A nova geração marota escrita por Victória
Notas iniciais do capítulo
Tive um tempinho e escrevi esse cap *----* espero que gostem, quando eu puder eu posto de novo. Feliz Natal meus amores, e que Jesus abençoe cada um de nós , e que 2014 nos traga muitos livroooos.
– POV Victoire Weasley
Estamos em Fevereiro no Outono e o tempo está muito bonito, e romântico. Eu e Teddy estamos cada vez mais próximos. Íamos até a torre de Astronomia todo fim de tarde e apreciamos o por-do-sol. Confesso que estou gostando dele cada vez mais, e muito mais que amigo. Alguns dias atrás minha mãe me mandou um livro, ou um caderno, ou um diário. Algo assim. A capa era azul fluorescente e as inicias do meu nome/sobrenome floreado. Realmente muito bonito!
Como eu sempre gostei de escrever, não vou perder essa oportunidade. Sempre fui muito romântica, e nada mais justo que eu escrever sobre o Amor. Eu poderia muito bem escrever sobre mim e Teddy, como estamos próximos, e como estou gostando dele, mas preferi outro casal, um casal bem mais emocionante.
Tiago Potter e Alice Fox.
Afinal, eles não eram aqueles casais perfeitos de contos de fadas. Eram como cão e gato, brigavam muito, mas se entendiam. Tinham um instinto protetor entre ambos, e isso era o mais emocionante da historia. Talvez eles já tivessem descobrido, que se amavam. Ou talvez não... talvez ainda estejam cogitando o porque de estarem pensando um no outro, por noites sucessivas, e perder a noção do tempo só por estarem juntos. Mas eu sei que, um dia, eles ainda vão ficar juntos.
– Bom dia, dorminhoca! - Decidi acordar Alice. Abri as cortinas vermelhas da cama, deixando que a claridade atingisse seu rosto, como na noite passada.
Ela se revirou na cama, e virou para o lado oposto.
– Alie, já estamos atrasadas. E depois da aula, talvez você possa visitar seu amigo. - Eu lhe disse.
– É verdade! Vou me arrumar. - Ela se levantou de repente, com os olhos azuis arregalados.
Esperei ela tomar banho, enquanto conversava com Sofia e Valentina.
– E você e o Teddy? Se você não quiser, eu quero. - Valentina disse, me fazendo perder o bom-humor.
– Que quer dizer com isso? - Perguntei, me pondo de pé.
– Eu quero dizer que, é melhor ficar de olho no Teddy , por que ele é bonito demais para ficar sozinho. Se é que você me entende. - Ela terminou de pentear os cabelos e me deu uma piscadela, depois sorriu debochado.
– Não vejo graça. - Sofia ralhou com ela.
– Credo, só falei a verdade. - Valentina respondeu, pegando a mochila e saindo do dormitório.
Fiquei olhando para a porta, sem reação. Eu bem que podia arrancar fio por fio do cabelo ruivo dela, e depois jogá-la da torre de Astronomia, e ai levaria para a Floresta Proibida e daria para as criaturas selvagens. Talvez seria pouco. Vou pensar em acrescentar mais algumas coisas, mas depois.
Alice saiu do banheiro e se arrumou de imediato. Fomos para o Salão Principal e encontramos os meninos. Valentina já estava lá, conversando com eles.
Alice me viu ficar um pouco tensa e apertar os pulsos. Ela me puxou até a mesa da Grifinória, e ela sentou entre Valentina e Teddy. E eu, é claro, fiquei do lado dele.
Tomamos o café da manhã, e fomos para fora do colégio. Seria aula de Voo, mas o velho zelador, com o cabelo escorrido e fedendo a mofo nos parou e confiscou as varinhas.
– Quanta idiotice. - Alice jogou os cabelos para trás, e olhou para o céu. Estava ventando regularmente.
