A Vida (caótica) De Uma Adolescente Em Crise. escrita por Helena


Capítulo 6
Capítulo 6: The first day.


Notas iniciais do capítulo

Hii amores!!!!! Bom, voltei!!! Sintam meu glamour e babem!!! Eu sei eu sei, convencida né? Nem um pouco, eu sou diva mesmo! Brincadeiras a parte, da para acreditar que já tem 15 acompanhando? Nossa, agora me alegrei de verdade! Vocês são divas ( e divos, nunca se sabe) demais por já estarem acompanhado esse meu projeto! Suas lindezas maravilhentas ( aprendam uma coisa sobre mim: adoro inventar palavras estranhas, porém muito foda!)
Ai você pergunta: Hels, por que você está tão feliz?
E eu respondo: NÃO FAÇO A MÍNIMA IDEIA! UHUU! VIVA AS LOUCURAS DA VIDA!
Já enrolei demais, vou deixar vocês lerem o capítulo em paz. Comentem P-O-R-F-A-V-O-R daí sim eu ficarei sorrindo por uma semana. Nada de fantasmas, okay?
Enjoy it



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P.O.V Laila.

Depois de caminhar mancando até em casa, o mais difícil mesmo foi explicar à minha tia como eu havia chegado em casa daquele jeito e, cá entre nós, a mulher ficou doida! Sério, ela queria porque queria saber direitinho quem era o tal garoto ( o que eu perdi a conta falando que realmente não o conhecia) e como ele era. Me interrogou por longos quarenta minutos enquanto me ajudava a estacar a ferida no joelho repetindo frases soltas do tipo " Eu realmente não o conhecia, tia Lizy! " e " Fica tranquila que se voltar a cruzar o caminho desse ai, eu mesma mato!" para ela , que limpava meu joelho com um algodão encharcado de methiolate. O cú de quem disse que aquilo não arde!

Depois de convence-la de que podia muito bem subir sozinha para o quarto sem sua ajuda, afinal eu havia andando uns quatro quarteirões daquele jeito e podia muito bem subir alguns degraus sozinha, apanhei minhas coisas de cima da mesinha de centro , não sem antes informar ao meu tio sobre os papéis da biblioteca que ele disse que assinaria depois, e me encaminhei para a escada.

Assim que cheguei no quarto, me joguei na cama de costas, gemendo baixinho de dor, e passei a admirar o teto. Carly adentrou no quarto minutos depois, secando o cabelo com a toalha. Levantei um pouco a cabeça para fita-la e ela me encarava com uma expressão um tanto culpada enquanto se sentava em sua cama.

- Foi mal. Se eu tivesse te esperado, o tal maluco no skate não teria te atropelado. - disse arrependida baixando os olhos de mim para o chão, o que me fez rir e voltar a apoiar a cabeça na cama.

- Tranquila. Eu que insisti em ficar. A culpa é minha, bobona, nada a ver com você. - disse soltando um riso um tanto contagiante.

- Eu sei, mas...

- Mas nada, para de ser boba! - falei fingindo irritação, o que a fez sorrir.

- Okay. - disse ela se rendendo.

- Afinal, para que foi que você teve que sair? Para quê sua mãe te ligou assim tão urgente? - perguntei curiosa enrugando o nariz.

- Ah, não era nada de mais, acredita? Me fez sair as pressas para ir ao mercado para ela! - disse ela. Senti ela fazer aquele gesto mínimo de dar os ombros.

- Só para isso? - contestei. Tem coisa muito estranha ai! Arqueei uma das sobrancelhas, mesmo sabendo que minha prima não podia ver.

- É, por que? - perguntou ela um tanto nervosa.

- Nada não. - dei de ombros, mas minha mente ainda vagava naquilo. Por que ela saiu as pressas da biblioteca? Mercado? Pffff, com certeza que não! - Vou tomar um banho. - disse me erguendo dá cama com certa dificuldade e caminhando até o banheiro.

Tirei as roupas, a calça com cautela redobrada, a adentrei no box. Minha cabeça girava e, quando a água morna tocou minha cabeça, pude sentir o turbilhão amenizar. As coisas começaram a se endireitar em tópicos.

