Fate/Another Tears- Interativa escrita por Gabriel21


Capítulo 6
Bravura


Notas iniciais do capítulo

Pronto repostado :D



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  Brianna observava o casarão onde Lancer havia entrado, no começo apenas escutava os rangidos dos passos de Diarmiud, mas, depois eles cessaram. Houve uma longa pausa e depois ouviu um grande barulho de algo caindo, olhou para o relógio: 00:01, foi quando soube que a guerra havia começado.

Primeiro dia da guerra, casarão, 00:01

  Enkidu avança em cima de Diarmiud, mas, o Lancer facilmente desvia de sua investida. O cavaleiro tenta diversas vezes penetrar uma de suas lanças no Berserker, mas, a velocidade de Enkidu é altamente superior a de Lancer. “Parece um animal selvagem” pensa Diarmiud “Essa velocidade e agilidade, que tipo de espirito heroico é ele?”.

 Em quanto Berserker tentava desviar das lanças, Lancer acaba achando uma oportunidade e consegue arranhar Enkidu com sua lança Gae Dearg, a lança vermelha que tinha a habilidade de ignorar itens mágicos. Bem, ele achava que havia conseguido, mas, a lança facilmente ignora Enkidu como se ela não fosse algo solido.

  “a Lança simplesmente ignorou ele?” pensou Diarmiud “É como se ele mesmo fosse um objeto magico...”. Lancer se afasta de Berserker e pergunta em voz alta:

- Herói, quem diabos é você? Não sei se sua classe permitirá que fale, mas mesmo assim...

  Berserker estava sério, sua face apenas transmitia total neutralidade, alguns minutos os dois heróis ficaram em silencio total, Diarmiud estava começando a achar que a loucura da classe Berserker o impediria de falar, mas, para a surpresa de Lancer, Enkidu começou a responde em alto e bom tom:

- Minha identidade... Provavelmente você não a reconhecerá... Nem sei se sou realmente qualificado para ser um espirito heroico...

- Como assim? Você é uma espécie de anti-herói?- pergunta Lancer

- Não é essa a questão... Sou muito mais antigo que o próprio conceito de herói existir- responde Enkidu

- Você é mais antigo que o próprio conceito de herói... - fala Diarmiud surpreso- Entendo... Então será uma honra enfrentar algo mais antigo que Jesus Cristo.

  Berserker avança em Lancer e molda sua mão na forma de um machado de duas laminas. Lancer consegue usar sua lança maior como escudo para suportar o machado de Berserker. “Ele pode moldar ser corpo em armas...  É como se ele mesmo fosse seu próprio fantasma nobre...” pensa Diarmiud.

  Enquanto estava distraído mergulhado nos pensamentos sobre seu oponente, Berserker molda sua outra mão na forma de uma espécie de lamina e acerta a barriga de seu oponente. Diarmiud geme de dor, mas, enquanto Berserker estava com as duas mãos ocupadas em acerta-lo, Lancer consegue fazer sua pequena lança Gae Buidhe penetrar na barriga de Enkidu o fazendo gritar de dor semelhante ao oponente.

  Ambos os ferimentos dos servos estavam muito profundos e sangrando bastante, mas, dessa vez Lancer tinha a vantagem afinal os ferimentos causados por sua arma são incuráveis. Mas mesmo ferido isso não impediu Berserker de atacar selvagemente. Lanças colidiam com machados, espadas e outras milhares de variedades que as mãos de Enkidu se transformavam provocando inúmeras faíscas. O barulho das armas colidindo ecoava pelo casarão e assustava Brianna que estava do lado de for, afinal estava muito preocupada com seu servo.

- Vou acabar com isso... Minha mestra me permitiu usar o fantasma nobre... - fala Enkidu

- Pode vir herói antigo, não vou me segurar!- responde Lancer

  Uma lança de bronze surgiu na mão direita de Berserker, ela emanava uma aura extremamente poderosa. De repente ela ficou em chamas.

- Shamash... Chamas antigas da criação!- Fala Enkidu disparando a Lança flamejante na direção do oponente

  A lança causou uma explosão de chamas enorme, Lancer conseguiu desviar do ataque divino, mas apenas pela diferença de alguns segundos, parte de seu ombro obteve graves queimaduras no processo. Três estranhos portais de cor esverdeada apareceram, de lá surgiram uma corrente que prendeu os braços e pernas do cavaleiro celta.

- Shamhat... Corrente da união eterna- fala Berserker indo em direção ao oponente e segurando sua lança se preparando para a execução- Agora Lancer, vou te eliminar e dar o graal para minha mestra...

  Enkidu estava pronto para executar o herói da Fiaana, mas, de repente Berserker interrompeu os passos. As correntes que prendiam Diarmiud desapareceram e Enkidu olhou para o céu e fala:

- Será que ele está aqui... Eu senti a presença dele... - Retruca Enkidu fugindo do casarão.

  Diarmiud observava o casarão vazio, coberto por chamas dançantes, ele perdera sua honra. Saiu da enorme casa e deu de cara com sua mestra, não conseguia olhar nos olhas dela de pura vergonha por ter perdido a luta.

- Minha lady... Eu sinto muito... Eu não mereço ter uma mestra como você... - fala Lancer

- O importante é que você está bem- Responde Brianna correndo em direção a ele e o abraçando-o- Meu nobre cavaleiro.

Primeiro dia da guerra, parque da cidade , 00:25

- Meu rei, acho que estamos perdidos... - Fala Saber

- É que eu estava lendo o mapa de cabeça para baixo... - responde Hokai envergonhado.

