A Nossa História de Amor escrita por Manu Pontes


Capítulo 19
Anjos..


Notas iniciais do capítulo

Aqui está o capitulo, que particularmente eu mais amo.. ^^
Ah, quero deixar claro que estou triste por muitos leitores-amores terem me abandonado.. =/
Agradeço de coração aos seis reviews que recebi no capitulo anterior. Vocês são de mais, amores.. ^^
Espero que nesse capitulo você me deixem bem alegre com seus comentários.
LEIAM AS NOTAS FINAIS, OK?



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Capitulo 17 – Anjos..

O movimento de pessoas indo e vindo dividia-se entre conversas descontraídas e reuniões de negócio, tudo ocorrendo em um espaço agradável e acolhedor. O restaurante Horizonte era reconhecido pela saborosa comida, além da ornamentação impecável, diante ao gosto extrovertido de uma Haruno e calmo de um Uchiha. Uma mistura que atraia cada vez mais clientes, e  admiradores de uma prazerosa refeição. Merecimento que os levou a garantirem prêmios gastronômicos importantes.

O grande movimento do horário de almoço já havia começado, porém vozes baixas eram o que se ouvia, enquanto os garçons guiavam clientes às mesas e serviam-lhes os pratos de entrada especiais.

Entrando pela bela porta de madeira fina envernizada, o homem loiro atraia certos olhares femininos em sua direção. Ao seu lado, a pequena menina era guiada por uma de suas mãos, caminhando sorrindo enquanto segurava um urso de pelúcia marfim de laço vermelho em uma das orelhas peludas.

O loiro caminhava cumprimentando a todos os garçons, já conhecidos por ele, e algumas garçonetes que lhe sorriam derretidas com o charme simples e sedutor do Uzumaki.  Já próximos a uma porta de vidro esverdeado, o loiro se agitou ao avistar o velho amigo, Uchiha.

- Teme, Teme.

- Dobe, estamos em um restaurante, então, por favor,  ao menos hoje não seja escandaloso. – exclamou entre os dentes, sempre em sua postura formal. - Na verdade, seria proveitoso, Naruto, não ser você mesmo “normal”. – declarou por fim o homem moreno de belos orbes ônix e de melenas escuras e arrepiadas, em estilo bem moderno, enquanto revirava os olhos de maneira entediante.

- Sei que me ama, Sasuke. – comentou Naruto sorrindo. Em seguida, os dois amigos já se cumprimentavam em um abraço rápido, porém verdadeiro.

- Imagino que esta deva ser a Yurika. – disse Sasuke, fitando a presença tímida da menina que não se desgrudara em nenhum momento de seu amigo loiro. - Certo? – indagou à menina.

- Sim, prazer, Sr. – respondeu educadamente, ainda estranhando  e ao mesmo tempo achando graça dos nomes que aqueles dois homens atribuíam um ao outro.

- Prazer, sou Uchiha Sasuke. E não precisa me chamar de Sr. – disse o moreno tentando conquistar a confiança da criança. O Uchiha sempre fora um ótimo anfitrião, mesmo não possuindo a intensa simpatia da noiva rosada ou de seu amigo, Uzumaki. E tentar agradar aquela pequena menina de olhar familiar parecia ser importante para o amigo.

- Não assuste a menina, Teme. – advertiu Naruto, segurando o riso devido à careta do moreno. Sasuke era tão engraçado, pensava o Uzumaki.

- Vejo que a lindinha já chegou. – disse uma voz feminina, atraindo a atenção dos dois homens e da pequena para si. Sakura sorria abertamente, ainda encantada com Yurika.

- Tia! – exclamou Yurika, feliz em ver novamente a rosada.

- Tia? – indagou Sasuke com um leve sorriso de canto, era engraçado ver Sakura ser chamada de tia.

- Uma curta história. Yu gostou de Sakura, assim como a sua noiva dela. – explicou o Uzumaki com um largo sorriso, afinal quem poderia ser insensível aos acinzentados e brilhantes olhos da pequena Hyuuga, além, é claro do sorriso contagiante e doce?

- Yurika, esses dois Bakas estavam lhe assustando, porque se estavam... – pausou a rosada, fitando ameaçadoramente os dois homens.

- Não, tia. – disse a pequena, para alivio do loiro e do moreno, que suspiraram agradecidos.

- Essa é a minha princesinha. – comentou o loiro sorrindo. Nesse momento ele não percebera a troca de olhares entre o casal de amigos, que estavam curiosos, afinal era a primeira vez que viam Naruto com uma criança, que visivelmente ele atribuía um enorme afeto. E a indagação era igual entre eles, quem era Yurika?

- Naruto, vocês já almoçaram? – indagou a Haruno, voltando a trair a atenção dos três. Com uma das mãos postas atrás da nuca, novamente um gesto habitual do Uzumaki, em situações de “esquecimento”.

- Baka! – a voz saiu um pouco mais alta do que deveria, chamando a atenção de alguns clientes, mesmo estando eles ao fundo do restaurante, perto da sala do escritório e do bar, que funcionava noturnamente. A rosada sorriu sem graça, fitando furiosa o loiro que engolira em seco o medo. – Como vocês dois ainda não almoçaram? – voltou a indagar, porém com a voz mais baixa.

