A Neve Sobre Estrelas escrita por magah


Capítulo 5
Guardanapo se usa, sabia?


Notas iniciais do capítulo

Desculpe a demora pra postar gente, mas eu estava com um pequeno bloqueio criativo. Espero muito que vocês gostem viu! ~( ^.^) ~ (~º-º)~ ~( *-*~)



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-Acorda... –digo sonolenta tentando acordar Molly.

-Não... Mãe, só mais 5 min. – Resmunga ela.

- Não sou sua Mãe e não estou com disposição pra ficar insistindo Molly – Digo balançando seu ombro quando ela se recusa a acordar. Olho para o celular dela ao jogado no chão ao lado da cama e me vem uma idéia para acordá-la de vez. Abaixo-me com um pouco de dificuldade- estou totalmente anestesiada pelo sono ainda, ok- e pego o aparelho.

-Molly, tem uma mensagem aqui no seu celular- digo e ela não mostra nenhuma reação- e está dizendo que é do Dimitr...

Molly pula da cama antes mesmo de eu terminar de dizer o nome do Dimitry, ela arranca o celular da minha mão com um sorriso no rosto amassado pelo travesseiro e os cabelos desgrenhados. O sorriso logo some e é substituído por um misto de decepção e raiva.

Ela me lança um olhar assassino e começa a me perseguir.  Disparamos peça sala e corremos para a cozinha. Por sorte eu sempre corri mais que Molly e depois de duas voltas ao redor da mesa ela já esta Arfando, Heera observa tudo sentada no sofá e nós duas seguimos pra lá também.

Heera se vira para nós com a sua caneca de: Melhor Fotógrafa do Mundo e mastigando um legitimo Cookie da Vó-Char, pergunta.

- Adoro ver essa animação logo cedo, mas eu duvido que vocês estejam correndo pra se exercitarem então o que houve?

- A Magah que me enganou na cara dura!- me acusa com indignação.

- Eu tentei te acordar de boa – me defendo- mas se você parece uma pedra quando dorme então só me restou essa opção. E foi uma ótima idéia você acordou por vontade própria.

- Ahan! Mentindo pra mim falando que o Dimitry estava me mandando uma mensagem.

- E ela acordou assim de imediato? – pergunta Heera- que fofa! Deveríamos fazer mais vezes isso em Magah.

- O que é isso em? Um complô!

Ignoro Molly. Acho que ela esta passando tempo de mais comigo, por que ta abusando do drama.

- Onde você pegou Cookie da Vó-Char?

- Ah, ela trouxe faz pouco tempo – explica Heera.

- Eba! Eu quero. – Fala Molly correndo pra cozinha.

-Deixa pra mim – grito, quando ela começa a devorar os Cookies.

-unca! -Diz ela de boca cheia.

- Vai logo se arrumar vocês duas! E depois dêem uma olhada na varanda – Diz Heera terminado de beber seu chocolate quente.

Molly e eu seguimos para a varanda e eu vejo umas das coisas que eu mais gosto, Dia de neve!

- E tão lindo né?- pergunta Heera que vem logo atrás para observar também.

- Uhn- confirma Molly com a cabeça enquanto mastiga os Cookies.

Vou para o quarto e tomo um banho que me desperta totalmente. Coloco por cima da roupa um, sobretudo preto uma toca de lã roxa escuro que combina com as minhas luvas sem dedos e saiu do quarto para a sala. As garotas já estão arrumadas: Molly com um blusão velho que ela ama e um arquinho com duas bolinhas felpudas para proteger as orelhas, e Heera com um casaco creme e uma toca azul celeste.

O trabalho não fica tão distante de casa, por isso nós fazemos uma pequena caminhada de 15 min até lá - O frio de hoje e a neve não ajudam em nada- O edifício de 16 andares em cores pastel, fica em frente a uma grande floricultura antiga que ajuda a preservar o charme francês da rua. A fachada é detalhada e nela a os dizeres - Sweet Amoris: Arte, Moda, Fotografia e Designer. Que é uma empresa de arte já da pra notar, não preciso acrescentar mais nada.

Despeço-me das Meninas no 7º andar. Molly segue para o 12º e Heera vai para o 15º. O andar é dividido em seis salas em que nós dividimos com outro profissional, cada setor conta com quatro andares reservados- do 1º ao 4º, Artes plásticas, 5º ao 8º designer e moda, 9º ao 12º Modelismo e aperfeiçoamento de modelos e 13º ao 16º fica o estúdio de fotografia.

