The Surviver 2 escrita por NDeggau


Capítulo 24
Capítulo 23 — Matando


Notas iniciais do capítulo

Meu Deus
MEU SANTO DEUS DO CÉU
Desculpa pela demora, eu ia postar e o nyah ficou em manuntenção e assim que voltou eu fiquei sem internet, desculpa desculpa desculpa, mas eu ESTOU AQUI, ESTOU VIVA E VOU TERMINAR ESSA HISTÓRIA.
Espero que gostem.
P.S.:SURPRESINHA DIABÓLICA PRA VOCÊS. Amo todos.



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Matando

ESFREGUEI O NARIZ e continuei andando. Não podia me dar ao luxo de sofrer por mais algum tempo.

Depois que Chris foi embora, sentei-me contra a parede de pedra e inspirei e expirei profundamente cento e quinze vezes, se não perdi as contas. Olhei para cima e trinquei os dentes. Apenas meia hora depois me considerei firme o suficiente para continuar com meus problemas. Naquele momento, eu precisava de uma pausa.

Minha pausa durou poucas semanas. Havia duas semanas que avistei pela última vez Chris, e desde então vinha me dedicando a tratar da minha mãe, que fazia um progresso visível.

Passei cada segundo do meu tempo trabalhando.

Meus músculos – enfraquecidos pelo tempo que passei lamuriando-me como um verme – ficaram firmes e potentes novamente, e senti minha energia revigorada. Quase.

Colhemos as cenouras e passei três tardes lustrando espelhos, até meu rosto ficar parecendo um tomate grelhado. E, claro, passei cada segundo do meu tempo livre debruçada sobre o catre inútil que abrigava o corpo de Jamie.

Tudo parecia normal dentro do possível, até mesmo Gracie aparentava estar controlada, apenas me mandando olhares esquisitos dos cantos da caverna. Não perdi meu tempo com ela; faria o que fosse necessário.

Até Lola percebeu que havia algo diferente no ar. Antes, ela se aproximava cautelosamente, encostava o focinho na minha perna e fechava os olhos e logo se afastava. Agora, estava sempre ao meu lado de prontidão, sabendo que sua dona havia voltado a ser o que era, e não um verme lamentável. Agora ela está aqui, ao meu lado, enfiando o focinho na terra logo após eu virá-la.

Já se passou um maldito tempo sem absolutamente nenhum progresso em relação a Jamie e um ótimo progresso em relação a minha mãe.

Os campos já foram colhidos e agora era preciso preparar outra coisa. Colhemos cenouras, agora era preciso plantar o trigo e os feijões. Rotação de culturas, segundo Jeb. Enfiei a enxada na terra e a puxei com força, trazendo um bolo de terra. Lola, que depois de alguns dias, aprendeu a enfiar as unhas na terra para que esta se esfarelasse, e sinceramente, ela era mais eficaz do que alguns humanos por aqui.

Entre uma enxadada e outra, vejo Jared percorrer incansavelmente a distância entre um extremo do campo ao outro. Ele conversa com Jeb, então atravessa o campo e entra em um quarto. Volta, fala com Ian e se enfia na cozinha. Reaparece e fala com Aaron e Joe. Coça a cabeça antes de sair novamente e encontrar Melanie saindo do túnel do consultório.

Ela acenou para mim logo depois de trocar umas palavras com Jared. Como meu turno já deve ter acabado há mais de uma hora, joguei a enxada ao lado de um preguiçoso Kyle, que estava sentado sem fazer nada.

—Mel. —Cumprimentei, assim que me aproximei dela.

—Precisamos conversar. —Ela me puxou consigo para dentro do túnel que dava ao consultório, mas paramos na metade. —Os mantimentos estão acabando. Jared e eu vamos sair numa incursão, e não pretendemos ser rápidos. Iremos seguir para o Sul, bem longe das cidades onde fomos buscar Jamie.

—Certo. —Foi a única coisa que encontrei.

—Bem, vamos partir pela manhã. Seremos um grupo discreto. Andy, Paige, Jared, eu, Sharon, Kyle e Chris.

