Doce Sorriso Apimentado Olhar escrita por Ro_Matheus


Capítulo 5
Capítulo 4- Contra- Ataque


Notas iniciais do capítulo

Esse cap foi tenso de escrever de inicio e o final eu ia seguir por uma linha e a propria personagem me conduziu a outra.

Adoro quando a fic ganha vida!

Espero que vocês gostem



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Acordei empolgadíssima como há muito tempo não acordava, dançava pelo quarto toda contente atraindo olhar estranho de todas as minhas colegas. O que me rendeu mais risada somente risadas ainda mais altas, tomei um delicioso banho passando creme por toda a pele e resolvi prender meu cabelo em uma trança embutida de lado enquanto vestia meus sempre largos uniformes. Coloquei no ouvido um aparelho trouxa que tia Mione me deu onde toca musicas e encantei para funcionar na escola por magia, estava tocando as esquisitonas no ultimo volume.

Quando desci para o Salão Comunal, afim de esperar o Hugo dançando toda feliz e era impressão minha ou estavam me olhando com um leve desejo no olhar por parte do time de quadribol?

Aquilo me olhando com desejo era mesmo a Emilly? Mas ela é uma menina!

Mas em?!

- Meu deus priminha! – Disse Hugo olhando de cima a baixo do meu corpo. – O que aconteceu com você?

- Como assim?

- Sei lá, só parece mais com uma garota.

- Deixa te contar um segredinho, pequeno gigante. Sou uma menina.

Eu o olhei de esguio dando um tapa em sua nuca. Sentamos esperando o berrador. Não sei por que os meus tios e meu pai iam tomar café da manhã após aprontar. É certeza de um berrador a caminho, para quê esse trabalho e mico público?

Depois de uma carta da minha mãe, avisando para eu tentar ser mais sutil e de um berrador imenso de tia Mione fomos para a aula, mas nem o berrador da minha tia ia me tirar a alegria do peito.

Afinal Teddy gostava de mim.

Sabe, isso foi o meu sonho desde minha mais tenra infância.

Como não ficar completamente boba, apaixonada com isso? Era tão intenso e tão perfeito saber que todo aquele homem me olhava com olhar mais do que de uma simples criança, era perfeito saber que por mais difícil que as coisas fossem, eu poderia saber que não estou sozinha no mundo. Mesmo distantes, nós estamos próximos.

Não vi as aulas da manhã passarem e isso parecia insignificante. Mesmo consciente do olhar dos demais em mim os ignorei, por que me notar agora que já não desejo mais ser vista? Lembraram que os Potter’s têm mais do que dois filhos?

Entrei no salão principal sentindo um calor subir pelo estomago como se um monstro bem quente estivesse ali contorcendo-se feliz, principalmente quando de relance vi Teddy na mesa me olhando fixamente, sorri doce para ele e acenei, depois mandei um oi para a Victória e me sentei de forma a enxergar a mesa sem esforço só com a intenção poder olha-lo sempre que desejava.

Se a manhã mal vi passar a tarde parecia se arrastar, desejava o fim do dia logo para enfim no final dele me esgueirar ao logradouro de Teddy e poder finalmente conversar com ele, e quem sabe fazer aquele cabeça dura notar o que estava bem a nossa vista e o que seus olhos, seu corpo, sua mente mostravam tão claramente para mim no dia anterior.

Caso fosse uma menininha boba apaixonado poderia sim pensar que aquilo não passou de uma ilusão da minha mente, mas felizmente eu era inteligente demais para meu próprio bem e posso não ter a menor experiência com o sexo oposto mas da para notar quando algo é diferente ou mesmo raciocinar as diferenças claras.

Como ele pode ser tão cabeça dura! Sei que ele vai contra argumentar e também já estou preparada para isso, afinal não quase fui mandada para a Sonserina a toa.

Mas o próprio chapéu falou que eu tinha mais coragem do que inteligência.

Quando finalmente deu o final da aula não me aguentei e sai correndo, ouvindo só descontarem 5 pontos da Grifinória. Depois consigo isso de volta em alguma aula.

Corri para o quarto e cacei de dentro da minha mochila minha blusa do tamanho menor a vestindo colocando o pulôver da escola por cima em conjunto com a capa. Fui até o banheiro e vi que a trança estava levemente desfeita com uns fios saindo por ela, peguei água umedeci os mesmo e passei uma poção fixante de uma das garotas do quarto, depois enrolei os fios fazendo finos cachos, com as mechinhas soltas durante o dia.

