado em minha cama. Estava ainda com a mesma roupa que usara no dia anterior, meu rosto ainda continha os vestígios da maquilagem que havia passado e meus pés ainda estavam calçados pelos sapatos. Cocei meus olhos para enxergar melhor onde estava... Não, não havia sido um sonho, o apartamento que fora de Bill agora me pertencia, e eu estava lá, na cama que havia sido dele. Levantei-me meio atordoada, eu realmente não me lembrava de ter ido para a cama ontem... Mas eu me lembrei de uma voz bem perto de mim, me cantando uma canção conhecida, também me lembrei de alguém deitado ao meu lado alisando meus cabelos... Eu, eu não podia estar louca, tinha alguém aqui ontem e eu o senti:

 

- Bill, foi você não foi? – sorri radiante – Você me pôs para dormir. Como tal coisa pode ser possível?

 

 Se me restava, o mínimo de dúvida de que ele ainda estava entre nós, essa incerteza foi desfeita por mim. Sim, ele estava ainda aqui e de certa forma cuidava de mim... Mas por quê? O que o Bill queria? Por que não conseguiu ir embora completamente? Será que era por amor a mim e pelo Tom? Será que por esse amor a nós, ele não conseguiu fazer sua passagem tranquilamente? Meu Deus, isso é muito sério... Confesso que me preocupo de certa maneira porque, uma alma condenada a vagar por esse mundo, nunca fica em paz e nunca abandona seus velhos sentimentos. Bill não merece isso, ser um fantasma.


 Caminhei até o banheiro pensativa, arranquei minhas roupas timidamente porque a todo momento eu sentia que estava sendo observada:


- Bill, por favor, se você estiver aqui saia ok? Preciso de privacidade para tomar banho. – disse a ele séria, porém sorrindo.


Esperei uns vinte segundos e me despi por inteira. Entrei no chuveiro e lá, meus pensamentos ficaram ainda mais vivos.

 Se o Bill está aqui é porque nós ainda não somos capazes de aceitar sua morte. Nós não conseguimos dizer um adeus sincero a ele. Nós não queremos, não nos conformamos... Mas nós também não somos capazes de dizer: “Vá Bill, pare de nos assombrar e siga em frente!” O amamos muito para permitirmos que ele parta, somos fracos demais para isso, e ele é a única coisa que eu tenho e insisto em me apegar.

 

- Meu Deus, eu preciso falar com o Tom. – falei enquanto me enxugava – Nossa, quase ia me esquecendo, ele disse que passava as nove aqui para me buscar e irmos até o cemitério, e já são 8:40. Preciso me apressar.

 


 Me troquei naquela correria que só. Coloquei uma calça jeans preta e justa, uma bata branca com um bolerinho preto e uma sapatilha preta. Sequei meus cabelos, tomei meus remédios e decidi ligar para o Tom. Já se passavam das nove.

 Na primeira vez que liguei, deu caixa postal... Depois de novo e de novo.

 

- Ah, só faltava ele estar dormindo e ter se esquecido do nosso compromisso. – girei os olhos.

 


Tratei de fazer alguma coisa para comer... O fato de saber que o Bill estava lá sempre me obrigava a colocar mais um prato a mesa, era inevitável. Comecei a conversar com ele sobre várias coisas, só para fazer com que os minutos passassem e Tom chegasse logo.

 

- Seu irmão desnaturado só pode ter se esquecido do nosso encontro. Bill, eu preciso ir visitar seu tumulo para acreditar na sua morte de uma maneira mais concreta. O que você fez ontem, me fez pensar se é realmente bom você ficar aqui entre nós... Mas, eu não quero ter que te dizer um adeus definitivo... Tenho medo de não te sentir mais. – meus olhos logo marejaram.

 

 Quando o relógio marcou onze horas, eu não pude mais esperar pelo Tom. Deixei o apartamento e fui apanhar um táxi. Não queria ter que ir ao cemitério sem ele, a presença dele lá seria importante, mas com certeza Tom havia encontrado coisa melhor para fazer, e quem era eu para atrapalhá-lo?

 

 


Tom

 

 Dei um salto da cama ao perceber o que estava ao meu lado. Ou melhor, quem estava ao meu lado. Duas... Duas meninas, uma loira e outra morena e eu no meio. Quem eram aquelas? Não sei! Não sei nome, não sei endereço, não sei idade, não sei nada em relação a identidade delas.


- Cara, que dor de cabeça monstra! – resmunguei colocando minha mão na testa – Que horas são? – perguntei a mim mesmo checando o relógio em meu pulso. – CARALHO! Meio dia... Preciso ir buscar a Cléo!

 


 Meu grito fez com que uma das garotas acordasse. A loira para ser mais exato. Eu me levantei da cama, mas ela me puxou de volta.



