Fate/Another Tears- Interativa escrita por Gabriel21


Capítulo 4
A cidade da neve


Notas iniciais do capítulo

Capitulo Repostado e revisado :)



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Região da Toulose, França, seis dias para guerra começar

A mansão dos LeFanu’s era quase totalmente cercada de cinza, Charlotte odiava cinza, a cor lembrava algo sem vida, sem emoção, sem alma. Talvez seja o fato de ter vivido sempre naquele mar interminável de cinza,que queria tanto sair e conhecer o mundo.

Observava a costa da sua mão direita, uma tatuagem formada por três símbolos estavam nela, suas cores eram vermelho-sangue, essa cor a partir de agora seria a que mais veria, afinal, para conseguir o santo graal deverá ocorrer um enorme banho de sangue.

“Vai valer a pena” pensava Charlotte, “ Vou conseguir o cálice e todo que é ruim desse mundo vai simplesmente desaparecer”, enquanto estava mergulhada em seus pensamentos, os seus pais entraram no quarto bem devagar.

“Duas pessoas igualmente com cabelos castanhos, magras e com o mesmo olhar extremamente severo e vazio” pensava Charlotte “Aquilo é a perfeição humana segundo os padrões dos LeFanu’s”. Seu pai então começou a falar alto e em bom tom:

– A quatro anos atrás quando te levamos em uma viagem pelo mundo, nossa intenção era você parar de ter sonhos fúteis com ele e ver como ele é cruel

– Mas, cometemos um grave erro, você ficou determinada a fazer aquele mundo perfeito sair dos sonhos e se torna real- falava a mãe

– Seus sonhos e sua determinação eram tão fortes que há três anos, um selo de comando apareceu em você! Nunca a família dos LeFanu’s teve oportunidade de lutar na guerra santa...- fala o pai

– Os einzerberns, os Tohsaka’s, os Matou’s e praticamente todos os magos tem medo de nossa magia- disse a mãe com certo desgosto- Eles dizem que nosso tipo de magia é antiética e imoral, mas na verdade eles têm inveja do nosso grande poder!

– Quando programaram o cálice, ele fizeram com que ele nunca escolhesse um LeFanu como mestre, mas isso só se aplicou ao de Fuyuki...- fala o pai

– Sim, quando os Hendric’s, os Badlet’s e os Õ no’s copiaram o sistema do Graal em Snow City, esqueceram-se de bloquear nossa família, assim permitindo com que você fosse escolhida- fala a mãe.

– Mãe, pai, vou conseguir o cálice e purificar todo esse mundo horrível!- Retruca Charlotte

– Dane-se purificar o mundo ou o que você vai desejar, apenas traga a vitória para a família LeFanu e mostre quem é a melhor das famílias de magos!-fala o pai

– E para isso conseguimos o mais poderoso dos catalisadores!- fala a mãe pegando um pequeno pano branco onde dentro está alguma coisa e entrega para sua filha

Charlotte pega o catalisador com cuidado, descobre o pano um pouco e encara objeto em suas mãos.

– Um pedaço de corrente velha?- retruca Charlotte

– É um fragmento de uma antiga corrente babilônica que se diz ter prendido o touro celestial que trouxe sete anos de fome a Terra- diz o pai- Prepare a cerimonia de invocação quando chegar a Snow City não temos tempo a perder!

– Essa corrente... Tem quantos anos...?- pergunta Charlotte

– Ela remonta mais ou menos do século 18 antes de Cristo- responde a mãe depois de pensar um pouco

–E como ela ainda está em perfeito estado? Nem está enferrujado... - diz Charlotte

– Ela é feita de fibras magicas que segundo a lenda foram criadas por deuses! Vários pesquisadores estudaram-na, mas todos chegaram a mesma conclusão: O matéria não tem origem na Terra!- fala o pai

Charlotte guardou a relíquia em sua pequena mala e saiu da mansão, dando a ela a mesma sensação que um pássaro deve ter quando sai da gaiola. Entrou na limusine e observou pouco a pouco aquele mar depressivo cinza desaparecer e dar lugar ao mundo que ela queria tanto purificar.

Livraria, Snow City, cinco dias para guerra começar.

Lancer admirava a neve caindo e as pessoas passando do lado de fora da livraria (que estava praticamente vazia mas mesmo assim Lancer permanecia em sua forma de espirito), elas não faziam ideia de que em poucos dias uma guerra iria ser travada entre heróis épicos, olhou para sua mestra Brianna, que estava calmamente admirando a instante cheia de livros como se tivesse tentando se decidir qual pegar.

– Minha Lady- pergunta Lancer- Como você consegue resistir ao feitiço presente na minha mancha?

– Mesmo o feitiço sendo extremamente forte- responde calmamente Brianna- Uma maga de alto nível como eu pode facilmente não ser afetada por ele

–Você parece um pouco aborrecida, minha Lady- fala Lancer- É por eu não ter sido conjurado como Saber?