—Chris? —Meus olhos piscam algumas vezes com o choque. —Ele vai?

—Sim. —Reponde Jared. —Precisamos dele caso as lentes falhem.

—Ah. As lentes. —Por que estou tão triste? Eu não deveria. —Claro. Eu compreendo. Eu gostaria de poder ir junto.

—Não. —Melanie me interrompe. —Quero que fique aqui, com Jamie.

—Eu sei, Mel. Eu o farei.

Ela apoia as mãos nos meus ombros, me olhando bem nos olhos.

—É justamente isso que quero falar com você. Não me interrompa. —Ela ergueu as sobrancelhas, e assenti. —O que vou pedir não vai ser fácil de aceitar, muito menos de realizar. Eu quero... —A voz dela falhou, e me encheu de medo. —Não ponha seu bel-prazer sobre Jamie. Não o impeça de ser livre, não o prenda.

Estou tão chocada que mal posso falar.

—Você... Quer que eu o deixei morrer?

Ela fechou os olhos e solta as mãos.

—Não podemos deixá-lo enclausurado dentro da própria mente. Se ele não voltar... —Ela suspirou pesarosamente. —Se ele não voltar em breve, deixe-o ir... A morte é melhor que uma vida aprisionado.

—Mel. —Tive vontade de gritar com ela. Mas o lado bom da minha mente, o anjinho no meu ombro direito, sussurrou no meu lugar. —Como posso fazer isso?

Mesmo na penumbra do corredor, vi uma gota escorrer pela face dela.

—Doc saberá o que fazer, se for preciso.

—Não vou conseguir.

—Você precisa.

Eu sei disso. Tenho plena consciência de que tenho que ser altruísta e deixar Jamie ir se for necessário. Mas também sei que não vou conseguir.

—Está bem.

Melanie me abraçou, enfiando meu rosto no braço dela. O músculo do seu ombro apertou meu rosto. Então ela se afastou e fugiu corredor a fora. Vejo o fim do túnel, o consultório, e meus pés me empurram para lá.

Sentei-me na beirada do catre de Jamie. Seu corpo estava esticado, diferente de meia hora atrás. Doc não queria que os músculos atrofiassem, e ficava movendo seus membros de vez em quanto. O cabelo negro, cortado mais curto, não cobria sua testa; os olhos fechados e os lábios entreabertos.

—Oi, Jamie.

Segurei a mão dele e a levei aos lábios, ficando daquele modo por um longo tempo.

A luz do sol entrou pelas frestas do teto exatamente nos meus olhos. Apertei-os e rolei para o lado. A questão era que faltava espaço para tais manobras, e fui ao chão.

Gemi quando me coloquei de pé ao lado do catre no qual adormeci. Alonguei os braços as costas, preguiçosa e lenta, até me dar conta da hora.

—Ah, merda. —A incursão. Eu queria vê-los antes de partir. Corri corredor a fora até a saída das cavernas, e lá estavam eles, carregando os jipes.

—Graças a Deus. —Exclamei. —Achei que não chegaria a tempo.

—Bom dia. —Sorriu-me Melanie. —Já estávamos de partida, na verdade.

Ela me abraçou novamente.

—Boa sorte lá fora. —Murmurei.

—Boa sorte com Jamie. E lembre-se: se não houver outro jeito...

—Deixe-o ir. Sei disso.

Ela se afastou e sorriu. Jogou uma última sacola no jipe e embarcou.

Havia mais um jipe sendo, que levaria Paige, Andy, Chris e Sharon. Estavam todos ali, trabalhando incansavelmente.

Espiei por cima do ombro enquanto Chris jogava algo na parte de trás do jipe. Estudei os músculos trabalhando sob a camiseta e o olhar concentrado em seu rosto. Ele me ignorava veemente, determinado a dar o que eu lhe havia pedido: espaço. Mas eu não o queria assim, tão perto e tão longe de mim. Eu sou um bocado egoísta.

—Chris?