Sigo para a sala numero 42 e encontro Ana trabalhando em um dos seus Croquis. Ana é amiga muito boa pra se dividir uma sala. Ela é meiga está sempre disposta a ajudar e não gosta de nada bagunçado – o que conseqüentemente a faz arrumar a minha escrivaninha sem eu nem ao menos pedir, ela diz que não se importa – ela também tem 20 anos é uns seis centímetros mais altos que eu – ou seja, ela também não é tão alta- cabelos cor de mel, pele branca e olhos verdes.

Ela não percebe a minha chegada, pois continua concentrada no seu rascunho. Coloco minha bolsa em cima da mesa que está brilhante e arrumadíssima, só pra lembrar não a deixei assim.

- Chegou cedo? – Pergunto.

- Ah, Oi Magah- diz ela percebendo a minha entrada- Cheguei sim, vim dar uma força pro Nathaniel.

- Você diz isso como se fosse à coisa mais comum do mundo – digo incrédula- como alguém acorda tão cedo pra ajudar ainda por cima o “Chataniel”? Nossa fui cruel, mas não deixa de ser verdade amiga, e você foi ajudar em uma área que nem é sua?

- Não vejo mal que mal há nisso, Magah. Eu sempre levei jeito na parte de administração e só não cursei isso por que minha paixão é a moda mesmo. E a parte de acordar cedo, não me incomodo com isso, ao contrario de você eu posso perceber, que cara de sono em?

-Me diga o dia em que você não me viu com cara de sono- sorrio, e me vem à mente o motivo da minha “cara de sono”. O sonho com aquele garoto, nem me lembrei de comentá-lo com as meninas.

Ana me observa com uma feição curiosa enquanto organiza seus desenhos. Ela parece perceber algo de diferente em mim.

- Conta- pede ela.

- Contar o que?

- O motivo desse seu olhar distante- eu já ia dizer que não era nada, mas ela me interrompe- Não adianta falar que não é nada, eu te conheço bem o suficiente pra perceber quando há algo de diferente em você. Sempre fui muito perceptiva pra saber quando há algo de errado com as pessoas que me cercam.

-Ok, mas não foi nada de mais. – Ela me lança um olhar questionador. Como pode uma pessoa descobrir tudo assim só olhando pra mim?- foi somente um sonho.

-Seus sonhos são sempre bons de ouvir, Lembra daquele em que você sonhou que um robô gigante comedor de concreto estava comendo o departamento de registros com o Nathaniel dentro por engano? Foi depois que você levou uma bronca dele. Mas enfim como foi esse sonho pra te deixar tão distraída.

Conto para ela desde o inocente passeio pela livraria e sobre o lindo vendedor, até a mudança repentina de sonho. O garoto desmaiado o rastro de destruição e a floresta em que ele estava- a semelhança com as arvores nativas daqui- Não pude deixar de comenta a beleza do garoto. Isso por que eu não sou de reparar muito nisso.

Ela escuta calada toda a história enquanto eu dividia a atenção entre a história e a organização da minha pasta.

- Só uma coisa a declarar- diz quando eu termino- se houvesse uma premiação dos sonhos mais bizarros você ganharia. E eu acredito que os sonhos podem ser mais que somente imagens aleatórias da nossa imaginação. Vai ver pode ter uma significado por traz disso.

- E o que eu faço, compro um livro de Sonhos e seus significados? E desde ontem eu estou com um aperto no peito estranho. Não faço idéia do porquê.

- Estanho. – Ela concorda- bom amiga, também não sei o que fazer.

Percebo que não há como prolongar a história e começo a trabalhar, Ana percebe o mesmo e começa a desenhar novamente. As horas demoram mais que o normal e eu estou faminta, tudo culpa da Molly que não deixou nem uma migalha dos cookies pra mim! Só me resta esperar o horário de almoço.

POV Castiel ON.

-Passa a chave de fenda- Peço a Dimitry, que esta perto da caixa de ferramentas fazendo porcaria nenhuma enquanto eu me mato trabalhando no motor dessa joça que alguém chama de moto- Vamos cara é pra hoje.

Dimitry se aproxima e me passa a chave.

- Respirar acalma os nervos, meu caro.

