Revenge II escrita por Shiroyuki, teffy-chan


Capítulo 34
Capítulo XXXIV


Notas iniciais do capítulo

Gente...aqui é a Shiroyuki. Peço milhões de desculpas pelo atraso imenso, dessa vez *faz dogeza com a cabeça lá no chão*. Esse final de ano foi muito corrido para mim, com a faculdade, o trabalho, e mais assuntos pessoais que atrapalharam minha vida (e umas idas ocasionais ao hospital '-' ) então, o atraso nas fanfics que eu escrevo junto com a Teffy-senpai são inteiramente culpa minha, já que era minha vez de postar, e não dela! Fui eu que me enrolei com os horários e fiquei completamente sem tempo pra nada então, podem me xingar a vontade (mas sejam bonzinhos, ok? XD) Espero poder conseguir me organizar melhor a partir de agora - esse é meu projeto pra 2015 kkkkkkkkkkkkk mas enfim, não vou mais atrapalhar aqui, fiquem com o capítulo da fic!



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Capítulo XXXIV

— Guardiões, preparem-se! – Tadase bradou com vontade, e todos se colocaram a postos, brandindo as armas que tinham em punho, fossem chicotes, cetros, canetas ou bolas. Eles haviam seguido os ovos até um campo ali perto, rodeado de árvores, que servia como local de acampamentos para escoteiros ou eventos ao ar livre, mas que naquele dia, estava completamente vazio. Sorte dos guardiões, que temiam combates no meio das pessoas, pois poderiam ser vistos, e seria difícil explicar o que estavam fazendo. Como aqueles ovos estranhos pareciam estar evitando ficar perto de pessoas por alguma razão, era algo favorável a eles.

— Em frente, my littles! - Os ovos de Matthew não partiram para atacar os garotos, mas foram direto em direção aos outros ovos, que eram facilmente identificados por serem ligeiramente menores, ainda que fossem maiores que ovos comuns, e as energias emanadas deles produzirem um brilho fracamente arroxeado, e não negro como os ovos de Matt.

— Não deixem que ele os pegue! – Tadase bradou em resposta.

Anna desenhou uma feiticeira de vestes brilhantes, produzindo uma enorme esfera de energia que afugentou boa parte dos ovos, que voltaram para Matthew. Os ovos errantes tentaram escapar pelo lado, mas Giovanni voou para lá a tempo de impedi-los, e Rima lançou as cordas de malabares para tentar capturá-los. Tadase montou um cerco com o Holy Crown, e Miguel detinha aqueles mais insistentes que ainda tentavam escapar pelo outro lado. Os gritinhos de “muri, muri, muri” eram ensurdecedores.

Matthew estava meio sem ação, e observava Miguel lutando com mais atenção do que seria de se supor, até que um puxão na sua capa o fez desviar o foco. Era Kaori, que chegara sem que ninguém tivesse a chamado, como sempre. Parecia animada, já estava no Chara Nari e tudo, e Matthew já previa dores de cabeça.

Damn you (droga), o que está fazendo aqui? Pensei que tinha dito a você que eu recuperaria os ovos sozinho!

— Como se eu me importasse com o que você diz – ela revirou os olhos, e observou a luta confusa dos guardiões ali perto. Eles não pareciam nada bem, e ela sorriu – Não deixe que saibam que estou aqui. Vou atacá-los de surpresa, e tirar deles cada segredinho que ainda escondem de mim. – o sorriso dela aumentou consideravelmente.

— Não faça nada inútil, Kaori! Isso não vai nos ajudar a recuperar os ovos, just fucking think a little! (apenas pense um pouco, p*rra).

— Hm? Desculpe, eu não falo a sua língua, não entendi nada… - ela fingiu desinteresse – Vamos apenas deixá-los fazerem todo o serviço para a gente… e quando os ovos acabarem com eles, nós pegamos e levamos de volta, que tal?

— Se você for tão preguiçosa vai acabar engordando, my dear bitch… Vamos lá, se apresse e faça alguma coisa para me ajudar! – ele a afastou, irritado.

