Revenge II escrita por Shiroyuki, teffy-chan


Capítulo 53
Capítulo LIII




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/405728/chapter/53

Capítulo 53

 

No café Amakawa, a já reservada mesa dos guardiões estava menos cheia hoje, mas nem por isso, menos agitada do que o normal. As atendentes do lugar, já acostumadas com a presença dos alunos de Seiyo por ali, nem ligavam mais, mas os clientes que estavam mais próximos não conseguiam deixar de se impressionar com a nada discreta conversa dos quatro jovens, principalmente, por que cada um falava com um sotaque diferente. Como é que conseguiam se entender?

— Com a Yaya planejando tudo, por supuesto que nada bom pode vir disso! - Stéffanie bradou. Como eles estavam ali discutindo sobre o que raios os outros queriam manter no suspense, é claro que ela já estava imaginando o pior cenário possível. Tomou um gole do seu café, e voltou a falar - Apuesto lo que quieren(Aposto o que quiserem) que ela vai querer nos fazer vestir ropas embarazosas (roupas embaraçosas) ou qualquer coisa assim…

Non voglio (Eu não quero) usar vestido outra vez… - Giovanni sussurrou, temeroso.

— Waa, why, Piko? (Porque, Piko?) Você fica tão cute com essas roupas! - Anna comentou inocentemente, e Giovanni nem se deu ao trabalho de tentar discutir, por que era óbvio que a inglesa considerava esse um grande elogio.

— Será que ela pensa em obrigar-nos a cantar e dançar como nas outras vezes? - Miguel indagou, já imaginando os problemas que teria caso Grace resolvesse interferir e fazer o Chara Change.

— Juro que se ela fizer isso voy a empujar esa pequeña pelirroja cabeza (eu vou apertar aquela cabecinha ruiva) até ela criar juízo - o semblante de Stéffanie era tão assustador que mesmo quem nada entendia do que ela falava ficou com medo - Mas isso não faz sentido, (porque, se é uma festa para comemorar o nosso aniversário), eles é quem tem que dançar para nós, cierto?

Yes, that’s make some sense... (É, até que faz sentido…) - Anna ponderou. - Será que é isso que estão planejando?

— Duvido muito… - Miguel explanou, tomando calmamente seu café. Dos estrangeiros, ele era quem estava mais calmo com a situação, pois depois de tudo o que já tinha sofrido por ali, pouco da sua dignidade restara. Ele apenas iria com o que mandassem para ele, não sem antes reclamar um pouco, é claro, mas dificilmente alguma coisa mais embaraçosa do que o seu próprio Chara Change poderia acontecer. - Será que vocês não podem ter um pouco de fé em nossos amigos e acreditar que desta vez eles irão fazer alguma coisa normal, para variar?

No, no, com a Yaya lá, isso não é uma possibilidade! - Stéffanie era irredutível - E você não se preocupa em acabar parecendo ridículo na frente do seu namorado, Micchan?

— Não tanto quanto antes… - ele respondeu - Shunsuke já me viu agindo das maneiras mais embaraçosas, e inclusive de vestido…

— Oh my god! O que vocês dois andam fazendo juntos!!! - Anna saltou, já criando um milhão de hipóteses que aquelas afirmação poderia ter

— Não é nada disso, Anna! Estou apenas a dizer que ele já viu a mim usando todo tipo de roupas espalhafatosas que a Yaya cria, então não é novidade. Ele não se importa, então eu também não…

Sei così sicuro, Miguel (Você é tão seguro, Miguel) - Giovanni exclamou, admirado - Eu queria poder ser assim também…

Es así que ahora! (Ele é assim agora!) - Stéffanie foi logo cortando a pose de senpai responsável do português - Quando nós chegamos aqui, Micchan era o mais chorão e tímido de todos! Mal conseguia falar com os outros, e vivia ficando embarazado, era pior até do que você - ela apontou para Giovanni, que não sabia ao certo se encarava isso como um elogio ou não.

Oh, really! Micchan was so cute naquela época, preocupado em tentar esconder o seu segredo da gente! Mas isso não foi necessário, no fim das contas, não é? But, you really was tímido e contido…

— Tu não podes falar muito, Anna… quando chegaste aqui no Japão, mal conseguia lembrar do nome das pessoas!