- Difícil me acalmar com você querendo me ensinar a respirar. E você não fazendo nada só ajuda- digo com sarcasmo.

- Quem diria que um dia eu chegaria a presenciar o Castiel discutindo por causa de trabalho- Comenta Lysandre que acaba de entrar na Oficina vestido com um sobretudo perto com detalhes verde água.

- Olá Lysandre- cumprimenta Dimitry com um aceno de cabeça.

- Seria pedir muito pra você passar um pouco do perfume ao invés de mergulhar nele Lysandre- digo aborrecido com o perfume dele.

- E bom ver você também Castiel. Mas qual é o motivo do bom humor?- diz ele sarcasticamente.

-Creio que essa pergunta eu possa responder- responde Dimitry- Ele está assim desde ontem quando nós ocasionalmente salvamos duas damas em perigo.

-Vai começar... – suspiro aborrecido.

Dimitry narra novamente toda a história de ontem a Lysandre, com uma riqueza de detalhes impressionante – ainda mais quando se tratava de Molly-. Lysandre ouviu a história atenciosamente.

- E o mais impressionante foi o gesto do “senhor cavalheirismo” em cuidar dos ferimentos da senhorita Heera.

- Que curioso- diz Lysandre que agora me observa com um olhar de curiosidade como se eu fosse uma nova espécie em extinção.

Deixo as ferramentas de lado e encaro os dois.

- Acabaram? 

- Creio que sim – responde Dimitry.

- Mudando de assunto, eu vim convidar vocês para irmos à pizzaria, que tal?- convida Lysandre.

- Finalmente uma idéia que preste!- Digo, estou afim da dar um tempo no trabalho e também estou faminto.

- Então vamos. – Dimitry fala, colocando um, sobretudo azul marinho.

- E melhor se agasalharem dia de neve rapazes! – comenta Lysandre alegre, o cara tem 23 anos e fica todo feliz com um dia de neve.

- Que legal! Quer que eu deixe você ir lá fora fazer um bonequinho de neve?- digo com sarcasmo, Lysandre me lança um olhar de incredulidade enquanto e coloco minha jaqueta de couro. Jogo minhas ferramentas na caixa e nós saímos da loja de alto peças.

POV Off.

- Serio que você sonhou tudo isso em uma noite só?- Pergunta-me Heera admirada.

Nós aviamos convidado Ana pra Almoçar conosco. O lugar era bem quentinho e aconchegante, a decoração da pizzaria era toda inspirada na Itália. Pra mim não há pizza melhor que a daqui, com direito a pizzaiollo fazendo malabarismo com a massa e tudo. Escolhemos uma mesa mais ao fundo ao lado da janela com quarto lugares: Molly e Heera estavam sentadas de costas para a entrada e Ana sentada ao meu lado.

Enquanto esperávamos a Pizza, contei a Molly e Heera sobre o meu sonho de ontem à noite, e digamos que eu sempre fui de ter sonhos bizarros – Culpa da minha imaginação fértil- mas dessa vez ate elas se surpreenderão, acho que talvez seja por que esse sonho fez menos sentido que o normal.

Olho para elas e afirmo com a cabeça.

- Sim e esse foi muito realista, nunca sonhei com nada parecido- e isso logo depois daquele cometa cair aqui próximo, vocês viram?

-Vimos sim- afirma Heera e Molly concorda com a cabeça- foi quando entravamos no taxi.

- Passou até no jornal, e disseram que ninguém encontrou o local da queda- comenta Ana.

- Esse povo também não sabe procurar nada viu! – digo- pior do que eles só eu quando minha mãe arrumava meu quarto. 

As garotas sorriem e eu desvio a minha atenção para o movimento na rua, quando neva as pessoas evitam usar os caros então havia vários casais andando pela calçada. Uma criancinha passa acompanhada por seus pais e quando ela olha pra mim aponta e puxa o vestido da mãe leio os lábios dela e percebo que ela diz: Olha mãe, o cabelo daquela moça é roxo! A mãe repreende a criança falando que não é educado apontar pras pessoas, a criança olha para mim e novamente para mãe e se desculpa. Será que eu sou tão estranha assim? Desvio minha atenção quando três caras entram na pizzaria: um de cabelos vermelhos, um moreno de cabelos longos, e um de cabelos Brancos com as pontas pretas, ele era o mais chamativo em minha opinião por ter olhos bicolores- um verde e um Dourado.

