A Vida (caótica) De Uma Adolescente Em Crise. escrita por Helena


Capítulo 13
Capítulo 13: We got a party tonigth


Notas iniciais do capítulo

Oioiooioi povo lindo!!!! Como estão??? Eu to de boa e resolvi aparecer aqui com outro capítulo! Pessoinhas lindas, por favor, mandem reviews! Agradeço desde já!
Nos vemos lá embaixo.
Enjoy it



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P.O.V Laila.

Os dias passaram como raios durante a semana e hoje era finalmente sexta-feira! Nico e eu continuamos a manter nossa relação totalmente "profissional". Quase não conversávamos durante as duas horas que eu passava em sua casa fazendo o trabalho. Ou conversávamos pouco apenas sobre o trabalho ou ficávamos apenas em silêncio anotando coisas e digitando outras. Nossa relação na escola não mudou muito. Cloe e Leonard já haviam discutido tantas vezes nesses dois dias quanto Allyson e Chase. Até Nico e eu estávamos discutindo menos que eles agora.

Aquilo já estava me chateando profundamente. Já cansei de mandar eles pararem, na verdade, Nico e eu já cansamos. Nos dois só discutíamos menos por tentativas de faze-los discutir menos, coisa que não adiantava nada.

Bom, como de costume, às 19h eu já me encontrava a meio quarteirão da casa de Nico, pois havia rejeitado a carona de Cloe que com certeza me encheria de insultos sobre o Valdez. E coisa que eu não tinha era paciência para ouvi-la dizer pela décima quarta vez o quanto Leonard era desprezível.

– Está atrasada. - abordou-me Nico ao abrir a porta da frente de sua casa, segundas depois de soar a campainha.

– Oi para você também. - disse irritada.

– O que aconteceu para se atrasar, Senhorita que não gosta de atrasos? - brincou ele rindo-se debochado.

– Primeiro, eu nunca disse que não gostava de atrasos. Só disse que não gostava de pessoas que me deixam esperando-as com seus atrasos. É bem diferente. - disse. Nico me encarou como quem diz " Que seja" e me deu passagem para o salão de entrada da casa. - E segundo, eu tive que vim a pé.

– E você já não vinha a pé? - perguntou ele.

– Não. Cloe me trazia. mas eu não ia aguentar ela reclamando do Leo, então simplesmente vim a pé...

– E se atrasou exatos 16 minutos. - terminou Nico sorrindo de canto enquanto checava o relógio do celular. fiz uma careta para ele.

– Isso Nico. Me atrasei 16 minutos. - disse com a careta. - Agora, vamos logo começar a droga do trabalho ou você pretende me encher com mais alguma coisa antes de subirmos? - perguntei irônica.

– Vamos subir logo.

Subimos as escadas e seguimos em direção ao quarto de Nico, aquele antro de bagunça. Surpreendi-me ao entrar nele e me deparar com um cômodo limpo e com roupas organizadas.

– Nossa! Que foi que houve aqui? Ontem mesmo parecia um chiqueiro... - comentei espantada deslizando o dedo indicador sob a superfície de uma cômoda a minha direita que eu realmente não sabia que existia.

– Nora. Isso foi o que houve. - bufou Nico passando por mim e se sentando na própria cama ao lado do notebook, que repousava fechado.

Sorri dando de ombros. Caminhei e me sentei ao seu lado, jogando minha mochila aos meus pés como nos dias anteriores, só que dessa vez, eu podia ver o chão.

Quando Nico ligou o notebook, ouviu-se o estrondo de um trovão ecoando ao fundo. O dia havia se nublado lá pelas 14h e continuou assim. E agora, parecia que iria despencar o seu em chuva.

– É, parece que vai chover bem forte hoje. - comentei em voz baixa mirando o céu pela janela ao lada da porta do banheiro de Nico. Um ou dois raios cortaram o céu cinzento, fazendo-me suspirar. Eu era uma garota apaixonada por chuva. O cheiro me encantava, o barulho me viciava e as gotinhas me vidravam.

Nico nem se importou com meu comentário inútil e começou a digitar um site qualquer no notebook.

Trabalhamos initerruptamente por 40min, que foi quando o celular de Nico começou a tocar ao som de Lonely Day, Sistem of a Down.

Ele o atendeu colocando-se em pé, passando o notebook para o meu colo. Fui incrementando algumas informações à descrição inicial do nosso trabalho salva no World de Nico enquanto ele andava em círculos com o celular grudado à orelha.