- Bem, eu e Yu nos divertimos muito hoje, e também comemos alguns lanches. Aliás, trouxe-a aqui para tomarmos um Milk Shake.

- Sim. – concordou a menina, feliz. A Haruno até iria argumentar contra aquela decisão ante-nutricional, mas o olhar do noivo ao seu lado, e as simples frases dele em um sussurro a fizeram reconsiderar.

- Veja como ele está feliz, Sakura. – disse o Uchiha enquanto fitava Yurika e Naruto conversando sobre um prato de iguarias finas que um garçom acabava de entregar a uma mesa. Provavelmente Naruto havia dito algo que fizera a menina sorrir largamente. - Essa menina está conseguindo algo, que nós não conseguimos nesses últimos dois anos. – afirmou com um sorriso de canto.

- Ok. – disse por fim, feliz assim como o noivo pelo amigo, que há tanto tempo não sorria tão espontaneamente.

Para os três adultos, aquele era um excelente momento, principalmente para Naruto, tudo aquilo significava muito, pois ver Yurika feliz era incrivelmente satisfatório, contagiante. Adorava aquela garotinha, e faria tudo que estivesse ao seu alcance para vê-la feliz, não lhe importando o que viesse a ter que fazer futuramente.

Após o episódio descontraído com Yurika, eles tomaram o esperado Milk Shake, servido especialmente por Sasuke, claro, o moreno também se ofereceu para indicar o sabor para a dupla e a noiva. O nome do Milk Shake era bem curioso, por sinal. H&U, esse era o simpático nome, que fez com que o loiro até engasgasse, causando risada para o casal de noivos e seus amigos.

- Então Yurika, gostou desse drink cremoso? – indagou curiosa, Sakura, a criadora dessa bebida cremosa e gelada, com um toque secreto que a rosada não contava a ninguém, somente ao Uchiha.

- Sim, tia. Isso é muito bom. – disse a pequena com um lindo sorriso, ainda provando do delicioso Milk Shake.

Após o “lanchinho”, a rosada convidou a pequena para conhecer o local, o restaurante que possuia também uma ala infantil no jardim de flores bem coloridas, tipicamente tropicais vindas do Brasil e cuidadas por biólogos capacitados em plantas. Nesse belo ambiente havia para crianças brinquedos de madeira envernizada. Os olhos de Yurika não se cansavam de brilhar.

- Ela é adorável. – elogiou o Uchiha, vendo sua noiva e amiga de infância passear pelo restaurante, guiando a menina de orbes peculiarmente perolados, para que conhecesse todo aquele amplo espaço do restaurante.

- Eu sei. – comentou o loiro convicto, mais uma vez naquele dia sorrindo, orgulhoso de como Yu se mostrava ser ao outros. A menina forte que desde seu nascimento era especial a todos.

- Mas estou curioso. – confessou o Uchiha, que ainda de longe fitava a rosada.

- Sim?

- Por que você está passeando com a irmãzinha da Hinata? – a pergunta foi direta, sem delongas. De inicio já lhe era curioso ver o Uzumaki junto à menina, e depois de ouvir a pequena contar que era a caçula da família Hyuuga durante um saboroso gole de H&U, intrigou-se ainda mais, sem contar que achara um tanto irônico ver o loiro como babá.

- Elas perderam o pai há quase um mês e meio. – começou. – E eu sempre tive um carinho por essa menina. Só desejo que esta princesinha seja feliz, ela merece e Hinata também. – explicou já com o rosto mais sério, a felicidade delas era seu objetivo maior nos últimos tempos.

- Acredito que elas não sejam as únicas que merecem ser felizes, mas tenho certeza de que Hinata está muito grata a você. – disse com um tom de voz divertido, livrando-se a pose impecavelmente madurecida.

- Eu gosto de verdade da menina, não é só por causa da Hina. – declarou o Uzumaki com um brilho intenso nos orbes azuis.

- Eu sei disto. – concordou. - Você parece até o pai dela. – expôs o moreno.

Pai... Pai... Pai... Aquela palavra simples infiltrou-se em sua mente, ecoando dentro de sua consciência. Ele adoraria ser pai. Esse afinal era um de seus maiores sonhos, seria uma de suas maiores realizações como homem. E ser pai de Yurika, criá-la, apoiá-la,  e prepará-la para o mundo e protegê-la do mesmo. Um sorriso curvou os lábios diante de tais pensamentos, de tais expectativas. No fundo este sempre fora seu desejo.

...

Hinata dormia sobre o colchão confortável de sua cama. Adormecida, parecia descansar serena, despreocupada com o mundo ao seu redor, livre de problemas. Um momento adquirido após muito choro, consolo e de um belo copo de água gelada com açúcar, recebido de Kushina. A ruiva somente ausentou-se do apartamento Hyuuga, assim que a viu mais calma, e adormecida.

