The Power Of Love escrita por Alice Prince


Capítulo 22
Capítulo 22 Bichento, I'm your fan.


Notas iniciais do capítulo

Bom gente, começando a cumprir com o voto, aqui esta mais um capítulo, eu fiquei muito feliz por que vocês comentaram ontem então me empolguei e resolvi fazer um capítulo grandinho.
Boa leitura.
Ah e o nome do capítulo não estranhem, eu ando meio louca ultimamente.



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POV: Alice

Acho que fiz mal em dormir com meu pai por que na manha seguinte meus ouvidos quase caíram de tanto que Hermione e Gina me interrogaram, não sei de onde elas tiraram tanta energia para fazer tantas perguntas naquela manha, mas tirando isso aquele dia foi normal como qualquer outro em Hogwarts, se é que isso é possível.

Não demorou muito e DCAT acabou se tornando a matéria favorita da maioria das pessoas na escola. Eu disse a maioria por que, Draco Malfoy e seus “amiguinhos” da Sonserina sempre tinham alguma coisa de ruim para falar sobre o professor Lupin.

—Olhem só as vestes dele—Draco falava em um sussurro bem audível quando o professor passava—ele se veste que nem um velho elfo domestico.

Varias vezes Harry e Rony tiveram que me segurar para eu não sair que nem uma louca atrás dele, eu já estava com a paciência estourando com o Malfoy já não bastava ele ter feito aquilo com o Hagrid agora ficava humilhando o professor, um dia ainda pego ele.

Mas acho que o resto de nós não estava nem ai para as veste dele, por que as aulas seguintes foram muito interessantes, depois da aula com o bicho-papão tivermos aulas sobre, barretes vermelhos, umas criaturinhas que lembravam duendes e rodeavam os lugares onde houvera derramamento de sangue, como masmorras de castelos e valas de campos de batalhas, e deles passamos para os Kappas uns seres rastejantes que lembravam macacos com escamas.

Mas nesses dias vi que o humor que o meu pai mostrou naquela noite tinha sumido, por que agora o Harry estava reclamando demais das aulas de poções, acho que foi por que o que aconteceu na aula com o bicho-papão se espalhou muito rápido pela escola toda, eu tentava fazer com que as pessoas parassem mais quem vai escutar uma menina de treze anos? E meu pai andava implicando bastante com Neville também, o que eu poderia fazer a respeito. Nada, o melhor era esperar que passasse.

Uma coisas que estava me incomodando e também a Harry era a professora Sibila que em todas as aulas olhava para Harry com os olhos cheios d’agua, eu e Harry não conseguíamos gostar dela de jeito nenhum, mas ela era tratada por alguns dos outros alunos com respeito que beirava a reverencia. Parvati Patil e Lilá Brown passaram a rondar a torre da professora no almoço, e sempre que voltavam tinham um ar muito irritante de superioridade, como se elas soubessem de coisas que nós desconhecíamos. Ah e também sempre que uma delas falavam com Harry, usavam um tom abafado como se estivessem em um velório, estava ficando com tanta raiva que não aguentava olhar para cara delas, na verdade eu andava com muita raiva de tudo ultimamente não sei o por que.

Acho que ninguém estava gostando de Trato das Criaturas Magicas, depois da primeira aula repleta de ação, agora tudo é meio parado demais , confesso que também não estou muito empolgada, mas como Hagrid é meu amigo eu faço um esforço. Hagrid parecia ter perdido a confiança em si mesmo. Nós agora passávamos aula após aula aprendendo a cuidar de vermes, que eram uma das espécies de bichos mais chatas que existem no mundo.

No início de outubro, Harry teve com que se ocupar, a temporada de Quadribol se aproximava e pelo menos desta vez, eu tinha um assunto para conversar com meus amigos, Hermione que não se interessava por isso ficava sempre lendo um livro quando começávamos a conversar feitos loucos sobre os times de Quadribol, mas sempre acabavam em discussão por que eu e o Rony nunca concordamos com as coisas, como Harry e Hermione ficam? Apenas observando tudo, se divertindo por que no fim eu sempre acabava dando uns tapas no Rony.

Certa noite Harry estava voltando de mais um treino de Quadribol e se espantou por que a sala comunal esta muito agitada.

— Que foi que aconteceu?— perguntou ele a Rony e Hermione, que estavam sentados em duas das melhores poltronas ao lado da lareira terminando uns mapas estelares para a aula de Astronomia e eu estava sentada em um sofá conversando com Simas, já que eu já havia terminado meu mapa de Astronomia, isso por que andei faltando uma das aulas de Adivinhação, acabei metendo meu pai nisso, fiz ele dizer que eu precisava cumprir uma detenção ou algo do tipo, e ele como o bom pai que é, fez.

— Primeiro fim de semana em Hogsmeade — respondeu Rony, apontando para uma nota no quadro de avisos. — Fim de outubro. Dia das Bruxas.