, temos que admitir que nessa parte ela realmente avançou… aunque (embora) ainda não consiga dizer o nome do seu precioso Príncipe, não é? - Stéffanie provocou, fazendo a garota ofegar.

And you, Stéffanie? Always tão séria e irritada, mas foi a primeira a se apaixonar pelo Nagi! - ela rebateu, e qualquer um podia perceber que a língua da inglesa ficara mais afiada depois da extensa convivência com Rima. Stéffanie inflou-se, pronta para replicar.

Ah, scuzza, vamos apenas dizer que cada um cresceu de uma forma diferente depois de vir para o Japão, cierto (certo?) - Giovanni sugeriu, tentando acalmar os nervos antes que começassem a gritar e atraíssem atenção desnecessária - Miguel amadureceu e tornou-se alguém capaz de aceitar a si mesmo, además (além disso) arrumou também um fidanzato (namorado)… - ele sorriu e corou ligeiramente, embaraçado com o assunto - Anna fez amigos de verdade, e está ficando cada vez mais extrovertida e se relacionando melhor com as pessoas. E Stéffanie… bem, anda mais calminha? E também conseguiu enfim admitir os seus sentimentos pelo…

Basta ya! (Já chega!) Eu entendi o seu ponto, não precisa continuar! - Stéffanie interrompeu antes que ele dissesse mais qualquer coisa - Todos nós avançamos em algum ponto, desde que nos mudamos para cá, pronto.

— E tu, Giovanni? Não mudou nada dentro de você desde que veio para acá? - Miguel indagou, sorridente, para o italiano. Ele se resignou, corando ligeiramente.

Bene (Bem) Meu japonês já está melhor, e eu aprendi a comer com hashis…

— Isso é bom. Mais nada?

—Eu conheci buone gente, e fiz amigos. - ele respondeu, e então, murmurou  outra coisa em um italiano tão apressado e baixo que ninguém entendeu. E mi sono enamoratto…

— Ahh, Piko is soooooo fluffy! I wanna hug you! (...tão fofo! Quero te abraçar!) — Anna bradou, embora já tivesse avançado em abraçar o garoto sem reservas. Miguel riu, e até mesmo Stéffanie sorriu de canto, embora tivesse feito algum comentário sobre ela deixar o “príncipe” com ciúmes.

Giovanni costumava ter muito receio de estar perto de garotas, e em outros tempos, ser abraçado dessa forma jamais seria possível. Mas ali estava ele, e ter amigas como Anna, ou mesmo como Stéffanie, não era difícil. Ele estava feliz em estar ali, e só conseguia pensar que era mesmo muita sorte ter sido escolhido para essa missão.

O que mais ele podia fazer para demonstrar sua gratidão? Ajudar os seus amigos, é claro, da mesma maneira que fora ajudado. E enquanto eles continuavam a conversar sobre assuntos cada vez mais variados e mergulhando naquela conversa repleta de idiomas e personalidades tão distintas, só podia chegar a conclusão que havia sido o destindo a reunir aquelas pessoas de maneira tão ocasional, naquele lugar.




~




Aquela sala era diferente das outras dependências da empresa Yamabuki, e desde que começara a trabalhar ali, Kaori nunca havia sido permitida lá. Ao contrário das salas de escritório que permeavam os andares mais baixos do prédio, ou daquelas salas de reunião onde ela costumava ir para receber ordens, aquele lugar lembrava mais um hospital ou um laboratório do que uma empresa propriamente dita. Tinha paredes brancas ou cinzentas, assim como toda a mobília, e também o uniforme das pessoas que passam apressadamente por eles. O lugar era intensamente iluminado, tanto que dava dor de cabeça. Talvez fosse por isso que os seguranças de ternos negros que se destacavam naquela claridade toda, e passavam ocasionalmente por ali, usavam óculos escuros. A interminável curiosidade de Kaori não a deixavam ficar tranquila. Mas o que raios era tão importante nesse lugar que precisava de tantos seguranças?

