Dama De Copas escrita por Andhromeda


Capítulo 5
O passado dela


Notas iniciais do capítulo

Desculpe pela demora em postar o cap. É que com o monstro ENEM mordendo meu calcanhar foi muito dificil me consentrar em algo que não fosse estudar como uma doida - agora é cruzar os dedos.
Sabe, eu ja li a minha fanfic inteira no minimo umas 5 vezes e sempre encontro algo pra mudar - mania de perfeccionista. Mas tem coisas que quando eu leio me perguto em com santo inferno - adoro essa expressão - eu consegui escrever algo tão legal. O fim desse cap. Por exemplo é um desses momentos!
Enfim o encontro acabou !
Leiam e me respondam se acharam o mesmo!
Desculpa pelos erros de ortografia - nunca foi o meu forte!
Sinonimos:
não - non
minha dama - ma dame
você - vous
bonita belle
sim - oui
idiota - imbécile



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- E se tem algo que aprendi na minha infancia é que sempre se deve proteger a familia. Ele disse.

Depois dessas palavras serem ditas, ambos ficaram em silencio processando a importancia do seu significado.

Gambit não conseguia reconhecer a si proprio.  Ele não era o tipo de cara que levava mulheres para jantar sem esperar nenhum tipo de compensação em troca. Era libertino, amoral e perversamente orgulhoso disso. Não desabafava com estranhos e jamais falava do seu passado – partes boas e ruins.

No entanto aqui estava ele. No restaurante da sua familia, trocando confidencias com uma garota de 17 anos, que ainda por cima fazia parte dos mocinhos da história.

Devo estar ficando louco.

Olhou para as suas mãos ainda unidas e percebeu que se esse fosse o caso, não se importava nem um pouco.

Vampira falou algo e Gambit teve que ignorar sua auto-analise psicológica para se consentrar nela.

- O que disse ma dama?

- Esse lugar me lembra a minha mãe. Respondeu tão baixo  que ele foi obrigado a colocar em pratica o seu velho truque de ler lábios.

Mesmo quando compreendeu as palavras dela, na sua cabeça não faziam nenhum sentido. Gambit sabia que a Vampira era órfã e que havia sido adotada pela Mistica ainda muito nova. E olhando em volta daquele restaurante, que tudo transmitia conforto, tradição e amor. Percebeu que de jeito nenhum aquele lugar o lembrava de uma mutante fria e cauculista.

- Esse lugar non me parece muito o estilo da Mistica, ma dama. Como se tivesse apertado um interrupitor imaginário, Gambit viu a expressão dela mudar:  de serena e triste para o de pura raiva.

Os olhos cinzas que ele percebeu tanto adorar escureceram, as pupilas dilataram e o ódio que neles refletiam era quase paupaveu. Mas ele também viu a dor e amargura – do tipo que só nasce de grandes decepções.

Uma menina tão jovem não deveria ter um olhar assim. Pensou e amaldiçoou a Mistica por ser uma desgraçada manipuladora.

- De qualquer forma, quem cuidava de mim não era a Mistica, mas sim a Sra Sina. Disse Vampira o tirando de seus pensamento sanguinarios de vingança.

Ele nunca tinha visto a mutante que cuidou dela, pessoalmente, mas trabalhar para o Magneto tinha as suas vantagens. Como por exemplo: um arquivo de computador – que ele fez questão de decorar – com os dados de todos os mutantes já documentados na história. Por isso sabia que Sina era um codinome para Irene Adler e que ela era uma das mutantes videntes mais poderosa que já existiu, com os poderes evolutivos tão altos e constantes quanto o do próprio Magneto.

- Minha mãe biológica também é Italiana, o cheiro desse lugar me lembra ela, na minha casa o fogão costumava sempre estar ligado. Suspirou com a lembrança. – Quando ela me abraçava o cheiro de tempero era como um perfume feito especialmente pra ela.

- Sabia que vous era intensa de mais pra ser apenas uma Americana. Disse Gambit fingindo escárnio, na vã tentativa de fazê-la sorrir e espantar a tristeza que transparecia em sua voz.

Funcionou, Vampira abriu um sorriso – não um aberto e divertido com a piada, mas um sincero. O que para ele já estava bom.

Por enquanto, pensou.

- Mas eu sou Americana, nasci no Texas. Pontuou ela.

- Uma sulista, quem diria.

- Na verdade, meu pai era militar, quando eu era criança nunca passava mais de 5 meses no mesmo lugar, então já vivi em praticamente todos os estados do país.

- Então você é o resultado da junção de uma Italiana com um militar... interessante.

