Amor às Avessas escrita por Samyni


Capítulo 26
Homem Fogo e Fumaça, unidos a favor do crime!


Notas iniciais do capítulo

Demorei duas semanas, mas aqui estou!

Sentido no título? Nenhum. Mas não consegui pensar em nada, gente! Se pensarem em algo melhor, me digam, pliz.

Zooey, soldado acatou sua ordem ;)

Boa leitura!



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LUKE’

"O que foi perdido, pode, entretanto, viver na nossa memória."–Eragon

“Quando acordei naquela manhã, –monótona, e deprimente como todo domingo é– em meu quarto da adolescência de paredes descascadas de uma cor que um dia deveria ter sido verde, senti um peso em meu peito. Não no sentido figurado e clichê, mas no literal mesmo. Ela dormia sobre meu peito, dificultando minha respiração.

Passei a mão em seus cabelos levemente. Não queria acordá-la. Ela era nervosa pela manhã. Suas costas desnudas e lisas, subiam e desciam em um ritmo constante.

Me mexi, tentando ficar menos desconfortável, mas esse foi meu erro. Ela se mexeu bruscamente e soltou um gruído típico de suas manhãs.

Esperava já o humor descontrolado, de olhos fechados com força, quando ela endireitou-se, passou a mão em meus cabelos completamente bagunçados. Ela sorriu com a cara embargada de sono e sussurrou:

–Bom dia, baby.

–Bom dia. Dormiu bem?

–Mais ou menos. Você é muito espaçoso, Luke.

–Eu? Você estava dormindo em cima de mim!

Ela sorriu novamente.

–Não tenho culpa que você é mais confortável que a cama, baby.

A ignorei, após um sorriso de lado teimoso aparecer.

–E eu? –indaguei. –Tive que lhe segurar a noite inteira para não se esborrachar no chão...

–Meu herói. –ela disse, e revirou os olhos.

–Protegi você. –sussurrei, a puxando para um abraço. –Sempre projeto você.

Ela assentiu e seus cabelos roçaram em minhas bochechas, enquanto ela abaixava seu rosto de encontro ao meu, encarando sem pudor a minha boca.”

Estava refletindo na minha cama –o sofá da sala, após todos irem para suas respectivas casas ou camas –que não eram sofás. Depois do episódio no quarto de Rachel, não consegui me concentrar muito no jogo, nas pessoas ao meu redor ou sabe-se lá mais o que.

–Oh merda, o que há de errado comigo? -murmurei a escuridão da sala de estar.

Virei para o canto e tentei milhares de vezes, pegar no sono.

✶✵✴

Patinhas andavam sobre minha barriga. Abri os olhos lentamente e Deanzinho cheirava meu rosto. Irresistível até para o gato.

–Bom dia, amigo. –espreguicei e o felino gravou suas unhas ao cobertor.

–Miau.

–Está com fome?

–Miau.

–Vamos pegar leite para você, então.

Levantei do sofá, coloquei Deanzinho apoiado a minha cintura e fomos tomar café da manhã.

–Para você, uma tigela de leite. –coloquei sua tigela em cima da bancada e depois o bichano. –Para mim, Coca e Chips.

–Miau.

–Não começa, parceiro. Não estou legal hoje, quase não dormi e estou a fim de comer besteira.

Ele me olhou nos olhos mais uma vez e voltou sua atenção para sua vasilha de leite.

–Luke! O que o Fumaça está fazendo em cima da bancada? –Kate esbravejou.

–As patas dele estão limpas! Ele nem saí na rua!

–Você vai limpar depois, ok?

–Ok, Kate.

–Bom dia, Homem Fogo! –cumprimentou a alegre Emily.

–Bom dia, Mary. Homem Fogo?

–Sim, pois sempre onde há fogo, -ela apontou para mim- sempre há fumaça. –e apontou para Deanzinho.

Assenti.

