The Fallen Angel escrita por Beta23


Capítulo 7
Há coisas que não precisam ser vistas


Notas iniciais do capítulo

Oie amorecos, demorei um pouquinho dessa vez, foi mal, mas eu não pude evitar, fui ver Em Chamas no cinema e passei todos esses dias com ele na cabeça. Aí está o capitulo, espero que gostem.
Até as notas finais...



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Passaram sete dias desde o incidente com Jensen, e eu nunca pensei tanto em alguém na minha vida.
Thales nunca mais me deixou sozinha, fazíamos tudo juntos, ele queria ter certeza de que eu iria cumprir a promessa.
Mas eu não gostava disso, Thales era um anjo, no sentido literal da palavra, mas eu queria saber de Jensen, pelo menos saber se estava bem.
Estávamos sentados na areia da praia agora, estava de noite, estávamos descansando depois de um dia agitado e corrido. A lua reluzia nos cabelos de Thales, fazendo-os parecerem prateados, surrealmente bonitos. Ele me encarava com um pequeno sorriso nos lábios, seu olhar era sonhador e profundo. Thales deu um suspiro, dei um pequeno sorriso curioso.

– o que foi? - perguntei

Thales sacudiu a cabeça, ele ainda encarava fixamente meus olhos.

– nada - falou - apenas pensando em algumas coisas impossíveis.

Assenti, ele e eu compartilhávamos o sonho de sermos humanos, assim como eu, ele dava tudo para ter sentimentos.

– como tem passado? - perguntou - digo, antes do hospital, não nos víamos á algum tempo.

Dei de ombros, ele sorriu, observando meu semblante.
– na mesma, Thales - respondi - quase fui corrompida pela raiva, outra vez.

– por qual motivo? - perguntou

– Samuel não acredita em mim - respondi - á respeito de Jensen.

Seu sorriso vacilou um pouco, ele sempre reagia assim quando eu falava de Jensen.

– já tinha tentado falar com Samuel? - perguntou

– tinha - respondi - eu queria ajuda, precisava entender o que acontecia entre nós, queria saber que tipo de conexão era essa.

Thales assentiu, encarei as ondas quebrando na areia da praia.

– eu ainda não sei por que - falei - eu me sinto tão mal, por estar longe dele.

– Blair, ele é um humano - disse Thales - não devemos ter contato com humanos, eles podem corromper-nos.

– eu sei - suspirei - mas eu sinto coisas por ele, coisas que nunca senti antes.

Thales me encarou, encarei as ondas, fugindo de seu olhar.

– que coisas? - perguntou

– não sei responder - admiti - mas, é algo forte, ou não conseguiria mexer com um anjo, não acha?

Ele pensou por um segundo, olhei para seu rosto.

– acho - respondeu por fim - você está certa, Blair.

Assenti, Thales tocou minha mão, estendi-a á ele, que a pegou de bom grado.

– acho que estou sendo corrompido - confessou
Olhei-o, Thales estava estranhamente serio, coisa que eu nunca o via ficar.

– pelo que? - perguntei

Ele encarou meus olhos, tentei não piscar quando ele aproximou seu rosto do meu, nossos lábios quase se tocando.
Eu já tinha visto alguns humanos fazerem isso entre si, era algum tipo de saudação, eu acho, mas era estranho. Não sei explicar, nunca tinha feito, nunca tinha sentido vontade de fazê-lo. Acabei ficando imóvel enquanto Thales aproximava seus lábios dos meus, apenas esperei o contato, mesmo achando isso errado, eu confiava minha vida á ele.
E então, ele dobrou o corpo para a frente, ofegando de dor.

– Thales! - arquejei,

Ajudei-o á sentar novamente, seus olhos azuis ficaram levemente alaranjados, medo puro.

– o eu houve com você? - perguntei

– nada - respondeu.

Estava mentindo, fiquei surpresa, ele nunca mentira para mim.

– Thales, eu conheço você - falei - o que foi que houve?

