Affectum Serpentis escrita por Lady Holmes


Capítulo 8
Um péssimo aniversário para você


Notas iniciais do capítulo

AMY AMY, RECEBEMOS UMA RECOMENDAÇÃO! o/O/o/ MUCHAAAS GRACIIIAS HERMOSA!

Bem vindas de volta bruxinhas e bruxinhos! Amy está um pouco braba, por isso pedi que sentasse ali no canto hoje e não desse opinião. Espero que gostem do capítulo, eu andei finalizando o próximo e juro que terá coisas que vocês vão adorar!
Final de ano chegando, final de semestre também. É possível que na próxima semana eu não venha postar nada porque é a minha semana de provas. Agora, se alguma estiver barbada e eu tiver tempo e um capítulo pronto eu acredito que eu apareça sim!

Mudando um pouco de assunto: esse sábado teremos o especial de 50 anos de Doctor Who! o/O/o/ como não amar isso, não é? Quase dei mini pulinhos de alegria quando vi que minha Net liberou o BBCHD, já que na minha cidade não têm cinemark. Quem aí é Whovian tambémm? E quem aí vai ter o prazer de ver o episódio em 3D?

Uma boa leitura para todos vocês! Continuo aceitando recomendações! Desculpem-me qualquer erro e até a próxima!



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Passaram-se semanas após o ocorrido com Calli. Amy se afastou da serpente como a Black se afastou de Amelia. As duas mal conseguiam ficar na mesma sala durante as aulas, quem diria implicar uma com a outra. O grupo Grifinório percebeu que as duas haviam parado e Amy estava mais distante que o normal.

Era uma fria manhã de quarta feira naquele dia. Amelia havia acordado um pouco mais cedo que o normal naquele dia. Dia 19 de outubro. Em alguns anos no futuro ela estaria nascendo e sendo jogada no maldito orfanato. Nunca havia comemorado o aniversário e dessa vez não seria diferente.

– Amy! - Ela escutou a voz de Minnie ao longe. - Vamos, precisamos nos levantar! - Amelia não contrariou a amiga, não estava no humor de um jato de água gelada em sua direção. Levantou-se e foi em direção ao banheiro para um banho quente. Colocou o uniforme e saiu para encontrar as duas amigas quase prontas assim como ela.

– Hey, - disse Dorea, quando viu a loira entrar. - Vamos para Hogsmeade comprar as fantasias para o baile neste final de semana. - Amy ia responder que não ia ao maldito baile e, se decidisse ir, podia transfigurar um vestido. - Sim, eu sei, sua fantasia será da doente na ala hospitalar, mas poderia ajudar a mim e a Minerva, não poderia? - Amelia estava quieta desde o dia que brigara com Calli. Por mais que tivesse feito um ou duas pegadinhas com Potter e Weasley e tido noites de pijama com Dorea e Minnie, ela não aguentava mais ficar naquele tempo. Ela desejava poder voltar para o lugar ao qual pertencia. Estava imaginando sua Minerva lembrando-se do que aconteceu ali no passado. A garota que se apaixonou por Tom Riddle. Maluca, totalmente pirada, doida de pedra.

– Amy você prestou alguma atenção no que eu disse? - Dorea perguntou.

– Sim Dô. Eu posso ir ajudá-las. Será um prazer. - E abriu um sorriso amarelo. Respirou fundo e pegou a bolsa com os pergaminhos descendo para o salão comunal.

O grupo já estava indo em direção ao café da manhã. Dorea e Minerva conversavam sobre as fantasias. Dô havia convencido Potter a usar uma fantasia de Romeu vinda de um livro trouxa. Ela seria Julieta. Minerva não sabia qual seria a fantasia de seu par, mas imagina a sua como uma linda fada. Ela já havia planejado a fantasia toda.

Potter e Weasley discutiam sobre uma partida que estava chegando contra a Lufa-Lufa e Amy andava um pouco mais atrás do grupo, pensando em como seria bom estar em seu tempo. Estaria recebendo presentes dos gêmeos. Provavelmente produtos inéditos feitos para ela. Eles eram legais daquela maneira. Gillian andava distraída, olhando para o pátio coberto de folhas, quando tombou em alguém que caiu no chão.

– Você deveria prestar mais atenção por onde anda do que nas folhas Amelia. - Disse a voz da pessoa que havia lhe derrubado. Amy encarou Tom com uma mistura de raiva e medo. Ela não sabia bem o que fazer quando precisava dirigir a palavra para o garoto e, por isso, apenas revirou os olhos e recusou a mão de ajuda que o moreno havia lhe oferecido.