— Ótimo — comentou Fred que seguira Harry na passagem pelo buraco do quadro. — Preciso visitar a Zonko’s. Meus chumbinhos fedorentos estão quase no fim— eu andava meio afastada deles não que a gente tenha parado de se falar, mas eu tenho andado demais com Dino e Simas, não sei por que.

Harry se atirou em uma cadeira ao lado de Rony, sem nenhum vestígio de animação, e eu e Hermione lemos o pensamento uma da outra.

— Harry tenho certeza de que você vai poder ir na próxima visita — Hermione disse.

— Vão acabar pegando o Black logo. Ele já foi avistado uma vez—completei..

— Black não é louco de tentar alguma coisa em Hogsmeade — argumentou Rony. — Pergunte a McGonagall se você pode ir Harry, a próxima vez talvez demore um tempão para acontecer...

— Rony! Da para calar essa boa. — exclamei.

— Harry tem que ficar na escola...—Hermione disse.

— Ele não pode ser o único aluno de terceiro ano que vai ficar — disse Rony. — Pergunta a McGonagall, anda, Harry..—Rony as vezes pede para levar uma bem no meio da cara.

— É, acho que vou perguntar — disse Harry se decidindo. Hermione abriu a boca para protestar, mas naquele instante Bichento pulou com leveza em seu colo. Trazia uma enorme aranha morta pendurada na boca. Eca.

— Ele tem que comer isso na frente da gente? — perguntou Rony aborrecido.

— Bichento inteligente, você apanhou a aranha sozinho? — perguntei sabia que o Rony iria ficar mais aborrecido e isso iria me divertir.

Bichento mastigou a aranha vagarosamente, os olhos amarelos fixos insolentemente em Rony, eu sou super fã deste gato.

— Vê se ao menos segura ele aí — disse Rony irritado, voltando á atenção para o seu mapa estelar. — Perebas está dormindo na minha mochila.

Harry ainda tinha o mapa para terminar. Puxou a mochila para perto, tirou um pergaminho, tinta e caneta e começou a trabalhar.

— Pode copiar o meu, se quiser — ofereceu Rony empurrando o mapa para Harry.

Hermione, que desaprovava colas, contraiu os lábios, mas não disse nada, por que se ele não oferece-se eu iria faze-lo. Bichento continuava a mirar Rony sem piscar, agitando a ponta do rabo peludo. Então, sem aviso, atacou.

— AI! — berrou Rony, agarrando a mochila na hora em que Bichento enterrava nela as garras das quatro patas e começava a sacudi-la furiosamente. – DÊ O FORA DAI SEU BICHO BURRO!

Rony tentou arrancar a mochila das garras de Bichento, mas o gato não a largava, bufando e unhando.

— Rony, não machuca ele! — gritou Hermione; toda a sala observava; Rony girou a mochila, Bichento continuou agarrado, e Perebas saiu voando pela abertura...

Meu deus a minha cara devia estar muito cômica na hora, eu não sabia se tinha pena de Perebas, se ria da cara de Rony ou se gritava “VAI LÁ BICHENTO, EU TE AMO”. Observação: preciso procurar ajuda logo.

— SEGURE ESSE GATO! — berrou Rony quando Bichento se desvencilhou dos restos da mochila e saltou para a mesa perseguindo o aterrorizado Perebas.

Jorge deu um salto na direção de Bichento mas errou; Perebas disparou entre vinte pares de pernas e sumiu embaixo de uma velha cômoda. Bichento parou derrapando, se abaixou o mais que pôde nas pernas arqueadas e começou a fazer furiosas investidas com a pata dianteira no vão da cômoda.

Rony e Hermione correram para acudir, e eu fui de trás já que Harry não fez nada, Hermione agarrou Bichento pelo meio e carregou-o para longe; Rony se atirou no chão de barriga para baixo e, com minha ajuda puxou Perebas para fora pelo rabo.

— Olha só para ele! — gritou Rony furioso para Hermione, balançando Perebas diante dela. — Está pele e osso! Segura esse gato longe dele!

— Bichento não entende que isso é errado! — defendeu-o Hermione, a voz trêmula. — Todos os gatos caçam ratos, Rony!

— Tem uma coisa esquisita nesse animal! — acusou Rony, que estava tentando persuadir um Perebas, que se contorcia freneticamente, a voltar para dentro do seu bolso. — Ele me ouviu dizer que Perebas estava na mochila!

— Ah, deixa de bobagem — ela retrucou — Bichento sabe farejar, Rony, de que outro modo você acha...

— Esse gato está perseguindo o Perebas! — disse Rony, fingindo não ver os colegas em volta, que começavam a dar risadinhas abafadas. — E Perebas estava aqui primeiro, e está doente!

Rony atravessou a sala decidido e desapareceu na subida da escada para os dormitórios dos garotos.

Não foi o melhor jeito de terminar a noite, mas pelo menos tivemos um pouco de ação.

Uma foto desse divo do Bichento para vocês:


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Notas finais do capítulo

Foi isso espero que tenham gostado bjss Alice