Ele fugiu do meu olhar, fiquei preocupada com ele.

– Thales - chamei.

Ele continuou sem me olhar, pus a mão em seu rosto, acariciando-o. Ele virou o rosto para me olhar, acho que nunca o vi tão serio, era quase dolorosa a forma que ele me olhava, fiquei com um certo desconforto.

– não posso mais ficar perto de você, Blair - sussurrou - não consigo mais, me desculpe.

Ele levantou.

– Thales - chamei - o que quer dizer?

Ele olhou para mim por um segundo, seu olhar parecia bem triste.

– adeus Blair - falou - fique na luz.

– Thales! - chamei-o.

Mas ele não se importou com meu chamado, abriu as longas asas avermelhadas e voou para longe de mim. Isso me assustou, as asas dele eram brancas, assim como as minhas, e não avermelhadas, o que será que estava acontecendo com Thales? Ás vezes eu desejo não ser tão pura ou ingênua, não consegui obter uma resposta.
– o que eu vou fazer sem você? perguntei para o céu Thales, volte para mim, por favor.
Nada aconteceu, lagrimas brancas desciam em meu rosto. Senti um toque no ombro, ergui o olhar e quase morri de susto.

– você está bem? - perguntou

Dei um pulo, afastando-me de Jensen com rapidez e medo, só aquelas pequenas palavras da parte dele já me causaram dor. Algumas penas de minhas asas caíram, ofeguei de medo e encarei aqueles olhos escuros.

– o que está acontecendo com você? - perguntou

Mais penas minhas caíram, minhas lagrimas ficaram vermelhas de dor e medo, eu sentia meu coração parado no tempo apertar-se como se um demônio com garras de ferro estivesse fazendo isso. Eu tentei voar, mas não consegui, minhas asas estavam pesadas e feridas, elas sangravam. As lagrimas me cegaram, eu não conseguia mais respirar, estava morrendo, morrendo por apenas ouvir o que aquele humano dizia.

– Blair! - chamou alguém.

Meus joelhos fraquejaram, nem vi Spencer até ele me amparar, segurando-me com força. Jensen ficou estático, observando tudo com um ar confuso.

– não fala com ela, humano - disse Spencer - está matando-a.

– como assim matando-a? - perguntou Jensen - eu só perguntei se ela estava bem.

– Spencer! - exclamei - me tira daqui, eu estou morrendo.

Spencer abriu as asas dele, Jensen ainda nos encarava, eu ainda chorava sangue, coisa que eu nem devia fazer, já que não tinha sangue. Pude sentir os braços de Spencer em minha volta, levando-me para longe dali, voando pelo céu noturno. Pousamos no alto de um prédio, ele me deitou no chão e fez um processo de cura em mim, suas sobrancelhas estavam franzidas de preocupação. Spencer terminou de me curar, respirei fundo, aliviada demais para tentar descrever. Sentei no telhado do prédio, olhei para minhas roupas, estavam sujas de sangue preto, estranho.

– pode me explicar agora o que aconteceu? - perguntou Spencer

– fiz um juramento sagrado - falei - com Thales, eu não devia ter falado com Jensen.

Ele sacudiu cabeça, desaprovador.

– não devias ter feito isso - falou - você não vai tentar ficar longe dele, vai?

– eu tento, Spencer - respondi - Thales me ajuda, ou ajudava.

– como assim? - perguntou

Encarei o céu, Spencer me olhou.

– Thales me deixou - falei - ele foi embora, e ele estava diferente.

Spencer sentou ao meu lado.

– diferente como? - perguntou

– suas asas estavam vermelhas - respondi - e, ele me olhava de forma estranha.

– ah, droga - praguejou Spencer - Thales está em apuros.

Olhei-o, ele parecia perturbado.

– como? - perguntei

– ele está sendo corrompido, Blair - disse - não chegue perto dele outra vez.

– Mas, Spencer ... - comecei.

