Taken escrita por Alessandra


Capítulo 10
The First Kiss


Notas iniciais do capítulo

Caramba, galera. Eu não consigo nem acreditar que a fanfic já está com 5 favoritos, 20 leitores e 18 comentários. Eu nunca imaginei que pelo menos 20 pessoas leriam alguma coisa escrita por mim e nossa, 5 pessoas favoritaram a MINHA história. CARA, EU TO MUITO FELIZ õ/ passei pra postar mais um hoje e explicar pra vocês como vai ser o sistema de postagem: Assim, como já citei aqui outras vezes, eu estou na faculdade e então, dia de semana não tenho muito tempo pra escrever, então, eu pensei de escrever pelo menos cinco capítulos no final de semana e ir postando um por um de segunda até sexta, e ai, sábado e domingo, eu postarei de 2 a 3 capítulos. Porque eu, como leitora, vejo as escritoras abandonarem as fanfics quase uma semana e depois voltam e postam com a maior naturalidade, não, eu não gosto disso, ok? E acho que quebra DEMAIS a leitura. Mas, se vocês acharem ruim uns dois posts por dia, eu posto pelo menos um por dia, certo? Só, não gosto daquela coisa de praticamente esquecer da fanfic, enfim, aproveitem o capítulo e me contem tudo que estão achando!



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Alguns dias se passaram, era uma sexta-feira e Annabeth acordou empolgada naquele dia, já estavam quase no final do ano e naquele dia, especificamente, ela seria uma escrava liberta, em outras palavras, seu professor particular a aprovou em todas as matérias e ela finalmente tinha conseguido passar por essa fase cruel de sua vida. Já podia sentir o cheiro de vida nova, de faculdade, de conhecer pessoas novas e interessantes e de ser uma Chase livre, basicamente.

– Eu nem acredito. – Murmurava sozinha enquanto escolhia a melhor roupa possível e adequada para o momento. Quando saiu do quarto, Annabeth teve um susto, pois, na frente de sua porta estavam Frederick, Atena, Arthuro, Sofia e Sally, sorrindo macabramente e cada um com uma câmera fotografia em mãos. – Ok, isso é um pouco estranho... e, assustador.
– Sorria, minha querida. – Atena a abraçou e gritou para que Frederick batesse a foto.
– Pra que tudo isso, gente?
– Minha filhinha, quase uma adulta, isso é tão... emocionante. – Annabeth se sentia um pouco incomodada com umas cinco pessoas a pressionando contra a porta num abraço tão apertado quanto um elefante numa caixa de fósforo. Mas a pior parte para a garota, foi quando Atena começou a chorar e Frederick trouxe fotos de quando ela e Arthuro eram pequenos, ninguém sabia o motivo, mas isso sempre acalmava a Srª Chase. Percy passou pelo corredor e não entendeu a festinha que rolava ali, mas cumprimentou sua mãe e deu um breve aceno para Annabeth, que pedia socorro com os olhos. Mas, ele infelizmente não podia ser seu herói naquele momento, pois tinha sido chamado com urgência em seu emprego.

Xx

– Percy, você chegou. – O garoto mal fechou a porta de casa e Annabeth já gritava desesperadamente, enquanto descia as escadas.
– O que foi? Aconteceu algo grave? – Perguntou ele, preocupado.
– Não, eu só vim conversar.
– Ah, hoje não vai dar, Annabeth. To sem paciência para as suas brincadeirinhas.
– Você está bem? – A garota perguntou, tentando não soar preocupada, embora internamente estivesse muito.

– Não, mas, não quero conversar sobre isso logo com você, seria um péssimo final de dia.
– Final de dia, nada. – Annabeth olhou para o relógio que marcava umas quatro da tarde – Por que chegou tão cedo?
– Ai, Annabeth, me deixa em paz. – Percy levou as mãos até o rosto e ficou apertando os olhos, a garota conseguia deixar ele sem raciocinar direito.
– Espera ai, você está de férias? Espera, de novo... estagiários não tem férias. Não me diga que você foi...
– Não viaja, garota. Cala boca, me deixa em paz. – Percy gritou.
– Você não consegue mentir pra mim – Annabeth riu – Você foi demitido, Percy? O que? O independente, o senhor brilhante, foi demitido?

