The Power Of Love escrita por Alice Prince


Capítulo 23
Capitulo 23 O que eu não faço por amizade.


Notas iniciais do capítulo

Bom gente olha eu aqui de novo, então sei que tinha dito "neste ano tera mais ação" bom terá, mas terão que esperam um pouco ok?
Bom é isso aqui estava mais um capítulo.
Boa leitura.



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POV: Alice

Rony continuou de mal com Hermione no dia seguinte. Quase não falou com ela durante a aula de Herbologia, embora ele, eu, Harry e Hermione estivéssemos trabalhando juntos na mesma tarefa. E não sei quando tempo isso iria durar, mas eu não gosto de vê-los desse jeito, por isso tenho que fazer alguma coisa.

— Como é que vai o Perebas? — perguntou Hermione timidamente enquanto colhíamos gordas vagens rosadas das plantas e esvaziávamos seus feijões luzidios em um balde de madeira.

— Está escondido no fundo da minha cama tremendo — respondeu Rony com raiva, errando o balde e espalhando feijões pelo chão da estufa.

—Droga Ron—exclamei.

— Cuidado, Weasley, cuidado! — exclamou a professora Sprout quando os feijões desabrocharam diante dos olhos de todos. Ele apenas bufo, e não deu atenção a mais nada depois disso.

—Então, Lice como que vão as coisas com seu pai?—Hermione perguntou depois de um tempo.

—Vão bem Mione, ele diz que é bem melhor assim, não termos que nos esconder.

—Mas vocês quase não se falam durante o dia—ela disse distraída com as vagens.

Apenas dei de ombros, e depois disso apenas falamos quando era necessário, aquele silencio entre nós estava me matando.

A aula seguinte era Transformação. Harry, que tinha resolvido perguntar a professora sobre Hogsmeade, entrou na fila do lado de fora da sala, acompanhado de mim, mas fomos distraídos por uma confusão no início da fila.

Esforcei-me o máximo para poder ver o que era .Pelo jeito, Lilá Brown estava chorando. Parvati abraçava-a, e explicava algo a Simas e Dino, que pareciam muito sérios. E eu achando que era alguma coisa seria.

— Que foi que aconteceu Lilá? — perguntou Hermione, ansiosa eu, Harry e Rony nos aproximamos um pouco mais.

— Ela recebeu uma carta de casa hoje de manhã — sussurrou Parvati. — Foi o coelho dela, Bínqui. Foi morto por uma raposa.

— Ah — disse Hermione —sinto muito, Lilá—eu assim como os meninos permaneci calada.

— Eu devia ter imaginado! — exclamou Lilá, tragicamente. — Você sabe que dia é hoje?

— Hum...—Hermione estava tentando parecer interessada.

— Dezesseis de outubro! "Essa coisa que você receia, vai acontecer na sexta-feira, 16 de outubro!" Lembram? Ela estava certa, ela estava certa!—ela era louca, quem acredita na professora?
A turma inteira agora rodeava Lilá. Simas sacudia a cabeça, sério, por fora. Mione hesitou um pouco e em seguida perguntou.
— Você receava que Bínqui fosse morto por uma raposa?
— Bem, não necessariamente por uma raposa — respondeu Lilá, erguendo os olhos, ela já estava chorando —, mas obviamente eu receava que ele morresse, não é?
— Ah — exclamou Hermione — Bínqui era um coelho velho?
— N... Não! — soluçou Lilá. — A... Ainda era um bebezinho!Parvati apertou o abraço que dava em Lilá.

— Mas, então, por que você tinha receio que ele morresse? — perguntou Hermione. Parvati fez uma cara feia para a ela. Eu estava pronta para avançar que nem um tigre a qualquer momento.
— Bem, vamos encarar isso logicamente — falou Hermione, virando-se para o restante de nós — Quero dizer, Bínqui nem ao menos morreu hoje, não é? Lilá foi que recebeu a notícia hoje... — Lilá abriu um berreiro — e ela não podia estar receando isso, porque a notícia foi um choque para ela...
— Não ligue para Hermione, Lilá — disse Rony em voz alta —, ela não acha que os bichos de estimação dos outros têm muita importância.
A professora Minerva abriu a porta da sala de aula naquele momento, o que talvez tenha sido uma sorte, Hermione e Rony estavam se fuzilando com os olhos e quando entraram na sala se sentaram um de cada lado de Harry, e passaram a aula inteira sem se falar. Eu tinha sentado com Simas, como disse ando meio desconectada das coisas.