- Onde você vai Tommy-Tommy? – disse com voz doce.


- Me desculpe, você é realmente muito gostosa e eu lamento por não me lembrar de absolutamente nada que nós três fizemos ontem a noite, mas eu tenho certeza de que foi maravilhoso porque eu estou excitado até agora como você pode perceber. – disse olhando para o meio das minhas pernas - Não me leve a mal gata, mas eu tenho que ir agora.


- Eu me lembro de tudinho que nós fizemos ontem, e se você quiser, eu posso refrescar sua memória. – disse lambendo minha orelha, me fazendo estremecer até o último fio de cabelo.


- Não faz assim que a carne é fraca! Oh Meu Deus! – eu disse gemendo.


- Vem cá, vem! – ela se sentou em cima de mim.


 

 A peguei pelos cabelos e comecei a beijá-la com avidez. E daí que eu não sabia quem ela era? O importante é que eu sabia para que ela servia. Conforme me beijava ia arranhando minhas costas me deixando cada vez mais entregue.

 

- Eu... Eu não posso! – gritei a tirando de cima de mim.


- O que foi? Eu não estou fazendo direito? – disse mordendo os lábios.


- Não é isso... É que – meu pensamento estava em Cléo – É que eu sou uma pessoa meio ocupada entende? – usei aquilo de desculpa, me levantando da cama.

 

 Comecei buscar minhas roupas pelo quarto inteiro. Estava em um Motel, o motel que costumava levar as garotas quando o Bill me pedia delicadamente: “Não traga meninas para casa merda, você sabe que a Melissa não gosta!” Como eu gostava da Melissa, e sabia que ela não gostava das minhas garotas, eu as levava de propósito pro nosso apartamento, só pra irritá-la.

 


- Tome! – eu disse jogando um punhado de dinheiro pra cima da garota – Eu não sei se você é uma garota de programa ou não, mas aceite isso como forma de agradecimento pela companhia.


- Obrigada! – seus olhos brilhavam em cima de todos aqueles euros – Você não se lembra nem do meu nome?


- É... Sa... Sandra? Não, não! Não é Sandra... É Sabrina! – eu disse vitorioso.


- Não, é Sandra! – ela disse rindo de mim.


- Ah... Viu só, eu sabia. – disfarcei.

 

 Sorri para ela e caminhei até a porta de saída. Dei uma ultima olhada na menina que estava dormindo, ela roncava mais que o Georg quando bebia.

 


- Não se esqueça de dividir o dinheiro com a sua amiga, e fala pra ela que ela também é BOA! – pisquei e deixei o quarto.

 


 Enquanto dirigia, tentava me lembrar de como havia sido a noite anterior... Poucos flashes vinham na minha cabeça. Várias tequilas que eu virei por ter perdido no pôquer para uns caras barbudos e viciados em maconha. Cara será que eu fumei aquilo de novo? Prometi a mim mesmo não consumir mais droga nenhuma. E bebida, e mais bebida... Uma pista de dança, várias pessoas pedindo para tirar foto comigo, um show de Streap Tease... Ah, então daí que veio a loirinha, mas e a morena? Depois eu vomitei, eu sei que eu vomitei em algum lugar na parte de fora daquele antrodo de perdição e uma menina chegou perguntando se eu estava bem e... Ah, achei a morena na história toda... A gente foi dançar mais e a loira chegou junto também, mas não de mim, da morena... Elas se beijaram na minha frente e eu não tive mais duvidas, arrastei as duas pro motel. Depois disso... Depois disso vem a parte censurada do pensamento então, vamos parar por aqui não é mesmo?!


- Eu sou um traste mesmo, prometi a Cléo estar lá as nove, e apareço depois do meio dia. Ela não vai me perdoar, na verdade, eu não mereço ser perdoado. Cara, eu só piso na bola com ela, como eu posso ser assim tão idiota? Ela é a pessoa a quem eu desejo agradar sempre, mas eu sempre estrago tudo. – batia as mãos no volante com ódio de mim mesmo.

 

Cheguei ao prédio sendo recebido pelo porteiro:

 

- Bom dia Jonas!


- Boa tarde senhor Kaulitz!


- Vim buscar a Cléo.


- Me desculpe, mas a senhorita Hillmann já saiu há algum tempo.


- Droga! Você sabe pra onde ela foi?


- Não sei, mas percebi que ela estava meio triste.


- É claro que ela estava triste! – dei uma ré brusca no carro e segui para o cemitério.

 

  Com certeza ela já está lá.

 

 

Cléo


 O táxi parou em frente há um grande portão de ferro onde por dentro, podia-se enxergar túmulos de vários tamanhos e de tipos variados. Estremeci ao sair do carro e com muito custo desloquei-me para dentro daquele triste lugar.