Enquanto caminhava lado a lado com Matthew por aqueles corredores confusos, que pareciam todos exatamente iguais, sendo escoltada por uma das secretárias bonitas mas nada simpáticas do Senhor Yamabuki, Kaori não podia deixar de notar que Matt não parecia nada surpreso com tudo aquilo. Na verdade, exibia um semblante indiferente, embora parecesse preocupado com alguma outra coisa também. Ele provavelmente conhecia tudo por ali, e sabia o que eles estavam indo fazer. Isso era tão injusto! Por que, depois de tudo, mas pessoas dali ainda confiavam mais nesse viadinho do que nela? Ele podia debandar para o outro lado com o namoradinho dele a qualquer instante, como é que ninguém enxergava isso! Ninguém podia garantir, inclusive,que ele já não estivesse fazendo isso, vazando preciosas informações para os Guardiões!

A secretária loira virou bruscamente em um dos corredores, e levou-os até uma porta dupla, maior do que as outras, de metal com pequenas janelinhas de vidro com grades, por onde pouca coisa poderia ser vista. Ela digitou rapidamente uma senha no painel logo ao lado, e abriu um lado da porta, esperando que os dois adolescentes passassem.

— Aqui é o centro de pesquisas da Corporação Yamabuki, onde todos os dias, pesquisadores, cientistas e engenheiros trabalham todos os dias para garantir com sucesso o objetivo de criar para inovar, que carrega a nossa empresa. - ela começou a dizer, como se estivesse conduzindo os dois por um tour pelo lugar.

— Ela falou um monte de coisa, mas não disse no que é que eles trabalham aqui - Kaori resmungou para o lado de Matt, num tom de voz que a mulher, que ainda entoava seu discurso ensaiado, não percebeu - Juro que algum dia eu descubro…

— Good lucky então, porque esse tempo todo que eu estou aqui, ainda não saquei qual é a deles. - de braços cruzados, Matthew respondeu sem desviar os olhos da mulher.

—… então - depois de encerrado seu monólogo, ela prosseguiu, no mesmo tom de voz sem emoção - Este é o lugar onde os projetos mais importantes e sigilosos são executados. O responsável pelo principal projeto no qual a Corporação Yamabuki está investindo atualmente, é o senhor Takagi Seijuurou - ela disse, e ao lado dela, surgiu um homem de jaleco branco, cabelos escuros e completamente bagunçados, com óculos tão grossos que faziam seus olhos parecer enormes. Ele não parecia um velho, como Kaori imaginou. Na verdade, não devia ter mais do que 30 anos, e sorria cordialmente, embora tivesse um ar um tanto insano ao seu redor, talvez por causa da atmosfera que o jaleco branco e  toda aquela ideia de projetos secretos transmitia.

— Olá, meus jovens. É um prazer finalmente conhecê-los - ele se adiantou. Quando começou a falar, a secretária assentiu, e deu as costas, voltando pelo lugar de onde tinham vindo. - Nosso chefe me incubiu de colocar vocês dois a par dos nossos planos a partir de agora. Espero que compreendam o quanto isso é importante, afinal, todos os projetos aqui realizados são de extremo sigilo, e qualquer informação que possa, por acaso, escapar, pode custar muito, muito caro…

Ele sorriu, como se não estivesse ameaçando implicitamente a vida dos dois caso dissessem algo que não deviam. Kaori sentiu um arrepio na espinha, e Matt teve a certeza de que não gostava nem um pouco desse cara, mas de qualquer modo, ambos assentiram em concordância, e o Prof. Takagi prosseguiu:

— Já que vocês tem noção do quão honrados são por poder estar aqui hoje, eu vou dar continuidade; Aqui, como vocês podem ver, é o laboratório de pesquisas principal, e é onde nós estamos incessantemente trabalhando em algo que vocês conhecessem bem… - ele avançou por entre as mesas altas, repletas de equipamentos e objetos que Kaori ou Matthew nada entendiam, e os chamou para que o seguissem. Parou em frente a uma espécie de máquina, que lembrava um forno de formas arredondadas, ligado por cabos a um outro extremo, onde havia somente uma lâmpada. - O que vocês veem aqui?