— Um momento, por favor! — pediu quando a turma se preparava para sair. — Como vocês todos fazem parte da minha Casa, deverão entregar os formulários de autorização para ir à Hogsmeade a mim, antes do Dia das Bruxas. Sem formulário não há visita, por isso não se esqueçam.

Neville levantou a mão.

— Por favor, professora, eu... Eu acho que perdi...

— Sua avó mandou o seu diretamente a mim, Longbottom — disse Minerva. — Parece que ela achou mais seguro. Bem, é só isso, podem ir.

— Pergunta a ela agora — ouvi Rony dizendo á Harry.

— Ah, mas... — começou Hermione.

— Manda ver — disse Rony insistindo.

Harry esperou o resto da turma desaparecer para poder falar com a professora.

— Que foi, Potter?

Harry inspirou profundamente.

— Professora, minha tia e meu tio... Hum... Se esqueceram de assinar a minha autorização.

A professora Minerva olhou-o por cima dos óculos quadrados e não disse nada.

— Então... Hum... A senhora acha que haveria algum problema... Quero dizer, que estaria Ok se eu... Se eu fosse a Hogsmeade?

Ela baixou os olhos e começou a mexer nos papéis em cima da escrivaninha.

— Receio que não, Potter. Você ouviu o que eu disse. Não tem formulário, não tem visita ao povoado. Essa é a regra.

— Mas, professora, minha tia e meu tio... A senhora sabe, eles são trouxas, não entendem realmente para que servem... Os formulários de Hogwarts e outras coisas daqui — explicou Harry, enquanto eu e Rony o animava a prosseguir com vigorosos acenos de cabeça. — Se a senhora disser que eu posso ir...

— Mas eu não vou dizer — falou a professora se levantando e arrumando os papéis na gaveta. — O formulário diz claramente que o pai ou guardião precisa dar permissão. — ela se virou para olhá-lo, com uma estranha expressão no rosto. Seria pena? — Sinto muito, Potter, mas esta é a minha palavra final. É melhor você se apressar ou vai se atrasar para a próxima aula.

Harry infelizmente não conseguiu. Rony falou mal Minerva de uma porção de nomes, o que deixou Hermione muito aborrecida e ai ela assumiu um ar de "foi-melhor-assim” que fez Rony ficar com mais raiva.

— Sempre tem a festa — disse Rony, num esforço para animar Harry.

— Sabe, a festa do Dia das Bruxas, à noite.

— Sei — respondeu Harry, deprimido —, que ótimo.

Dino tinha se oferecido para falsificar a assinatura do tio Válter no formulário, mas como Harry já tinha dito a professora Minerva que os tios não haviam assinado, não adiantava nada. Rony, meio desanimado, sugeriu a Capa da Invisibilidade, mas Hermione eliminou essa possibilidade, lembrando a Rony que Dumbledore avisara que os dementadores podiam ver através da capa. Estava começando a ficar muito mal com isso queria que Harry pudesse ir com a gente.

(...)

Acordei na manhã de Dias das Bruxas decidida de uma coisa que pensei a noite toda. Desci para tomar café com todos e vi que Harry estava bem para baixo.

— Vamos lhe trazer um monte de doces da Dedosdemel — prometeu Hermione.

— É, montes — concordou Rony. Ele e Hermione tinham finalmente esquecido a briga por causa do Bichento. Acho que eles se ligaram que Harry era mais importante.

— Não se preocupem comigo — disse Harry — Vejo vocês na festa. Divirtam-se.