Entrei no Salão e meu sorriso diminuiu alguns pontos ao notar que Teddy não estava na mesa dos professores, mas logo voltou maior, afinal era um ótimo sinal de que ele estava na sala dele.

Corri para a cozinha e peguei uma cesta de comida e a encolhi até caber em minha mochila depois parti para o corredor da sala de Teddy. Iriamos Jantar juntos.

Bati na porta tentando dar meu sorriso mais inocente possível, afim de evitar que ele não abri-se.

Confesso que depois esperei que não tivesse aberto mesmo. Victória vestida somente com a blusa dele que passou o dia todo abriu com um Teddy a abraçando por trás de calça que abriram a porta para mim.

Nunca na minha vida a vontade que eu tinha foi de chorar tão forte fiquei rubra de raiva e abaixei a cabeça para não presenciar mais a cena virei de costas levando a mão aos olhos para tentar impedir as lágrimas de vir.

- LILY!! DESCULPA PRIMINHA UM MINUTO!! - Gritou Victória pelo visto também surpresa. – Não sai dai!

Ela completou antes de fechar a porta.

Como se eu tivesse forças para mexer um único musculo. Mas precisava me recompor, não podia deixar transparecer, peguei a varinha fazendo um feitiço que vovó ensinou para secar o chão no rosto para tirar toda e qualquer evidência de choro.

Nota mental, não foi muito inteligente por que meu rosto ficou extremamente seco inclusive os olhos e precisei piscar umas três vezes para voltar à lubrificação natural.

Mas pelo menos não estava mais com cara de choro. A tempos alias, por que no instante seguinte Victória abria a porta agora de calças e aquele Lupin maldito de Blusa.

- Eu... eu volto outra hora. – Disse completamente sem vontade de ficar ali, mas a mão delicada de Victória me segurou.

- Que isso Lily, se veio aqui por algo importante né, se não nem teria vindo de noite, teria procurado o Teddy durante a aula. – Victória falou já me puxando para dentro e sorrindo de forma brilhante. – Fica tranquila não atrapalhou nada não.

- É já tínhamos acabado. – Teddy disse me olhando dentro dos olhos com um sorriso de lado, como que para provar um ponto para mim. Mas o olhar dele estava em um azul intenso e opaco, ele não estava feliz, pelo contrário estava bem dolorido.

- Ai Teddy! – Disse Victória rindo sentando-se em um sofá que tinha ao lado da poltrona e que eu nunca tinha visto.

- Então, o que a trouxe aqui Lily? – Perguntou Teddy com um sorriso ainda mais sacana sentando ao lado de Victória a abraçando possessivamente pela cintura. – Pode dizer na frente da Victória, sabe.

Aquilo além de me machucar estava me decepcionando tanto, Teddy claramente a estava a usando para me afetar, estava usando do relacionamento deles para me afastar dele.

Quem ele pensa que é para usar minha prima assim?? Era a MINHA PRIMA porra!

Ela não era uma qualquer, ela era uma moça descente batalhadora que namorava ele ha anos! Mas não, ele estava lá claramente a usando para me afetar.

Mais que doía por ver ele com outra, isso doía, mas era uma dor que já estava calejada, estava decepcionada. Muito.

- Lily?- perguntou Victória preocupada, e isso me doeu ainda mais de raiva. – Você está bem?

- Ai! Desculpa me perdi aqui lembrando de algo! Mas então eu vi que não estavam na janta, ai sabia que se não estavam lá é por que estavam juntos, então pensei em trazer janta para vocês e comermos os três juntos. – Ok era a maior mentira do mundo, mas ela não precisava saber. Vi o sorriso de Teddy diminuir um pouco. – Olha só encolhi a cesta pera q vou pegar.

Abri a mochila e tirei de lá uma cesta pequena que aumentei magicamente.

- Oh que gracinha! Muito obrigada Lily! - disse Victoria sempre elegante. – Então vou colocar a mesa para comermos. Venha Teddy me ajudar.

Quando os vi sair coloquei as pernas sobre a poltrona e abracei minhas pernas deitando a cabeça sobre os joelhos.