— Ah, você só quer pegar logo os ovos por que tem medo que o seu precioso gayzinho se machuque não é? – Kaori arrastou a voz, rindo de maneira displicente. Matthew sabia que não era certo bater em garotas, mas nessas horas, desejava apenas que sua mãe não houvesse lhe ensinado isso.

— Apenas vá logo, garota… - ele sibilou ameaçadoramente, e Kaori riu alto, divertindo-se muito mais do que se poderia esperar com a situação. Ela saiu pelo lado, e então Matthew avançou, dispersando três hordas diferentes de ovos negros, um para cada lado, tentando de alguma forma conter os ovos fugitivos para levá-los de volta para onde quer que estavam antes.

Nesse momento, Yaya, Nagihiko e Kukai apareceram, sendo previamente chamados para aquele local por Kairi, que parecia a única pessoa ali capaz de manter-se controlado em situações como aquela, e ligou pedindo por reforços. Provavelmente teria ligado para Ikuto e Utau também, mas se fosse o caso, esses dois demorariam mais a aparecer, já que ficavam longe dali.

— O que está acontecendo? – Kukai indagou, assim que apareceram e já foram atacados pelos ovos, irritados por ter tantas pessoas ali ao redor.

Encontramos los huevos (Achamos os ovos, mas) pero Matthew e Kaori também. – Stéffanie respondeu rapidamente, juntando a caneta que havia sido derrubada por um batsu-tama em um voo rasante. Ela ainda não havia conseguido escrever nada, pois, embora Anna estivesse tentando manter os ovos afastados para que ela pudesse fazer isso, os desenhos dela não aguentavam tanto tempo, e Stéffanie nunca conseguia completar seu ataque. Nagihiko, já transformado, posicionou-se ao lado dela, prontamente.

— Comece a escrever algo que ajude, eu vou mantê-la segura. – ele materializou sua bola, e a expressão que fazia agora era tão séria que Stéffanie não poderia discutir – Lewis-san, desenhe algum tipo de gaiola gigante, que possa segurar os ovos por um bom tempo!

— Okay! – ela respondeu prontamente, o bloco de desenhos e a pena de nanquim a postos – But… drawing something (Mas… para desenhar algo) que seja concreto de fato, eu preciso de time para fazer os detalhes, ou então a gaiola pode não sustentá-los…

— Leve o tempo que for preciso. – Nagihiko afirmou.

Puedo tratar de hacer que los huevos no se dan cuenta, então, se dibuja con calma (Eu posso tentar fazer com que os ovos não a notem, então você desenha com calma) – Stéffanie proferiu, já com a caneta funcionando.

— Era isso mesmo o que eu ia sugerir… - Nagihiko sorriu para ela, que apenas bufou, voltando a se concentrar no seu livro.

— A Yaya pode tentar manter eles longe com seus patinhos! – a ás sugeriu, colocando-se a frente de todos, querendo de alguma forma, ajudar.

— Eu vou ajudar o Piko a juntar os que tentam fugir… - Kukai completou, subindo em seu skate voador em direção ao céu.

Enquanto esse grupo dava início ao seu plano, e o restante, Tadase, Amu, Kairi, Rima, Giovanni e Miguel tentavam reunir os ovos, como um estranho grupo de pastores tentando juntar suas ovelhas ou algo assim, Matthew orquestrava seus próprios ovos, tentando fazê-los transmitir energia negativa suficiente para influenciar aqueles outros batsu-tamas, ao ponto de fazê-los seguirem-no.

É claro que os batsu-tamas foram mais espertos, e escaparam com folga. Lançaram raios de energia negativa tanto em Matthew quanto em Kaori, que pulava de um lado para o outro por ali, na tentativa de passar despercebida por trás das árvores e dos arbustos ao redor. Os dois caíram no chão, rolando por vários metros para longe, até que enfim conseguiram levantar.

