Estava deitada sozinha no meu dormitório, totalmente sozinha não, estava apenas com meu gato preto com olhos azuis deitado sobre minha barriga enquanto divagava sobre minha vida.

- Ai Lunático, você precisa me aconselhar de volta, não só me ouvir. Eu precisava de conselhos femininos! – Olhei para os olhos do meu gato.

O motivo disso é que hoje finalmente veria Teddy depois de três dias, fiquei com vergonha de ser tão,... Tão depravada e, estava evitando a hora do almoço e jantar, mas hoje teria aula com ele. As meninas da minha série estavam tão empolgadas com isso que ergueram-se cedo e todas saíram super arrumadas para a aula. E eu aqui, a velha e boa Lilian Luna Potter.

- Vou deixar de ser covarde e ir, mas antes, quem sabe uma passada na cozinha? Estou com fome!

Levantei num salto e corri ao malão pegando a capa de invisibilidade do meu pai. Ele tinha dado no primeiro ano a James, que só a usava para ir se encontrar com meninas, mas essa semana que estava evitando Teddy roubei do malão do meu irmão e estou usando para atravessar o salão principal sem ser vista e poder ir a cozinha.

É ,eu sou muito inteligente, fala ai.

Após as cocegas na pera adentrei a cozinha feliz e os elfos todos me cumprimentaram pelo nome, acho que tenho vindo de mais aqui.

- Devia confiscar a sua capa Senhorita Potter!

- Te-tedy!!! – Olhei para trás de mim assombrada, quem eu mais fugia de ver estava ali, na minha frente, me olhando com um sorriso debochado.

- Então vai me contar por que anda fugindo de mim?!

- Eu- eu não estou fugindo de você!!

- Querida, você não come mais no Salão Principal nenhuma das refeições!

- Horas! Mas é por que eu quero, ... Comer coisas diferentes!

Tinha de fugir daquela sinuca, me virei para o primeiro Elfo que vi pela frente e fale:

- Duas taças de sorvete de creme e pistache com mouse, por favor!

Peguei Teddy pela mão o puxando para sentar-se a minha frente.

- Pronto para te provar que não estou fugindo, vamos comer juntos aqui!

- Garota, você não existe!

- Existo sim ó!- Apontei para a minha face e corpo. - Cheia de sardas bem marcadas para não se esquecer!

- Impossível te esquecer! No entanto, a partir de amanha você come no Salão Principal, viu?! – ele fez uma pausa para comer o doce e arregalou os olhos. – Caramba! Isso é bom!

- VIU!!! Por isso preciso comer aqui! Eles têm mãos magicas para a comida e ai ainda dou ideias mesclando coisas, fica impossível não comer! – Dei uma risada, minha desculpa era só uma desculpa, mas não deixava de ser verdade que comer na cozinha tinha suas vantagens. – Me diz ai sabichão, como você me descobriu aqui?

- Bom, eu sei que você gosta de comer...

- HEY! Não sou comilona!

- É sim! – Ele pegou e passou a colher com mouse e sorte na ponta do meu nariz. – Agora calada e deixe-me contar.

Mostrei a língua enquanto tentava pegar o doce com minha própria linga arrancando risadas de Teddy que voltou a falar.

- Sei da capa do seu pai, e principalmente, a porta para o corredor da cozinha abrindo e fechando sozinha todos os dias.

- MERDA! Pensei ser um plano bom!

- Sim, se fosse planejado por um trasgo só se for!

- Ai seu grosso! – Peguei e joguei uma colher nele que desviou e acertou a nunca de um elfo que me olhou numa mistura de raiva, medo e surpresa.

- Desculpa, desculpa, desculpa! – Corri até o elfo e passei a limpar.

- Senhorita Lilian sem problemas, senhorita Lilian, Whinky foi mau em ficar no caminho.

- Não, não Whinky! Desculpa! Você foi um fofo! – Dei um beijinho na testa dele que desmaiou de emoção coitadinho.

- Iih! Lilya cho que o elfo gamou em você!

Resolvi entrar na brincadeira e voltei para a mesa depois que os outros elfos levaram Whiky embora.