– Se um dia precisar de sua ajuda, eu aviso Riddle. - Tom percebeu que ela desejava se afastar dele o máximo possível. E ela até merecia o mérito da tentativa, mas ele não iria permitir. Se tudo desse certo, ela iria lhe contar tudo que precisava saber, e quem sabe até mais.

– Só estava tentando ser educado, Gillian. Sei que para alguns Grifinórios isso é uma surpresa. Afinal, nem todos são sorridentes como os outros. - Ele disse, fazendo referência ao ataque de Amy sobre Calli. A loira apenas revirou os olhos mais uma vez e seguiu o caminho.

Chegou ao salão quando os amigos já estavam se servindo. Sentou-se e pegou uma xícara de café preto. Ela precisava de alguma coisa forte para apagar Tom Riddle de sua mente. Permanentemente se possível.

– O que Riddle queria com você dessa vez? - Potter pediu.

– Eu já nem presto atenção no que Tom desejava falar comigo. Na maioria é alguma bobagem inútil a qual não me servirá de nada. Por mim entre falar com ele e não falar não há grande diferença. - McGonagall e Black se entreolharam. As duas sabiam que Amy sentia alguma coisa pelo Sonserino, mas nunca iria admitir. Gillian era orgulhosa de mais.

O correio começou a chegar e todos estavam ansiosos. Amelia nem ao menos levantou o olhar para ver as corujas. Sabia que não receberia nada. Porém uma grande ave entrou e não era uma coruja. Amy a conhecia como Fawkes, a fênix de Dumbledore. A ave se aproximou da loira pousando a frente dela.

– Quem que você conhece tem uma fênix?! - Sep disse impressionado. Gillian não respondeu, mas olhou de lado para Dumbledore que sorria.

– Ela tem um pacote, acho que está esperando que você o pegue Amy. - Disse Minnie. Amelia foi em direção ao pacote, uma pequena caixa e então afagou a ave que fechou os olhos para aproveitar o carinho.

– Muito obrigada Fawkes. - Ela disse e a ave sorriu ao escutar o próprio nome. A fênix levantou vôo rapidamente, sumindo do Grande Salão.

– É de um velho amigo da família. - Ela respondeu antes que alguém mais perguntasse de quem era a ave.

Amelia Gillian abriu a caixa e encontrou dentro dela uma linda máscara preta que lhe cobria todo o rosto menos a boca. Amy sorriu instintivamente. Dentro havia uma carta e, antes que fosse capaz de pegá-la a tempo, Dorea a capturou. A morena só teve tempo de ler as primeiras palavras: Um feliz aniversário... Antes que a loira conseguisse capturar a carta de volta e guardá-la na vestia para ler depois.

– É seu aniversário hoje!? Como foi que não nos contou Amelia! - Disse Dorea. Os outros três a encararam surpresos.

– Não achei que fosse grande coisa. - Respondeu à amiga. - Eu vou indo, preciso guardar essa máscara e ler a carta antes das aulas começarem.

– Eu vou junto. - Minnie respondeu.

– Não. - O grupo a encarou, todos surpresos. - Eu preciso de um pouco de espaço. Só isso. - Ela explicou. E então a loira foi em direção a sua velha conhecida torre de astronomia.

*

A carta dizia o que Amelia já imaginava. Dava-lhe parabéns e lhe dizia para aproveitar o que estava acontecendo. Que ele pode perceber nas decorrentes semanas que a garota estava diferente. Mais quieta. E que ela deveria se abrir para o que podia acontecer. Nunca se sabia o que o destino tinha planejado para os outros.

– Claro Alvo porque não? Que tal eu começo ficando amiga de Black e me casando com Riddle? - Amelia disse irônica para a carta. - Maldito seja Filch e aquele vira-tempo. O que eu daria para estar em casa nesse momento... - Respirou fundo, entrando na torre da grifinória para guardar a máscara e voltando correndo para a aula com Marcus que teria no dia.

– Quase não chega a tempo Amelia. - Disse Dô quando a loira apareceu sem fôlego na sala do professor.

– Seu irmão iria-me por em detenção só para batermos um papo. - Amelia disse sorrindo. - E eu iria gostar.

– Você é doida, vejo o porquê de Marcus gostar de você. - Mas era além. Marcus via na garota alguma coisa familiar. E, por algum motivo, os dois confiavam qualquer segredo um ao outro. Quase como família.