O som da campanhinha já soava durante um tempo, até que Hinata começasse a abrir as duas luas cheias, piscando as pálpebras ainda com o corpo sonolento. A insistente campanhinha a apressou a levantar-se, enquanto o pensamento apontava que provavelmente seriam Yurika e Naruto chegando.

- Desculpem-me a demora... – Hinata acreditou que aquele dia realmente tentava a todo custo parecer mais cansativo e longo que a noite anterior. Não eram Yu e Naruto em frente a sua porta, pelo contrário, somente havia ali um belo homem moreno e alto, de lindos orbes ônix. – Itachi. – murmurou com um sorriso fraco para homem que segurava em uma das mãos um belo buque de rosas vermelhas, e na outra mão um belo gatinho de pelúcia branco.

- Hinata. – cumprimentou, com um sorriso, retribuindo o da Hyuuga. Logo se aproximando da mesma para lhe depositar um beijo sobre uma de suas mãos alvas, como um cavalheiro. – Senti saudades. – disse, para certo desconforto da Hyuuga. Gostava de Itachi, mas sua vida estava muito agitada e desde que ele lhe pedira em casamento, tentava gentilmente evitá-lo. – Ah, trouxe essas flores para você. – informou cortês o moreno entregando-lhe o buquê de rosas.

- Oh! Itachi, elas são lindas. Obrigada. – era incrível como aquele Uchiha poderia ser tão atencioso, Hinata nunca negaria que aquele tratamento era agradável, porém seu coração não se renderia a tais atitudes polidas e amáveis, pois o carinho que reservava ao Uchiha era somente o de uma amiga.

- Não são tão lindas quanto você. – disse com um belo sorriso, estilo Uchiha.

- Obrigada. – Hinata fitou o moreno, e mesmo sem jeito com aquela situação, sabia que aquele homem era honroso, diferente de outros. – Bem, não vamos ficar aqui na porta para sempre. Entre. – convidou.

Os dois seguiram para a sala de estar da Hyuuga, Itachi sempre gentil cedeu o caminho primeiramente para a morena, seguindo-a posteriormente. Na bela sala, se acomodaram no grande sofá de couro creme, quase do mesmo ângulo em que ficaram a Hyuuga e o loiro há duas noites, nostálgico. Hinata preferiu abandonar esses pensamentos, meneando levemente a cabeça, sem atrair a atenção de Itachi.

- E a que devo esta visita? – indagou com um singelo sorriso, aquela pergunta era curiosa, mesmo tendo ligeiramente alguma ideia de qual seria o motivo.

- Apesar de sua insistência, queria lhe ver pessoalmente. Saber como você tem estado diretamente pelos meus olhos.

- Eu estou bem, Itachi. Eu só não queria que gastasse seu tempo se preocupando comigo. – não mentira, talvez isso fizesse com que ele pudesse esquecer junto o sentimento que possuía por ela, torcia.

- E como eu não poderia me preocupar com você?! – disse com um sorriso de canto. – Eu senti saudades, Hina. Sua presença me faz falta. – declarou com uma voz calma, indiscutivelmente não havia como deixar de entender o que dissera.

- Oh! Eu... Eu também. – pronunciou desconfortável, aquilo não estava tomando um bom rumo, com certeza não. Talvez fosse uma pegadinha de Tenten, pela morena nunca tê-la ouvido quando a Mitsashi insistia que o Uchiha não só queria a amizade da Hyuuga. As íris peroladas rolavam pelo piso da sala, fugindo furtivamente dos orbes ônix, que até a mesma considerava magnetizadores.

- E suas irmãs? – indagou educado, e ingenuamente. Oh, não, tudo de novo não. Era o que Hinata pensava quanto à pergunta que ouvira. Hinata temeu reviver toda a posição que já vivera mais cedo com a ruiva e ex-sogra, será que o Uchiha também desconfiaria do laço verdadeiro entre ela e Yurika? Seria possível seu segredo está totalmente fora do seu controle?

Desde que Yurika nascera ela ouvia aquele tipo de pergunta, mas a cada dia que se passava ficava mais difícil mentir, principalmente a aqueles que demonstravam tanto afeto para ela. Principalmente no último mês, em que ficara muito abalada com a morte do pai, a vinda de Yurika para morar  em New York com ela e Hanabi, a noite que tivera com Naruto, tanto a de amor quanto a de revelações sobre seu passado. Muitas situações ocorrendo em tão pouco espaço de tempo, que a fragilizaram demais. Não deixando espaço para mais mentiras, encurralando-a entre a verdade e o segredo.

Hinata agradecera mentalmente pela campanhinha soar naquele momento, e rapidamente, depois de pedir licença ao Uchiha, fora a porta para atender quem pudesse ser seu anjo da guarda. Na verdade dois anjos. A sua frente estava Yurika com um de seus mais doces sorrisos, que aqueceria qualquer amargo e gélido coração, que acalentaria seu próprio coração. Ao lado da menina estava uma figura inusitada e risonha, um palhaço. Com uma peruca verde de curtos e volumosos cachinhos, e um nariz arredondado vermelho. A Hyuuga não pudera evitar o riso, a cena de Naruto vestido como um palhaço era hilariante, o próprio loiro também sorria.