E na verdade para ele o era. Gambit se lembrava perfeitamente da primeira vez que a viu. Os X-Men e o Magneto estavam se enfrentando - o de sempre: o vilão queria algo e os mocinhos não queriam que ele conseguisse. O fato é que a primeira vez que lutou contra ela, Gambit foi totalmente derrotado e o pior é que ela nem precisou se esforçar muito. Era constrangedor para ele, um experiente ladão, exímio lutador de boxe, com habilidades mutantes potencialmente destrutivas, ser desarmado por uma menina que nem tinha saido do ensino médio, simplesmente porque ela decidiu jogar charme. Sim, Vampira o havia beijado – um beijo traiçoeiro, que tinha roubado suas habilidades, lembranças e pensamentos, mas que definitivamente a havia marcado a ferro quente na mente dele.

Mas ainda assim, ela não passava de um pensamento, como uma sombra que sempre o acompanhava, mas que não interfiria em nada na sua existencia. Estranho, mas simples.

Mas vous teve que mudar tudo, imbécile.

Embora nunca fosse admitir para ninguém, ele sabia que o resgate do seu pai foi apenas uma desculpa conveniente para ir atras dela. Gambit era muito bom em tudo que fazia, e sabia que não precisava realmente de ajuda para resgatar o velho. Era só que, precisava tira-la da cabeça e pensou que se talvez passasse um tempo com ela se convenceria de que a mutante não tinha nada de especial, iria facilmente tira-la da cabeça.

Claro, ótimo plano Remy, pensou ironico. Olha como deu certo.

- Meu pai e a minha mãe sempre foram o estremo oposto um do outro. Disse Vampira sorrindo. – Sendo meu pai militar, era muito disciplinado e minimalista, tudo que ele tinha poderia ser guardado dentro de uma mochila e ainda sobraria espaço, já a minha mãe era extremamente consumista e fazia questão de comprar um souvenir em cada cidade que passávamos.

- Devia ser divertido assistir. Disse ele encantado com o som terno e suave da sua voz.

- Sim, eles brigavam toda hora, uma vez a minha mãe jogou um prato na cabeça do meu pai.

- Acertou? Gambit se fascinava cada vez mais com a história.

- Minha mãe era muito boa de mira. Sorriu, não o sorriso discreto e travesso que Gambit estava começando a ansiar cada vez mais, mas uma gargalhada melodiosa, que ele teve certeza, fez seu coração parar. – Ele levou 6 pontos e ficou quase um dia inteiro sem falar com ela.

- Isso non me parece muito tempo pra 6 pontos.

- Eles eram assim. Ela deu de ombros. – Quanto maior era a briga – que o meu pai sempre levava a pior - mais rápido faziam as pazes.

- Eles deviam se amar muito. Disse ele com um pouco de inveja.

Sua mãe tinha morrido quando ele era criança demais para se lembrar ate mesmo do rosto dela, já as “mães” que seu pai arrumou durante toda a sua vida, nunca ficavam por perto durante tempo o suficiente para se desenvolver algum tipo sentimento.

O velho era muito temperamental.

Mas de uma coisa tinha certeza: seu pai nunca amou ninguém na vida que não fosse ele mesmo.

- Ainda se amam.

- Como? Gambit perguntou confuso. – Pensei que vous fosse órfã. Disse o mais delicadamente possível, mas mesmo assim se repreendeu mentalmente, por achar que poderia ter perguntado de outra forma.

- É uma longa história.

- Tenho tempo.

- Ok. Ela soltou um grande suspiro, como se se preparando para uma batalha. – Eu nasci normal, meus poderes só deram o ar da graça quando eu tinha 13 anos... Interrompeu-se se ajeitando na cadeira.

Sem perceber Gambit começou a fazer pequenos círculos com a ponta do dedo na palma da mão enluvada dela – sem saber se era para encorajá-la a continuar ou simplesmente para confortá-la.

- O que aconteceu? Sussurrou a pergunta.

- Cody Robbins aconteceu. Seus ombros caíram como se tivesse segurando o peso do mundo sobre eles. – Ele me deu o meu primeiro beijo e em troca eu o deixei em coma.

Não sabia exatamente o que dizer depois da declaração dela, talvez não existisse nada que pudesse dizer que a faria se sentir melhor. Então ele apenas escutou.

- Foi no aniversario de uma amiga minha, eu era apaixonada pelo Cody desde que tinha 11 anos, então as meninas como boas amigas que eram, armaram um plano pra que ele me pedisse em namoro antes das férias de verão. Um sorriso nostálgico começou a tomar conta do rosto que ele tanto gostava, mas logo foi substituído pela tristeza.

- Como eu falei, românticas e especulativas... Disse Gambit arrancando um pequeno sorriso dela.

- Admito, você tem razão, mas era um ótimo plano.

- Sempre é, e depois culpam os homens de serem galinhas. Disse em tom indignado.

- Ah sim, tão inocentes.

- E somos, como nós pobres mortas podemos resistir a vous, Deusas cruéis.