Nenhuma das meninas parece perceber a entrada dos rapazes o que é realmente estranho, pois Molly sempre teve uma espécie de radar para rapazes bonitos. Ou vai ver é só por que elas estão de costas para a porta e não perceberam a chegada. Ana se concentra em mim e pergunta.

 - O que tanto você olha? – ela começa a mover o olhar na direção em que eu estava olhando, até que encontra os rapazes- Nossa!

- Nossa, o que? – pergunta Heera deixando de mexer no Cardápio e se virando para procurar o motivo da surpresa da Ana. Quando ela também localiza os rapazes agora sentados duas mesas a frente da nossa, ela perde todas as cores do rosto e se cobre com o cardápio– Nossa!

- Pelo amor de Hades! – exclama Molly também se virando- o que tanto vocês olha... Puts!- Molly se vira roboticamente e bate com a testa no tampo da mesa, e pra que a conhece isso quer dizer algo entre ferrou e Me mate agora, por favor.

- Molly para!- pede Heera por traz o cardápio- assim você vai chamar a atenção deles!

Ana olha pra mim como quem pergunta: O que elas beberam? E Molly começa choramingar algo como: Bigodinho de leite... nãooooo. Aproximo-me das duas e pergunto:

- O que é que esta acontecendo com vocês?

- São eles- Cochicha Heera.

- Bigodinho! – choraminga Molly novamente.

- Estou pensando seriamente em gravar a reação da Molly e colocar no Youtube- Brinca Ana.

- Espera, Bigodinho?- pergunto, e as coisas começam a fazer um pouco de sentido quando eu lembro que ontem a Molly foi chamada de Bigodinho de leite pelo Dimitry que por sinal é um cara de 1:80 com um cabelão negro e Castiel um ruivo com cara de marrento, só não vejo onde o de cabelos brancos entra nessa.

- Seria pedir muito pra vocês me explicarem o que esta havendo?- pede Ana.

Passo um mini resumo dos fatos pra Ana e ela parece entender. Ouvir a história de novo não fez muito bem as meninas.

- Mas se eles salvaram vocês, por que estão agindo assim?- pergunta Ana. Era isso que eu queria saber também.

- E p-por que- gagueja Heera- bom... Por falta de adjetivo estamos com vergonha. Não quero que eles fiquem se achando só por que nos salvaram!

- Bigodinho!- resmunga Molly.

- Ah e a Molly quer evitar ser chamada de bigodinho novamente- completa ela.

- Olhando por esse ângulo é bem compreensivo- digo- Mas o que você quer fazer? Já vou avisando que eu não saio daqui antes da pizza!

- ok, mas logo depois a gente vai embora disfarçadamente- diz Heera- e você Molly para de bater a cabeça na mesa!

- Foi mal- diz ela levantando o rosto, sua testa esta um pouco vermelha, mas de resto ela parecia bem.

Alguns minutos depois o garçom chaga com o nosso pedido e nós a devoramos. Os rapazes da mesa da frente não pareceram em nenhum momento notar a nossa presença. Dividimos a conta e Heera teve a brilhante idéia de sairmos uma de cada vez- como se isso fosse chamar menos atenção- primeiro eu fui, depois Molly, Heera e Ana.

A neve havia piorado enquanto nós estávamos lá dentro e o chão estava totalmente escorregadio. Quando Ana se aproxima de nós ela escorrega e acontece tudo como se estivesse em câmera lenta, ela escorregando e do nada duas mãos masculinas seguram-na antes de se chocar com o chão. Ana olha para face do seu salvador e cora um pouco, pois quem a salvou de um belo hematoma é o rapaz de cabelos brancos e olhos bicolores que estava entre os rapazes. Eles se encaram por um momento até que ele a coloca de pé com cuidado no chão.

- A senhorita está bem?– pergunta ele com preocupação. 

- Sim- ela olha para os lados. E Todas nós observamos os dois como se fosse um filme, só faltou à pipoca- Graças a você, Obrigado.

- Disponha – diz ele sorrindo, e logo atrás dele aparece os outros dois. Eu olho para as meninas e elas ficam brancas.

- Que cena linda, - comenta Castiel com um pingo de sarcasmo- ah olha quem temos aqui! Estavam fugindo da gente?

- O-O que?- gagueja Heera- claro que não!