A pergunta fez Kaori e Matthew se aproximarem ao mesmo tempo da máquina, tentando enxergar através do vidro arredondado da sua frente. Lá dentro flutuava um batsu-tama, que parecia já bastante desgastado, soltando pequenos raiozinhos arroxeados de energia negativa. Matthew e Kaori se entreolharam por um breve segundo, sabendo só de ver o estado em que se encontrava aquele ovo, que ele não tinha muito tempo mais restante, mas nada disseram.

— É um batsu-tama - Matthew respondeu, segundos depois. O homem abriu outro sorriso.

— Sim, um batsu-tama! Um ovo corrompido! - ele falou mais alto dessa vez, assustando Kaori, que inconscientemente se colocou atrás de Matt -  Eu trabalhei durante algum tempo como estagiário de uma empresa chamada Easter, que era concorrente direta da Yamabuki… e eles pesquisavam essas pequenas coisinhas chamadas Shugo Charas… o assunto me pareceu fascinante quando fui confrontado por ele a primeira vez, mas… não havia nada útil no uso que eles faziam desses ovos! As pesquisas todas eram direcionadas para encontrar esse tal ovo especial, o Embryo… mas os olhos daquelas pessoas de mente pequena se fechavam diante de toda a possibilidade que havia em frente! Aquelas criaturinhas que eu nem mesmo sei como se parecem, tinham uma infinita gama de possibilidades que poderiam chegar a parâmetros jamais sonhados pela comunidade científica!

— Do que você está falando? - Matt indagou, gostando cada vez menos do rumo daquela conversa.

— Olhe atentamente, garoto, e você entenderá - Takagi sorriu ainda mais animado, como uma criança mostrando seu presente de Natal. ele colocou óculos de proteção por cima dos seus de grau, e ofereceu dois para Kaori e para a Matt. Depois, começou a movimentar uma série de alavancas e botões, que fizeram a máquina ligar-se, produzindo um ronco baixo que foi aumentando gradualmente. O ovo ali dentro começou a se mexer e gritar, tentando fugir. Uma fraca energia negra o rodeou, paralisando, e o barulho da máquina aumentou. Takagi sorriu ainda mais, quando após alguns segundos, a lâmpada ao lado acendeu, com uma luz forte que quase os cegou momentaneamente.

— O que… é isso..?

O ovo, dentro da sua cabine, estremeceu. A energia negra parecia estar sendo sugada de dentro dele, e Kaori ofegou, quando percebeu o que estava para acontecer. Matt O ovo soltou um último grito lamurioso, e a energia negra se expandiu. Ele se desmanchou em milhares de pedacinhos negros cintilantes, e sumiu. A luz permaneceu acesa, com a energia que já havia sido tomada do batsu-tama.

— O que houve? - o homem indagou, já que não podia ver. Seus olhos ainda tinham aquele brilho insandecido de quem nunca consegue saciar sua curiosidade. Para ele, era tudo um experimento, somente.

— O ovo explodiu. Você matou ele… - Matthew respondeu rispidamente, encarando o homem. Kaori só conseguia pensar que era muito bom que os seus Charas não tivessem sido permitidos de ir junto, por que ela não queria que Jun presenciasse aquilo, e nem queria saber o que aconteceria se aquele louco fosse colocado perto de Shugo Charas. Só podia imaginar que ele iria querer testá-los de alguma forma maluca.

— Perdemos mais um, que pena… - ele não parecia lamentar tanto assim - mas não importa, por que esse é apenas um protótipo. O verdadeiro reator está sendo construído, e será capaz de abastecer com energia boa parte do Japão, por muito, muito tempo! Entendem agora? A capacidade energética dessas coisinhas pode solucionar problemas de energia no mundo inteiro! E o melhor, é uma fonte inesgotável, limpa e barata!

— Então é isso o que estão fazendo? - Matt indagou, tentando parecer interessado, e não indignado como realmente se sentia - Vão usar os batsu-tamas recolhidos e modificados para criar energia elétrica?