- Você não existe Gambit. Disse Vampira sorrindo.

- Oui, existo e nesse momento sou todo seu ma dama. Gambit percebeu o erro de suas palavras quando viu os olhos dela se arregalarem e o brilho de humor se apagar. – Continue contando.

Na verdade ele não queria realmente que ela continuasse com a historia, não gostava de vê-la triste ou magoada – e no pé que a historia estava, tudo indicava que teria muito das duas coisas. Mas queria menos ainda falar algo que fosse se arrepender depois e quanto mais tempo passava perto dela, menos controlava a sua língua.

Deve ser o vinho, pensou.

Mesmo sabendo que como um bom francês que era, poderia beber um barriu inteiro e continuaria sóbrio.

- Bem, o plano deu certo e quando eu absorvi a energia vital dele, foi quase como se eu deixasse de ser eu e passasse a ser ele. Foi diferente de tudo que já me aconteceu, não foi como agora, que quando eu absorvo alguém a minha mente consegue distinguir as duas personalidades. Ela balançou a cabeça como se para espantar as lembranças. – Ainda que a minha cabeça tentasse a todo custo entender o que estava acontecendo, foi muito ruim.

- Quanto tempo isso durou?

- Não sei, só sei que quando tudo acabou entrei em pânico.

- E seus pais?

- Não sei, não voltei pra casa.

- Como assim, non voltou pra casa?

- Fiquei por algum tempo escondida na casa de umas amigas e depois que soube que o Cody estava em coma, simplesmente juntei o que consegui e fui embora.

- Simples assim, vous deveria ter conversado com alguém. Disse Gambit irritado, na verdade ele estava irritado com a garota de 13 anos, não com a mulher de 17.

- Eu não podia, na época eu me sentia um monstro, não tinha certeza do que tinha feito, mas sabia que era muito ruim. Vampira se defendeu puxando a mão que estava unida a dele, pondo-a no colo. – Ir embora sem ao menos me despedir deles foi tudo, menos simples, só que... A voz dela falhou. – Eu não poderia arriscar machucá-los, nunca me perdoaria.

- Excuse ma dama. Gambit suspirou. – Eu apenas... Não completou a frase, como poderia dizer para ela que não estava sendo insensível, mas sim que estava com medo.

Mesmo sem querer admitir, seu coração se apertava de medo toda vez que cogitava todas as coisas terríveis que poderia ter acontecido com ela nas ruas.

Uma garota inocente, jovem, aterrorizada e sozinha... Non, melhor nem pensar.

- Eu sei...

E olhando naqueles olhos cinza tempestuosos, ele viu compreensão, não magoa. Isso o deixou aliviado.

Estendeu a mão sobre a mesa com a palma aberta e quando ela estendeu a sua e as uniu, Gambit repetiu.

- Excuse.

- Tudo bem, eu também não fiquei por muito tempo na rua. Disse Vampira baixinho, apertando a mão dele como se para consolá-lo.

- Non deveria ser vous me consolando, mas o contrario.

- Oui francês, mas você parece tão deprimido. Disse em tom de brincadeira.

- Justo. Gambit sorriu feliz pela atmosfera entre os dois ter ficado mais leve. – Se non ficou na rua, pra onde vous foi?

- Um abrigo, mas logo depois a Mística me adotou.

- Non conheço muito como funciona uma adoção, mas sei que pra uma pessoa ganhar a guarda definitiva à criança tem que escolher ficar com ela. Quando ela concordou com um gesto de cabeça ele continuou.Non entendo por que vous escolheria ficar com a Mística.

- Bem... ela tinha todas as respostas, ate mesmo pra as perguntas que eu nem sabia como fazer. Deu de ombros. – Acredite ou não, na época a Mística foi como uma tábua de salvação e eu precisava desesperadamente ser salva.

- Vous nunca mais viu seus pais?

- Não.

- Sente falta deles?

- Há cada segundo, de cada dia.

- Sinto muito. E ele realmente sentia.

-Nunca pensei que diria isso, mas quando falo com você as lembranças já não doem tanto quanto antes.

Definitivamente a relação deles havia mudado, Gambit pensou, não eram amigos, entre tanto ele conseguia sentir uma ligação de cumplicidade nascendo. Ela era uma X-Men e ele um dos caras do Magneto – mesmo ele estando supostamente morto – isso não iria dar certo. Uma hora ou outra eles voltariam a se enfrentar e quando esse momento chegasse, Gambit não sabia com que ficaria a sua lealdade.

***  

- Eu adorei Gambit. Disse Vampira após descer da moto dele.

Depois do fim do “não encontro” Gambit havia quase implorado para levá-la ate o Instituto Xavier – não exatamente ate o Instituto, mas o mais próximo que não tenha perigo de serem descobertos.

