The Power Of Love escrita por Alice Prince


Capítulo 21
Capítulo 21 Talking to Daddy


Notas iniciais do capítulo

Gente olha quem resolveu aparecer até que um dia.
Peço muitas desculpas por ter ficado tanto tempo sem postar se me permitirem eu explico:
Lembram que eu disse que iria passar uns dias fora?
Pois é eu passei muito mais que uns dias, aconteceram muitas coisas nesses dias, e quando digo muitas são muitas mesmo.
Mas eu posso dizer que nunca tinha sentido tanta saudade da fic como eu senti neste tempo, sei que o capítulo pode não estar bom mais é apenas um para poder retomar com a minha rotina de antes.
Bom aqui vocês verão muita melação entre pai e filha pelo menos eu acho.
Boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/420123/chapter/21

POV: Alice

Logo depois que Neville fez “meu pai” ficar vestido daquele jeito o professor mandou a gente fazer uma fila, isso seria legal, enfrentar o bicho-papão.

—Parvati avante!

Bom não fiquei muito impressionada com o bicho-papão dela: uma múmia não acho isso assustador, atrás dela estava Simas do qual o bicho –papão foi bem pior, era uma mulher de cabelos negros que iam até o chão e um rosto esverdeado e esquelético, um espírito agourento.

E depois veio Dino e Rony que eu já sabia qual seria o seu bicho-papão.

O professor Lupin não deixou Harry enfrentar o bicho-papão, bom eu acho que sei por que ou não, mas parece que o Harry não gostou muito disso.

A aula acabou normal, bom eu não pude enfrentar o bicho-papão, mas tudo bem estava com outras coisas na cabeça.

— Você me viu enfrentar aquele espírito agourento? — perguntava Simas aos gritos.

— E a mão! — disse Dino, agitando a própria mão no ar.

— E o Snape naquele chapéu!—nessa eu tive que rir, irei ficar com aquela imagem na cabeça por muito tempo.

— E a minha múmia?

— Essa foi a melhor aula de Defesa contra as Artes das Trevas que já tivemos vocês não acham? — disse Rony excitado quando refazíamos o caminho até a sala de aula para apanhar as mochilas.

— Ele parece um bom professor — comentou Hermione em tom de aprovação. — Mas eu gostaria de ter podido enfrentar o bicho-papão...

— O que ele teria sido para você? — perguntou Rony dando risadinhas. — Um dever de casa que só mereceu nota nove em dez?

—Ah não enche Rony—dissemos juntas.

(...)

O dia tinha se passado normal, eu passei o dia todo evitando lugares onde eu sabia que meu pai estaria. Eu queria que nossa conversa fosse apenas para o fim do dia assim eu já teria a cabeça em ordem de novo, não é o que anda acontecendo comigo ultimamente, eu quero muito estar com meu pai, mas depois que todos descobriram que eu sou filha dele isso ficou meio estranho, eu sou a filha do morcego das masmorras, eu tenho que parar com isso.

A noite já tinha chegado eu estava na sala comunal conversando com Simas e Dino sobre o trabalho que o professor Lupin tinha nos mandado fazer.

Eu estava muito distraída olhando para janela perdida em meus pensamentos, quando avistei um par de olhos amarelos no céu vindo em minha direção.

Era Wisty, com certeza trazia uma carta do meu pai, estava apenas esperando por ela para poder dar uma desculpa aos dois e sair direto para masmorras. Ela pousou no parapeito da janela e abriu suas asas e fez um pequeno barulho, veio em minha direção com a pata estendida para que eu pudesse pegar a carta, retirei com calma e ela chegou a cabeça mais para perto de mim, sabia que ela queria um carinho ela não é daquelas que exige um pagamento se contenta com pouco.

Alice acho que o castelo já deve estar bem vazio há essa hora, pode vir estarei esperando nas escadas, seja breve.

P.S: acho que deveria trazer a sua roupa de amanha para o caso de você acabar dormindo por aqui.

Com amor Professor Snape.

Ele tem tudo para ser estranho em relação a essa coisa de ser pai, por que ao mesmo tempo em que ele é o mandão, ele é o pai carinhoso e amoro que todos querem ter, é eu sei deve ser difícil imaginar o Snape como uma pessoa amorosa, mas acredite em mim ele é. E em relação a eu dormir por lá, isso aconteceu muitas vezes no ano passado, eu costumava ir até para conversar sobre o que tinha acontecido no dia e as vezes acabava dormindo lá e dava o maior trabalho para ele, claro que nem sempre foi sem querer, as vezes eu fingia dormir só para poder passar mais tempo com ele, se sou sentimental. Sim e muito.

Dei a desculpa mais esfarrapada que podia e sai da sala comunal em direção as masmorras, eu estava tão desligada que não me importei em vigiar se o Fitch estava por perto, em pouco tempo eu já estava lá e meu pai assim como ele disse estava me esperando com suas longas vestes pretas de sempre, com seus braços cruzados e seu olhar de botar medo, mas é claro que ele abandonou esta pose de professor assustador quando me viu, sua mascara caiu e ele abriu um sorriso e foi ao meu encontro, eu sei isso pode soar estranho, mas aconteceu.

Descemos em silencio para não chamar nenhuma atenção, chegamos e eu praticamente me atirei em uma poltrona que havia por lá, a minha poltrona.

—Então, como foi o seu dia hoje?

—Pai eu não tenho mais doze anos.

—Alice, eu sei que essa pergunta esta velha, mas testa vez eu tive que faze-la. Quer dizer foi o seu primeiro dia na escola como minha filha.

—Eu sei pai, meu dia foi muito normal. Com normal eu digo tive as aulas normais e as pessoas fizeram perguntas e isso eu já sabia que aconteceria.

—E a aula de Defesa Contra as Artes das Trevas como foi com o bicho-papão?


—Não foi o professor acabou não deixando Harry enfrentar e acabou com a aula e como na fila eu estava atrás de Harry não pude enfrenta-lo também.

—Ah o Potter, sempre estragando as coisas.

—Mas pai tenho que te contar que o bicho-papão de Neville foi cômico.

—Serio e qual foi Alice?

—Ele tem medo de você.

—De mim? E em que ele me transformou?

—Em você, mas com as roupas da avó dele—eu disse tentando segurar a risada.

—Fiz bem em sair daquela sala então.

—Pai eu posso confessar uma coisa?

—Pode Alice.

—Você estava um gato, com aquela saia e a bolsa e o chapéu de urubu—falei por fim caindo na gargalhada.

Meu pai apenas fez uma cara de quem estava bravo, mas logo depois ficou pensativo, acho que estava se imaginando, e do nada começou a rir junto comigo.

Passamos o resto da noite conversando sobre coisas idiotas por que como eu não passei muito tempo com meu pai, tenho que aproveitar qualquer tempinho que posso ficar com ele.

Fiz bem em levar minhas coisas acho que a professora Minerva não iria gostar de saber que logo nos primeiros dias de aula eu dormi com meu pai e ela teria que entrar no dormitório para pegar minhas roupas e minhas coisas e inventar desculpa. É eu sei isso é estranho, mas eu sou estranha.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bom foi isso espero que não tenham se chatinados com a demora mais agora faço um voto perpetuo com vocês de que eu vou postar nem que seja um capítulo por semana ok.
Bjss Alice.