– Sentem-se, por favor. - Disse Black quando entrou. Ele foi até o centro da sala e sorriu, olhando diretamente para Amy. - Tenho uma excelente notícia para dar. Ou acho que será uma boa notícia pelo menos. - O diretor Dippet entrou, junto de Alvo e Galatea.

– Queridos alunos, essa noite, teremos uma competição de duelos! Para participar basta estar no Grande Salão ao anoitecer. Apenas alunos do sétimo ano estarão participando. Garotas irão duelar contra garotas e garotos com garotos. - O Diretor disse. Amelia compreendeu o porquê do amigo a encarar. Ela amou a ideia! Seria, com toda certeza, um de seus melhores aniversários.

– As aulas do dia de hoje estão suspensas, para que os participantes possam treinar. Os professores, Black, Dumbledore e Merrythougth estarão respondendo perguntas sobre feitiço durante o dia. Principalmente nos períodos que teriam aula com os mesmo... Acredito que seja isso. A turma está dispensada. - Dippet disse isso à sala que virou em comemoração. Amy sorriu, olhando para Black e dando uma piscadela. Então procurou as amigas. Dô estava com o olhar na janela, mas Minne tinha um misto de raiva e felicidade. Brava porque ficou sem aula, feliz pelos duelos.

– Eu vou dar um chute na bunda magra de Callidora! - Disse Minne comemorando. - Eu vou ganhar esses duelos. Dô, você vai participar? - Ela pediu para a amiga. As três estavam na porta da sala de Black, Charlus e Sep estavam em busca de uma sala para o grupo trinar.

– Eu não! Sabe que não sou boa em duelos Minne. - Amy não havia comentando nada, mas com toda certeza iria participar. Desejava ganhar tanto quando Minerva.

– E você Amy? - McGonagall a olhou. Amelia abriu um sorriso. Um verdadeiro. Um do tipo que não abria já em algum tempo.

– Tome cuidado McGonagall, não pretendo pegar leve. - A ruiva sorriu.

– Digo o mesmo Gillian! - As duas riram enquanto Potter e Weasley reapareciam.

– Nenhuma sala! Todas já estão ocupadas. - Disse o moreno. - Teremos que treinar no campo... - A loira abriu um sorriso e negou com a cabeça.

– Ou não. Eu posso ter um lugar na manga. - E se virando em direção ao sétimo andar disse:

– Sigam-me! - O grupo se entreolhou, mas seguiu a amiga.

Amelia, Charlus, Septimus, Minerva e Dorea estavam parados olhando uma parede. Claro, os quatro amigos não sabiam o que estava acontecendo, mas Amy estava pensando algo que, não há muito tempo atrás, era quase uma rotina: Precisamos de um lugar para praticar. Depois de três longos pensamentos e uma caminhada de ou lado para o outro Dorea soltou um gritinho.

–... Como? - Ela perguntou. O grupo encarava Amy que abriu um sorriso maroto no rosto. Ela foi em direção às portas e as abriu, dando passagem para os amigos.

– Bem vindos a Sala Precisa! - Dentro a sala era exatamente como viria a ser quando Harry fizesse o mesmo pedido e criasse a Armada de Dumbledore.

– Onde... Como... Amelia! - Disse Minne olhando para a amiga. Gillian foi até a frente do grupo e sorriu:

– Você só precisa pensar fortemente três vezes na frente dessa parede que a sala irá se transformar no que você precisar. Digamos que precise de um lugar para se esconder. A sala provavelmente ira se transformar em um armário de vassouras super apertado. Precisa de um lugar para praticar duelos? Ela nos dá uma sala com tudo que precisamos. É a magia de Hogwarts! - Amelia olhou ao redor e percebeu que era tudo tão igual que sentiu que os gêmeos podiam surgir pela porta a qualquer segundo.

– A pergunta é? Estudamos em Hogwarts por sete anos, você está aqui a menos de um mês e a encontrou... Como? - Sep pediu.

– Minha mãe me contou sobre ela. Eu conheço mais sobre Hogwarts sobre ouvir falar. - Deu de ombros e olhou para os bonecos de prática que surgiram. - Que tal começarmos? - E todos os quatro, Minne, Sep, Charlus e Amy começaram a praticar com um boneco.

