A Vida (caótica) De Uma Adolescente Em Crise. escrita por Helena


Capítulo 14
Capítulo 14: Flores, whisky e vinho.


Notas iniciais do capítulo

Heyyyyyy! Demorei, mas voltei! Eu realmente acho que vocês vão pirar nesse capítulo! Sei lá, adorei escreve-lo! Só um aviso, durante uma cena ai do capítulo, peço que ouçam a música Dance Without You, da Skyler Grey! A letra vai aparecer no decorrer da cena misteriosa e ela é simplesmente diva, a música e a cena. Espero que gostem desse capítulo!
Aproveitem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/419727/chapter/14

P.O.V Laila

– Tá brincando, né Laila? - perguntou-me ela eufórica.

– Não. - disse lentamente franzindo o cenho. - Por que você ficou tão feliz?

– Bom, eu ia sugerir a mesma coisa. Tem uma festa rolando na casa do Valdez e a Claire nos convidou. - explicou ela deixando o livro que lia de lado.

– Claire? Quem é Clarie? - perguntei franzindo o cenho. Minha cabeça maquinava. É claro! Só podia ser uma festa na casa de um dos amiguinhos dele!, pensei.

– É a irmã mais nova do Leonard. Ela é da turma do Derick. - um sorriso malicioso surgiu em seus lábios quando ela continuou a falar, em tom baixo . - O Derick tem uma montanha por ela.

Rimos de sua declaração enquanto eu fechava a porta do quarto e começava a me despir das roupas molhadas.

– Então, nós vamos? - perguntei enquanto colocava uma camisa larga e seca no corpo.

– É claro que vamos! Que tipo de prima eu seria se não te levasse em uma festa bafônica como essa? - exclamou ela rindo, o que me levou a fazer o mesmo.

– Mas e seus pais?

– Bom, sempre quando tem essas festas digo ao meu pai que vou dormir na casa da Cloe e tudo certo. Mamãe sabe de tudo! - explicou ela.

– E o Derick?

– Ele sempre da o jeito dele dizendo que vai sair com os amigos. Meu pai nem liga muito, já a mamãe.... - e ela fez uma careta. Minha tia era muito conservadora quando se tratava do meu primo.

– Okay, e quanto as meninas? Se nós vamos para a tal festa elas não deveriam estar aqui? - perguntei me sentando em minha cama.

– Já já elas chegam. Cloe teve de ir ao mercado para os pais dela e Allyson foi para a casa da Sam, esperar a Cloe ir busca-las para só depois vim buscar a gente. - declarou Carly jogando-se de costas na cama. Repeti seu ato.

– Agora só nos resta espera-las. - disse em meio a um suspiro.

Depois disso, a única coisa que fazia algum ruído eram as gotinhas de chuva tamborilando feito dedos na janela. Isso e as nossas respirações quase silenciosas. Minha mente vagou nas palavras de Nico. Era o cúmulo ele dizer aquilo de mim! Só porque eu não me vestia feito puta não significava que eu me vestia feito menino! Mas hoje ele ia pagar muito, mais muito caro mesmo pelo que disse!

Cloe chegou em menos de 20min. Somente ela.

– Onde estão Sam e Ally? Você não ia busca-las primeiro? - perguntei assim que Carly e eu deslizamos para o banco de trás.

– Eu vim direto do mercado. Sua casa era mais perto então decidi passar aqui primeiro. - explicou Cloe elevando o tom de voz acima do barulho irritante do limpador de para-brisas.

– Okay. - disse. Carly e eu trouxemos apenas uma mochila cada. As roupas, sapatos, acessórios e cosméticos ficavam por conta da Sam.

Cloe dirigiu algumas quadras até a casa de Sam. Pela porta da frente da casa, que por sinal era um versão maior e mais bonita da minha, surgiram Sam, Ally e uma mala cinza enorme. Cada uma segurava um lado da mala e elas caminharam com dificuldade até nós, no carro.

Carly e eu saímos do carro para ajuda-las a mandar a mala para dentro do porta-malas. Depois, Alyson deslizou para o banco de trás e Sam, para o do passageiro. A chuva havia amenizado, mas ambas estavam molhadas.

– Hey girls. - cumprimentou Alyson sacolejando os cabelos, fazendo alguns dos pingos me molharem no rosto.

– Hey. - respondemos Carly e eu juntas.

– Oi. - disse Sam, apenas.

– Oi.

