Fate/Another Tears- Interativa escrita por Gabriel21


Capítulo 5
Ao badalar dos sinos o massacre começará...


Notas iniciais do capítulo

Este esta muito grande... vejo vocês lá em baixo o/



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Sanatório, alguns quilômetros de Snow City, quatro dias para guerra começar.

Sanatórios são lugares onde pessoas com problemas mentais são praticamente isoladas do mundo, o mago invadiu aquele lugar usando magia, fazendo funcionários acharem que ele era um tipo de medico. Aquele lugar seria perfeito para ser usado como base dele, na guerra ninguém iria pensar em um mestre escondido lá.

O cheiro de remédios e de sangue estava no ar, uma horrível combinação de fragrâncias, o mago entrou em um quarto qualquer e trancou a porta. Dentro dele havia uma garota adormecida, de cabelos branquíssimos e com uma camisa de força.

“Deve ser uma louca qualquer” pensou o mago “deve ser perfeito para usar como sangue para fazer o círculo de invocação”. O mago invocou uma lamina de gelo e fez um profundo corte na barriga da moça cujo nome era Az Yamani. Ela grita de dor e cai da cama falando:

– Seu idiota, como ousa... - diz ela sangrando bastante

– Todos pensarão que você se matou, e se não pensarem isso, usarei magia para pensarem- responde o mago dando outro corte em Az.

Az geme de tanta dor, ela perde bastante sangue, o mago então começa a desenhar uma estranha roda no centro do quarto usando aquele sangue, “será que um louco escapou e está se fazendo de medico?” pensava Az, “ou será algum satânico?”.

– Simplesmente uma relíquia perfeita- começou a falar o mago- um colar de ouro romano, que espirito heroico será que vou invocar? Nero? Calígula? Júlio Cesar? Não vejo a hora de ver...

O mago de gelo coloca um pequeno banco na frente do circulo e bota cuidadosamente o colar, Az estava ofegante “cada vez mais estou perdendo sangue”, “se continuar desse jeito morrerei logo”. O mago começou a entoar em voz alta:

Eu o invoco, tu deves vir para o meu lado, a espada deverá controlar o meu destino, permanecendo junto ao refúgio do santo graal, se tu concordas com minha razão e vontade responda, ao juramento feito aqui por ti...”

Antes de terminar a cerimonia, Az empurra o mago fazendo-o tropeçar, “eu posso morrer, mas vou te levar para o inferno junto comigo” pensava a garota.

– O que você está fazendo? Interrompeu minha cerimonia! Você vai pagar caro- diz o mago com um grave ferimento na cabeça por ter batido quando tropeçou.

O mago cria outra lamina de gelo e ia avançar novamente em Yamani Az, “eu só quero viver...” pensou ela antes do inevitável golpe do mago. O circulo de conjuração então brilhou intensamente, sangue começou a escorrer da mão de Az revelando três selos. Em cima do circulo um garoto de cabelos castanhos, montado em um cavalo marrom (que possuía olhos vermelhos sangues) e segurando uma espada torta que emanava grande poder.

–Sou o servo Rider! Qual dos aí babacas é meu mestre?- pergunta a figura

– Sou eu acabe com ela!- fala o mago

– Você não possui os selos de comando... É ela que é minha mestra estupido... - responde Rider- Quer que eu mate esse desgraçado, mestra?

– Sim! E faça-o sofrer!- responde Az sem hesitar.

Rider pegou sua espada e deu inúmeros cortes na costela e na barriga do mago, depois segurou ele pela cabeça e decepou-a com a lamina. Depois disso Az desmaia por falta de sangue.

Duas horas depois

Az acorda ofegante na cama do seu quarto, “terá isso sido um sonho?”, pensa ela, mas, acaba percebendo várias ataduras pelo corpo. Ela observa quem está do seu lado, um jovem de mais ou menos vinte anos, aparência asiática e montando em cima de um cavalo. O que era mais estranho é que o jovem que se auto intitulava Rider e movia o cavalo sem rédeas e sem sela.

–Eu sou o rei dos Hunos, Atila- responde o jovem- E desejo o santo graal assim como você, minha mestra.

–Mestra não é... Não estou entendendo nada, mas, Isso vai ser interessante... Atila você faz tudo que eu mandar, né? Mate todos desse sanatório nojento e me liberte!