— Exatamente! Não é magnífico? Aqueles idiotas da Easter me subestimaram, mas eu finalmente consegui realizar meu projeto e encontrei um investidor à altura. O senhor Yamabuki não entende nada de Batsu-tamas, mas está exultante com as possibilidades lucro com essa descoberta.

— Imagino que sim.

— Eu acredito que se ao invés de ovos corrompidos nós utilizassemos ovos normais, haveria um ganho de enrgia de até mais 40%! Mas ninguém conseguiu arrumar um desses para mim - ele reclamou. Matt cerrou os dentes, sem se surpreender com a insensibilidade do adulto. Se ele estudava Shugo Charas a assim tanto tempo, então deveria saber o que eles realmente significavam. E não parecia sentir remorso algum em admitir que matava sem hesitar os sonhos de crianças inocentes. Em outros tempos, Matthew não ligaria nada para isso, mas agora… agora ele não conseguia simplesmente não se importar… só de imaginar alguém como Miguel, tão puro e alegre, perdendo seus sonhos, essa imagem lhe causava medo.

Enquanto Takagi continuava a tagarelar entusiasmadamente sobre seus estudos e todas as hipóteses levantadas, Kaori se afastou distraídamente, olhando para tudo com muito interesse. Aquela conversa tensa de Takagi não a atraía, e logo as preocupações dela também foram varridas, dando lugar à já habitual curiosidade. Tinha tanta coisa para ver ali, e várias pessoas trabalhando em coisas diferentes ao redor. Ela queria saber de tudo.

Partiu na direção oposta, até encontrar um objeto estranho. Parecia uma daquelas antigas máquinas caça-níqueis de cassinos, mas muito estranha, cheia de curvas e padrões arredondados. No centro dela, um lugar circular dava a impressão de que era onde se encaixaria um batsu-tama.

— O que é isso? - ela indagou para a mulher mais próxima, que estava anotando coisas em um caderno enquanto olhava para a tela do computador. Ela virou para a garota, e pareceu pensar por um, instante.

— É um projeto em que estávamos trabalhando, veio da Easter, e nós iriamos modificá-lo… mas eu não sei exatamente o que faz ou como funciona. É apenas um protótipo, que ficou por aqui. Acho que seria utilizado como arma…

— Como arma? Contra os guardiões? - Kaori olhou mais uma vez para o objeto, imaginando de que forma aquilo poderia ser uma arma.

— Acredito que o Takagi-sensei esteja esperando a chegada do novo agente, para usar as habilidades dele em favor deste objeto…

— Novo agente? - Kaori indignou-se.

— Sim; ele ainda não apareceu, mas foi o que eu ouvi falar…

Novo agente? Se não bastasse Matt atrapalhando seu caminho, ainda iriam arrumar outra pessoa para tornar ainda mais difícil o seu objetivo. Ela só queria o Embryo, Takeda, Takagi, ou o que quer que fosse poderia muito bem se ferrar com esse seu plano de energia elétrica! Kaori já não aguentava mais, aquele monte de adultos que a cercavam, e achavam que podiam falar como se entendessem de alguma coisa. Odiava ter gente mandando nela, e isso já havia durado tempo demais.

— Obrigada! - ela sorriu simpaticamente para a mulher, que sorriu de volta e voltou ao trabalho. Quando ela se distraiu mais uma vez, Kaori aproveitou e lançou mão da pequena máquina, ocultando-a rapidamente dentro da sua bolsa. Ninguém percebeu, e ela voltou para perto de Matt como se nada tivesse acontecido. Um sorriso suspeito adornava seu rosto.

Hunf. Como se ela fosse deixar Matthew, ou qualquer outro agente que arrumassem, ganhar dela. Não mesmo. Ela acabaria com os guardiões sozinhas, e seria de uma vez por todas.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Oláa pessoas, Shiroyuki aqui! Na calada da noite para trazer mais um capítulo pra vocês! Peço desculpas pelo atraso, mas anda atribulada a vida, espero que compreendam... Não vou me estender muito aqui porque preciso terrivelmente dormir, ou amanhã de manhã serei somente um zumbi de mim mesma.. o que provavelmente vai acontecer de um jeito ou de outro.
Espero que tenham gostado do capítulo!! Até a próxima~



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Revenge II" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.