Chegamos em menos de 15min na casa de Cloe. nós quatros tivemos de carregar as compras e ainda por cima a mala extremamente pesada de Sam. A casa de Cloe se semelhava muito a minha. As cores do exterior eram azul bem claro e branco nas janelas e porta.

Ao chegarmos no hall de entrada, também me surpreendi com as semelhanças e as diferenças entre a casa dela e a minha. As cores eram claras e harmônicas, enquanto as da minha casa já eram mais escuras. O assoalhos de madeira era de um bege muito claro e os móveis da sala eram brancos ou quase tão claros a ponta de serem brancos. Os móveis estavam dispostos de modo semelhante ao da minha casa. lareira no canto, a televisão de frente para a entrada da sala de estar, o sofá maior ao lado da tv... Parecia-se realmente muito com minha casa.

– Mãe, chegamos! - gritou Cloe seguindo para a porta no fim do corredor que eu sabia ser a cozinha.

Minutos depois ela retornou de mãos vazias.

– Vamos? - disse apontando para a escada. Assentimos e começamos a nos aprontar para o longo processo que seria subir as escadas com aquela mala incrivelmente pesada.

Chegamos , finalmente, ao topo a escada. Todas ofegando por ar. O corredor tinha as paredes em um azul bebê com alguns quadros de fotografias.O quarto de Cloe ficava no fim do corredor à esquerda. Tinha suas paredes num cinza claro. Uma janela ampla permitia ao quarto que entrasse luz à direita e, bem de frente para a porta, havia uma cama de casal com cabeceira decorada por flores brancas de metal. Sob a cama repousavam os edredons bagunçados que variam do azul ao branco. De frente para a cama, o chão era coberto por um tapete fofo e retangular. A esquerda, uma escrivaninha dividia o espaço de parede com um guarda-roupas. Dos dois lados da cama, haviam duas mesa de criado-mudo com abajures. Os móveis do cômodo eram fracos em cor, sendo majoritariamente brancos ou quase.

Cloe colocou a mala gigante ao lado de sua cama. Depois daquilo, foi preciso um pouco mais de esforço para colocar a mala sobre a cama e, em seguida, abri-la, revelando muitos pares de sapatos, vestidos, camisetas, saias, calças, e o que mais você imaginasse.

– Então, vamos começar a ficar lindas? - riu-se Cloe. Rimos e a ajudamos a tirar algumas das muitas peças da mala.

Sam realmente tinha trazido muita coisa. Carly me explicou que, por ela ser rica, Sam usava e abusava em compras no shopping. Ela sempre era a fonte das meninas para ir à festas. E além de todas vestirem o mesmo número e Sam emprestar as roupas, ela as ajudava com combinações incríveis. Afinal, Samantha Storne entedia muito bem de moda.

Na casa de Cloe, a fila que se formou para tomarmos banho foi enorme. Eu fui a primeira.

– Esperem! - disse impedindo que Alyson saísse do quarto para ir tomar banho. _ Quero dizer uma coisinha que o Parker me disse.

Todas ficaram em silêncio, apenas me olhando. Suspirei fundo.

– Me disse que não conseguiria, nem que tentasse, ficar gostosa como as outras garotas. - disse com voz mansa e baixa.

– Não acredito que aquele imbecil te disse isso! - urrou Cloe entredentes.

– O que pretende fazer com ele? - perguntou Alyson sentando-se na ponta da cama, me encarando. Um sorriso diabólico tomou meus lábios.

– Provar que ele está errados, oras! - disse maliciosamente. - E vocês vão me ajudar!

– A que? A ficar gostosa? - perguntou Sam.

– Exatamente. Só preciso das roupas certas e pronto. E você é boa com isso Samy!

– Não me chame de Samy! Parece nome de cachorro! - cortou-me Sam antes de rir.

– Então foi por isso que você queria tanto ir ! - declarou-se Carly elevando a voz. Assenti para ela.

– Okay Aly. Pode ir agora. - disse e Aly deixou o quarto.

– Bem, vamos escolher uma roupa para você Laila? - perguntou-me Sam aproximando-se de algumas peças que trouxera e estavam espalhadas na cama.

– Claro - disse.

XXXXX

Ficamos totalmente prontas às 21h 50min, sendo que chegamos na casa de Cloe às 20h e pouco. Carly foi a primeira a terminar. Vestia um vestido azul tomara-que-caia que apertava o busto e da cintura para baixo se abria em uma saia pouco rodada e volumosa, alguns muitos dedos acima do joelho. Não chegava a ser vulgar pois não mostrava mais que as pernas de Carly, que eram muito bonitas. Ela usava um salto fechado preto e uma jaqueta reta de couro. Seus cabelos estavam naturais e soltos e sua maquiagem deu à seus olhos castanhos um realce incomum de preto, que a deixava linda.

