Na manhã seguinte, no apartamento da Sam e da Cat, especificadamente na sala, Jesse estava dormindo tranquilamente no sofá-cama, isso até Cat aparecer furtivamente atrás do sofá-cama, ela estava rindo bem baixinho e se preparando para acordar Jesse.

Ooiiiiiiii-Diz Cat antes de Jesse repentinamente agarrá-la, mantendo-se em cima dela, imobilizando-a, ao perceber que era Cat, Jesse fecha os olhos brevemente em aborrecimento.

Jesse: Quantas vezes eu disse para você não me acordar assim?

Três vezes, e dessa vez foram... Quatro?-Diz Cat meio envergonhada, Jesse sai de cima dela e se levanta do sofá-cama.

Criatura maluca de cabelo vermelho. -Comenta Jesse, Cat solta uma breve risada e atira um travesseiro em Jesse.

Bom dia cambada!-Diz Sam ainda de camisola.

Cat: Bom dia, Sam!

Já preparou o café da manhã?-Pergunta Sam já indo para a cozinha.

Cat: Ainda não.

Sam: E o que está esperando?

Já vou!-Diz Cat indo para a cozinha preparar o café da manhã.

Jesse (Pensando): Que bom, ela está com fome, isso quer dizer que ela não está tão deprimida assim.

Jesse mexe os olhos com o dedo indicador e polegar, ele não tinha conseguido dormir direito devido a noite de ontem, Jesse pega a toalha e vai em direção ao banheiro.

Sam: E então, Cat? Teve pesadelos ontem à noite?

Cat: Não, por que?

Sam: Jesse me disse que te contou uma historia sobre unicórnios comedores de gente e diabo as quatro, e como você têm a mentalidade de uma criancinha, deve ter ficado toda assustada.

Não quero falar nisso. -Diz Cat desanimada.

Sam: Ei Cat, é verdade mesmo que todo mundo da Hollywood Arts estão comentando sobre mim?

Cat: Estão sim.

Sam: Bom, eu realmente não sei decidir se isso é bom ou ruim para mim.

Cat: Mas eles não estão falando mal de você.

Sam: Ai deles se falasse mal de mim! Mas esse não é o caso, um deles pode muito bem abrir a boca para a Carly ou o Freddie.

Cat: Se for para eles abrirem a boca, então é melhor que eles não deixem aberta por tempo demais, sabe, pode acabar entrando mosca, como diz o ditado.

Sam:???

Enquanto isso, no banheiro, Jesse tirava as roupas e as deixava no chão, enquanto ia para o chuveiro, uma vez dentro, ele liga torneira e a água cai e sobre seu rosto e corpo para ajudá-lo a despertar direito, em seguida, ele vira de costas, deixando com que a água caísse na nuca e corresse nas costas, Jesse reflete nos sentimentos da Sam por ele, na foto de Carly e Freddie se beijando, nos E-mails dos Seddies e Creddies, todos favorecendo Freddie, seu ódio por ele aumentava cada vez mais, e também a culpa por não amar Sam do jeito que ela o ama, pode parecer absurdo, mas aquilo pesava sobre sua cabeça.

Você me tirou a Carly... Não é nada mais justo que eu te tire a Sam, Benson... -Diz Jesse cheio de ressentimento-... Mas isso não vai me fazer melhor que você... E acho que não teria coragem para fazer isso, mas você merece!

Tudo aquilo batia em Jesse ao mesmo tempo, ele se sentia o ultimo dos homens, um fracassado, um inútil, Jesse range os dentes em raiva pura, ele pega o sabão e passa pelo corpo, dois minutos depois, ele desliga a água.

Minutos depois, na Hollywood Arts, especificamente nos armários, Beck, Jade e Robbie viam a noticia de mais uma modelo assassinada nos Pearphones.

Robbie: Cara, isso sim foi crueldade.

Jade: Isso por que você nunca assistiu a tesourada.

Robbie: Mas em a tesourada, a assassina usa uma tesoura, não um tesourão de jardinagem.