- E bom ver vocês de novo, olá Bigodinho!- cumprimenta Dimitry.

- Para de me chamar assim!- exclama Molly corada.

-Eu sei que nossa presença é exuberante, mas não precisava chegar a esse ponto. – comenta novamente Castiel com cinismo.

- Humildade não é o seu forte né?- pergunto.

-Quem chamou o picolé de uva na conversa!- Diz castiel.

- Calma Castiel- repreende o de cabelos brancos- desculpe meu amigo, acho que não fomos apresentados, sou Lysandre- Diz ele estendendo a mão para mim.

- Magah, prazer. Essas são Ana, Heera e Molly- Digo apontando para cada um que responde com um Oi.

- Acho que vocês já conhecem Castiel e Dimitry.

- Só por histórias só não sabia dessa semelhança dele com um pote de Ketchup- Provoco afinal ele me chamou de Picolé de uva. Que tipo de xingamento é esse?

- Mal se conhecem, mas já dá pra ver a afinidade entre eles- Comenta Dimitry.

- Pote de Ketchup é a sua...- ele para e respira- Não vão responder por que vocês estavam fugindo?

- Já disse que ninguém estava fugindo!- reclama Heera- a gente não pode mais ir a uma pizzaria em paz!

- E aquele esquema de sair uma de cada vez- Pergunta ele novamente.

- Não te devo explicações! – diz ela aborrecida. O que me surpreende é o poder desse Castiel em irritar Heera que sempre foi a calma em pessoa.

- Não realmente não me deve- concorda ele cruzando os braços- mas eu vou considerar essas suas recusa a falar como uma confissão de que saio escondida!

- Eu não te disse nada e continuo a não dizer!

- Quer saber, tanto faz! Eu tenho coisas pra fazer do que discutir você, mas antes – Diz Castiel molhando a ponta do dedo com a boca e passando no canto inferior do lábio de Heera- Guardanapo ainda se usa sabia?- pergunta ele dando uma piscadinha pra ela e se virando.

Heera cora violentamente, e por a mão na boca. Por um momento cheguei a pensar que alguém havia usado aquele aparelho do M.I.B e apagado a memória de todos ali por que Castiel segue andando como se nada tivesse acontecido.

- Vamos- diz ele para Dimitry e Lysandre.

- Foi um prazer conhecer vocês – despede-se Lysandre, mas eu tenho uma pequena impressão que ele teve prazer em conhecer mesmo foi Ana.

- Adeus, Magah, Ana, Heera e Bigodinho- fala Dimitry, acenando para nos.

- Para de me chamar assim!!- exclama Molly. Dimitry sorri com o canto da boca e segue andando.

Heera ainda observa Castiel se afastando, ela vira para nós e pergunta:

- Alguém entende esse cara?

- Não, mas foi engraçado!- digo- e dessa vez eu esta junto Hahaha.

- Agora você não pode me zoar pelo Bigodinho viu Heera!- brinca Molly.

- Me convidem sempre para almoçar!- comenta Ana.

- Ah, Ana querida acho mesmo que você tem que passar um tempinho a mais com a gente- fala Molly- vou-te ensinar como não babar quando ver um cara bonito em 3 passos!

- Ahn? – pergunta Ana atrapalhada.

- Tsc, Tsc, coitadinha- comento.

Voltamos para S.A e começamos a trabalhar, bom eu trabalhei Ana ficava só rascunhando um par de Olhos bicolores que me eram familiares. À hora de ir para casa chegou voando e nós encontramos Heera e Molly na frente da entrada. Despedimos-nos de Ana e voltamos para casa.

- Poxa temos muita coisa pra contar a Vo- Char- comento olhando para o apartamento da Vó-Char enquanto Heera Abre a porta.

- Verdade- concordam as duas mutuamente.

- Se der daqui a pouco eu passo lá- falo.

~Myahh- cumprimenta-nos Holly.

Todas nós dizemos Oi e eu sigo para o meu quarto. Jogo-me em minha cama e sinto todos os meus músculos doerem antes de relaxarem e eu me senti um pudim de ossos jogado na cama. Holly pula em meu travesseiro e me olha fixamente com aqueles olhos bicolores. De repente fico sonolenta e repasso tudo que aconteceu hoje mentalmente. Depois de alguns minutos eu durmo.   


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Notas finais do capítulo

E ai?? gostaram?? >.< comentem!!



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