- Você acha mesmo?! Será que rola uma chance?! – Pisquei e suspirei apaixonada arrancando uma gargalhada de Teddy.

- Certeza, já pode marcar o casório!

- Acho que vou mesmo, afinal com tanta sarda na cara e esse corpo reto e meu jeito, só o Whiky mesmo para me amar! - Brinquei mas com uma pontada no peito, era realmente incômodo o medo de ficar sozinha, não que fosse me casar com o elfo.

- Hey menina! Para com isso! – Teddy ergueu meu rosto. - Você é linda! Nunca duvide! – Minha barriga deu saltos com isso e Teddy me olhou como se me analisa-se. – Mesmo com a bochecha suja.

- Minha Bochecha não est.. TEDDYYYYYYYYYY!! – Berrei ao sentir ele passar a colher ali.

Ele virou meu rosto de lado e lambeu minha bochecha imitando cachorro depois passou o braço da camisa para limpar.

- Pronto limpinha! - Bateu nos meus ombros como se tirasse pó.

- Eca seu nojento!

- Vamos logo Lily, a primeira aula é na sua sala. – Passou os braços por cima do meu ombro me puxando para fora da cozinha e eu o abracei pela cintura, mas, logo me afastei iriamos entrar no salão principal e precisava vestir a capa, afinal ninguém me viu entrar, seria estranho me ver sair.

- Sabia que as meninas estão todas empolgadas coma ideia de ter aula com você? Aquelas oferecidas!

- Sério?! – Perguntou ele rindo.

- Sério! – Ri junto, mas ainda um pouco vermelha de raiva. – Todas acordaram cedo para se arrumar e tudo mais.

- Gente! Nunca imaginei que seria o professor que arranca suspiros!

- Pois você é!!!! – Bufei de novo cruzando os braços .

- Ai agora ri muito! Obrigada pela manhã gostosa minha pequena! - Disse sorrindo sincero para mim e minhas pernas ficaram bambas e as mãos tremeram, como ele tinha domínio sobre meu corpo, era assustador.

Para disfarçar vesti a capa deixando só a cabeça de fora.

- Estamos aqui para isso Teddy, ser sua palhaça particular! São três coockies por apresentação! - Pisquei e vesti a capa saindo atrás dele.

Em um corredor vazio tirei a capa e guardei na mochila, logo depois me encaminhando para a sala de aula, ai como eu tinha sido babaca! Infantil mesmo, ficar com medo de como reagiria na frente de Teddy, sendo que sempre soube como agir, é ele se aproximar que tudo fica leve e nos divertimos rimos e simplesmente nos completamos. Ele consegue acalmar meu coração na mesma proporção que o deixa nervoso.

Mais que simplesmente um amor e admiração pelo homem que ele é, eu não quero nunca perder isso que tenho com ele, essa amizade cúmplice que conseguem tornar qualquer momento singelo em algo grandioso e gostoso de ser vivido, que faz o amanhecer interessante.

A aula dele ia longe e estava chato transmutar aquelas pedras em um conjunto de bule e xícaras, já tinha transformado as minhas e agora estava empregando detalhes maiores.

Peguei de dentro da mochila um pirulito e comecei a chupar para me distrair jogando ele de um lado para outro na boca enquanto girava minhas xicaras e observava se estavam todas simétricas e sem defeitos como a Mcgonagall tinha ensinado, quando baixei uma e o vi olhando para mim, ou melhor para meu pirulito de framboesa na boca.

Sentava-me no fundo da sala bem no meio então olhar para mim era como olhar para todos os presentes, mas eu sabia que ele olhava para mim, seus olhos estavam em um verde intenso.

Resolvi brincar um pouco mais com ele e entrar no jogo de sedução novamente, displicentemente fingindo não perceber que ele me olhava tirei o pirulito da boca e olhei para o doce sorrindo sapeca para logo em seguidaformar um biquinho com a boca e introduzi com cuidado chupando com vontade e girando os olhos de satisfação pregando os olhos certeiros dentro dos olhos dele. Dai não tirei mais os olhos dos olhos dele que me olhava como se eu fosse um prato de sapos de chocolate. Continuei chupando e passando a língua por todo o contorno redondo de forma lenta, o vi agarrar a mesa com força suficiente para deixar as juntas brancas, fiz a volta contraria dando um beijinho no topo e os olhos dele esbugalharam enquanto voltava a enfiar o pirulito todo na boca e girar entre os dentes.