- Bem, vejo que se divertiram bastante. – comentou a morena, já mais calma.

- Hina, o Naruto me levou a tantos lugares. Eu vi um palhaço de verdade, e ele também acenou para mim. – contava a menina, a fala era rápida e deslumbrada, estava feliz enquanto abraçava a irmã, cumprimentando-a.

- Hina, eu ouvi risadas. – disse Itachi ao se aproximar da entrada do apartamento Hyuuga. O moreno  também sorriu ao ver a cena do Uzumaki como um palhaço, diferente do loiro que desmanchou o sorriso ao ver o Uchiha.

- Itachi. – disseram Hinata e Naruto, com reações diferentes, porém em uníssono. Hinata surpresa com o aparecimento do Uchiha, já havia se esquecido até que o mesmo estava em seu apartamento, e envergonhou-se por isso. Naruto estava definitivamente desconfortável com a presença do outro homem, e fitava-o com ar de desconfiança, afinal o que Itachi estaria fazendo ali?

- Quem é esse? – indagou Yurika que ficara surpresa com o aparecimento do homem até então desconhecido.

- Imagino que você seja Yurika, a irmã de Hinata, certo? – a menina confirmou com um meneio de cabeça, fitando ainda o Uchiha. Impossível para Hinata não sentir um desconforto, algo como um bolo na garganta, com aquela pergunta, principalmente quando feita a Yurika, a menina respondia inocentemente um sim tão alegre. Será que sua filha um dia a aceitaria como mãe?! – Eu sou Itachi Uchiha, amigo de sua irmã, prazer. - cumprimentou Itachi, com um singelo e amigável sorriso.

- O senhor é parente do tio Sasuke? – indagou genuinamente.

- Tio Sasuke. – disse abafando um riso com o que a menina dissera. – Sim. Sasuke é meu irmão mais novo. – explicou.

- Ah, sim. – murmurou a pequena com um leve sorriso para o amigo de Hinata, que começava a sentir um leve latejo nas têmporas.

- “Dia mais que longo.” – pensou com um suspiro baixo, porém logo e profundo, ainda assim não atraindo a atenção dos dois homens ao seu redor nem da pequena Hyuuga que assistia toda aquela cena sem perceber o quão cansada Hinata já estava.

- Olá, Naruto. – cumprimentou Itachi, educadamente. – Há tempos eu não o via. Como está? – indagou.

- Itachi. – disse contrariado, mas de forma também polida.  – Eu infelizmente tenho de ir. A conversa fica para outro dia. “Talvez nunca, seja um dia livre na minha agenda.” – completou somente em pensamente se limitando a sorrir de canto, direcionando em seguida seu olhar para a Hyuuga mais velha à sua frente. – Agora tenho de ir, passo aqui mais tarde para conversar com você, Hina. – comunicou para mais uma surpresa da morena. E sem se conter, depositou-lhe um beijo como pela manhã do dia anterior, bem próximo aos lábios rosados, sorrindo mais abertamente quando de esguelha via a reação tensa que despertara no Uchiha. Além de proporcionar um leve rubor e tensão que envolveu todo o corpo de Hinata. – Até mais minha princesinha. – despediu-se lhe dando um abraço, com Yurika a sorrir apertando-lhe o nariz avermelhado.

Com a saída do loiro de peruca verde que caminhara poucos passos até a porta de seu apartamento, olhando somente para o trio que deixara quando quase fechava a porta, com um insistente sorriso no rosto.

- Itachi. – chamou Yurika, atraindo a atenção do moreno assim como a de Hinata para si.

- Sim?

- Você já tomou um Milk Shake lá do restaurante do tio Sasuke? – indagou curiosa.

- Claro. – começou. - Os de lá são os melhores. Sakura é especialista nisso. – explicou, largando a sensação desgostosa que o beijo de Naruto em Hinata provocara. Tinha de ir ao seu objetivo, o coração da Hyuuga o mais rápido possível, se ainda existia tempo, pois vira no olhar do loiro que sua presença fora indisposta ao mesmo.

- Ah, sim. Então o senhor também provou o melhor Milk Shake que a tia Sakura faz, o... – pausou, forçando-se a lembrar o nome especial que a deliciosa bebida cremosa e gelada possuía. – Ah! – exclamou. – O H&U. Esse era o nome.

- H&U. – murmurou Hinata lembrando-se de toda a história que aquele nome trazia antes mesmo de ser nomeado ao drink cremoso a. A história dela e de Naruto. – “A Nossa História de Amor.” – chacoalhou levemente a cabeça, na tentativa de fugir de tal pensamento, porém fizera de maneira intensa que não pudera evitar a atenção que dois pares de orbes a observassem estranhando um pouco sua reação.

- Você está bem Hinata? – indagou Itachi preocupado. Assim como a menina que lhe segurava uma das mãos, e tinha um olhar curioso.

- C-Claro. – gaguejou. – É só uma leve dor de cabeça. – esclareceu para os dois. – Mas vamos entrar, pois essa mocinha precisa tomar um longo banho. – riram o três. -  “Melhor assim.” - pensara a Hyuuga mais velha - “Livre de cobranças.”