Alice, Tiago, Fred, Sofia pegaram suas vassouras a qual compraram no Beco Diagonal, enquanto eu e Teddy usávamos as vassouras velhas de Hogwarts. Nós não pretendíamos entrar para o Time, então, não fazia nenhuma diferença para nós. Começamos a voar pelo campo, com uma altura regulável, para evitar acidentes. Estava tudo muito bom. Depois dos outro horários voltamos ao Salão Principal para o almoço, e estava um grande alvoroço por lá.
– O que houve? – Alice quase se sentou encima da mesa, para perguntar para Davi.
– Os pais de Hivie Hillridge foram encontrados mortos no jardim da casa dela. Não se sabe o motivo da morte,pois não há marcas de batalha, mas eles suspeitam que Comensais da morte entraram lá quando eles estavam despreparados e os mataram. – Davi respondeu.
– Que horror! – eu disse. Era horrível pensar que isso esta acontecendo no mundo lá fora, e que pode acontecer com qualquer um de nós.
– Quem é Hivie Hillridge? – Teddy perguntou.
– Ela é da Lufa-lufa, e está no quinto ano. – Davi respondeu.
Almoçamos calados e quando todos os outros horários acabaram e Alice foi até a Ala Hospitalar para ver Augusto, porém, ele estava dormindo. Ela voltou e nós fomos para de baixo da faia, e ficamos vendo o horizonte. A vista era magnífica.
– POV Alice Fox
Depois que fomos para a faia, eu me lembrei do acontecimento com os pais de Hivie Hillridge e me deu um aperto no coração. De repente me veio na cabeça a imagem dos meus pais imóveis e frios no chão, minha mãe com minha irmã bebê e meu pais junto á elas. Senti um arrepio percorrendo meu corpo quando me lembrei também da professora de Adivinhações, e sobre o que ela me dizia.
Meus olhos se encheram de água rapidamente, antes mesmo que eu percebesse.
– Ei, Alie. O que houve? – Victoire veio até mim com o seu jeitinho meigo que eu realmente adorava.
– Nada, não é nada. – Eu disse, tentando disfarçar as lágrimas. Quanta burrice a minha, chorar logo agora.
– O que houve? – Teddy se aproximou, seguido por Fred e Tiago.
– Nada, já disse que não é nada. – abaixei a cabeça e limpei o rosto, joguei o cabelo para trás.
Meu próprio cabelo estava me entregando, que belo aliado eu tenho. Ele estava castanho.
– Alie, somos amigos. – Fred disse.
Olhei para ele.
– E os amigos confiam uns nos outros. – Tiago fez o desfecho da frase de uma forma um pouco clichê, mas que realmente me ajudou.
Olhei para Tiago e sorriu pelo término da frase, mas logo olhei para meus pés.
– Estou com medo. – minha voz saiu abafada, pelo tempo em que eu estava tentando prender o choro em minha garganta.
As lágrimas insistiram em cair e eu não impedi.
– Medo? – Victoire chegou um pouco mais perto.
– Olhe em nossa volta, o mundo lá fora esta um caos. Eu tenho medo pelos meus pais, e por mim. Eu ainda me lembro do que ouvi na aula de adivinhações, isso não sai da minha cabeça. – respondi.
– Alie, seus pais são bruxos incríveis. É tecnicamente impossível acontecer algo a eles, não se preocupe. – Fred me confortou.
– E quanto á você... nos estamos aqui.- Teddy disse.
– Não que isso seja muito prático, é claro, afinal somos um grupo de deslocados retardados que só tem titica de coruja na cabeça. – Tiago brincou. – mas fora isso, tem um lado bom na história...
– Diante de tudo que você falou, acho meio difícil achar um lado bom nisso tudo. – murmurei ainda com a voz abafada, se misturando com meio-riso.
Todos acabamos rindo no final.
– Mas estamos com você Alie. - Tiago me abraçou.
– é uma promessa? – perguntei.
– É uma promessa.