– É sério isso? - perguntou ele para a pessoa do outro lado da linha com um sorriso. - Okay, estou indo para aí! - ele confirmou e desligou.

– Está indo para lá onde Parker? - perguntei sem olha-lo quando ele deu as costas e entrou no próprio banheiro.

– Não te diz respeito Wigon. - gritou ele do banheiro.

Bufei jogando o peso do notebook de volta a cama, erguendo-me em seguida.

– Se tiver haver com o fato de você sair e me largar aqui para fazer nosso trabalho sozinha , Parker, me diz respeito sim! - exclamei apoiando as mãos nos quadris parada em frente a porta entreaberta do banheiro.

Nico saiu do banheiro, exibindo seu peitoral despido todo trabalhado e sarado, coisa que me fez boquiabrir-se ao examina-lo ali, sem camisa. Corei e me virei, fingindo procurar algo em minha mochila.

– Ah, qual é Laila! Não precisa ficar sem graça na presença de um homem sem camisa! - riu-se ele. Suspirei fundo ao virar-me para encara-lo, com um sorriso sarcástico nos lábios.

– Homem? Que homem? - perguntei, fazendo-o desfazer seu sorriso malicioso e emburrar a cara. - Afinal, para onde você vai? - perguntei sentando em sua cama.

Ele deu as costas e bufou, indo em direção a sua cômoda e abrindo um das gavetas.

– Já disse que não é da sua conta.

– E eu já disse que é, contando o fato que você me largar para fazer o trabalho todo sozinha. - voltei a falar deitando-me na cama de Nico e esticando os braços.

– Olha, é sexta a noite e eu não vou ficar trancando em um quarto fazendo um trabalho idiota com você. Então, eu vou me divertir e você vai embora. Entendeu agora? - disse ele ainda virado par a cômoda.

– Mas e o nosso trabalho? Nico, temos só mais uma semana, esqueceu? - disse em tom preocupado erguendo-me um pouco, o suficiente para me apoiar nos cotovelos.

Ele se virou, exibindo novamente seu peitoral nu. Deu de ombros e voltou-se para a cômoda.

Soltei o ar dos pulmões.

– Vai a alguma festa? - perguntei.

– Sim, vou por que?

– Nada. Só curiosidade. - dei de ombros. Ele se virou para me encarar, erguendo uma das sobrancelhas.

– Não idiota. Mas e se eu fosse? O que você tem haver com isso? - perguntei apoiando o peso de meu corpo em só um cotovelo para encara-lo.

– Nada, eu não faria nada. - riu-se ele. - Só que, como posso dizer, em festa as garotas tem tendência a usar roupas de garotas como vestidos, sais e tal. Acho que você não se sentiria bem lá. - ele tentava de qualquer jeito não rir enquanto falava.

Foi então que a ficha caiu.

– Tá dizendo que eu não consigo me vestir igual gostosa? É isso que você tá dizendo? - praticamente gritei, enquanto levantava-me da cama em um salto. Aquele rubor que ganhei nas bochechas por ver Nico sem camisa não era nada compara a vermelhidão que tomou meu rosto de raiva.

– Não foi bem isso que eu quis dizer....

– Mas foi o que eu entendi! - gritei por cima de sua frase.

– Olha, quer saber? Faz o que quiser com essa informação! - e ele deu de ombros, voltando-se mais uma vez para sua cômoda.

A raiva pulsava em meus pulmões. Senti que deveria pegar a primeira coisa e espanca-lo com aquilo, mas uma ideia brilhou em minha mente, apagando - não por completo, devo ressaltar - a vontade de espanca-lo.

Girei nos calcanhares, apanhei minha mochila do chão e deixei o quarto para trás, logo depois, a casa.

Corri para minha casa, não por culpa da chuva que se iniciava, e sim por ansiedade de começar a por meu plano em prática.

Entrei em casa correndo e fechei a porta atrás de mim. Subi as escadas correndo, fazendo com que a água da chuva em mim respingasse e molhasse tudo.

– Oi. Por que chegou tão cedo? - perguntou-me Carly quando entrei afobada em nosso quarto.

– Liga para as meninas. Temos uma festa para ir hoje!


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Notas finais do capítulo

Heyy! O capítulo ia ficar maior, mas é para deixar curioso o povo mesmo! Me mandem reviews e quem sabe eu posto hoje!
Byeee



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