Ele paralisa por um instante, decidindo se falaria ou não comigo, saboreando o tom meio desesperado da minha fala. Então me olha.

—Ashley.

—Odeio isso. Tudo isso.

Ele ergue uma sobrancelha e quase sorri.

—O que quer dizer?

Dou dois passos até ele, um pouco hesitante e um pouco confiante, e as palavras começaram a saltar da minha boca.

—Eu machuco as pessoas. Mesmo quando não quero. Mesmo quando eu tento justamente salva-las do sofrimento, eu as faço sofrer. Sinto muito. Não quero que você vá embora sem a garantia que volte sem que eu dissesse isso. Que você me perdoasse. Eu só tentei ajudar, e acabei... —Suspirei.

—Tudo bem. —O canto da boca dele se ergue. —Não estou machucado.

—Ah. —Não esperava por isso. —Não? Que ótimo.

Ele ri da minha confusão, e percebo que sentirei a falta dele. Roubo alguns segundos para olhar pra ele, para nunca esquecer-me de seu rosto. Chris volta a apertar as sobrancelhas sobre os olhos e o cinza fica nebuloso ao encontrar meu rosto. Ele dá uma olhada no jipe e depois volta para mim.

—Estive pensando, naquela vez que você fez a metáfora da margarida e da rocha...

—E?

—Se você quiser saber, pra mim, você é inquebrável.

Ele voou contra meu rosto e tascou os lábios contra minha testa, e num rodopio subiu no jipe.

Apertei meus lábios enquanto via o jipe partir, perguntando-me se eu voltaria a ver Chris. Esperava que sim.

*

—Não é tão difícil, Ash!

—É sim. —Resmunguei.

Minha irmã dá um risada e novamente pega as três mechas de cabelo.

—Veja. Os três irmãos briguentos, todos iguais. O da direita tenta se meter, mas o da esquerda não vai pra trás.

Sorri inconscientemente enquanto Alice recitava os versos e trançava o cabelo da minha mão.

—Viu? —Ela ergueu os olhos para mim. —Da direita para o meio, da esquerda para o meio, e assim por diante. Não. É. Difícil.

—Por que você é um mini Einstein. —Eu a empurrei levemente.

—Qual é, Ashley. —Minha mãe deve ter, no mínimo, quinze tranças espalhadas entre os cachos, mas mesmo assim continua bonita. —Você não pode ser tão avoada.

Revirei os olhos. Jane ri e senta-se atrás de mim. Ela puxa meus cabelos para trás, tirando a franja de cima dos meus olhos, e começa a trançá-lo. Ele sempre teve dedos firmes e movimentos precisos quando o assunto era tranças, e Alice herdou isso dela assim com herdei o talento natural de luta do meu pai. Engoli em seco.

— Os três irmãos briguentos, todos iguais. O da direita tenta se meter, mas o da esquerda não vai pra trás. —Murmurou minha mãe.

—Já conheço o verso. Mas ainda não sei trançar.

—Ah, mamãe. —Os olhos de Alice brilharam. —Que coisa mais linda que você fez nesse cabelo escorrido da Ash.

—Ei!

—Ficou mesmo bonito. —Minha mãe sorriu. —Acho que você deveria aderir o penteado.

Fiquei de pé e caminhei até a mesa que abrigava os utensílios de Doc. Estávamos todas no consultório, sentada sobre um catre, passando o tempo enquanto eu vigiava Jamie.

Peguei o espelho e observei meu reflexo. Fazia tempo que não me via no espelho, sinceramente. Meu rosto estava magro, com as maçãs do rosto salientes e olhos grandes demais, e parecia haver muita pele exposta agora que minha franja fora puxada para trás. Meu cabelo, sempre solto e rebelde, estava firmemente preso num emaranhado de tranças que seguiam da lateral logo acima das minhas orelhas em grossas cordas ruivas, seguidas de duas trancinhas menores que se enrolavam na parte de trás da cabeça. Usando a mesa cromada como segundo espelho, vi que as tranças se juntavam perto da nuca e formavam uma trança grossa, meio embutida no começo, rodeada por outras trancinhas até a minha cintura, onde terminava meu cabelo. De fato, minha mãe conseguia transformar qualquer coisa em beleza.