– Como você é maldosa, garota. Não perde uma oportunidade, né?
– E você perde alguma oportunidade de me humilhar? Pimenta no dos outros é refresco, né, bonitinho? – Anne riu e foi se sentar ao lado dele – E ai, foi demitido mesmo? – Ela bateu as pernas em uma das pernas dele, tentando chamar a atenção do garoto.
– Fui – Ele confessou – Mas isso tem que ficar entre nós, você não pode contar pra minha mãe, porque ela está muito empolgada com eu crescer, ser um grande advogado, enfim, e tem a faculdade também, se ela souber que eu estou desempregado, vai querer pagar a faculdade pra mim. Ela não pode saber disso, Annabeth, é sério. A garota esboçou um sorriso sapeca.
– Então nós temos um acordo? – Ela estendeu a mão pra ele, mexendo as sobrancelhas para que ele aceitasse.
– Que acordo?
– Você me pede em namoro, a gente namora e é feliz e eu, em troca, não conto nada para sua mãe. – Annabeth ainda mantinha a mão estendida.
– Não, pera ai. Você está usando isso pra me chantagear? Você é mais baixa do que eu pensava mesmo...
– Ei, ei, não é assim, não. Percy, eu sei que a gente dá tão certo, eu não entendo porque você não aceita isso logo. Eu preciso fazer alguma coisa pra você perceber que eu sou o amor da tua vida, que eu sou a garota que você buscou sua vida inteira, mesmo que eu tenha que usar uma informação horrível dessas.
– Sai pra lá, nunca procurei garota nenhuma não, ow. – Percy se levantou, irritado.
– Ok, qual a sua resposta? Temos um acordo ou não?
– É óbvio que não, Annabeth. Já disse que não é com essas suas brincadeirinhas de péssimo gosto que você vai conseguir me ter não.
– Bem, então não me resta outra coisa a fazer se não... – Annabeth se levantou, ajeitou o vestido que usava e andou em direção as escadas – SALLY JACKSON! SALLY, VENHA CÁ! – Ela gritava enquanto caminhava no primeiros degraus da escada, passando de degrau um para o outro.
– O que você está fazendo? – Percy perguntou, confuso.
– Se nós não temos um trato, então, eu conto para a sua mãe, ué. O que mais seria? – Annabeth continuava com o sorriso maroto e a brincadeirinha nos degraus da escada. – SALLY!


Percy se irritou e foi até a garota, a puxando pelo braço com a maior força que pode, marcando todo o braço de Annabeth. Ela quase tropeçou por ter descido do segundo degrau direto para o chão, mas Percy a segurou e a puxou para um beijo. A língua de Percy invadia a boca da garota de forma agressiva, ele segurava os braços dela e a pressionava contra um dos mármores que sustentavam a escada. Annabeth não sabia como reagir, nunca pensou que aquilo aconteceria um dia, estava realmente beijando Percy? Estava tão feliz! Então decidiu corresponder ao beijo antes que Percy pudesse pensar que ela não queria aquilo também. Ela desvincilhou seus braços das mãos dele e levou elas até o pescoço do garoto, enquanto as línguas dançavam juntinhas no beijo, ela fazia um leve carinho nos cabelos perto da nuca e sentia que Percy se arrepiava com isso. Quando o ar falhou, os dois se soltaram como se fossem dois imas se repelindo, assustados e ofegantes. Aquilo tinha sido tão bom, para ambos. Queriam mais, mas Percy seria muito orgulhoso para admitir isso. Annabeth, no entanto, o encarava confusa, como se perguntasse o que tinha sido aquilo.


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