Pensando na situação ridícula que me encontrava sentia meu olho lacrimejar, mas não era o momento para isso, portanto me pus a olhar o ambiente que era de Teddy, era a quarta vez que entrava ali e nunca tinha realmente analisado.

As paredes tinham todas sido mudadas para uma aparência de paredes de madeira bem aconchegante, a sala aonde eu estava era espaçosa onde na frente ficava uma poltrona velha que estava sentada. A nossa poltrona.

De frente, do outro lado da sala uma longa e rustica mesa de estudo que havia sido de seu pai. Ao lado da poltrona um sofá de dois lugares e entre elas uma lareira atrás do sofá como que dividindo o ambiente existia uma simples mesa de jantar e um armário e na parede de trás duas portas, uma deveria ser o banheiro e a outra o quarto.

As paredes estavam carregadas de fotos da nossa família de todas as épocas, levantei caminhando até a lareira e sozinha no meio dela no beiral existia uma foto nossa, minha e dele do ano novo do ano passado quando visitamos meu tio na Romênia, atrás de nós um dragão rabo córneo dormia.

Aquela foi uma visita especial.

Uma mão delicada tocou em meu ombro me chamando e vi Victória sorrindo doce para mim.

- Venha querida.

Sorri de volta e caminhamos a mesa.

Tentei jogar minha mente longe enquanto comíamos fazendo questão de narrar os planos para a travessura dos coockies e depois de como foram, a bronca da diretora, a cara de minha mãe e o berrador.

Eu precisava falar o tempo todo, faze-los rir e assim ninguém notar minha tristeza e dor. Depois que dei um tempo para comerem (por que obviamente não relei na comida, não estava com fome) falei que estava tarde e parti.

Victória como sempre e com elegância avisou que podia ficar mais e que não estava tarde, mas decidi dar minha cartada final para cima de Teddy e disse que sabia que o casal deseja mais momentos a sós.

Saindo dali, corri como quem foge da cruz até parar do lado do banheiro da murta que geme fui até o final de lá entrei numa sala a trancando e abafando o som para enfim chorar.

Me encolhi em posição fetal e me deixei chorar sem medo de soar ridícula, permiti explodir minhas lagrimas de frustração, espera nunca mais vê-los juntos, mas mesmo assim eu vi e muito, também me doía ver a forma com que Teddy teve a capacidade de usar ela dessa forma baixa.

Precisava agir.

Sempre fui parecida com minha mãe, mas acho que tenho a urgência do meu pai em nunca deixar para depois.

Fui que nem um furacão para o salão comunal e agora todos voltaram a me ignorar.

Vai entender.

Peguei minha vassoura que meu pai tinha me dado para jogarmos em casa, mas eu sempre a trazia para a escola e jogava com meus primos peguei minha capa, montei na vassoura e parti caçando entre as janelas da área onde Teddy morava aonde ele estaria.

Achei a janela do quarto dele em pouco tempo, e como suspeitei ele estava dormindo sozinho. De verdade ele somente a usou antes para me fazer ciúmes.

Bom mas não sou neta de James Potter, sobrinha dos gêmeos e filha da minha mãe a toa.

Ele estava lá deitado com as mãos atrás da cabeça e parecia pensar perdido.

Vi uma oportunidade perfeita! Ergui minha varinha e murmurei;

- Petrificus total! –Um segundo depois ele estava completamente duro, então calmamente abri a janela e entrei no quarto dele ainda de capa cheguei abri a porta e vi que não tinha ninguém mesmo, por garantia.

Voltei-me para ele deitado e retirei a capa.

E via os olhos dele me seguindo.

Sorri doce para ele. Aproxime-me da cama e pertinho dele retirei o pulôver mostrando a blusa colada que agora estava bem suada e marcada devido à correria. Ouso dizer que levemente transparente em certos pontos.

Apoiei meu pé em seu ombro dando a ele um pelo ângulo das minhas pernas e retirei calmamente um sapato e depois o outro.

Depois sentei em cima dele com uma perna de cada lado do seu tronco, seus olhos cada vez mais verdes e surpresos, percebia a fúria por trás dos mesmos e a impossibilidade de falar.

Aquele total controle sobre ele, aquela vulnerabilidade do mesmo me excitava e acho que ele notou pela calça dele, por que mesmo petrificado deu para notar... reações. Ops!