- Ah, entendo- Diz o cavaleiro espanhol.

- Meu rei... Se esconda- fala Saber- Senti uma presença inimiga!

  Hokai corre e se esconde atrás de um conjunto de latas de lixos e o observa o horizonte em meio às arvores, elas começaram a cair de repente, como se um enorme furacão estivesse vindo, mas, tudo que se podia ouvir era um galope de cavalo. O mestre olhou mais atentamente e conseguiu observar uma figura se aproximando em alta velocidade e em um piscar de olhos, literalmente, a figura estava na frente de Saber.

- Saiam da frente, ratos- fala Rider brandindo sua espada na direção de Saber.

  Saber consegue desviar da lamina de Atila, “essa espada não é feita por mãos humanas e ele consegue brandir ela montado em um cavalo ao mesmo tempo...” pensa El Cid.

- Meu rei, vou usar a Tizona!- avisa o servo ao seu mestre

- Não, use contra Archer ou contra Berserker- responde Hokai- Use por enquanto a Collada.

- Sim é assim que deseja... - Fala Saber

  O cavaleiro pula em cima de Rider e as duas espadas colidem fazendo ambos os servos caírem para trás por ter sido um enorme impacto. Os dois estão no chão, mas, não desistem facilmente: Ambos avançam um no outro e ocorre outra colisão de espadas.

 - Você não é nenhum fracote, cavaleiro- Fala Rider- Mas a minha lamina fez o império romano morrer de medo.

- Claro qualquer um teria medo de uma espada que pertenceu ao Deus da Guerra, Marte- Responde El Cid- Não é mesmo rei dos bárbaros, chefe dos Hunos... Atila o huno... Que por muitos anos foi conhecido como flagelo de Deus!

- Então sabe quem sou eu... - diz Atila pulando novamente em cima do cavalo- Então sabe que essa minha montaria em todo lugar que pisa traz desgraça e fome, não é?

- Menos discursão e mais luta! – responde Saber

- Tirou as palavras da minha boca- retruca Rider

  Mesmo montado em cima do cavalo, a esgrima e velocidade do cavaleiro eram superior ao do bárbaro conquistador.  A montaria do rei então começou a circular Saber, então, Atila avança em direção as costas de Saber que consegue perceber o golpe no ultimo segundo e as laminas colidem novamente. A selvageria de Rider mostrava o quanto ele era impiedoso, enquanto as habilidades de Saber mostrava o quanto ele era digno de seu apelido de o “campeador” ou “campeão”.

  - Saber... Quem diabos é você...? – pergunta o bárbaro

- Sou apenas um mero mortal, um instrumento do nosso senhor - responde Saber com um sorriso.

  “Se continuar assim vou ter que mostrar minhas realidades paralelas...” pensa Rider, “ Não posso ser tão descuidado e revelar elas...”. Rider para de lutar e começa a em alta velocidade fugir covardemente.

- Ei você! Está correndo por quê?- Fala Saber- Volte e lute como homem

- Não vou perder tempo com você!- Responde o rei- Sou mais que um homem! Sou praticamente um Deus, rato.

- Só existe um Deus e não ouse se comparar ele, jamais!- diz Saber enraivecido.

  Rider montado em seu cavalo infernal já estava quilômetros de distancia do cavaleiro. Saber olhou para uma bicicleta deixada jogada na rua “Meu rank de direção é B”, ele subiu nela e correu atrás do inimigo.

- Ei!- Grita Hokai surgindo atrás do seu esconderijo- Você esqueceu-se de mim....

   O mestre olha para outra bicicleta jogada no chão e rouba indo atrás dos dois servos, “eu mereço...” pensa Hokai.

Primeiro dia da guerra, casa de classe média, 00:32

- Mestre, a guerra começou, estou registrando lutas na zona florestal da cidade e na parte antiga!- diz Caster a Kazuma- Não acha que devemos partir para luta?

- Não, por enquanto vamos apenas observar os oponentes- Responde Kazuma- Estamos na vantagem com aqueles talismãs que você espalhou pela cidade e pretendo continuar com ela!

- Entendo... O mestre é tão inteligente!- fala alegremente a raposa

  “Na verdade estou morrendo de preguiça de sair de casa...” pensa Kazuma, mas, ele sabia que não poderia ficar parado por muito tempo. “E se eu arrumasse um aliado? Ou melhor, eu agir feito um mercenário em troca de dinheiro?”. Kazuma observa a alegre e energética serva, ela esbouçava um grande sorriso no seu rosto delicado. “Não, é melhor eu não fazer isso, afinal... Ela ficaria muito magoada”.

Primeiro dia da guerra, Mansão dos Hendric’s, 00:47

- Celes... Seu tempo acabou- Diz Archer- Ele não veio, não tem nada de interessante nesse mundo, prepare-se para ser executada!

  Celestia não aceitaria tão fácil, simplesmente usaria seus selos de comando para impedir isso, enfrentaria qualquer um para criar um mundo melhor para sua irmã! Gilgamesh invocou seu portão da babilônia preparado para acertar a mestra, enquanto a menina estava se preparando para usar os selos... Quando de repente uma grande explosão ocorre na frente da mansão.

  O rei dos Heróis abriu um enorme sorriso, e surgi de uma nuvem de poeira que foi criada pela explosão uma pessoa de cabelos esverdeados.

- Gil!- grita a pessoa

- Então você renasceu meu grande irmão de alma- responde Archer


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Notas finais do capítulo

Amanhã se todos comentarem a tempo, postarei um cáp extra.