...

A lâmpada do abajur ligada radiava uma luz fraca, que iluminava parte do cômodo, o suficiente para banhar com luz a face da mulher de cabelos negro-azulados de cumprimento até um pouco abaixo dos ombros e uma menina de pele tão clara quanto à da mulher, de cabelos igualmente escuros. As duas conversavam sentadas sobre o colchão revestido com o lençol branco e macio da cama de casal, enquanto alegre a pequena contava detalhes sobre o dia divertido que tivera ao lado de um loiro Uzumaki. Hinata sorria encantada, a felicidade exposta em cada palavra e gesto de Yurika invadindo todo o seu coração de mãe. As histórias iam sendo contadas, enquanto penteava os sedosos cabelos lisos da menina antes de dormirem.

Porém no meio da falação animada da garotinha, algo a quietou de maneira que perdera seu lindo sorriso, por alguns segundos, atraindo a atenção preocupada de Hinata.

- Hina? – chamou a pequena, ouvindo a fala doce e suave da Hyuuga mais velha, lhe corresponder prontamente.

- Sim, querida?

– Por que não temos uma mãe? – indagou para a mais completa surpresa de Hinata, que abrira bem os orbes perolados, piscando as pálpebras, aturdida.

- C-Como? – gaguejou. A voz falhava vendo a menina girando para fitá-la, tão inocente e curiosa.

- Eu vi tantas crianças com suas mães no circo, então por que eu, você e a Hana não temos uma também? – Hinata ouvia cada palavra como se fossem facadas em seu coração. O que fizera? Yurika sofria por não ter uma mãe. Ela sabia que tipo de sofrimento era esse, e isso só fez doer mais ainda seu coração. Ela conhecia esse sentimento e mesmo assim não poupara aquele anjinho de sofrer tal dor.

A menina assustou-se fitando os orbes de Hinata lacrimejarem.

- Hina?! Hina está sentindo dor? – indagou, peculiarmente com uma voz infantilmente aflita, a primeira opção que viera a sua ingênua mente.

- Não meu amor. – segurava o choro, negando ao máximo, mesmo que fosse impossível para até a pequena acreditar naquelas palavras. Porém não queria ver sua criança com os orbes tão assustados, como já via.

- Então o que foi? – a menina insistia preocupada.

- Meu anjinho. – murmurou, sentindo as mãozinhas delicadas secarem uma lágrima desobediente que rolava sua face angustiada. Mãos que ainda lhe acariciavam com meiguice e carinho, um gesto simples para Yurika e imensamente conflituoso para Hinata. Tanto afeto destinado a si, e ela não merecia nem sequer um olhar daquela garotinha, pensava. – Você me perdoa? – pediu lacrimante.

- Hun?! – a pequena não entendera o que a irmã lhe pedia. Desculpas?!

A Hyuuga sempre esperara que este dia em algum momento fosse chegar. Porém não dessa forma, não com a menina lhe confidenciando que sofria por sua causa. Seu anjo, seu bebê, sua filha sofria por sua culpa.

- “Tão pequena, como eu poderia ter feito algo assim para ela? Como eu conseguiria explicar que eu fui falha, um monstro para abandoná-la? Meu anjo. Um dia me perdoaria?” – perguntava-se em seus pensamentos tão torturados.

Porque ela não merecia tanto amor emanando de Yu, não com as suas escolhas já feitas e o remorso corroendo-a, acreditava. A morena sentia-se navegando em águas gélidas e profundas, sozinha. Sua lembrança de força jazia agora na cidade de Boston. E a promessa feita pelo pai, declarando que estaria ao seu lado nesse momento, agora a desesperava... Mas ainda assim sentia algo lhe aquecendo, buscando dentro de si a coragem necessária, a bondosa presença do patriarca Hyuuga reluzia de algum lugar próximo, porque chegou o momento.

Hinata  necessitava tanto contar a verdade, esclarecer que apesar dos seus erros, sempre amara intensamente essa linda garotinha que gerara por nove meses. Que de longe vira crescer, que ensinara a chamar-lhe de irmã. A quem ela irrevogavelmente daria sua vida para que nunca houvesse tristeza no olhar da pequena. A quem seu coração se apertava ao ponto de diminuir as próprias batidas, somente em saber que sua filha sofria.

As mãos ainda acariciavam suas maçãs do rosto, esperando por uma explicação. Hinata absorveu a maior quantidade de ar que podia, intencionando acalmar-se. Não tinha como voltar atrás.

- Meu anjinho, eu posso lhe contar um segredo?

- Um segredo? – perguntou, a menina sempre curiosa voltava a sorrir em expectativa.

- Sim. – confirmou, retirando as mãozinhas de sua face, segurando-as em seu colo com cuidado. – Lembra que o p-papai lhe contou que eu e Hana temos uma mamãe diferente da s-sua? – indagou, lembrando-se que o pai um dia lhe contara sobre uma conversa que ele tivera com Yurika.