–Saudável seu café da manhã hein?

–Porra, Mary, você também? –joguei uma batata chips nela.

–Como assim você também?

–O Deanzi-... Ah, deixa pra lá!

–Você é a única pessoa que me chama pelo primeiro nome, sabia? –ela perguntou.

–E isso não é legal. –interveio Kate.

–Deixa, baby. Eu deixo, Homem Fogo.

Baby.

Balancei a cabeça, afastando a palavra.

–Obrigada, Ems.

Ela assentiu e as duas voltaram suas atenções para o preparo de seus cafés da manhã. Na verdade, Kate preparava as panquecas e Emily olhava ou, às vezes, abraçava a ruiva por trás e juntas sussurravam a letra de alguma música ou falavam entre si.

Saí da cozinha para deixá-las em paz, em privacidade. Coloquei Deanzinho no chão antes e meu lanche nada saudável levei em mãos até o sofá.

–Domingos são uma bosta. –disse para Deanzinho, que lambeu as patas dianteiras. –Vou dar umas voltas, parceiro. Depois volto.

Peguei Deanzinho no colo e o soltei dentro do quarto de Rachel, sem olhar para dentro do cômodo.

De volta à sala, recorri a minha sacola de roupas e pesquei um casaco azul escuro desbotado, coloquei o capuz, jeans e o tênis. Então, saí do apartamento, chamei o elevador e esperei chegar até o térreo, mas este parou no quinto andar e uma senhora de japona, sombrinha e um cachorro gigante entraram.

O cachorro de aparência violenta –mas só aparência, pois os modos eram melhores que os meus– latiu apenas uma vez, como se me cumprimentasse com um “bom dia” e a senhora olhou-me de cima a baixo, diversas vezes.

–Você parece um marginal, rapazinho. –e com o guarda-chuva, bateu na minha perna esquerda.

–Aí! Pirou, colega?

E me bateu novamente com o guarda chuva, mas no braço esquerdo.

–Não se deve falar assim com os mais velhos!

O elevador finalmente chegou ao térreo e saí de passos apressados.

Já na rua e ainda sentindo os golpes de um guarda-chuva de velhinha, comecei a correr à toa pelo quarteirão.

“Rolamos na cama, ela ficou sobre minha cintura e tirou lentamente a blusa. Quando a jogou no chão, sorriu em minha direção, abaixou o rosto até meu ouvido e sussurrou lentamente:

–Eu. Amo. Você, Luke.”

Alguém começou a correr junto comigo, mas só vi a sombra de seus cabelos e por um momento quase tropecei.

Parei e a encarei, atordoado. Mas não era ela. Era outra mulher. Ou menina, se preferir. De corpete laranja com desenhos abstratos, jeans claro curtíssimo, tênis e casaco branco amarrado na cintura, ela parou de correr ofegante e inclinou o corpo para frente, com dificuldade para respirar.

–Ham... Eu conheço você? –perguntei.

–S-sim... Do Cen-Central Park. -ela respondeu com dificuldade.

–Conheci muitas mulheres no Central Park ultimamente. -dei de ombros.

–Sou a Anna. Prima da Melanie...

Recordei da menina esperta e adorável. Também conhecida como “A Órfã” nas horas vagas.

–Ah, você é a prima maluca.

Ela colocou as mãos na cintura, arfando.

–Não sou exatamente maluca...

–Sei.

Ela sorriu bobamente.

–E o que você está fazendo aqui, Anna? Mora por aqui? -perguntei, olhando para os lados.

–Não, na verdade, moro do outro lado da cidade. Mas precisava te ver.

Ah, ótimo...

–Anna, vou chamar um táxi para você.

–Não! Eu vim aqui para ficar com você.

Coloquei as mãos dentro dos bolsos do casaco e suspirei.

–Não estou trabalhando esse final de semana.

–Justamente. Vim te pedir para largar seu trabalho de "Sapo" no Central Park e para beijar somente a mim!

