Taken escrita por Alessandra


Capítulo 11
E depois?


Notas iniciais do capítulo

Oi, pessoal! Vim postar logo de manhãzinha porque eu não me segurei quando vi ali no cantinho: 2 recomendações. Cara, vocês sabem o quanto são demais? Obrigada! Nossa, eu realmente não me importo que a minha fanfic não tenha, sei lá, 200 comentários como muitas outras que li por aqui, o mais importante pra mim é que cara, vocês estão gostando. omg eu nunca achei que fosse ter uma recomendação e então, PAH, brotam duas, vocês querem me matar do coração, né? Que coisa mais linda! Então, o capítulo de hoje é dedicado a essas duas lindas que conseguiram me deixar ainda mais animada pra escrever a história: Plagiadora e Cigarettes, obrigada, meninas.. vocês são incríveis. ♥



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– Percy... – Annabeth arfava – Isso foi um sim?
– Sim... – Ele estava claramente confuso – quer dizer, não.
– Não? – Ela perguntou ainda atordoada.
– Não – Percy negava com a boca, mas o coração queria dizer sim, ou vice versa, ele já não sabia de mais nada, estava tudo bagunçado dentro dele mesmo.
– Eu vou te dar dois dias pra pensar, e nada mais que isso. Segunda-feira você me responde. – Annabeth recuperou a postura, embora ainda arfasse um pouco, e logo depois saiu, subindo as escadas e sumindo da vista de Percy. O garoto, por sua vez, ainda não conseguia acreditar no que tinha acabado de acontecer, tinha uma expressão de pânico no rosto e os olhos abriam e fechavam freneticamente, como se tivessem perdido alguma coisa muito importante e tentassem recuperar o prejuízo. Percy se sentou no sofá e por ali ficou horas a fio, apenas pensando no que ele próprio tinha acabado de fazer e o quanto isso poderia afetar sua vida. Mas, ele não se importava muito com isso... Afinal, o que ele tinha a proteger agora? Tinha perdido o emprego de forma estúpida – pois nem seus superiores souberam explicar o motivo – e se não tinha emprego, muito em breve, não teria mais faculdade também. Estava naquele depressivo ponto do ser humano, onde você sente pena de si mesmo.

Em outro cômodo da casa, Annabeth não conseguia parar de pensar que finalmente tinha beijado Percy, mas, mais que isso, tinha sido exatamente a mesma sensação que ela sempre tivera em seus sonhos com Percy, o calor do corpo dele, os lábios molhadinhos e soltando aquela respiração quentinha em seu rosto, tudo isso, fazia parte dos sonhos dela, cada detalhe daquele beijo fazia com que ela ficasse mais apaixonada por Percy, a cada segundo. Porém, o que preocupava a garota era que, por um momento, chegou realmente a pensar sobre a teoria que Percy tinha jogado em sua cara um tempo atrás: “Você só gosta de mim pelo fato de não poder me ter, é por isso que vive infernizando minha vida, você sabe que eu não gosto de você e quer que isso aconteça de qualquer forma”, de certa forma, chegou a acreditar que isso fosse apenas uma paixão de 13/17 anos e que ela poderia facilmente superar isso quando visse outro garoto, estava até empolgada com o fato de não ser uma louca–apaixonada–por–um–cara–desde–a–infância. Entretanto, naquele preciso instante, ela soube que não, esse amor todo que ela nutria por Percy, era real, era de verdade e era, talvez, uma das coisas mais sinceras e puras que Annabeth guardava dentro de si. Perceber isso a assustou, muito. Ela precisaria se proteger, pois, se Percy realmente não gostasse dela do jeito que ela tinha esperanças, então, nada disso faria sentido mais, não poderia obrigar ninguém a gostar dela, só que ela tinha uma última tentativa e iria arriscar tudo nisso. Telefonou para sua prima e pediu que ela fosse passar a noite na sua casa, pra que elas combinassem tudo.


Xx

– Como assim, um admirador secreto? – Rachel perguntava, super interessada no assunto de Annabeth.
– Rach, eu tenho certeza que o Percy gosta de mim, ele me beijou, eu sei o que eu senti, eu não posso estar louca, entende? Tem que ser recíproco.
– Como assim? NA BOCA? Conta tudo – Rachel quase gritava, Annabeth tapou a boca da prima com uma das mãos e esperou até que ela se acalmasse.
– Cala boca, me escuta – As duas riram – Assim, eu só preciso que ele saiba que gosta de mim, entende? Porque ele ainda não sabe.
– Nada disso faz sentido, dude.
– O pior é que eu sei, mas a minha história com ele não faz muito sentido faz um bom tempo mesmo, então, mais sentido, menos sentido, quem se importa? Eu não, mais. Já está tudo ferrado mesmo, agora, é correr ou.. ou, sei lá, meio que esqueci o ditado.
– Ok, bonito discurso. Mas, eu não entendi em que parte o admirador secreto entra nisso, entendeu?
– Sim, é que tu não me deixa falar, ai por isso que tu não entendeu. – Rachel fez uma cara tristinha e Annabeth riu da prima e a abraçou – Certo, vamos fazer cupcakes e eu te conto tudo que eu to pensando, combinado?
– Siiiiim, yay. – A prima de Annabeth era apenas alegria quando alguém falava em cupcakes, isso porque era seu doce favorito.


Depois de se divertirem a noite inteira e fazerem coisas que todas as meninas dessa idade fazem – e algumas outras coisas que meninas dessa idade não fazem, tipo, arquitetar um plano maléfico contra o filho da governanta – Annabeth e Rachel estavam super cansadas e foram dormir, afinal, o dia seguinte seria longo e elas teriam muitas coisas pra resolver.


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