- Cla-classe dispensada! Pratiquem para a próxima aula a transformação dessas xicaras e bule, pois as usaremos na próxima aula! 10 pontos para Grifinória pelo conjunto mais que perfeito da senhorita P-Potter! – Disse tudo enquanto bagunçava o cabelo que agora estava em um azul intenso quase roxo.

Propositalmente demorei para guardar todo o material afim de ser a ultima na sala me aproximei dele vendo-o me olhar consternado, sorri sapeca novamente.

- Oi! – Disse tirando o pirulito da boca e quando vi que ele ia me responder enfiei o pirulito na boca dele.

- À noite vou lá à sua sala pegar meus coockies, três do café e três... De agora! – Pisquei e sai correndo.

Sentei numa das janelas para respirar e rir feito uma louca como só eu faço, estava descabelada, ofegante, vermelha e levemente suada, mas estava muito feliz. Não sei por que fazer carinho em um pirulito o deixou assim tão doido, mas caramba! Ele encerrou a aula mais cedo só por isso!

Realmente eu o deixava doidinho. Isso já não era suspeita, era fato consumado. E hoje a noite tomaria coragem para descobrir o que ele sentia por mim de verdade!

Minha próxima aula era com Victória sobre feitiços e Hugo tinha essa aula em conjunto comigo.

Sentei ao lado dele totalmente feliz.

- O que você aprontou? - Perguntou direto com um sorriso maroto.

- Nada! Mas, bem que podemos aprontar, o que acha? – Sorri cumplice.

- Agora falou minha língua querida priminha!

E por meio de pedaços de pergaminho, para não despertar a ira da nossa prima meia-vela combinamos o que faríamos.

Devo contar uma coisa para vocês, não tenho amigos no colégio além de Hugo e de uma casual conversa com Dominque, o que sempre me deu muito tempo livre para estudar e Hugo também, o que nos fez ótimos alunos, ai tia Mione ensinou para nós a técnica de leitura dela, que bom, depois disso eu e o Huginho temos muito tempo livre e habilidades realmente boas.

Por isso, usando da minha influência perante aos elfos domésticos, enviei um bilhete a Whiky e na hora do almoço eu e Hugo tínhamos nada menos que quatro cestas cheias na mão.

- Pronta cara mia?- perguntou Hugo preparando o feitiço.

- Pronta amore mio! – respondi piscando fazendo a minha parte dos feitiços.

E de repente o céu antes azul do Salão Principal vai enegrecendo e começando a trovejar para então começar a chover dourado, mas as gotas ao se aproximarem transformavam-se em coockies.

Então, como se não fosse nada de mais, entramos no Salão Principal sorrindo sob uma chuva de aplausos.

- Senhorita Potter! Senhor Weasley! – Chamou a diretora toda séria; caminhamos com tranquilidade para perto dela. – Para a minha sala já!

- Certo querida! – Respondo sorrindo de volta para a diretora, pegando um sanduiche de peru de cima de uma das mesas enquanto Hugo sobe no banco longo da Grifinória.

- QUE TODOS TENHAM UM DIA BEM DOCE! – E com um aceno de varinha os coockies se multiplicaram forrando as mesas e o chão.

- SENHOR WEASLEY!

Nós nos curvamos para a escola como que agradecendo. E o resultado dessa arte? Bom eles impediram que os elfos domésticos limpassem o salão e após as aulas da tarde eu e Hugo sem uso de varinha precisamos limpar todas as mesas e chão do Salão Principal.

Mcgonagall deixou bem claro que era para dar preferência as mesas, para que quando desse a hora do jantar estarem limpas.

Já tinha terminado a refeição ha uma boa meia hora, quando terminamos enfim de limpar todo o Salão Principal. Sentei exausta com Hugo do meu lado.

- Eu não vou conseguir erguer meus braços por uma semana! - Disse para Hugo encostando a cabeça em meu ombro.