- Sim. – lembrou-se. -  Papai disse que eu fui um presente para ele. – sorriu largamente, mesmo tendo apenas sete anos, não deixava de sentir saudades do saudoso pai, e de guardar as belas lembranças dele em sua mente. Pois ele precisara viajar a um lugar distante, um lugar que ela já entendia o que significava, mesmo assim ela tinha de ser uma boa mocinha, como havia prometido a ele. – Uma surpresa de um anjo.

- “Na verdade de um monstro.” – pensou Hinata.

- Eu perguntei a ele se esse anjo era você. – continuava contando. Hinata pressionava os lábios fortemente, não era o momento de chorar, não perante Yurika.

- Eu não sou um anjo. – murmurou baixinho com uma voz embargada, não aguentando tanto afeto sem merecimento.

- É sim. – afirmou convicta a menina. – Papai e Naruto disseram que você é sim. Mas que você é um anjo diferente, porque não tem asinhas e nem poderes, mas que é um anjo sim. – declarava encantada, expondo um doce sorriso.

- Yurika... – sibilou em quase choro, inspirando profundamente. Era agora que seus medos e sonhos mesclariam, tornando-se um só. – Yurika, eu preciso te contar a ver... Verdade. – encarou firme a menina, mesmo que aqueles ingênuos olhos a fizessem quase fraquejar por medo. – Mas antes eu quero te dizer que eu te amo muito. Que você é a pessoa mais importante que esteve na minha vida.

- Eu também te amo muito, Hina. Mas por que está dizendo isso? – o cérebro ainda jovem trabalhava rapidamente, parecia não corresponder com a idade da garota, Yurika era esperta demais para deixar de perceber que Hinata estava estranha.

- Meu anjinho. Eu não sei como te dizer isso. – balançou a cabeça, ela chegara até ali, e não era o momento para desistir, nem pelo medo abrasador que sentia. – “Por favor, pai me ajude.” – era seu último pensamento. - Yurika eu sou... – inspirou mais uma porção de ar, pausando as palavras, a fim de fazer com que o coração circular-se a coragem necessária por suas veias. – Eu sou sua. – as palavras travavam em seus lábios, como era difícil. Os segundos pareciam longos séculos, porém não havia mais volta. Suspirou tentando deixar as palavras correrem livres da sua boca. – Sou sua mãe, Yu. – disse por fim, livrando-se de um peso que a fez ofegar rapidamente por breves segundos. Uma pressão libertando toda a sua mente. Sempre encarando a todo instante aquele olhar doce que se tornara surpreso. Sentindo as mãozinhas sob as suas mãos escorregarem, até que sentisse as pontas dos dedos longe de sua palma pálida. O choque de suas palavras visível no rostinho angelical da menina, que piscava os cílios insistentemente, buscando compreender cada palavra de Hinata.

Então o coração apertara-se novamente. Hinata queria suplicar perdão, mas não achara correto pedir de sua filha algo que não merecia, conseguiria apenas confundir ainda mais a cabecinha dela. Já estava sendo difícil demais sem o cenário de lágrimas, pensava.

- Minha mãe? – ouviu os lábios pequenos sibilarem, Yurika estava confusa. Somente murmurando uma pergunta já respondida, somente tentando entender corretamente quando a sua mais carinhosa irmã se tornara sua mãe.

- Sim, Yu. – respondeu em murmúrio aflito. O coração parecia às vezes vacilar entre as batidas, a imagem a sua frente era instável. Oh! Um arrependimento parecia tomar conta de sua razão, ela definitivamente fora apressada ao contar algo desse porte numa noite tão cansativa à menina.  Como fora imprudente, Yurika era só uma menina que passara pela perda de um pai há tão pouco tempo, menos de dois meses, e recebia toda essa carga de informação. Ela mais uma vez errara com a pequena Hyuuga! – Desculpe-me Yu. Eu... – fechou os olhos cinzentos sem mais forças para continuar observando a reação da menina, sem força para conter mais a vontade de chorar. Sem força para procurar uma solução para todas as burradas que cometera. Sem força para continuar! Arregalou os olhos. O choque tomando conta, agora, de sua face, empalidecendo-a ainda mais. O corpo sendo apertado por uma figura menor e frágil. Um calor lhe aquecendo a alma de maneira terna. Yurika a abraçava, surpreendendo a Hinata tamanho o carinho que aquele gesto a envolvia.

- Eu tenho uma mãe. – ouvia repetidas vezes, Yurika não parava de dizer baixinho, comemorando tão docilmente, que não era preciso encarar seu rosto delicado para ver que um sorriso enfeitava-lhe os traços infantis. – Você é minha mãe. - continuava falando, afastando-se do corpo tão caloroso e materno, profundamente receptivo desde que se conhecia por gente.

Os olhos de cor exótica, obedecendo à genética Hyuuga. Marejados por uma felicidade que de maneira alguma conseguiria conter. Um sorriso largo exposto para o mundo. Yurika vibrava olhando o rosto de Hinata. Da sua mãe. Sorriu mais. Seu rosto sempre tão parecido com o dela, não mera coincidência de parentesco, simplesmente porque o laço era maior do que de irmãs. Hinata Hyuuga era sua mãe. Ela tinha uma mãe!