Ele nos acompanhou até o saguão da escola, onde Filch, o zelador, estava postado à porta de entrada, verificando se os nomes constavam de uma longa lista.

Todos já tinham entregado o formulário.

— Vai ficar na escola, Potter? — gritou Malfoy, que estava na fila com Crabbe e Goyle. — Medinho de passar pelos dementadores?

Harry não deu atenção muito menos eu que estava bem esta manhã, Harry olhou para mim com olhar de pode ir.

—Alice, todos já estão bem longe, não vai conseguir alcança-los se não se apressar—Eu apenas abri um sorriso e permaneci imóvel—Que foi?

—Eu não vou Harry!

—O que mais por que não? Seu pai ele mudou de ideia?

—Não ele nem sabe, foi coisa de ultima hora, decidi ficar aqui para encher seu saco.

—Alice não precisa fazer isso por mim, eu vou ficar bem, você tem que aproveitar Hogsmeade.

—Terei outra chance de ir Harry, mas hoje quero ficar aqui com você, tudo bem?

—Tudo.

Estava me sentindo bem em ficar, quer dizer é isso que os amigos fazem não é. E além do mais eu já tinha ido a Hogsmeade uma vez com meu pai. Eu e Harry nos dirigimos a sala comunal para ver oque podíamos fazer. Vai ser divertido, apenas eu e Harry.

— Senha? — perguntou a Mulher Gorda, acordando assustada de um cochilo.

— Fortuna Major — Harry e eu dissemos juntos.

O retrato se afastou e a gente passou pelo buraco que levava à sala comunal que estava repleto de alunos do primeiro e segundo ano que tagarelavam e de alguns alunos mais velhos.

— Harry! Harry! Oi, Harry!

Era Colin Creevey, um colega do segundo ano que tinha uma profunda admiração por Harry.

— Você não vai a Hogsmeade, Harry? Por que não? Ei, — Colin olhou com ansiedade para os amigos — pode vir se sentar conosco, se quiser, Harry!

— Hum... Não, obrigado, Colin — disse Harry olhando para mim, como pedido de ajuda — Tenho... Tenho que..

—A gente tem que terminar um trabalho na biblioteca, não é Harry?—perguntei.

—É o trabalho, temos que terminar, então tchau Colin.

E tivemos que dar meia volta.

— Para o que foi então que me acordaram? — comentou rabugenta, a Mulher Gorda quando saímos.

Caminhamos um pouco jogando conversa fora; Quadribol, e outras coisas. Depois demos meia-volta e nos deparamos com Filch, que obviamente acabara de despachar o último visitante para Hogsmeade.

— Que é que vocês estão fazendo? — rosnou desconfiado.

— Nada — respondi com sinceridade.

— Nada! — bufou Filch, a queixada tremendo desagradavelmente. — Que coisa improvável! Andando, sorrateiros, sozinhos, por que é que vocês não estão em Hogsmeade comprando chumbinho fedorento, pó de arroto e minhocas de apito como os seus outros amiguinhos intragáveis?

Demos de ombro.

— Muito bem, voltem para sua sala comunal que é o lugar de vocês! — mandou Filch, com rispidez e ficou parado nós olhando.

Mas a gente não voltou para sala comunal, estávamos pensando em visitar o corujal para ver Edwiges e Wisty até que uma voz vinda do outo corredor nos chamou.

— Harry, Alice?

Nos viramos para ver quem tinha chamado e nos deparou com o professor Lupin, que espiava para os lados à porta de sua sala.

— Que é que vocês estão fazendo? — perguntou Lupin, embora num tom de voz diferente do de Filch. — Onde estão Rony e Hermione?

— Hogsmeade — respondi.

— Ah — disse o professor Lupin — Por que vocês não entram? Estive aguardando a entrega de um grindylow para a nossa próxima aula.

— De um o quê? — perguntou Harry.