- Para que jogar quadribol que nem uns loucos se podemos simplesmente limpar o chão?! Sério devo ter ganho uns bons músculos aqui!

Ri para ele dando um tapinha no braço.

- OUHN! Ele ta sensível sua coisa!

- Babaca, vamos vai, você está fedendo e precisa de um banho. – Levantei o puxando pelo braço que muito a contra gosto levantou também.

- Né por que você está cheirando a flores silvestres! – Respondeu ele cinicamente enquanto caminhávamos para fora do salão principal.

- Bom mas, eu tenho um compromisso ainda, preciso pegar um negócio lá no Teddy, é rápido, e outra, não sou eu que precisa dormir cedo para acordar bem disposto pelo berrador que tia Mione vai enviar a você. – dei um sorriso maquiavélico. Mamãe e papai eram bem tranquilos desde que não me prejudicasse ou aos demais.

Ele estremeceu. Tia Mione tinha uma opinião bem diferente.

- Sua sorte é que sua mãe aprontava junto com o tio George e Fred.

- Eles eram artistas cara, verdadeiros mestres! – Respondi enquanto me afastava para o outro corredor. – Um dia seremos fodidamente bons iguais, escuta o que sua prima diz!

Cheguei ao corredor onde ficava a sala dele e entrei numa sala de aula vazia, troquei a saia por aquela mais curta, e por via das duvidas estiquei-a o máximo que deu para baixo puxando junto o pulôver . Vai que tinha alguém na sala dele.

Bati na porta uma única vez e logo em seguida ela abriu quase acertei o soco da segunda batida nele, mas ele segurou meu pulso bem na hora.

- Nossa! Estava me esperando? – Disse sorrindo divertida. Ele sorriu para mim, mas seu sorriso não atingiu seus olhos que estavam um verde quase azul, mau sinal.

- Não, só estava passando perto da porta na hora, achei que estava brincando quando disse que passaria.

Entrei raspando de leve por ele tirando o pulôver e com ele acabando por erguer de novo a saia para o lugar certo, como estava perto consegui o ouvir respirar fundo as minhas costas e sorri de novo. Sentei na poltrona, que da outra vez ele sentou e, cruzei as pernas na forma de índio colocando a mala no meio da perna, não queria mostrar minha calcinha para ele né, isso também era ser vulgar!

E tudo que não desejo é ser vulgar. Queria chamar atenção dele é claro, queria ver se todas minhas duvidas eram solucionadas, mas em momento algum quero soar como aquelas meninas que ficam se esfregando e oferecendo para o cara afim de conseguir uma transa com eles.

Desejam ser assim, dou maior força, não vejo problemas na realidade, acho que Dominique é assim e sempre a ajudei em suas saídas furtivas, mas essa não era eu, eu era uma moleca com jeito de criança ou menino, que apronta, era verdade, mas sempre fui muito centrada.

- Então e meus coockies?

- Achei que não viria após ter de limpar todo o São Principal! – Teddy se recostou na mesa que tinha logo a frente da poltrona e que estava atulhada de livros e pergaminhos.

- E quebrar uma promessa?! Nunca!! Se eu digo que vou fazer algo, eu vou e faço.

Ele deu um sorriso que de novo não atingiu seus olhos.

- Teddy, qual é o problema? Você pode se abrir comigo, você sabe. – Eu realmente estava preocupada, não quero ele infeliz com nada.

- Eu que devia lhe devolver essa perguntar; Qual é o seu problema Lily? – Pergunta exasperado passando a mão no cabelo. – Você vem aqui no primeiro dia e faz... Aquilo, ai some completamente, me deixa preocupado, pensando que estava péssima comigo, e então quando caço, acho você na cozinha me trata normal, ai nem meia hora depois volta a ser diferente com aquela história do pirulito! E agora está aqui “agindo normal” mas, mas assim!!! – Aponta para mim que estava descabelada com dois botões da blusa abertos, com ela para fora da saia e com a saia minúscula. Meu sorriso só aumentou.

- Sério que você nem imagina?

- Eu não sabia que você era dessas meninas Lilian. – Ele disse e eu pude ver decepção no seu olhar, aquilo me doeu e não deixei transparecer levantei lentamente e o olhei profunda, séria.