Beck: Quem teria coragem de fazer isso com elas?É muita brutalidade!

Robbie: A policia ainda não encontrou nenhum suspeito?

Beck: Parece que não.

Jade: Qual é o nome dessa?

Robbie: Amy Harmon... Coitada, ela era tão bonita.

Naquela hora, Jesse e Cat chegam até eles.

Cat: Oi pessoal!

Jesse: Oi Jade.

Beck: Er... Jesse, esqueceu de mim aqui.

Oi... Cabelo. -Diz Jesse cumprimentando Beck, desanimado.

Jade: Uma nova vitima do assassino de modelos.

Cat: Puxa vida, que horrível!

Jade: Querem ver a foto do cadáver?

Cat: Não!

Sim, me mostra!-Diz Jesse ficando ao lado da Jade e olhando a foto no Pearphone dela.

Jesse: Isso me lembra aquela cena da Tesourada, quando Beth é atacada pelas costas enquanto tentava encontrar a saída da sala que estava escura.

Jade: Essa foi a primeira coisa que me veio a mente!

Jesse: Seja quem for o assassino ou assassina, improvisa na hora de matar as vitimas.

Beck: Uma teve o crânio rachado depois que caiu da passarela devido o salto do sapato ter sido serrado.

Robbie: A segunda foi com uma marretada no rosto, morte certa.

Cat: E a terceira foi com um tesourão nas costas.

Jade: Tá, o que é isso? C.S.I?

Jesse: Só se for C.S.I Los Angeles.

Eu sou a Katherine, ha!Ha!Ha!Ha!-Diz Cat se referindo a personagem Katherine de C.S.I, Jesse, Jade e Beck a olham com estranheza.

Robbie: E eu? Quem de C.S.I eu seria?

Jesse: Sem sombra de duvidas, seria o Nick, afinal, tanto você quanto ele vivem se dando mal.

Tinha que ser. -Diz Robbie desanimado, Beck e Jade se olham e dão os ombros.

Jesse: Ei, nem tudo foi desgraça na vida dele, Nick teve a honra de descer uma saraivada de balas no Justin Bieber... Tá, quem morreu mesmo foi o personagem, mas não faz muita diferença em alguns videos montagens que fizeram dessa cena.

Robbie: Mas eu não quero matar o Justin Bieber.

Jesse: Eu conheço milhares e milhares de garotos que queriam e ainda querem fazer isso.

Beck e Jade: Não duvido nada dessa afirmação.

Naquele minuto, o alarme toca e eles vão para a sala do Silkowitz.

Enquanto isso, em um parque, Sam tinha estacionado a moto e se encostado nela, ela fica olhando as crianças brincando, idosos jogando damas, um cachorro correndo atrás de um disco e entre outras coisas, Sam suspira desanimada, de repente, uma bola para em seus pés, ela abaixa e pega.

Moça, pode devolver a nossa bola?-Pergunta um dos garotos que estava jogando com a bola.

Claro. -Diz Sam jogando a bola de volta para os garotos, em outros tempos, ela teria facilmente estourar a bola, mas a convivência com pessoas como Carly e Cat, a fez que ficasse um pouco tolerante e até mesmo doce.

Ah... Carly. -Murmura Sam jogando a cabeça brevemente para cima.

Minutos depois, na sala do Silkowitz...

Silkowitz: Muito bem, vamos ao método de atuação, escolham um tema, Beck?

Beck: Argumento entre um vampiro e o espirito de sua amada.

Silkowitz: Uhh! Boa, Jade?

Jade: Vampiro desabafando sua dor e fazendo revelações estarrecedoras.

Silkowitz: Muito bem também, Tori, Jesse, para o palco!

Tsk, que porcaria. -Murmura Jesse enquanto se levanta da cadeira e vai para o palco junto com Tori.