Curvei meu corpo apoiando o cotovelo em seu tórax definido.

- Sabe Teddy, isso é uma punição, e não por você ter... ter... ENFIM!- Fiquei roxa e não estava nos meus planos ficar envergonhado. – Não, isso de você e ela me dói muito sabe? Me deixa triste e me da vontade de gritar e simplesmente sumir no ar pra a lua.

Disse sincera como sempre sou agora com ele deixando uma lágrima cair. Mas lembrei aonde queria chegar e balancei a cabeça voltando a falar agora com um sorriso diabólico Weasley na face.

- Não, isso estou calejada por mais que doa. O motivo de você estar nessa punição é por ter usado minha priminha assim. – Fiquei séria e o olhei bem profundamente dentro dos olhos dele mostrando que embora estivesse com ar de brincadeira ali o assunto era bem sério. – Eu amo você Teddy.

Finalmente disse e dizer isso me fez sorrir. Seus olhos iam saltar das orbitas a qualquer momento.

- E amo ha muito tempo, não lembro de um momento na minha vida que não o amei. Vou ser repetitiva mas acho que é porque você parece não ter me ouvido. Sabe por que mesmo te amando muito eu NUNCA fui contra seu namoro? Sabe por que te desejando e sonhando com você APOEI seu namoro? Sabe que mesmo querendo tomar poção para envelhecer e estar próxima a você, eu sempre me mantive distante?

Agora eu já chorava, não teve como evitar, mas mantive o olhar duro.

- Por que por te amar eu quero SEMPRE o melhor para você e até outro dia achava que o melhor era você com a Victória. Só que sei que não é, agora sei, você me deseja, você me quer e você GOSTA de mim. E por ISSO decidi tomar a atitude que você não teve coragem de tomar e agir.

Levantei o tronco e abri botão a botão lentamente da minha blusa mostrando meu sutiã de vassourinhas, tirei a camiseta, mas fiquei com a gravata.

- Você me tem Teddy sou toda sua, todo esse corpo é seu, toda essa alma é sua, você domina meus pensamentos meus desejos e meu tempo, não importa o hoje, o ontem, nem o amanhã sempre será só você.

Seguindo meus instintos não sei bem por que, ondulei meu corpo e ele grunhiu um arfar.

- Mas quero você por inteiro, não meio você, e quero fazer isso de consciência limpa. – Ondulei novamente meu corpo deitando sobre ele novamente deixando sua boca a milímetros da minha.

- Você só poderá tomar o que é seu por direito quando você se mostrar meu também. - Beijei seus lábios duros e desci os beijos pelo queixo e pescoço levando minha mão por de baixo de sua blusa e arranhando. – Mais que mostrar-se meu, você precisa mostrar-se merecedor de SER meu, por isso você irá parar de usar minha prima, que por mais orgulhosa que seja É MINHA prima e merece o respeito.

Segurei seu queixo com minhas duas mãos pequenas e olhei bem fundo nos seus olhos.

- Para não dizer que fui malvada, lhe darei um prazo de dois meses exatos para você cumprir com isso Lupin. – Dei um novo selinho mais longo roçando meus lábios nos dele. – Depois disso mesmo que eu cresça, mesmo que eu vire mulher. – Rebolei novamente e o vi girar os olhos em desespero resolvi continuar ondulando enquanto falava. – Não importa, mesmo que você termine com a Victória e venha correndo aos meus pés você NUNCA me terá. Não pertencerei a mais ninguém tão pouco, mas prefiro privar-me de ter alguém a ficar ao lado de alguém tão baixo, mas tão baixo que USA os outros, prefiro a solidão a ficar ao lado de covardes.

Olhei fria dentro dos olhos dele levantando vestindo o pulôver e os sapatos e de frente para ele retirei minha calcinha colocando sobre seu peito.

- Uma lembrancinha para você pensar bem, e talvez a única coisa que terá de mim.

Vesti a capa montei na vassoura e já fora do quarto o desencantei.

Ninguém brinca com minha família, e agora Teddy Lupin sabe disso.


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Notas finais do capítulo

Hey! Nossa Lily mostrando que não é facil não u.u

Eu acho que jah disse, mas vou repetir, adoro a Victória .-.

Ela ia ser vilã quando criei mas atualmente simplesmente não consigo a ver assim



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