—Ficou lindo, mãe. Obrigada.

Dei uma voltinha, fazendo meu cabelo, agora longo e liso, bem preso nas tranças, rodar e se enrolar ao meu redor. Alice riu e Jane abriu um sorriso, e não pude deixar de fazer o mesmo. Ainda estávamos naquele clima feliz e sorridente quando Doc entrou no consultório. Foi necessário apenas olhar para seu rosto que minha alegria se desfez.

—Que cara é essa, Doc? Aconteceu alguma coisa?

Ele me olhou por um segundo e desviou os olhos, seguindo para sua mesa. Mexeu em uns papéis e nas gavetas, pigarreando algumas vezes. Não me respondeu.

Dei dois passos na direção dele, virando o queixo para o lado, desconfiada.

—Doc?

Ele ergueu os olhos para a parede e depois os dançou sobre mim, tentando focar em algo. Mas simplesmente não sustentava o olhar, fatigado e com medo.

—Gostei do seu cabelo. —Ele murmurou.

—Doc. —Dei mais alguns passos na direção dele, que colou os olhos no chão. Retirei os papéis que ele segurava, e seus dedos não fizeram a menor pressão para me impedir. Havia uma tabela, como um calendário, mas ordenado de modo esquisito. E, no que eu pensava ser o dia em que nos encontrávamos, um grande X vermelho e meio manchado. Os outros dias estavam recheados de anotações, e mesmo com o garrancho que era a letra de Doc, identifiquei palavras como: estabilidade, atrofia, hidratação e meu nome, várias e várias vezes, anotado em todos os dias. Acima de tudo, o nome de Jamie.

Mesmo que já soubesse a resposta, murmurei:

—O que é isso?

Doc puxou o ar algumas vezes antes de sibilar as palavras.

—O acompanhamento do estado de Jamie. E o limite que eu e Melanie estabelecemos para deixar o corpo vivo.

Deixar o corpo vivo.

O papel escorregou por entre meu polegar e indicador e oscilou até tocar o chão. Senti minha respiração parando no meio do caminho, fluindo através dos meus lábios, e meus olhos correram levemente até o catre. Jamie estava lá. O limite de deixar o corpo vivo havia terminado.

Tentei impedir, mas foi muito forte, se formando na boca do meu estômago e estrangulando meu esôfago até explodir pela minha boca. Gritei até meus tímpanos vibrarem e meu coração esmagar minhas costelas.

—Ashley! —Minha mãe segurou meus braços enquanto Alice agarrava minha cintura e Doc meio que tentava me prender, mas sem me tocar.

—Não pode ser. —Eu simplesmente murmurei. —Não, não. Ainda não. Por favor, Doc, você não pode fazer isso. Não pode matar Jamie. Não pode.

—Ele não vai voltar. —Disse Doc. —Um mês é muito tempo.

—Não...

—Alguns não voltam.

—Jamie não é qualquer um! —Se não fosse os braços de minha mãe, eu teria caído na porrada sobre ele. —Ele vai voltar. A menos que você o mate como o assassino cruel que quer ser.

Doc fechou os olhos. Doc, o homem sensível e bondoso, agindo como um monstro.

—Ashley...

—Você. Não. Pode. —Minha voz saiu tão baixa, tão sussurrada e ameaçadora quanto o normal.

Ouvi uma aproximação e reconheci a presença de Peg e Ian. Ele estava inabalável, os olhos azul cobalto escondendo tudo o que ele sentia. Já Peg, tão pequena e encolhida, tremia o queixo consideravelmente e limpava o rosto o tempo inteiro, sempre marcado de lágrimas.

Senti a umidade se formando atrás dos meus olhos, e apenas a raiva me fez engoli-la.

Abri a boca para gritar algo, mas parei, deixando os lábios entreabertos.