- Eu tenho uma mãe. – voltou a repetir, não percebendo as finas lágrimas rolarem o rosto tão delicado e juvenil, abraçando novamente a Hyuuga mais velha. Trocando um calor e segurança que sempre desejara ter. Algo forte, um sentimento indescritível entre mãe e filha.

Poderia explodir-se de alegria, se fosse possível. A sensação que lhe envolvia era grandiosa, inimaginável. Seu medo definhando, levado pelas lágrimas de felicidade, deixando seu lugar para uma nova fase de sua vida. Uma fase de liberdade, sendo a mãe que sempre sonhara ser. Tendo a filha mais linda, e perfeita que alguém pudera ter. Simplesmente um anjo, que lhe envolvia com imenso carinho, que não pudera imaginar um dia receber. Era bom demais.

- Meu bebê. – declarava baixinho, sorrindo e chorando. Fungando, recuperando o ar para voltar expressar sua total felicidade. – Minha filha. Eu te amo tanto. – apertava mais aquele abraço, abrigando todo o amor que floreava como uma campina no amanhecer.

- Eu também mamãe. – as palavras da menina geraram uma explosão sem tamanho dentro de si. Não havia como descrever a sensação torpor, de uma felicidade sem limites. E não importava naquele momento entender. A doçura daquele abraço revelava mais do que o necessário o que deveria entender. Ah! Seu pai decididamente criara uma menina madura, e linda e fofa. O seu amado anjo, não a rejeitara, e mesmo tão jovem parecia entender e aceitar melhor que ela mesma os seus erros do passado. Como podia tanto amor em um corpo tão pequeno e frágil?

- Te amo, te amo, te amo. – murmurava, soluçando. O rosto vermelho pelas lágrimas que já se secavam, os traços delicados ostentando um sorriso sem limites. Resumidamente se sentia incrivelmente feliz, realizada! No torso do pescoço lívido a menina já se acalmava, sentia pelo movimento da respiração da garotinha recostada em si. Não havia mais choro em ambas Hyuuga, somente lágrimas pequenas que ainda estavam úmidas, esperando virarem marcas quase inexistentes visivelmente. A calmaria envolvendo as duas vidas.

Porém ainda havia coisas a serem explicadas. Palavras ainda necessitavam serem ditas, esclarecendo algumas dúvidas futuras. Alguns flashes de informações passando pela mente de Hinata, lembrando-a que perguntas ocultas precisavam de respostas, e delicadamente o passado deveria ser explicado.

- Yu, filha. – sorriu, era tão gostoso dizer ‘filha’ sem medo, sem receio de que seria justamente rejeitada. – Nós precisamos continuar essa conversa. – sim, muitas coisas necessitavam serem explicadas de maneira que a menina entendesse. – Agora que você já sabe que sou sua mãe, o Hiashi – era melhor tocar naquele assunto logo, para que a cabecinha não entrelaçasse informações erradas. – Ele não é seu pai biológico. Ele com certeza te amou dessa maneira, mesmo sendo seu avô. Está entendendo querida? Ele te criou como criou a mim e a Hana, suas filhas. Amou a você como nos amou. Eu imagino como deva está sendo ouvir tantas verdades juntas, mas eu tinha de lhe contar filha. A mamãe errou muito com você e fez as pessoas que nos amam mentirem também. Mas fizemos isto para o seu bem, amor.

- Eu acredito mamãe. O papai. Quer dizer eu posso chamá-lo assim ainda? – a sobrancelha arqueou, o pensamento caminhava pela mente, deixando marcas que ela não queria sentir. Amava o, agora avô, como pai. Esse sentimento era eterno.

- É claro, meu anjo. Ele sempre será o seu pai. – sorriram emocionadas, tantas emoções dinâmicas unidas às nostálgicas lembranças do carinhoso pai, o patriarca Hiashi Hyuuga. Yurika sentira-se aliviada, voltando a expor o belo sorriso de “princesa”.

- Mamãe. – riu levemente, a palavra saindo de sua boca tão facilmente, uma novidade muito bem recebida por ela. Tinha uma mãe, a sua doce “irmã” era sua mãe. Com certeza ela precisava contar para todos que ela finalmente tinha realizado um de seus profundos sonhos. Tinha uma mãe, e a melhor que alguém poderia ter, a seu ver. Não se sentia triste, nem tão confusa como era o pensamento de Hinata sobre sua reação, a garotinha moldurava na face lívida um grande belo sorriso e brilho alegre nos orbes acinzentados. Teria de contar logo, o mais cedo que pudesse a todos a bela novidade. – Mamãe. – assim como a menina, Hinata não tinha palavras para descrever como ouvir aquela palavra tão simplória podia preenchê-la de sentimentos tão fortes, que só conseguiria naquele momento compartilhar com Yurika, elas sabiam o quão exorbitante era o momento. Aquela noite, certamente, era a melhor de toda a sua vida.

- Sim, meu anjo?