Alyson usava um macaquinho jeans azul escuro e desbotado com uma camisa simples cinza por baixo. Usava meia calça preta toda desfiada e coturnos sem salto. Seus cabelos estavam presos em um rabo de cavalo feito por duas tranças embutidas, uma de cada lado de sua cabeça. Sua maquiagem não era farta em cor e nem estava tão forte. Optou por um brilho clarinho nos lábios pois seus olhos azulões faziam questão de chamar atenção por si só.

Clo vestia um shorts jeans de cintura alta e de lavagem clara. Seu comprimento irritava Cloe por ser um pouco acima do meio de suas cochas, coisa que ela dizia e repetia ser custo demais. A camiseta que usava por dentro do shorts era uma do Nirvana, que a garota é muito fã - e com razão- que tinha sido customizada por ela. Usava meia calça preta bem fininha e all star preto. Seus cabelos estavam soltos e lisos. Cloe passou um pouco de rímel, pois a obrigamos a passar batom vermelho.

Sam estava vestida com uma saia rodada vermelha que ia até o meio das cochas. Sua camisa deixava os ombros pouco a mostra e era branca. Seus sapatos eram saltos médios cor nude. Sua maquiagem era simples, contando também com o fator "Olhos verdíssimos" que chamavam muito a atenção. Optou por um brilho labial qualquer. Usava uma jaqueta branca com as mangas arregaçadas até os cotovelos. Seus cabelos impecavelmente lisos, agora exibiam largos cachos e pouco cheios.

Eu vestia um shorts preto de cintura alta num tecido similar ao couro com o comprimento até o meio das cochas. Cobrindo parte do meu shots,regata branca larga que mostrava um esboço do meu sutiã preto por ser tão fina com alguns detalhes de preto na frente. Usava botinhas de salto pretas e uma jaqueta. Meus cabelos estavam uniformemente lisos e minha maquiagem era a mais pesada, com os olhos carregados no preto e um batom vermelho fosco.

Estávamos lindas, cheirosas e , por sinal, muito atrasadas. Descemos os degraus correndo e saímos pela porta da casa, dando graças à Deus por não chover mais. Corremos para o carro de Cloe. Caly, Sam e eu nos enfiamos no banco traseiro enquanto Aly deslizava para o do carona e Cloe para trás do volante. A garota deu a partida e começou a seguir em linha reta. Um ou dois quarteirões, fez uma curva e depois outra e outra, então finalmente chegamos na rua onde Leonard morava, cujo o som da música se ouvia antes mesmo de sair do carro.

A casa de Leonard ficava ficava no meio do quarteirão da direita. Cloe estacionou o carro atrás de um outro, que estava atrás de uma outra fileira enorme de carros.

A casa de Leonard lembrava a de Nico, porém não tinha aquele portão gigante na frente. Havia só um canteiro e a porta de entrada. Cem cercados ou portões.

Saímos todas juntas do carro e fitamos a casa barulhenta. A pintura externa era clara e a porta de entrada era cor de madeira mesmo. Várias luzinhas piscavam enroscadas nas janelas no alto da casa.

Nos encaramos e, quando tomamos coragem, seguimos em direção a porta de entrada. Sam abriu a porta, fazendo a música estrondoso invadir meus ouvidos.

O hall de entrada de Leonard estava entupido de adolescentes aparentando ter de 15 a vinte anos. O chão era acarpetado e marrom. As pessoas desfilavam para lá e para cá exibindo copos descartáveis de um laranja bem forte. A minha frente, subia-se uma escada e à direita havia a entrada para um salão semelhante ao que havia na casa de Nico abarrotado de gente. A música alta fazia meus tímpanos vibrarem. No canto do salão, estendia um bar com as prateleiras tomadas pelas mais ilustres bebidas alcóolicas.

Sorri ao me lembrar do tempo que eu não ia em festas. Senti alguns olhares em mim enquanto eu caminhava para o meio de todos com minhas amigas em meu encalço e fiquei ainda mas feliz em saber que o olhar de quem eu queria atrair também me mirava. Abri um sorriso de canto e me virei para minhas amigas, dando as costas para Nico que vinha babando até mim.