Primeiro: vou descobrir e, consequentemente, torturar até a morte aquele idiota que me atropelou. Sério, eu perseguirei ele até os portões do Tártaro e irei mata-lo! Depois, vou pedir ao Tio Hades para revivê-lo e assim poderei mata-lo de novo e de novo, até a hora em que ele entrar em confusão mental sem saber se está vivo ou morto. Cruel? Não achei o suficiente! Yes, sou um pouco vingativa!

Segundo: aquela história de mercado que a Carly falou é furreca. Com certeza ela está me escondendo algo. Mais o que? E por quê?

Terceiro: é, irei matar o tal garoto do skate se voltar a encontrá-lo. Nada me deixaria mais feliz no momento.

Desliguei o chuveiro longos trinta minutos depois, me enrolei na toalha, apanhei minhas roupas do chão e voltei para o quarto, onde Carly se encontrava deitada de barriga para cima mexendo no celular.

Passei por ela, jogando minhas roupas de qualquer jeito dentro do guarda-roupa ( é, não sou nem um pouco organizada. Acredite!) e pegando meu pijama ( lê-se uma roupa larga qualquer) e jogando por cima da minha roupa íntima, que acabei de colocar.

Me joguei na cama de costas, abrindo os braços e respirando profundamente. Não havia muito o que se falar, por isso foi o silêncio confortável que reinou no quarto. O silêncio e os tec tec que Carly fazia mexendo no celular.

- O cara que te atropelou era gatinho pelo menos? - perguntou Carly assim do nada tirando-me do transe que me cobria olhando para aquele teto brisante.

- Oi? - perguntei erguendo a cabeça uns poucos centímetros para vê-la melhor.

- O cara do skate Laila! Ele era bonito? - perguntou ela desviando os olhos um segundo do celular para me olhar e em seguida voltando a prestar atenção no artefato em suas mãos.

- Ah, bom... - disse deitando a cabeça novamente e me recordando da tarde de hoje. - Bom... era. Era até...pegável. - disse omitindo grande parte da verdade, já que eu o havia achado muito atraente, mas não daria esse gostinho àquele indivíduo, mesmo ele não estando aqui.

- Hummm... pelo menos isso, né? - disse ela.

- É. - concordei vagamente, já que minha mente voou inconscientemente até o rosto do tal garoto. Seu porto físico era realmente capaz de tirar o fôlego de qualquer uma. Era alto, devia ter no máximo uns 18 anos. Seus músculos não eram exagerados, mais ficava na cara que ele praticava algum esporte já que mesmo com a blusa de moletom que usava aberta, notava-se o abdomem definido.

Arg, como sou pervertida! Você o odeia Laila, esqueceu? O panaca te atropelou e deixou por isso mesmo, sem ao menos se desculpar! É, eu sei, mas não podemos negar o fato de que ele era muito gostoso, né? É, não podemos...

Cobri o rosto com as mãos, apertando-as contra minha pele. Pare já de pensar nele, senhorita Wigon! E se ele tivesse namorada? E se fosse um maníaco do skate ou coisa parecida? Deve odiá-lo , bobona!

- Laila! Algum problema? - perguntou Carly erguendo uma das sobrancelhas para mim. Soltei meu rosto imediatamente.

- Claro. Eu só...estou cansada. - menti. Ela deu de ombros e soltou uma exclamação.

- Meu Deus! Já está muito tarde! Mamãe arranca meu fígado se eu fizer você se atrasar amanhã! - disse ela mexendo as cobertas e logo se enfiando embaixo delas. - É melhor dormirmos. Afinal, amanhã é seu primeiro dia na escola.

Repeti seu ato, me cobrindo até o pescoço e enfiando o celular embaixo do travesseiro.

- Boa noite. - a ouvir dizer.

- Boa noite.

Amanhã seria meu primeiro dia e só o que eu pensava era no terror que iria ser. Demorei a dormir, mas quando o sono veio, me abraçou como um velho amigo e logo desmaiei, exausta demais para contestá-lo.


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Notas finais do capítulo

Hii, eai.. Gostaram? Odiaram? Ficou uma bosta? Bom, se tiver algum comentário ainda hoje, prometo que posto mais tarde! Por favor, nada de fantasmas. Comentem por favor!
Bye



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