Passava das 19h e a Lua já estava no céu cercada por estrelas, como o Instituto ficava perto das montanhas, afastada da cidade, a estrada que levava ate a mansão ficava muito fazia – depois da descoberta dos mutantes ficou completamente deserta.

- Fico feliz ma dama, deveríamos fazer isso outras vezes. Disse segurando a mão dela e dando um beijo na palma da mão.

- Você é muito galante.

- Non sei, mas isso non me pareceu bem um elogio. Ele brincou.

- E não foi, ate. Despediu-se, mas ele segurou sua mão fazendo-a encará-lo. – O que foi.

- Ainda tem a minha carta da sorte? Perguntou com o sotaque arrastado e sedutor.

- Não. Respondeu seca puxando a mão do aperto dele.

- Vous non é boa mentirosa ma dama. Passou a outra mão pela cintura dela e puxou o seu corpo ate ficar a centímetros do dele. – Vamos ter que resolver isso.

- Gambit. Vampira suspirou e apesar de ele ser uns 15 centímetros mais alto que ela, pode sentir o hálito quente deixando os seus lábios.

Foi como o canto de uma sereia, que fez o sangue correr mais rápido pelo seu corpo e despertou uma fome tão forte, que não achava possível existir. Inconscientemente aproximou sua cabeça da Vampira.

- Vous é tão belle, minha Vampira. Ele soltou o pulso dela e passou os dedos pelas mechas castanhas do seu cabelo – com muito cuidado para não tocar o couro cabeludo e ter seus poderes absorvidos – teve vontade se fazer isso desde o primeiro momento que a viu no estacionamento naquela tarde.

Tão macio, pensou ele em deleite.

Vampira lentamente fechou os olhos e suspirou. O desejo bateu tão forte no Gambit que foi quase impossível manter o controle e não tocá-la realmente como queria.

Após alguns segundos ela abriu os olhos e timidamente levantou a mão, tocando o rosto dele carinhosamente.

Ele desejava tanto que a mão dela estivesse sem a luva que chegava a doer, mas não fez nada para mudar isso, apenas inclinou o rosto para sentir mais o contato.

- Você não pode me tocar Gambit. A forma lenta e lamentosa como ela falou isso estava matando-o.

- Eu sei... Foi a vez dele suspirar.

Gambit viu os olhos cinza escurecerem com a fome do toque, a mesma fome que podia sentir em cada célula do seu próprio corpo.

Pelo santo inferno, vou beijá-la nem que isso me roube à vida.

Ele soube quando Vampira se deu conta da sua intenção, mas ela queria isso tanto quanto ele e não faria nada para impedir. A expectativa era embriagadora.

Quando seus lábios estavam quase se tocando, um som estridente fez-se presente e quebrou todo o encanto do momento.

Ela deu um pulo para trás, se separando dele com olhar culpado, como se só agora se desse conta do que estava fazendo e com quem.

- É o meu celular. Disse sem graça.

Quando ela pegou o aparelho na mochila Gambit se afastou um pouco. Mais para recuperar seu auto-controle – e sanidade – do que por respeito a sua privacidade.

- Ok, já estou chegando. Desligando o celular e se virou para ele. – É do Instituto, a terceira cúpula foi encontrada e o professor quer todos os X-Mens pra fazer um reconhecimento.

Gambit não gostou nem um pouco disso.

Apocalipse – o criador das cúpulas – era um mutante poderoso o bastante para acabar com o Magneto sem ao menos suar. Que chance os X-Men teriam, pior: que chance a sua Vampira teria?

Queria dizer para ela não ir, que seria perigoso e que o seu lugar era ao lado dele – onde poderia protegê-la. Mas não podia, era revelar demais.

- Tome cuidado. Disse apenas e pode ver algo parecido com decepção nos olhos tempestuosos, mas antes que pudesse dizer algo mais, ela se virou e foi embora.

Gambit ficou lá parado por mais um tempo, apenas vendo a silhueta desaparecer no fim da rua.


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Notas finais do capítulo

Tentei postar esse cap. Mas a formatação não ficou exatamente como eu queria.
Sobre o pensamento dele sobre a bebida: o fato de que ela teve o mesmo pensamento foi proposital.
Eu escrevi e reescrevi esse capitulo varias vezes, e a versão do meu caderno ficou bem maior só que ficou meio Mexicano e achei melhor mudar um pouco.

Não sei se foi o destino ou coisa assim, mas justamente hoje resolvi matar aula - eu sei nada responsável - quando estava passando "aleatoriamente" os canais da Tv e vi um episodio do X-Men Evolution no Sbt - justamente o episodio onde estou me inspirando para o próximo cap. O fato é que estou super inspirada e postarei o próximo cap. ate o fim da semana - contando sábado e domingo.
Ate!
P.s: Adorei os comentários!