– Nossa nossa! Que pernas, hein Laila! - exclamou Nico perto do meu pescoço, fazendo-me arrepiar.

Virei-me para encara-lo com meu melhor sorriso maroto.

– Garanto que pode encontrar melhores, Parker. - disse.- E também daquelas que se abrem bem fácil. Já essas aqui, como você disse, são de uma garota que se veste feito menino! Não devem te agradar tanto! - disse fazendo um biquinho. Nico parecia não entender bem do que eu estava falando, o que foi a deixa perfeita para eu escapar dali.

– Vou pegar uma bebida. - disse de forma que todas ouvissem ,mesmo com a música estupidamente alta, dando as costas para Nico.

– Claro. - responderam num dar de ombros.

Juntas, contornamos Nico, que continuava ali parado olhando para mim, e seguimos para o bar pelo meio do mar de pessoas.

Chegamos no bar após sermos esmagados no caminho. Cada uma se serviu de uma dose de vodca, virando-a de uma vez só.

– Okay, vou dar uma volta. Vejo você depois! - elevei minha voz o máximo que pude para ultrapassar a música.

– Tá. Só não some! - gritou Cloe de volta. Assenti, apanhando mais uma dose de vodca e voltando para o meio do povo. Minha vingança não tinha acabado, estava apenas começando. Mas antes, eu precisava de algo mais para beber. E precisava de Nico!

Uma, duas, talvez três garrafas de vinho depois...

Narradora ( Laila não se encontrava em condições de narrar)

Laila dançava e pulava junto com Cloe do lado de fora da casa, na parte de trás, a piscina. Ambas ensopadas pela chuva que cismou em voltar e alteradas pelo álcool. Cloe ainda se encontrava meio sóbria, mas Laila estava naquele estágio onde , em sua cabeça, dois mais dois significava abacaxi com batata.

– I DON'T CARE! I LOVE IT! - gritavam juntas elas e mais um monte de pessoas a volta que se encontravam no mesmo estado ou pior.

No espaço da piscina, mais ao fundo era gramado e da churrasqueira para mais perto da casa era de piso ante derrapante. O local estava lotado de jovens, mesmo embaixo da chuva, que dançavam e pulavam. Destes , duas em especial, gritavam mais que tudo fazendo suas vozes se igualarem com a altura da música.

Pulavam uma de frente para outra, Laila e Cloe, com as roupas molhadas coladas ao corpo, o que despertava a atenção masculina do local. De Sam , Carly e Alyson elas nem se lembravam. Apenas estavam ali, para aquele momento. Pelo menos, para Cloe sim. Já Laila tinha outros planos, e eles estavam funcionando muito bem.

Do outro lado da "pista de dança" em volta da piscina, escorado à porta dos fundos da residência dos Valdez, Nico a observava. Não sabia explicar o porquê disso, mas ele a queria. Não sabia se era pelas roupas que usava, ou pelos olhares que ela mandou para ele ou se por influência do álcool, mas ela de alguma forma atraía seu olhar para ela. Tomou um gole da garrafa de whisky que segurava na mão, já pela metade, e se encaminhou até lá.

Na pista de dança, ao lado de Cloe, Laila o mirava de modo malicioso. Este era seu plano! Iria atraí-lo e seduzi-lo para lhe provar que estava errado sobre ela. Na verdade, no começo, não pretendia fazer nada. Aparecer já era o bastante, mas essa ideia de seduzi-lo surgiu em sua mente após a segunda garrafa de vinho que virou. Ela percebeu quando ele saiu de sua zona de conforto e veio por entre as pessoas, se aproximando de onde ela estava.

Ela riu ao pensar que realmente estava dando certo. Ela deu as costas para o lugar de onde provavelmente o garoto surgiria.Continuou a dançar com sua amiga loira, quando sentiu duas mãos agarrando um de seus cotovelos e puxando-a.

Nico a puxou, fazendo-a chocar-se contra seu peito. Depois de mal se encararem, ele a puxou pelo mar de pessoas fazendo o caminho de volta a casa. Ela não se negou a segui-lo e os dois foram para dentro da casa.

Ao passarem pelo bar, a garota ainda afanou outra garrafa de vinho. Destampou-a sem muita dificuldade e começou a bebe-lo enquanto Nico a guiava para um lugar ainda desconhecido por ela.

Ele seguiu pelo corredor paralelo à escada e abriu uma porta, a de um banheiro. Laila entrou na frente de Nico e ele entrou depois, fechando a porta atrás dele. Da sala, ouvia em alto e bom som a música Dance Without You, Skylar Grey. A parede e a porta vibravam com as batidas da música.