“Não o impeça de ser livre, não o prenda.”

Soltei os braços de Jane e de Alice e caminhei em silêncio até Jamie. Apoiei o quadril no catre e me inclinei um pouquinho, para observar o traço do seu rosto.

Era uma prisão, de fato? O que ele estava passando.

Jamie sempre tivera um espírito livre. Mesmo manso e calmo, gentil e paciente, a prisão não era bem vinda a ele. O enclausuramento era tão insuportável para ele quanto para mim. E eu não podia deixá-lo naquele estado isolado para sempre.

Fechei os olhos e debrucei meu rosto contra o de Jamie, molhando-o de lágrimas.

—Eu sinto muito, Ashley. —Murmurou Doc atrás de mim, com a voz embaraçada pela tristeza.

Escutei o primeiro soluço de Peg, que se seguiu de vários outros, abafados contra o peito de Ian. Ele manteve os olhos nos meus até eu erguer o olhar. Ele assentiu. Tive vontade de lhe mostrar o dedo médio, mas voltei a fechar os olhos, inspirando fundo.

Passei os dedos pelos cabelos de Jamie, engatando as mechas entre meus dedos.

—Volte. —Sussurrei, para que ninguém mais ouvisse. —Você precisa voltar. Eu quero você aqui comigo. Estou ordenando.

Beijei-lhe a testa e não me afastei. Seu corpo ainda era quente. Ainda estava vivo.

—Sei que você está aí.

Apertei os olhos quando vi, pelo canto do olho, Doc preparando as doses excessivas de morfina. Era o sensato a se fazer. Mel sabia disso. Peg sabia disso. Todos sabiam disso, menos eu.

—Mas eu não sou sensata. Jamais fui. —Sussurrei para Jamie. —Se ele tentar picar aquele troço em você, juro que vou mata-lo.

Doc se aproximou, e senti uma mão segurando a minha livre. Peg estendia sua mão pequena e apertava meus dedos firmemente, o rosto pequeno marcado de grossos rastros de lágrimas. Ela tentou me trazer conforto, mas sua inocência não a permitiu perceber o que eu estava prestes a fazer.

Fingi estar muito abalada, de luto por Jamie, e abracei o corpo dele. Doc se aproximou.

—Volte pra mim. Agora. —Murmurei, bem perto do ouvido dele.

Peg deixou escapar um soluço tão profundo e ecoante que o doutor a encarou com a expressão mais triste do mundo no rosto.

Então um canto da minha boca se ergueu.

Dei um passo para o lado, tirando o catre do meu caminho, e me joguei sobre a figura alta de Doc. Segurei o pulso da mão que sustentava a morfina e o virei com toda minha força. O osso partiu. Doc deu um grito rouco e começou a gemer. Arranquei a morfina de entre seus dedos e passei o outro braço por seu pescoço, obrigando-o a ficar ajoelhado, preso na minha chave de braço. Apontei a seringa para sua jugular. Todos me olharam em choque.

—Eu só vou dizer uma vez: Tentem mais uma vez fazer isso, e todo mundo aqui vai ter o mesmo destino que Doc.

Enfiei a seringa no pescoço dele, ignorando seus esforços para se afastar.

—Ashley, pare!

Eu parei.

Tirei a seringa.

Ela caiu no chão.

Tilintou antes de se partir.

O embolo rolou para longe.

Soltei Doc, que caiu também. O pouco de morfina que foi injetado o deixou chapado.

Fiquei encarando os caquinhos de vidro, até, enfim, erguer os olhos.

E encontrei os de Jamie, abertos, vivos, reais, me encarando.


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Notas finais do capítulo

HAHAHAHAHHA
VALEU A PENA A ESPERA? Tomara que sim. Estou começando a ficar com medo. Acho que vou contratar seguranças, sei lá.
Gente, desculpa mesmo pela demora do capítulo, mas vou tentar postar o próximo o mais rápido possível para compensar.
Só avisando: Estamos na reta final da história. Lágrimas.
Até o próximo capítulo, amo vocês.



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