Alguma casa, em um bairro de classe média de Snow City, três dias para guerra começar.

Kazuma lia calmamente no sofá uma revista cujo titulo era “O que fazer quando for um milionário”. Quando de repente entra correndo na sala uma estranha garota com rabo e orelhas de raposa e usando uma Yukata.

– Mestre! Mestre! Senti uma movimentação de servos próxima à igreja!...- fala Caster

– Huum... - responde o mestre

–... Que como você sabe, deveria ser uma área neutra e nenhum servo ou mestre poderia ficar muito perto de lá!...- fala Caster

– Huum... - diz Kazuma

–... Consegui descobrir isso por que usei talismãs espalhados por toda a cidade, fazendo com que eu saiba a movimentação de cada servo através da mana!...- Fala Caster

– Huum... - diz Kazuma

– Mestre!!!??? Você está me escutando?- pergunta Caster

–Huum... -responde Kazuma

– Mestre, a casa esta pegando fogo!!- fala Caster

– Huum...Eu podia imprimir dinheiro...- diz o Mestre.

– Mestre, a Terceira guerra mundial está começando!- Diz Caster

–Huum... Quanto será que custa a lua... - responde Kazuma

–Mestre, um meteoro vai cair e destruir a Terra!- Avisa a raposa

–Huum... - responde novamente quem está lendo a revista

– Olhe mestre, uma mulher lindíssima esta andando peladona na rua!- Responde Caster

– Aonde?!- Pergunta Kazuma

Kazuma vai correndo para janela, mas, não olha nenhuma “Mulher lindíssima peladona”, ele volta à cara para Caster, que esta com uma bola de fogo na mão e uma estranha aura assassina...

– Então MESTRE, você deveria me dar mais atenção... Seria uma pena se... Você fosse pulverizado até a morte, não é?...

Caster começa a perseguir Kazuma pela casa com uma bola de fogo na mão, bem... No final ele teve o que mereceu e foi parar no hospital por causa de graves queimaduras adquiridas “quando estava cozinhando”.

Hotel, Snow City, dois dias para a guerra começar.

Hokai assistia televisão, passava que há quarenta anos ocorreu um enorme vazamento de gás na cidade japonesa de Fuyuki que destruí meia cidade, mas, há muita coisa ainda sem explicação. Ele começou a olhar sua mão o dedo anular e mindinho já estavam completamente tomados pelos cristais e a ponta do dedo médio. Do banheiro, Saber surgiu vestindo uma camisa casual azul e uma calça jeans, se não conhecesse quem estava ali, Hokai diria que era um homem comum.

– Aonde você vai vestido assim, Saber?

– Vou para igreja, mas é claro- responde Saber.

– Às vezes esqueço que você um cavaleiro medieval altamente religioso... - responde Hokai- Mas, Saber, a igreja é uma área neutra, nenhum mestre ou servo pode chegar muito perto, lá se encontra o juiz da guerra...

– Mas, senti a presença de um servo e de um mestre no INTERIOR da igreja!- fala Saber

Igreja, Snow City, dois dias para guerra começar.

Dante Badlet III bateu na porta da igreja, um homem de mais ou menos setenta anos abriu. O idoso tinha um olhar simpático e mandou Dante entrar:

–Ora, ora, não esperava a visita de você Senhor Dante, entre, por favor.

Entrando naquele recinto Dante percebeu o interior, cheio de estatuas de santos ao estilo barroco, seu piso era feito de madeira e o ar cheirava a água benta. O padre o levou até uma sala onde pediu para sentar-se em uma cadeira próximo a uma mesa e serviu chá a Dante.

– Os Badlet sempre tiveram boas relações com a igreja, fizeram um juramento de invocar só heróis permitidos pela igreja, vocês invocarão Sansão como berserker na segunda guerra de Fuyuki, na terceira guerra invocarão Davi como Archer e há dez anos seu tio invocou Carlos Magno como Saber- fala o padre.

– Sim, mesmo a igreja sendo uma instituição neutra, vocês sempre nós ajudaram- responde Dante- É sobre a guerra que queria falar, soube que todos os servos foram invocados, é verdade?