Laila escorou-se na pia ,fazendo pingar seus cabelos, enquanto bebia um longo gole de sua garrafa de vinho, sempre com os olhos grudados em Nico.

Ele admirou seu corpo de cima a baixo. Suas roupas ensopadas coladas ao corpo deixavam visíveis suas curvas e seu sutiã preto, coisa que o chamava mais a atenção.

A atenção de Laila estava pesa em suas ações. Qualquer coisa que ele fizesse ela estaria preparada.

So serious, all the time
I feel distress, I feel confide
I cannot take your whispering, your whispering

Ele se aproximou conforme a batida da música. Um sorriso se canto surgiu no lábios de Laila. Ele colocou as mãos em sua cintura. Laila abandonou a garrafa e, sem hesitar atacou-o com um beijo feroz.

I wanna dance without you
I want just let me lose myself lose myself
I wanna dance without you
I want just let me lose myself lose myself for life
Let me lose myself

Ele a puxou para si, fazendo-a enganchar as pernas em volta de sua cintura. Ele a agarrou pelas cochas e a colocou sobre a pia. O beijo ganhou profundidade.Suas línguas com gosto de álcool invadiram a boca um do outro. Laila emanava vinho e Nico lembrava gosto de whisky. As mãos dela desceram pelas costas do garoto, puxando sua camisa para cima e arrancando-a. Alguém batia na porta, ou melhor, esmurrava mas nenhum dos dois queria abrir.

So insecure, so uptight
I break my neck, to be polite
I cannot take your whispering, your whispering

Nico já estava ensopado pelas roupas da garota. Arrancou a camisa branca de Laila, jogando-a em qualquer canto do banheiro. Ele começou a beijá-la no colo, depois foi subindo pela clavícula, até a orelha, onde ele mordiscou o lóbulo e voltou a beija-la, coisa que lhe arrancava pequenos gemidos. Pôde inalar o perfume espalhado por aquela região. Um perfume que o lembrava uma flor. Um cheiro semelhante ao lírio.

I wanna dance without you
I want just let me lose myself lose myself
I wanna dance without you
I want just let me lose myself lose myself for life
Let me lose myself

Laila arranhou desde a base das costas de Nico até seus ombros, o que arrancou aos suspiros do garoto.

Eles voltaram a se beijar, e quando Nico estava prestes a tirar as calças, Laila parou de beija-lo e o encarou sorrindo.

– Seu tempo acabou Parker. - balbuciou ela.

– O que? - Nico conseguiu dizer as palavras, exibindo a voz rouca e falha.

How can I make history, with your choreography
Take your hands off me, Take your hands off me
Before I suffocate

Laila pulou de cima da pia, pegou a camisa no chão e saiu do banheiro, deixando um Nico excitado e confuso para trás.

I wanna dance without you
I want just let me lose myself lose myself
I wanna dance without you
I want just let me lose myself lose myself for life
Let me lose myself

Era isso que ela queria. Queria o deixar com cara de idiota. Queria faze-lo engolir os argumentos de que ela não era suficiente o bastante.

Depois que saiu do banheiro com um sorriso mais que triunfante, Laila encaminhou ao bar, roubou uma garrafa de vodca e dançou até cair em um sono profundo no sofá da sala de Leonard. No final da festa, Daniel Aster, irmão de Cloe, teve de carrega-la para o carro de sua irmã e em seguida voltar para busca-la. Carly, Sam e Alyson os acompanharam de volta para a casa da loira, onde todos passaram o resto da madrugada dormindo.

Nico, após ser deixado para trás, bebeu em um gole só a garrafa meio cheia de vinho que Laila deixou para trás e adormeceu no banheiro. Seu amigo Patrick o encontrou horas depois do término da festa e , com muito esforço, o levou até o sofá e o largou lá.

No dia que se seguiria e ainda por um curto período de tempo, Nico não se lembraria de com quem passou a noite anterior. Nem ele nem Laila. O garoto com gosto de whisky e a garota com cheiro de lírios e um sabor adorável e viciante de vinho doce. Mas, para ambos, aquela noite não seria esquecida.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

AAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!! EAE!!!!!!!! Oque acharam???? Mereço reviews depois dessa puta pegação???? Então mandem, não esqueçam! Vejo vocês no próximo, little monsters!
Bye



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Vida (caótica) De Uma Adolescente Em Crise." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.