Em alguma parte do dia, Dorea sumiu. Os quatro continuaram treinando até que a porta se abriu novamente e Black apareceu com dois elfos a tira coloco carregando um bolo.

– FELIZ ANIVERSÁRIO AMY! - Disseram os quatros. No bolo havia o desenho de uma leoa e ela piscou para Amy.

– Vocês não precisavam... Sério! - Porém a loira não conseguia parar de sorrir. Aquilo estava quase sendo o melhor aniversario de todos. O grupo comeu o bolo e Charlus fez questão de dizer que quando fossem para Hogsmeade no final de semana, eles iriam comprar algo digno de Amelia Jessica Gillian. A loira deu risada, olhando para o relógio da sala e então se ponde em pé:

– Se queremos duelar é melhor corrermos para o Grande Salão... Está na hora! - E largaram os bolos ali, saindo correndo.

*

– Septimus Weasley contra Tom Marvolo Riddle. - Disse Alvo, sob o tablado que substituía as quatro mesas no grande Salão. Já eram as semifinais dos garotos. No tablado ao lado Minne duelava contra uma Corvinal e parecia estar tendo problemas. Amy também já estava nas semifinais, mas a fase eliminatória ainda não havia acabado. Sentou-se para assistir Weasley. Mas quando viu o olhar de Tom do outro lado do tablado congelou. Infelizmente, e ela nunca diria isso para Weasley, ele não tinha chance alguma contra o garoto.

Ele já é um monstro afinal.

Minne estava sentada ao seu lado, choramingando como era detestável ter perdido para uma Corvinal, e a batalha de Sep ainda corria. O ruivo era forte e conseguia se desviar de vários ataques que Riddle lhe jogava. Mas já era possível ver o suor escorrendo e Tom não parecia estar nem um pouco cansado. Apenas entediado.

– Estou cansado dessa dança Weasley. - Disse Tom. Ele parou no meio, esperando que Weasley o atacasse. Dito e feito, quando o moreno parou, o ruivo viu sua oportunidade e juntando forças mandou seu melhor e mais forte feitiço. Ele bateu em uma barreira e se voltou contra Sep que caiu desacordado.

– E o vencedor é Tom Riddle! - Minne estava ao lado de Sep tentando acordá-lo, mas Amelia só conseguia encarar o garoto que estava sorrindo pela vitória. Como pode que as pessoas não percebam o quão detestável ele é?

– Amelia! - Charlus, que estava para subir e duelar contra uma Lufa-Lufo, chamou a atenção da loira. - É sua rodada nas semifinais! - Amy encarou e Galatea a chamava contra uma Corvinal.

A loira não teve tempo para se cansar, logo a Corvinal foi atingida por um estupore e caiu não desacordada, mas desnorteada. Até aquele duelo, nenhuma garota havia usado um estupore. Na verdade parecia que era proibido usar um feitiço poderoso, como se fosse pecado. Galatea deu uma olhada de nojo para Amelia e declarou-a vencedora, mas não parecia muito feliz com isso. Amy estava na final.

No duelo de Charlus, o garoto venceu. O que significava que a final seria entre Sonserina e Grifinória. Tom contra Charlus. Ela estava querendo assistir e percebeu que Minne estava sentada com Dorea para assistir, foi quando escutou um grito no lado feminino e viu Callidora derrubando a Corvinal que seria par de Sep no baile. A final seria entre Amy e Calli. A loira não gostou nada do que poderia acontecer.

– Como chegamos às finais, vamos fazer uma batalha por vez. Primeiramente os garotos. - Amelia se sentou ao lado das amigas que estavam eufóricas.

– Você vai lutar contra Calli! - Dô disse. - Coitada da minha prima. - E deu risada.

– Charlus e Amy vão ganhar! Duas vitórias para Grifinória, isso vai ser incrível! - Porém Amelia não sabia bem se seriam duas. Charlus podia ser forte, mas Tom era forte e inteligente. Era uma perigosa combinação.

A favor de Potter, o garoto resistiu até o fim. Tom já estava exausto quando finalmente conseguiu derrubar Potter de vez. Mesmo sendo uma vitória, não foi a coisa mais fácil do mundo. Dô correu até o namorado, indo com ele para a ala hospitalar.

– Tudo bem Amy, eu posso ficar e ver... - Amelia sorriu.

– Eu sou sua amiga, ele seu namorado. Eu não vou ficar brava... Vai! - E a amiga saiu.