– Blair, ele está sendo corrompido, sabe o que significa? - perguntou, segurando meus braços - ele vai cair.

Aquilo me abalou, ele corria o risco de cair.

Cair era o pior castigo de um anjo, supera até mesmo a morte. Ficamos com todas as nossas memórias, ficamos com nossos poderes, perdemos nossas asas e nossa graça. Nossos corações ficam abertos á sentimentos impuros e mundanos, a raiva vira ódio, o desejo vira luxuria, a desavença vira guerra, e o pior, se amarmos, ficamos tão obsessivos á respeito do ser, que até mataríamos ele se achássemos necessário, tudo por exclusividade. Humanos chamariam isso de queda, anjos chamam isso de pena de morte. Quase todos os anjos caídos viraram demônios poderosos, sempre em guerra com os céus, para isso precisamos de arcanjos. Se um anjo salvador, como Thales, caísse, nem sei o que poderia acontecer. Esse tipo de queda faz perdermos toda nossa pureza, sem contar a dor e perder suas asas, que caem, pena por pena, fileira por fileira, até sobrar apenas tocos nas costas, feridas abertas, que sangram para sempre. Cair era pior do que ser expulso, ou se corrompido, era tão doloroso e insuportável que muitos não sobrevivem ao processo, apenas os mais fortes conseguem, e se tornam os piores demônios, tão fortes quanto nós anjos. A dor é tanta, que ficamos amargos, realmente maus e rancorosos. Fora a queda literal, dos portões do paraíso, até a terra firme, queda livre mesmo.

– Spencer, o que eu fiz de errado? - perguntei - por que Thales cairia por minha culpa?

Spencer me fitou, ele sabia de muitas coisas, dominava o conhecimento humano como ninguém. Deveras, Spencer era o mais velho ceifeiro vivo, tinha visto tantas mortes que ninguém seria capaz de contar.

– ele está sendo corrompido - falou - e temo que você seja o motivo.

– mas, por que?- perguntei, desesperada - o que eu fiz?

– Blair, você não entende e nem pode entender - falou - já vi anjos caírem ao saber disso, você só precisa acreditar que Thales ficara bem, se você não chegar perto dele.

Soltei um suspiro frustrado, eu precisava saber, precisava mesmo.

– quanto ao humano - disse Spencer - tente, pelo menos tente ficar longe dele.

– eu não consigo - confessei - e nem quero, Spencer.

Ele me olhou, arregalou os olhos.

– seus olhos estão ficando rosados - falou

Sacudi a cabeça, ele me encarou.

– normais - falou - o que estava pensando?

– eu estava pensando em Jensen - respondi - no quanto dói ficar longe, não saber dele.

Spencer soltou um suspiro pesado, encarei as palmas das minhas mãos, infeliz e preocupada.

– deve haver um meio de quebrar essa promessa - pensei alto - eu preciso encontrar um meio.

– Blair, o que você jurou? - perguntou Spencer talvez - tenha um modo.

Meu coração, que devia estar parado, deu uma leve batida com a esperança.

– eu jurei que enquanto Thales e eu servimos aos céus, eu não falaria com Jensen - respondi.

– droga - praguejou - não podia ter prometido outra coisa?

Engoli em seco, Spencer ainda estava levemente irritado, e isso me alarmou.

– você não é corrompido? - perguntei
Ele riu, uma risada sem um pingo de humor.

– claro que não, Blair - respondeu - eu sou o mais velho ceifeiro vivo, não caio.

Franzi as sobrancelhas, ele encarou o céu.

– ninguém lá em cima me quer como inimigo - falou - eu sirvo aos céus, gosto disso.

Assenti, ainda um pouco confusa, senti que Spencer estava me escondendo algo, mas não quis dizer nada.

– como eu posso quebrar minha promessa? - perguntei

Ele me olhou, esperei.

– não pode - respondeu - á não ser que um dos dois caia na terra.