- Se eu fosse dessas como você diz, eu não teria problema algum, não vejo mal em ser verdadeiro... Mas fique tranquilo, não sou dessas, isso é somente e exclusivamente para você e por culpa sua! – Estava na hora de jogar um pouco de xadrez. – Eu sempre senti isso, eu sempre quis fazer você feliz, e por isso e só por isso fui a primeira a apoiar seu namoro com a Victória.

Estava a um passo dele abaixei minha cabeça para respirar fundo.

- Mas vi que não eram felizes, nem você nem ela, e posso ser moleca, bem mais nova, e inexperiente, mas algo que sempre fui foi inteligente Teddy... – Encostei o fazendo recostar mais na mesa. – Então somei alguns pontos e percebi que talvez, só talvez, você sentisse algo por mim.

Passei meus braços por seu pescoço o puxando para baixo, deixando nossos rostos centímetros e tocando com a outra mão no seu peito. Ai eu vi que estava chegando ao ponto principal, pois seus olhos agora estavam naquele tom de verde intenso brilhante carregado de vida e algumas sardinhas começavam a salpicar seu rosto levemente.

- Agora, se continuei depois, foi só por que eu vi Teddy, eu vi em você o interesse, eu vi em que você me quer...

Teddy me empurrou indo para o outro lado de frente para a poltrona.

- Menina, você está louca, namoro e ... Sou feliz com Victória. – Ele disse sério. – Você entendeu errado, sempre vou ver você como uma amiga Lilian.

Meu sorriso aumentou, suas bochechas e nariz estavam só sardas e seu olhar bem verde, e com isso eu via ali a mentira, só precisava forçar mais um pouco e saberia a verdade. Corri até ele e pulei em seus braços que me segurou para impedir deu cair, fazendo ele cair na nossa poltrona comigo no colo.

- Não me chama de idiota Teddy. – Passei a mão por seu rosto por cima do seu nariz descendo até seu lábios. – Victória mesma me disse que não estão bem, e me contou que você disse que o que mais gosta nela é o rosto todo sardento....

Desci meu rosto até seu ouvido e disse num sussurro:

- Segredo sagrado, ela nunca teve o rosto todo sardento, e as poucas que tinha tirou há três anos, meu querido... - Mordi o lóbulo da orelha dele afastando e o vendo arregalar os olhos. Voltei a falar em tom normal. - A única pessoa com o rosto inteiramente sardento sou eu... Você pensava em mim, e não nela, você falou de mim e não dela...

Então eu vi a verdade, suas pupilas dilataram, sua respiração cortou e seu rosto virou papel. Eu tinha acertado, ele gostava de mim.

- Não seja ridícula você... Por que olharia para uma... Criança se tenho uma mulher comigo. - Ele disse sério, logo depois se recompondo e eu gargalhei.

- Sua boca me diz uma coisa, seus olhos dizem outra, mas olhos meu querido nunca mentem... – Não aguentando mais me aproximei e o beijei.

De inicio não senti nada, afinal parecia que beijava uma parede, mas não ia desistir, segurei com uma mão em seu rosto e com a outra levei até sua nuca acariciando a raiz de seus cabelos, passei a língua por seu lábio e foi como uma explosão, parece que ele desistiu de resistir e me beijou de volta puxando meu rosto para mais próximo e me apertando pela cintura com seu braço dando uma volta completa em mim. Arfei quando sugou meu lábio inferior e logo depois minha língua, me perdi de mim do mundo não sabia quem eu era e quem ele era, não ligava para mais nada, eu era só lábios e mãos e sentia aquele corpo quente em ebulição colado ao meu tão intenso tão entregue igual ou mais que eu.

Quando afastei ele mantinha o olhar perdido em algum lugar.

- Você possuiu meu primeiro beijo e possuirá tudo mais em minha vida Edward Remus Lupin, por que eu decidi que ficaremos juntos, e nunca desisto de algo, vou vir para cima de você com tudo. E você será todo meu como eu sei que é e da mesma forma que já sou toda sua.

- Sua....louca.. - Ele disse me olhando.

Dei mais um selinho e sai.

Que os jogos comecem.