- Eu posso contar para a Hana, a tia Tenten, o Neji, o Konohamaru, a tia Ino, a tia Sakura, o tio Sasuke, o tio Gaara, e para o Naruto que você é a minha mamãe? – a menina pedia com grande disposição, a fala rápida e feliz. Animando a Hinata, que via a felicidade de Yurika brilhar como uma luz branca e natural.

- É claro, filha. – estava tão emocionada, sua filha estava tão feliz com a notícia de sua maternidade.

- Obrigada, MAMÂE! – riram. – O Naruto irá ficar tão feliz. – disse, atraindo ainda mais a atenção de Hinata. Por que Naruto ficaria feliz?

- Hun, por quê?

Yurika não conseguiu responder a pergunta, pois no exato momento a campanhinha soara aguda no apartamento. Yurika fora correndo atender, seguida por Hinata que caminhava  menos apressada. Lembrara-se da visita que teria ainda naquela noite.

- Naruto! – exclamara, já se inclinando para o colo do Uzumaki.

- Oi, princesinha. Ainda está acordada? – era quase vinte e três horas e trinta minutos, e levando-se em conta o dia que tiveram era de se esperar que aquela pequenina estivesse já em seu quinto sono. Quanta energia!

- Sim. – meneou a cabeça sorrindo. – Naruto eu tenho um segredo para te contar.

- Ah, é? Qual? – pela felicidade e o largo sorriso, que via nela e em Hinata que caminhava próxima a eles, o tal segredo era algo muito bom.

- A Hina. – riu levemente, agora era engraçado dizer o nome da mãe. – Ela é a minha mãe. – disse em pleno fôlego infantil, vibrando de alegria. A reação de Naruto fora um tanto cômica, mas previsível. Ele tinha os belos olhos azuis arregalados com a surpresa, unido a um sorriso iluminado que só ele tinha, sorriso bobo com tamanha notícia. Hinata finalmente contara a verdade, e como já era esperada por ele a princesinha reagiu alegremente.

- Eu contei para ela, Naruto. – ouviu a voz da Hyuuga mais velha feliz como ele sempre quisera ver.

- Eu fico muito feliz por vocês. – Hinata vibrou ainda mais feliz, pois ali a sua frente estava aqueles a quem mais amava. Sua filha, seu maior tesouro e o homem de sua vida, será que cabia tanta felicidade assim dentro de si?

- Naruto. – chamou a pequena, com um sorrisinho que intrigou a curiosidade dos adultos. – Se a Hina é minha mãe, você é o meu pai? – a pergunta inocente pegou o casal de surpresa. Naruto permaneceu com um sorriso, e Hinata soltou um leve gritinho.

- Yu, eu... – fitou Hinata, analisando a surpresa que a morena preservava na bela face. Depois pusera os orbes safira sobre a pequenina em seus braços. Dizer que sim era o que ele mais queria, porém... – Bem, princesinha, parece que a sua mãe já lhe contou muitas coisas hoje, hein?! – riram levemente, a pequena ainda esperava ansiosa pela sua resposta. – Princesinha, infelizmente, eu não sou o seu pai. Adoraria ter uma filha linda como você. – confessou chateado por ver o rostinho tão feliz murchar-se um pouco.

 - Eu queria que você fosse o meu pai, Naruto. – o loiro sorriu com a declaração tão pura. Hinata assistia toda a cena um pouco triste, porém emocionada com tanto amor que envolvia aqueles dois. Triste porque no fundo ela também gostaria que sua filha tivesse um pai como Naruto, Hiashi com certeza fora um ótimo pai, mas a menina sentia a ausência e uma figura paterna agora. E seu coração sentia falta daquele loiro.

- Hun, então nós vamos dar um jeito nisso, sim? – a voz de Naruto trouxe de volta a atenção da Hyuuga para os dois. A mulher sentiu o coração vacilar em uma palpitação, era um aviso.

- Naruto? – murmurou inaudível em um suspiro enquanto ouvia a proposta do loiro a sua filha.

- Princesinha Yurika você me aceitaria como o seu novo pai?


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Notas finais do capítulo

E aí, gostaram?shuashua.. XD Terminei o capitulo com a fala que pode mudar muita coisa até o final da FanFiction. XDAguardem, aguardem..Eu não vou dizer quantos capitulos faltam, porque eu já nem mais sei..O capitulo 16 e 17 era para ser um só, e sairam enormes, então os dividi.. ;DAmores, amores, por favor, deixem seus reviews e marquem a história como lida, sim?Ah, passem na página do meu perfil, sigam o meu twitter, me avisando vocês também serão seguidos.Eu sempre conto algo da FanFiction lá. Vocês estão perdendo algumas coisas, heein? o.OAté o próximo capitulo que está cheio de surpresas.. shuashua.. XDAh, quem puder manda ma recomendação para a FanFiction, sim? Vocês sabem que eu só peço reviews, mas não custa também colaborar com uma recomendação, claro, se for de coração, ok?Antes que eu me esqueça. IREI DEMORAR PARA POSTAR O CAPITULO 18. PROVAS DA FACULDADE E DO TÉCNICO. POR FAVOR, ME ENTENDAM.