Fechei os olhos, absorvendo a informação. Aquilo doeu em meu peito, mesmo que eu não sentisse nada, pude sentir aquela dor aguda.

– tudo bem - falei, minha voz saiu triste.

Baixei os olhos para minhas pernas, uma fina lagrima escorreu em meu rosto, eu chorava demais, porem, dessa vez, foi por tristeza real. Maldita hora em que eu fui fazer aquela promessa, maldito Thales que me convenceu.

– eu não devia ter feito isso - falei - me sinto muito mal.

Spencer me olhou, minha expressão chorosa devia ter sido muito clara para ele.

– isso dói, dói tanto, Spencer - falei - eu nunca senti tanta dor em minha servidão.

– Blair, você precisa parar de chorar - disse - podes ser corrompida pela tristeza, é raro, mas é um sentimento, e em excesso, pode fazê-la perder sua graça.

Funguei, tentando parar de chorar. Spencer ficou me olhando, esperando o que eu diria.

– eu não posso ficar longe - falei - não consigo, ou vou ficar triste demais.

Spencer soltou um suspiro pesado, levemente contrariado.

– não precisa ficar longe do humano, se é assim que quer - falou.

Pisquei, ele encarou o céu.

– como assim? - perguntei

– você é um anjo, Blair - falou - sabe como ficar escondida, misturar-se á luz e sombras. Ninguém melhor do que um de nós para seguir alguém, e eu sei que você já fez isso antes.

Me encolhi, ele sorriu.

– eu não vou dizer nada á ninguém - falou - siga seus instintos, deves ver o humano, se assim quiser.

Sorri, um sorriso verdadeiro, que eu nunca tinha dado antes.

– mas, não pode falar com ele. Lembre do juramento, a promessa tola que você e Thales fizeram. Droga Blair, até parece que você não sabe nada, o que tinha na cabeça? - falou - não fales com ele.

– mas, como eu faço isso? - perguntei - como posso me aproximar sem poder falar com ele?

Spencer revirou os olhos, esperei.

– fique na surdina, siga-o e faça o que quiser fazer com ele - disse - apenas não fale com ele, ou deixe ele a ver. Seja cuidadosa, podes vê-lo, mas ele não pode ver-te.

Respirei fundo, iria doer não poder conhecê-lo direito. Mas eu poderia vê-lo cuidar dele, mesmo sem contato direto, eu podia fazer aquilo.

– vá, Blair - disse Spencer - vou estar perto, caso precise.

Sorri para ele, ligeiramente emocionada, coisa que eu nunca fiquei antes.

– obrigada Spencer - falei - muito obrigada.

Levantei rapidamente, sorri para os céus, respirei fundo o ar fresco da noite que batia em meu rosto. Abria as asas, pronta para procurar meu humano.

– Blair? - chamou Spencer

Virei o pescoço, ele sorria para mim.

– vá pela luz - falou

Sorri para ele.

– fique na paz - falei

Ele assentiu, virei meu pescoço e fitei a cidade abaixo de mim, pronta para ir. Pulei da borda do prédio, estendi minhas asas e alcei voo. Fechei meus olhos e pensei em Jensen, tentando ouvir seu coração batendo.

A garota foi jogada na cama, seu sorriso mostrava que ela estava muito alegre com a situação. Suas roupas foram tiradas pelas mãos fortes e másculas que, segundos depois, passaram-se por todo seu corpo, apertando-o com os dedos. Ouvi uma respiração pesada, um coração acelerado e em estado de êxtase. Tentei focar na pessoa que estava por cima da garota, não precisei ver nada alem daquelas orbes negras para reconhecer a pessoa.

Ofeguei, tinha conseguido achar meu humano, mas, á essa altura, eu já não tinha certeza de que queria mesmo acha-lo.