– Mesmo sendo um grupo de deslocados retardados que só tem titica de coruja na cabeça. – Fred repetiu e rimos de novo.
Em poucos minutos eu havia esquecido totalmente o que aconteceu antes, e só ria com os meus amigos. Que aliás, são os melhores.
– Um mês depois. . .
Entramos em Abril finalmente, nada de importante no decorrer do mês. Ou melhor, nada de muito novo.
Continuavam os desaparecimentos e mortes, fuga de comensais da mortes e infiltrações no ministério. O caos estava realmente voltando ao mundo bruxo.
Eu decidi que não sentiria mais medo, afinal, meus pais eram bruxos competentes e eu estava segura em Hogwarts. Estava próximo da Páscoa e eu estava em dúvida se iria para casa ou não, afinal, meus pais não me respondiam nas cartas. Decidi que estava na hora de aprontar alguma coisa, pois esse era o único jeito de chamar a atenção deles.
Mas eu precisava de uma idéia, um boa idéia. Talvez enfeitiçar as armaduras de novo seria proveitoso, e nem tanto perigoso, já que alguns corredores estão interditados pelo que aconteceu com Augusto. E aliás... eu precisava visitá-lo, mas isso ficaria para depois.
Porém, eu precisava de uma idéia nova, embora a das armaduras ainda estivesse na minha lista.
Estávamos voltando para o Salão Comunal quando eu tive uma idéia. Uma vez meu pai me dissera sobre um Trasgo na masmorra. E nada mais justo que inventar um assunto sobre isso agora. Seria totalmente adequado.
– Eu já volto. – Disse aos meus amigos e fui ate o 3° andar.
Eu não tinha medo se tinha realmente algo que torturava as pessoas ali, mas eu precisava fazer aquilo.
– TRASGO NAS MASMORRAS, TRASGO NAS MASMORRAS, TRASGO NAS MASMORRAS. - atravessei o corredor ao berros, até subir ao 4° andar onde estavam um grupo de pessoas. Passei por elas gritando, e elas se apavoraram, correndo em todas as direções.
Em poucos minutos a escola estava uma bagunça, todos corriam e eu ria. Quando cheguei ao 5° andar, causando medo por lá, me cansei e rolei de tanto rir.
Quando voltei ao retrato da mulher gorda, havia um grupo de primeiranistas que esqueceram a senha para entrar no Salão Comunal. E la estava mais uma oportunidade para aprontar.
– Eu sei a senha. – eu disse, normalmente. – Vocês precisam apontar a varinha para si mesmos e dizer Petrificus Totalus.
E eles acabaram caindo na minha, fazendo o que eu disse. Ri mais uma vez e disse a verdadeira senha, entrando despreocupadamente no Salão Comunal.
– Você é uma mentirosa! Quase morremos de susto. – Valentina colocou a mão no meu rosto e me empurrou.
Eu a empurrei de volta.
– Nunca mais toque em mim, sua idiota. – xinguei.
Ela me empurrou de novo, e eu tirei a varinha do bolso interno das vestes e apontei para ela.
Ela fez o mesmo.
– O que vai fazer querida, me atacar? – Ameacei. – Você não tentaria. Tentaria?
– Acho que não. – ouvi uma voz atrás de mim e vi Tiago, Fred e Teddy.
– A parte do trasgo foi criativa, mas petrificar os alunos do primeiro ano foi brilhante. – Fred disse no meu ouvido.
Valentina abaixou a varinha e correu, subindo para o dormitório.
Me virei para abraçá-los, mas a professora McGonagall adentrou ao Salão Comunal.
– Srta. Fox, me acompanhe por favor. – Ela me convidou.
– Prefiro ficar, professora. Estou um pouco cansada, que tal amanhã? – brinquei.
Ela me olhou, indiferente.
– Me acompanhe, Srta. Fox. Agora! – Ela ordenou, e eu não tive outra escolha, a não ser acompanhá-la.
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