–Em parte sim, nas suas lendas você mau utilizou as suas poderosas lanças, você usava mais as espadas- responde Brianna- É claro não estou duvidando de sua habilidade como lanceiro, é que ainda não caiu a ficha... Eu queria tanto um Saber...

Lancer chega perto de Brianna e se ajoelha próximo a ela e fala:

– Vou me esforçar o máximo para conseguir o cálice para você, minha lady- dito isso Lancer por alguns segundos deixa sua forma espiritual e beija levemente a mão de sua mestra.

– Lancer...!- Fala Brianna vermelha

Lancer se levanta e pergunta um pouco confuso:

– O que foi minha lady? Ofendi a senhorita?

– Não, não, imagina... – responde Brianna MUITO corada- É que não estou acostumada com esse tipo de coisa... Ei Lancer... Desculpa a pergunta, mas, o que você vai desejar se conseguirmos o cálice?

– Huum... Em parte meu desejo foi realizado quando retornei a vida para servir a um mestre novamente, mas se eu pudesse realizar algo eu quereria que as pessoas desse tempo fossem mais cavalheirescas- responde Diarmiud- Olhe, por exemplo, aquele bando de porcos! Não possuem nem um tipo de classe!

Lancer apontou para um grupo de bêbados enchendo a cara em um bar na frente da livraria, Brianna olha para eles, depois olha para Lancer que estava os fitando com olhar de desprezo e sorrir.

– O que foi minha lady? Por que está sorrindo?- pergunta Lancer

– Não é nada, é que, eu achei legal esse desejo- Responde a mestra.

Aeroporto, Snow City, cinco dias para guerra.

– O que achou de voar de avião rei dos heróis?- pergunta Celes

– Achei irritantemente tedioso- responde Archer

– Por que acha isso?- fala Celestia

– Os céus são apenas para serem territórios de pessoas dignas como eu- fala Gilgamesh- Não aguento esses mortais nojentos infligirem meu espaço sagrado!

– Entendo... - responde a Hendric

–Afinal, Celestia, você realmente dará o cálice para aquela velha impura?- pergunta o rei dos heróis

– Não, usarei ele para fazer todas as pessoas do mundo serem boas!- responde Celestia- Se minha avó for uma boa pessoa, ela não matará minha irmã!

Gilgamesh começa a rir sarcasticamente, como se o desejo de Celes fosse apenas uma brincadeira. Celes observava séria o rei dos heróis rir por causa de seu desejo mais intimo.

– Do que está rindo, Archer?- pergunta irritada

– Não existe algo completamente do bem e completamente mal nesse mundo- fala o servo

– Como assim?- Pergunta a Hendric

– Por exemplo, quando um animal é morto cheio de filhotes por um ser humano, quem fez o bem e quem fez o mal?- pergunta Archer.

– O homem que matou o animal cheio de filhotes é claro!- responde Celestia.

– E se eu dissesse que a carne desse animal será usada para alimentar milhares de pessoas famintas? Quem é o mal e quem é o bem nessa história?- pergunta Gil

– Quem é o bem e quem é o mal... - fala Celes- Eu... Eu não sei...

– Exatamente, não existe um conceito de bem ou mal nesse mundo- Retruca Archer.

– Ok, ok- diz Celes já irritada- vamos logo o taxi está nos esperando.

Celestia então se vira em direção a Gilgamesh, ele está observando a neve cair, ela quase teve certeza de ter ouvido as palavras “Em Uruk os deuses nunca nos abençoaram com neve...”. Ele então se vira na direção de Celes e fala:

– Não me dê ordens Celestia, você ainda não é digna de eu chama-la de mestra- fala irritado Archer- Primeiro se mostre digna de meu julgamento, e talvez eu a deixe me dar ordens...

Após isso Gilgamesh desapareceu em uma luz dourada deixando Celes sozinha na frente do taxi, “ele me irrita muito” pensa ela enquanto entrava no taxi.

Hotel, Snow City, quatro dias para guerra começar.

Hokai observava a neve cair de sua janela, um branco tão puro, e que iria se manchar de vermelho quando a guerra começasse. Olhou para seus selos de comando, tinham a mesma cor que o sangue, olhou para os cristais presentes na mão contraria na que possui o selo: os cristais parecem pedaços grotescos de gelo.

Seu servo Saber materializou-se ao seu lado e também começou a admirar a neve cair.

– Meu rei, a neve é tão bonita, não acha?- pergunta

– Mas ela já trouxe muito sofrimento, em tempos gelados muitas pessoas inocentes morriam, crianças, recém-nascidos, idosos, todos morriam de frio ou de doenças trazidas pela neve... - fala Hokai

– Mas a beleza tem seu preço, não é mesmo? Mesmo sendo mortal, a neve serve para ser admirada, como se aquele que morresse visse algo belo pela ultima vez...- Responde Saber

– Uma bela comparação, a neve é bela, mas ao mesmo tempo traz dor...- fala Hokai- assim como esses cristais na minha mão


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Notas finais do capítulo

Hehehe, vocês não esperavam eu postar hoje né? Na próximo será o do Rider e da Az...