Entramos na sala junto com o professor. A um canto havia uma enorme caixa de água. Um bicho de cor verde-bile e chifrinhos pontiagudos comprimia a cara contra o vidro, fazendo caretas e agitando os dedos longos e afilados. Ele era engraçado

— Demônio aquático — explicou o professor, examinando o grindlow pensativamente. — Não deve nos dar muito trabalho, não depois dos kappas. O truque é deixar as mãos deles sem ação. Repararam nos dedos anormalmente compridos? Fortes mas muito quebradiços.

O grindylow arreganhou os dentes verdes e em seguida se enterrou num emaranhado de ervas a um canto.

— Aceitam uma xícara de chá? — ofereceu ele procurando a chaleira. — Eu estava mesmo pensando em preparar uma.

— Tudo bem — aceitou Harry sem jeito. Eu apenas sorri.

Ele deu alguns golpes de varinha na chaleira e na mesma hora saiu do bico uma baforada de vapor quente.

— Sentem-se — convidou Lupin, tirando a tampa de uma lata empoeirada. — Receio que só tenha chá em saquinhos.

Harry parecia pensativo.

— Tem alguma coisa preocupando-o, Harry?—perguntou o professor.

— Não — disse Harry. Depois bebeu um pouco de chá observando o grindylow que o ameaçava com o punho. — Tem — disse ele de repente, pousando a xícara de chá na mesa do professor — O senhor se lembra daquele dia em que lutamos contra o bicho-papão?

— Claro.

— Por que o senhor não me deixou enfrentar o bicho? — perguntou Harry.

— Eu teria pensado que isto era óbvio, Harry — disse ele parecendo surpreso.

Eu apenas tomava meu chá, e estava bem interessada em observar o grindylow.

— Por quê? — tornou ele a perguntar.

— Bem — falou Lupin—presumi que se o bicho-papão o enfrentasse, ele assumiria a forma de Lord Voldemort.

Nossa mais uma pessoa além de Dumbledore, Harry e eu que falava o nome de Voldemort.

— Pelo visto eu me enganei — desculpou-se o professor— Mas eu não achei uma boa idéia Lord Voldemort se materializar na sala dos professores. Imaginei que os alunos entrariam em pânico.

— Logo no começo, eu realmente pensei em Voldemort — disse— Mas depois, eu... Eu me lembrei daqueles dementadores.

— Entendo — falou o professor, pensativo. — Bem, bem... Estou impressionado. — Ele sorriu brevemente— Isto sugere que o que você mais teme é o medo. Muito sensato, Harry.

Que conversa mias chata, com certeza agora Hermione e Rony devem estar se divertindo mais do que eu.

— Então você andou pensando que eu não acreditava que você tivesse capacidade para enfrentar o bicho-papão? — perguntou Lupin.

— Bem... É. — Harry disse— Professor Lupin, o senhor sabe que os dementadores...

Ele foi interrompido por uma batida na porta.

— Entre — convidou o professor.

A porta se abriu e meu pai entrou. Trazia um cálice ligeiramente fumegante e parou, apertando os olhos negros, ao ver Harry. E depois pousou o olhar em mim, já sabia que teria que explicar a minha “não ida” a Hogsmeade.

— Ah, Severo — exclamou Lupin sorridente. — Muito obrigado. Podia deixar aí na mesa para mim?

Papai pousou o cálice fumegante, os olhos indo de Harry para o professor.

— Eu estava mostrando a Harry o meu grindylow — disse Lupin em tom agradável, indicando o tanque de água.

— Fascinante — papai comentou sem sequer olhar para o tanque. — Você devia beber isso logo, Lupin.

— É, é, vou beber.

— Fiz um caldeirão cheio — continuou meu pai— Se precisar de mais...

— Provavelmente eu deveria tomar mais um pouco amanhã. Muito obrigado, Severo.

— De nada — disse ele, mas havia uma expressão em seus olhos que não era legal. Ele estava prestes a fechar a porta.

—Espera pai, posso falar com o senhor?—falei fazendo cara de me tira daqui.

—Ah, claro Alice venha comigo.

E assim eu me arrependi de ser uma boa amiga, fim.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado foi isso por hoje até o próximo.
Bjss Alice