Aquele coração pulsava em meus ouvidos, guiando-me, ainda que sem querer, para um apartamento no Brooklin. Quase bati contra a escada de incêndio quando me dei conta de que estava em alta velocidade, pousei bruscamente no ultimo degrau, precisava subir mais, ele estava perto, eu podia senti-lo. Subi correndo três lances da escada, não estava ofegante, mas minhas pernas estavam tremendo de nervosismo. Eu já iria subir o quarto lance da escada quando ouvi alguns gemidos, sons intensos e carregados de luxuria. Arfei, aquilo me incomodava, mas eu precisava achar meu humano. A janela estava aberta, e era de lá que vinham os sons de gemidos. Concentrei-me nos batimentos que procurava, também vinham da janela aberta, á apenas dois metros de mim. Apressei meus passou, uma cortina tremulava pelo lado de dentro, impossibilitando minha visão. Afastei a cortina com impaciência, quase sorri de susto.

– pecado! - gritei

As duas pessoas que estavam conectadas pela região genitália ergueram as cabeças, engoli em seco, algumas lagrimas saiam de meus olhos. Meus olhos queimavam pela visão terrível, concentrei-me em não ser vista, pelo menos, por uma das pessoas.

– quem gritou? - perguntou a voz fina e irritante da garota

– ninguém - disse a voz grave e familiar - deve ter sido o vizinho.

– ah - disse a garota.

Eu ainda encarava Jensen com a boca escancarada, ele me lançou um olhar irritado. Desci o olhar para seu peito perfeitamente musculoso, infelizmente, eu também vi os seios da garota, e aquilo me deu nojo. Afastei-me da cena, os gemidos tinham parado, eu interrompera seu ato sexual. Curvei meu corpo no gradil da escada, coloquei para fora toda a papa angelical que comera no jantar, vinha garganta queimava, assim como meus olhos. Aquela visão horrível assombrava minha mente, e isso não era o pior, e sim saber que era Jensen quem estava entregue á luxuria humana.

Com toda a certeza, tinha sido uma péssima ideia ir procurar Jensen.

Abri minhas asas assim que terminei de eliminar todo o meu conteúdo estomacal, alcei voo e parei em cima do prédio de Jensen. Eu ainda ofegava pelo esforço da regurgitação, sentei em uma saída de ar, apoiei os cotovelos nos joelhos e enterrei meu rosto em minhas mãos. Eu tinha sido vista por ele, Jensen ficara com raiva de mim, atrapalhei seu ato sexual, e o pior de tudo, senti uma dor abrasadora no peito, em volta de meu coração.

Lagrimas azuladas saiam de meus olhos, tristeza. Eu não sabia o motivo por eu estar assim tão abalada, mas ver meu humano com aquela garota, ver seu corpo junto do dela, aquilo foi horrível. Era como se meu coração tivesse sido banhado em óleo fervente, como fazem no inferno, castigo leve. Eu nunca me senti tão triste, era como se todo meu mundo tivesse virado cinzas. Meu humano, minha insulina, estava com outra, e eu vira tudo.

Senti aquela dor aumentar, multiplicar-se, arrasar meu coração. Eu chorava audivelmente, minhas lagrimas misturavam-se com sangue, aquela dor não me deixava. Minha visão embaçou, funguei em busca, de ar, mas não ligava muito para isso. Aquele sentimento horrível, aquela dor profunda e causticante não dava um trégua.

Caí para a frente, batendo o rosto no chão. Dei tapas no chão, aquela dor me cegava, me tomava todos os meus sentidos.

Senti que estava sendo erguida, carregada por braços fortes. Não consegui ver quem me pegava nos braços, apenas senti seu perfume amadeirado e aconchegante. Minhas lagrimas me cegavam, minha cabeça girava, aquela dor deu seu golpe final. Meus sentidos adormeceram, tudo ficou desfocado e sem sentido, minhas pálpebras tremeram e se fecharam, levando consigo minha consciência.


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Notas finais do capítulo

Prontinho, espero que tenham gostado.
Please, deixem comentários, eu fico pra morrer aqui, sem saber o que vocês estão achando da fic.



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