Silkowitz: Ok Jesse, você é o vampiro Drácula, cujo nome verdadeiro é Gabriel, que vê o espirito da falecida esposa Marie, Tori, você é Marie, esposa falecida de Gabriel antes dele ser o Drácula e ambos estão argumentando, agora, luzes, câmera, AÇÃO!

Gabriel. -Diz Tori já atuando.

Marie? Você é real... Ou é apenas mais um sonho?-Diz Jesse já atuando também.

Tori: Eles me contaram o que você se tornaria, eu não tive escolha.

Jesse: E eles te contaram se sua própria morte por minhas mãos?Eles te contaram o que aconteceria com o nosso filho?Contaram? Eles te contaram que sangue lutaria contra sangue por toda a eternidade? Você... Foi enganada. Me diga...Esta é a recompensa de Deus aos devotos e tolos?

Tori: Você não é nenhum tolo, Gabriel.

Jesse: Eu não mais sou Gabriel, mulher! Eu sou Drácula! Eu sou o príncipe das trevas! Eu sou, e serei, para sempre um espinho ao lado dele!Essa... É a minha vingança!

De repente, o alarme do intervalo toca e todos os alunos saem em disparada, deixando Tori, André, Beck e Jade para trás.

Beck: Er... Vocês notaram uma coisa em Jesse?

Jade: O que?

Beck: Eu senti a dor nas palavras dele... Ele...

Tori: Se expressou?

Isso! Notei a angustia, a decepção, não que eu esteja dizendo que Jesse seja um péssimo ator, mas pela primeira vez, eu o vi incorporar... O sofrimento. -Diz Beck levantando a cabeça e um dos braços para cima e olhando diretamente para o teto.

Depois de um silencio de 7 segundos...

Tori: Você não vai chorar, vai?

Jade: E dai se ele chorar?

Beck, já pode parar com a pose. -Diz André, e Beck desfaz a pose e pigarreia.

Enquanto isso, nos armários, Jesse estava colocando uma cabeça cinematográfica no armário enquanto Sam chega furtivamente atrás dele.

Vida longa ao Príncipe das Trevas!-Diz Sam em uma voz assombrosa e engraçada, Jesse sorri e vira para ela.

Jesse: Oi Sam.

Sam: E aê Príncipe das Trevas?

Jesse: Príncipe das Trevas?

Sam: É só um apelido.

Jesse: Hum... Gostei, mas o que você está fazendo aqui?

Ah, eu estava passando por ai de moto, então pensei se você quisesse uma carona. -Diz Sam fazendo um gesto corporal de pilotar uma moto.

Sam, na boa, eu não estou com vontade para isso...Ou melhor, não estou com vontade para nada.-Diz Jesse tentando disfarçar o desanimo.

Sam: Você parece tão cabisbaixo... O que aconteceu?

Jesse: Tudo, loira, foi isso que aconteceu, tudo!

Sam olha brevemente para trás, volta a olhar para Jesse e se aproxima mais um pouco dele.

Escuta, isso não têm nada a ver com... Você sabe?-Pergunta Sam fazendo um movimento com o dedo indicador direcionando ela e Jesse repetidamente.

Jesse: Não, fica tranqüila, isso nunca iria atrapalhar entre a nossa amizade, eu só não estou com vontade de ir a lugar nenhum.

Sam: Ué, por quê?

Ainda não está a hora da saída.-Diz Jesse.

Sam: Tá, e dai? Nunca matou aula?

Jesse: Nunca, eu não sou você.

Ooow! Magoou!-Diz Sam em tom de manha.

Peninha, agora me deixa em paz. -Diz Jesse em um tom de desinteresse.

Sam: Qual é cara, vai mesmo me mandar pastar?

Jesse: Você está muito alegrinha, Sam, o que foi que houve?

Sam: Que foi, não posso ficar alegre?

Jesse: Você sabe muito bem do que estou falando.

Sam: Só se você vir comigo.

Jesse: Tá, pelo visto eu não tenho escolha.

Bom menino, agora vêm com a Mamãe. -Diz Sam andando para fora da escola junto com Jesse.