 

- Olá. Vim visitar a sepultura de Bill Kaulitz. – eu disse a uma elegante moça que trabalhava no local.


- Estávamos esperando por você. – respondeu sorrindo sem mostrar os dentes.


- Me esperando?


- Sim, você é Cléo Hillmann, não é? A garota que literalmente conquistou o coração dele.


- Sim, eu sou a Cléo.


- Me acompanhe, por favor!

 


  Seguimos por um longo corredor, meus olhos exploravam assustados cada parte e eu gelava cada vez que me lembrava de que “era para eu estar aqui.” Então, depois de um longo caminho chegamos em uma ala do cemitério que me lembrava os campos do SPA Medicinal. A minha frente, encontrava-se uma grande árvore com folhas amarelas, e abaixo dela, uma elegante lápide de mármore preto com o nome do Bill completo em letras douradas, seguida de um epitáfio: "Wir hören nie auf zu schreien.Wir kehren zum Ursprung zurück" ( Nós nunca paramos de gritar. Nós voltamos às origens).

 

- Ele tinha isso tatuado no corpo. – eu comentei baixo.


- É uma frase muito inteligente. – a mulher comentou.


- Sempre quis achar o verdadeiro significado dela.


- Um dia, todos nós saberemos o que isso significa. – disse retirando-se.

 


 Caminhei para mais perto de seu tumulo, agachei-me ao lado dele e depositei algumas flores que havia comprado antes, alisei com a mão seu nome e li mais uma vez a frase.

 

- Não é você que está aqui... É só o seu corpo. Mas, mesmo assim é triste. Porque são os seus olhos que estão fechados, sua boca que está calada, seus braços que estão cruzados, seu sorriso que não se abre mais... É cada detalhe do teu rosto, cada marca da sua vida, cada parte que já foi vestida pelas roupas mais exóticas e que te transformavam na pessoa mais linda do mundo. Você por fora, é simplesmente lindo, mas do teu corpo, restou apenas a imagem que ficará na nossa memória. – comecei a chorar – Mas você não está aqui, você é muito mais do que isso... Você sabe que é...

 


- Oi.

 


   Uma voz veio por trás de mim calando-me. Uma voz conhecida, uma voz que simplesmente destruiu a minha vida.


 

- Melissa! – eu disse me virando surpresa a ela.


 

 Vestia-se de preto dos pés a cabeça como se estivesse de luto. Um óculos escuro escondia um rosto abatido que ela trazia. Seus lábios estavam secos e sua voz saia fraca. Eu não reconhecia mais aquela garota que brilhava tanto a ponto de não passar despercebida, mas a minha frente estava algo incolor.

 


- Posso ir até ai? – pediu-me retirando os óculos.


- Pode. – respondi com indiferença e voltei minha atenção ao tumulo do Bill.

 


 Ela se agachou a minha frente e depositou algumas flores bem ao lado das que eu havia deixado. Eu olhei para ela, que me voltou um olhar triste e apagado. Eles me perturbaram, pois me fizeram sentir pena. Ela não parava de me fitar, parecia querer me dizer algo... Logo começou a chorar.

 

- Foi tudo minha culpa... Absolutamente tudo. Eu nunca irei me perdoar por isso, você não faz idéia de como minha vida se transformou num inferno depois do que eu fiz. O peso da culpa me acompanha a todo o momento... Não consigo comer, não consigo dormir, não tenho forças para trabalhar... Eu simplesmente não sou mais eu.

 

- Lamento por você. – respondi desviando rapidamente meu olhar do dela.

 

- Como posso ter o seu perdão, se nem ao menos consigo me perdoar?

 

 Não respondi.

 

- O Tom não me perdoou. – ela continuou.


- Você não deve desculpas a ele.


- Mas, é importante para mim. Pelo menos tiraria um pouco de peso da minha consciência.


- Nada vai mudar o que você fez. Um pedido de desculpas não vai trazê-lo de volta. - disse apontando para a lápide do Bill.


- Mas não fui eu que o matei. Não foi! – ela chorava indignada – Foi um acidente.


- Se você não tivesse ido até lá me dizer todas aquelas coisas, eu não teria brigado com ele! – eu disse gritando a ela, chorava igualmente – Se eu não tivesse brigado com ele, ele não teria ficado tão triste a ponto de por a vida em risco... Você deu iniciou um mal entendido por pura maldade, e olha o que você conseguiu com isso! – despejei aquilo em cima dela.


- Eu sei! Eu estava cega de ódio, queria me vingar! Eu fui traída, você acha que é fácil ser traída? O que você teria feito no meu lugar?