–Como é? –perguntei, incrédulo e me perguntando onde ficava o manicômio público mais próximo.

–Por favor! Você é tão gostoso, tão lindo. Eu necessito de você. –ela gritou, desesperada.

–Anna... Acalme-se. Você não precisa de mim, ok? Existe tantos caras por aí e você é bonita, deve ter vários atrás de você... Estaria melhor com qualquer um deles do que comigo, eu lhe garanto.

–Mas eu quero você. Quero o seu corpo!

Comecei a andar de volta para o prédio, andando o mais rápido possível. Talvez Emily pudesse conversar com ela ou Kate botá-la para correr com um bastão de baseball. A ruiva era de arrepiar.

–Luke! Espere!

–Volte para casa! –gritei de costas para ela.

Ela ficou em silêncio até chegarmos à portaria do prédio, mas logo me alcançou.

–Me leva com você. Eu faço o que você quiser!

–Não, não. Você não precisa fazer nada que eu quiser, ok? Não faça isso consigo mesma, Anna.

Ela se jogou no chão de joelhos. Sim, de joelhos. E por mais que isso pareça divertido ou dominador, a situação era horrível e me deixou sem saídas.

–Vamos fazer assim... Você me espera aqui, ok? Bem aqui em frente a essa árvore, que eu volto em cinco minutos e aí conversaremos. Tudo bem, Anna?

Ela assentiu e se encostou na árvore.

Corri para dentro do prédio, pulei com as duas pernas alternadamente enquanto esperava o elevador e quando ele finalmente chegou, esmurrei a porta branca do apartamento.

–Que houve? –Rachel perguntou ao abrir e por uma fração de segundos nos encostamos. Sua pele estava gelada em comparação a minha.

–Preciso de você.

Ela sorriu maliciosamente.

–Pensei que nunca diria isso, moço.

Todos nós –de menos o Deanzinho, descemos para onde eu havia deixado Anna.

Kate estava com os cabelos bagunçados, camisola lilás, pantufas e um casaco. Emily estava de shorts, camiseta verde e roupão. Rachel estava com as pernas completamente desnudas e uma blusa de manga comprida que chegava até os joelhos. Era simplesmente gigante nela e mesmo naquela situação se ela estava apenas com a roupa intima ou um short por baixo daquilo.

–Ela está bem... ali. –parei de falar assim que cheguei ao portão.

–Puta que pariu. –Rachel soltou.

–Mas que mulher louca, meu Zeus! –disse Emily.

–Oh, merda. –Kate foi a última.

Anna ainda estava em frente à árvore, como eu havia pedido, mas pela sua cintura se encontrava uma corrente prateada, que também passava por toda a extensão do tronco da frondosa árvore.

E estas foram as palavras de Anna:

–Luke, só sairei daqui quando você abaixar as calças para mim!


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Notas finais do capítulo

Whoaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa tenso hein?

A ideia da árvore foi da leitora Zooey e Anna está na fic gente, realmente para fazer tudo que vocês gostariam de fazer com o Luke, então por mais q seja bizarro, por favor me digam porque isso diverte bastante a fic!

E a Anna n é psicologicamente perturbada, só é louca pelo Luke mesmo, então n achem que estou aproveitando de alguém com problemas.

Luke fofo hein? Ces viram??? #Chocada. Sim, estou chocada, pq minhas fics praticamente se escrevem sozinhas! Eu nem vejo e puff, algo aconteceu. Elas têm vida própria como costumo dizeer...

Mas é isso, me digam tudo o que acharam, ideias, recomendações, dizer pros amiguinhos... Ta valendo tudo!

E quem ainda n leu Ops n anima de aparecer por lá? :3 http://fanfiction.com.br/historia/523842/Ops_Paixao_Errada/

Bjinhosssssssssssssssssssssssssssss
~Samyni



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