– Essa mensagem iria ser confidencial, mas como você não está com seu servo aqui irei me justificar dizendo que não sabia que você era mestre, se perguntarem é claro- fala o padre tomando uma xicara de chá- Sim todos foram convocados, mas, não sei qual foi sua convocação, ele provavelmente esta fora da igreja não é? Sentiria a presença de seu servo se estivesse aqui...

–Sim garanto que ele esta lá fora, já consegui saber o que queria- Diz Dante saindo da cadeira e tomando o ultimo gole do chá- Ah e só mais uma coisa... Assassin... Já pode matar ele, não preciso mais desse juiz inútil...

Das sombras surgiu uma bela garota de cabelos negros e olhos avermelhados, ela investiu com uma faca na cabeça do padre decapitando-o. “Muito bem, sem um juiz na guerra não haverá nada que possa me impedir de conseguir o cálice” pensava Dante, “meu plano está agindo de acordo com o planejado”.

–Assassin, podemos ir já, fique na sua forma onde não se pode sentir sua presença!- Ordena Dante

– Como quiser meu mestre- Fala a bela Assassin se fundindo com a sombra de seu mestre e ficando oculta

Dante se retirou da Igreja, mas, um círculo de luz começou a se formar perto do cadáver do ex-juiz. Uma garota de mais ou menos dezessete anos apareceu, loira e portando uma belíssima armadura.

– O santo graal me chamou até aqui, que venham os sete servos, eu sou Ruler, a juíza da guerra- disse a garota.

Casa de férias dos Hendric, floresta de Snow City, um dia para guerra começar.

Celestia tocava seu piano, estava calma e concentrada nas notas, seus dedos não paravam um instante sequer, mas, de repente ela interrompeu a bela melodia que estava sendo produzida.

– Archer, quer fala alguma coisa?- pergunta Celes

Vindo de uma luz dourada apareceu Gilgamesh. Ele usava um lindo terno negro e começou a falar:

– Vim falar do que havíamos discutido antes, Celestia.

– Sobre o bem e o mal?- pergunta Celes.

– Não, sobre achar algo de interessante nesse mundo para participar da guerra... Bem... Acho que encontrei algo que será de meu agrado- fala o rei dos heróis- Mas, não tenho certeza absoluta que a presença é “dele”...

–Dele?- pergunta Celes

–Sim, dele, bem se for ele, tenho certeza que virá até mim... – fala o rei- vou esperar por enquanto, se não aparecer bem... Você estará condenada a morte...

Mansão dos LeFanu, Snow City, um dia para guerra começar.

Charlotte observava da janela o lindo jardim que a mansão possuía, cheio de vida, borboletas voavam e pássaros ficavam cantarolando em seus ninhos. “Tudo era perfeito daquele jeito, o mundo seria maravilhoso se fosse assim.” Mas, um sapo grande veio e comeu a borboleta, enquanto os pássaros por sua vez foram pegos por uma grande águia.

“É assim o mundo, quando há paz, ela é rapidamente destruída” pensava Charlotte “Se eu conseguisse o graal purificaria todo esse mundo...”. Perdida em seus pensamentos, ela acaba nem percebendo a materialização do seu servo. Uma pessoa de longos cabelos verdes e usando um vestido branco que vai até mais ou menos no final das coxas.

– Mestra, no que está pensando... - fala Berserker com uma voz bastante fria

– Não é da sua conta berserker... Mas tenho uma pergunta para você- diz Charlotte- Você não é obrigado a responder já que pode te ofender...

– Pode falar que responderei minha mestra – Diz Berserker com uma voz neutra.

– Você é homem ou mulher?- pergunta Charlotte

–... -

–... -

– Eu gostaria de não responder a essa pergunta... - Diz Berserker

Igreja, Snow City, um dia para guerra começar.

Õ no Hokai estava na frente da igreja, estava com medo de bater na porta, mas, queria uma explicação sobre um servo ter entrado na igreja, ela deveria ser a casa do juiz da guerra, ou seja, um lugar neutro. Olhou para trás, seu servo estava observando a alguns quarteirões da igreja. Hokai então decidiu que iria bater na porta, mas quando ia começar a bater, ela abriu.

Quem abriu foi uma linda garota loira, olhos azulados e vestida de freira. Hokai ficou um pouco sem graça pela beleza da jovem, o fazendo ficar muito corado, afinal, nunca fora muito bom em conversar com meninas...