- Eu teria simplesmente deletado ele da minha vida. Fingiria que ele morreu, pra sempre. Mas, pelo menos, teria certeza de que em algum lugar, seja com quem estivesse, ele estaria vivo.


- Eu quis te matar, e não a ele.


- Você, de certa maneira conseguiu me matar. Na verdade, você conseguiu algo bem pior. Me fez continuar vivendo sem ter o meu maior motivo para permanecer viva.


- Quem desejou que fosse assim, foi o Bill e não eu. Se ele não te doasse o próprio coração, você não estaria aqui, mas sim com ele.


- E como você estaria se eu tivesse morrido também hein Melissa? Sentindo-se vitoriosa?


- Se você tivesse morrido, nós não estaríamos tendo esse encontro agora e eu não teria chances de pedir para que você perdoasse.


- É o meu perdão que você quer? Pois bem... Eu te perdôo. Espero que você consiga ser mais feliz do que eu! – sorri irônica e voltei minha atenção ao tumulo do Bill.


- Obrigada. Eu desejo o mesmo. – levantou-se de cabeça baixa, colocou os óculos e foi se retirando.


- Você está certa! – eu disse a ela, fazendo- a se voltar a mim.


- O que? – enxugou o rosto.


- Você está certa quando disse, que foi o Bill que desejou que eu continuasse viva. Ele optou em me salvar e o preço que ambos pagamos foi ficar um sem o outro. – fui caminhando até ela – Você já teve a sensação de que ele está aqui, ainda entre nós?


- Eu... Eu não sei. Só sei que eu nunca mais vou conseguir ter paz na minha vida, simplesmente por não ter conseguido o perdão dele.


- Meu irmão te perdoou. – Tom surgiu ao nosso lado fazendo com que nos voltássemos a ele – De certa maneira, ele ter perdoou... Antes de morrer, ele me disse:

 

“- Tom não se preocupe com o que ela fez. Melissa não teve culpa. O que aconteceu estava escrito, era para ser.”


- Tom... Ele disse isso? – Melissa comoveu-se no mesmo instante.


- Sim. – ele respondeu sério.

 

 Tom não conseguia disfarçar seu desconforto por ter reencontrado Melissa. Seus olhos não deixavam de fitá-la, ele respirava fundo como se quisesse segurar um choro. Com certeza, a presença dela perturbava mais a ele do que a mim... Mas eu sentia que tinha algo a mais.

 


- Você não faz idéia do quanto ouvir isso me faz sentir melhor. – ela desabou a chorar novamente.


- Se depois disso, você conseguir se esquecer do mal que causou a vida do meu irmão, e conseqüentemente a vida da Cléo, meus parabéns! – a ironia agora vinha dele.


- Tom... Você disse que eu não devia nada a você, mas eu sinto que eu devo muito. Se você me desse apenas um tempo, pra conversar um pouco sobre nós...


- Não existe nós Melissa! – ele disse impaciente – Nunca existiu! Mas eu passei muito tempo desejando que existisse...

 

  Meu Deus... Era isso! Naquele instante havia percebido tudo. Tom e Melissa eram apaixonados um pelo outro. Como eu não havia desconfiado antes? Era ela a garota que ele disse não ter conseguido viver um amor...

 Senti muita dó por ele naquele momento. Tom sempre exibiu uma felicidade e um contentamento em viver da maneira que vivia. Sempre rodeado das mais lindas garotas, apesar de nunca assumir compromisso com nenhuma. E era por causa dela, da Melissa! A namorada do seu próprio irmão. Imagina como ele não se sentia machucado e amargamente triste por causa dela.

 

- Eu... Eu vou deixar vocês dois conversando a sós. – eu disse passando por eles, mas nenhum dos dois me respondeu. Alias Tom nem me notou ali... Não conseguia tirar os olhos da Melissa, e eu me senti uma intrusa no meio de ambos.

 

  Fui caminhando pelo corredor rapidamente evitando olhar a minha volta e principalmente para o que eu deixava para trás... Senti uma pontada em meu coração alertando-me de que aquele era o momento de tomar meus remédios. Mas, a pontada também significava outra coisa. Era a presença dela que me angustiava, era ter descoberto o amor proibido de Tom por ela que me perturbava... Um desconforto, um medo. A sensação de perda novamente me invadindo. Mas, o que mais eu podia perder naquela altura? O que era aquilo que eu sentia afinal?

 

 

 

 


 


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Notas finais do capítulo

Hmm... O que será que a Cléo sentiu ao descobrir a verdade sobre a Melissa e o Tom? Será que é ciúmes?
E o Tom? Será que ele ficou balançado? Como será a conversa dos dois?
Não percam as surpresas do próximo capitulo, Bill tinha uma marca no corpo que respondia a todas as perguntas no qual dificilmente conseguimos as respostas em vida.