– Você ganha essa! Sei disso Amy. - Minne disse. Todo grupo da Grifinória gritava o nome da novata loira. Quando Gillian subiu no tablado e encarou Black ela percebeu que havia alguma coisa errada. A garota tinha um sorriso no rosto. Porém, Calli sabia do que Amy era capaz, por mais que não fosse torturá-la na frente de Galatea, ela era mais forte do que Callidora. O porquê do sorriso?

– Comecem! - Gritou Alvo.

Amelia não viu os três primeiros feitiços vindos e quase foi derrubada e vencida se não fosse tão rápida em construir barreiras. Revidou com dois Estupefaças e um Everte Statium, que acertou o alvo em cheio. Calli foi jogada ao longe, enquanto rodava no ar. Caiu sentada e se pos em pé rapidamente. Mas o sorriso não havia sumido. Amelia estava ganhando e o maldito sorriso ainda estava no rosto daquela maltida serpente.

– Deveria saber que com a mais nova leoa o duelo seria alto nível. Se acha que é a única garota que conhece feitiços masculinos, você está enganada.

– Se acha que dá medo Calli, você é que está. Venha com tudo! - A morena mirou um feitiço Glacius que por pouco não pegou Amelia por inteira. Ela conseguiu acertar a perna esquerda, fazendo Amy ficar presa no lugar. A garota mandou vários Estupefaças que ricochetearam na barreira que Amy criou. A loira usou o feitiço que usava pela manhã para secar os cabelos e derreteu o gelo, conseguido se mover mais uma vez.

– Você deveria voltar para onde veio. Certeza que logo seria uma mestiça morta. - Calli disse. Em duelos, chingamentos eram válidos. Nenhum professor fez menção de achar o que Black disse errado. O que a loira fez foi rir.

– De onde venho você só seria mais uma garota assustada. Correndo atrás do papai! Cresça Black, antes que alguém a force a crescer. - Feitiços chegam até as paredes e a platéia, menos ante as duas alunas.

– Eu preciso crescer Gillian? Quem é que está apaixonada por Tom Riddle? - Aquilo fez Amy parar. Ela encarou o sorriso que Calli abriu quando viu que a garota foi atingida. - Porque você não cresce e volta do lugar que veio? Ninguém lá deve sentir sua falta, assim como ninguém aqui vai sentir. Você é uma ninguém Amelia. Todos sabem quem é Callidora Black, mas quem é Amelia Jessica Gillian? Uma ninguém! Uma garotinha assustada, fraca e esquecida. - Amy soltou a varinha, pulando como uma leoa sobre Calli. A morena não esperava por aquilo então não conseguiu revidar a garota.

– Nunca! - Amy gritou. Havia lágrimas em seus olhos. E sua mente era um furacão de lembranças. - Nunca mais diga algo parecido Black! Eu não sou fraca! - Amy deferia socos sobre o rosto de Black. Os professores tentavam impedi-la, mas nenhum tinha a força suficiente para tirá-la de cima da morena. - Eu sou alguém! E se você ainda não me entendeu vou te mostrar do que sou capaz. - Amy colocou as mãos envoltas do pescoço de Calli que arregalou os olhos. E apertou. Simplesmente apertou enquanto sentia as pessoas gritarem que ela parece uma maluca. Aquilo parecia tão longe da verdade. Aquilo parecia um simples sonho. Quando viu que a garota estava quase desacordada, soltou o pescoço, mas deferiu mais socos, fazendo o nariz e a boca de Black sangrarem.

– Já chega! - Gritou Marcus soltando Amelia e usando o Petrificus Totallus para parar Amy. - Levem a senhorita Black para ala hospitalar urgentemente. Amelia você vem comigo! - Amy tinha um sorriso nos lábios e um olhar furioso. Ela estava furiosa. Quando o professor extinguiu o feitiço e a loira desceu para segui-lo, ela viu Minerva lhe olhar desesperada. Quebrando a promessa que nunca espiaria a mente de seus amigos, ela olhou o que a ruiva pensava. Ela é um monstro! Ela é perigosa! Ao mesmo tempo, ela sentiu sua mente inconfortávelmente cheia e percebeu que alguém esteve dentro dela.

Aquilo tudo havia sido um plano! Ele só queria acesso a informações! Riddle havia indo mais longe do que deveria. Agora ele aguentaria as consequências. Se era guerra que o garoto queria, era guerra que ele teria!

*

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Notas finais do capítulo

Espero que ainda estejam gostando dessas edições! Faço com maior amor no coração.



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