– Er... Bem... - começou a falar Hokai

– Õ no Hokai, estava esperando por você- responde a figura.

– Como sabe o meu nome e como sabia que eu viria...?- pergunta Hokai

– As vozes me disseram - responde a freira

A freira então guiou Hokai até uma mesa onde serviu chá para ele, ele agradeceu sentou-se em uma cadeira enquanto a garota observava seriamente Hokai.

– Eu gostaria de saber... - começou a falar Hokai

–... Por que havia um mestre e um servo aqui ontem não é?- responde a freira

– As vozes também disseram isso para você?- pergunta Hokai

– Não, intuição feminina, a questão é... Você sabe quem eu sou Hokai?- pergunta a freira

– Você é a juíza da guerra? Só estou achando estranho você ser tão nova... – responde o mestre de Saber

– Em parte você acertou a resposta, sou Ruler, fui convocada pelo próprio graal para ser juíza da guerra- responde Ruler fazendo sua túnica de freira mudar rapidamente para uma linda armadura.

– Você é um espirito heroico convocado pelo próprio graal para servir como juiz?- pergunta Hokai

– Sim, sou a juíza da guerra, mediarei conflitos e cumprirei o papel que a igreja infelizmente não obteve êxito em cumprir- responde Ruler- Minha mana é retirada da determinação de conseguir o graal de cada mestre e de cada servo, além disso, o graal também me dar boa parte da prana necessária para permanecer fisicamente no mundo.

– Ruler, por que você está falando isso para mim, você deveria agir de maneira neutra não é?- fala Hokai

– De fato, mas, sua determinação para conseguir o cálice é tão forte que corresponde 20/64 da minha mana e prana juntas... E tenho que te preparar... De todos os mestres você é aquele que está menos preparado para guerra... - responde Ruler

– Por que fala isso? Não estou pronto para ela?- pergunta Hokai

– Ao badalar dos sinos anunciando meia noite... Começará o banho de sangue e a guerra pelo cálice iniciará... - responde Ruler- Todos os mestres estão conscientes dos riscos, matarão para ganhar, mas, você... É bom demais para ter coragem de matar alguém... Você é diferente... Estou avisando se quiser curar sua família terá que saber, quando destruir um servo, esmagará um sonho... Uma esperança...

– Eu estou consciente disto... - responde Hokai um pouco hesitante- Lutarei para acabar com essa droga de maldição... E salvar a minha irmã e meu avô...

– Entendo- fala Ruler com um sorriso no rosto e guiando Hokai até a saída- Boa sorte Hokai e adeus...

– Adeus... Dama de Orléans- responde Hokai

– Então sabe quem eu sou- responde Ruler

Na frente de um casarão abandonado, Snow City, um dia para guerra começar.

Brianna olhou novamente o seu relógio de pulso, 23:55, daqui a cinco minutos o banho de sangue começaria, mas, conseguia sentir a presença de um servo no casarão. Lancer se se materializou do seu lado.

–Sinto uma presença ali dentro, minha lady, o oponente esta nos convidando para lutar- falou Lancer

– Sim- responde Brianna

– Vou entrar... - fala Lancer

– Dia... - retruca Brianna

– Sim minha Lady?- pergunta Lancer

– Tome... Tome cuidada esta bem?- fala Brianna um pouco corado

– Não se preocupe eu te prometi o Santo graal, não foi?- responde Diarmiud indo para dentro do casarão.

Ele fedia, tinha cheiro de cadáveres, madeira podre fazia um tremendo rangido enquanto ele tentava se mover silenciosamente. Lancer procurou em todos os cômodos, não acha ninguém, mesmo que fosse um assassin, Diarmiud sentiria a presença dele. Ele sabia que o oponente estava perto, parecia que estava bem em baixo de seu nariz, podia sentir isso... Então a ficha caiu, olhou para cima e viu pendurado no lustre um jovem de cabelos esverdeados que solta o lustre e avança em cima de Lancer.


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Notas finais do capítulo

QUEM NÃO COMENTAR VAI TER O PERSONAGEM TORTURADO ATÉ A MORTE MAUAHAHHAHA, sim eu tirei a Ruler de Fate/Apocrypha. A assassin é mais ou menos assim: http://s651.photobucket.com/user/SighingNight/media/Beautiful%20Anime%20Pics/assassin.jpg.html