Shit, eles parecem mais fortes do que os nossos X-eggs! O que vamos fazer? – ele sibilou, embora de todas as pessoas, Kaori fosse a que menos o ajudaria.

— Por que você não faz Chara Nari também? Já está com seu ovo de qualquer maneira, não seria difícil…

— Eu não posso, você esqueceu? Se eu fizer Chara Nari, meu rosto…

— Oh, claro, eu me esqueci do seu probleminha com falsa identidade – ela soltou uma risadinha nada convincente. Olhou ao longe, onde os guardiões ainda lutavam para se defender dos ataques desmedidos dos ovos que saíram errado. – Então… como vai fazer para pegar os ovos…?

— Eu não faço ideia. – Matthew suspirou, repentinamente cansado – E por que nós temos que pegar esses ovos mesmo? Não tem nada a ver com o Embryo, e eles só ficam nos mandando capturar mais e mais ovos, não entendo…

— Eu também não sei, mas é o que nos mandam fazer, não é? – ela deu de ombros, e evidentemente, não se importava nem um pouco com o que acontecia ou deixava de acontecer com os sonhos dos outros, desde que seu próprio objetivo, seja qual fosse, pudesse ser cumprido.

— Algum plano, para variar? – ele indagou, erguendo-se, mantendo os olhos fixos na luta ao longe, para não perder nada. Kaori sorriu, jogando o cabelo para trás.

— Eu sempre tenho um plano, querido. Você que nunca prestou atenção. Ouça bem, e por favor, esqueça o seu Micchan por um segundinho que seja para pensar nisso, ok? Vamos deixar os guardiões idiotas capturarem os ovos, e quando esses estiverem prontos, eu ataco algum deles, uma revelação bombástica desestabiliza o grupo, nós pegamos os ovos e saímos antes que possam nos pegar! Ótimo, não é?

Right… mas e se eles purificarem os ovos?

— Não tem como fazerem isso, eles não podem purificar ovos que foram modificados, lembra? Esses deram errado, é verdade, mas ainda passaram pela transformação, então eles não vão conseguir de qualquer maneira, eu tenho certeza! Não podemos nos dar ao luxo de perder mais ovos, essas crianças de hoje em dia perdem os sonhos cada vez mais cedo, está difícil! – ela comentou, como quem comenta do tempo, e então voltou a se ocultar entre as árvores ao redor para poder se aproximar sem ser vista.

Matthew resolveu seguir com o plano de Kaori, já que era o único que tinham, e fez com que seus ovos recuassem um pouco, apenas o bastante para que os guardiões não percebessem sua estratégia e continuassem a lutar.

Anna finalmente terminou o desenho da gaiola gigante, que saiu do papel de uma maneira totalmente diferente dos desenhos comuns dela. Esse estava produzido com uma riqueza tão grande de cor, luz, sombra e volume, que praticamente saltou do papel, em três dimensões, e não duas como era usualmente. Anna também parecia esforçar-se para mantê-lo de pé, e então, Tadase ordenou que todos tentassem recuar os ovos para dentro da prisão, e assim, poderem tentar purificá-los de alguma forma.

Com o Holy Crown formando uma barreira ao redor de onde os outros conseguiram conter os ovos, ele foi norteando a direção onde eles deveriam ir. Giovanni e Kukai cuidaram para que eles não escapassem pela borda, e Kairi, Rima e Amu tomaram conta da parte de baixo. Logo, os ovos se viram sem saída a não ser entrar na gaiola negra que fora desenhada por Anna.

Matthew se aproximou, sabendo que Kaori agiria agora, e só esperava que ela tivesse o bom senso de não acertar Miguel. A loira, por outro lado, estava em um sério dilema sobre quem deveria atingir, já que seu poder só podia funcionar em uma pessoa de cada vez. Ela queria muito acertar suas contas com Stéffanie, mas arrancar uma confissão dela nesse momento não seria de nenhuma ajuda. Anna estava contendo os ovos naquela gaiola, então ela não poderia mexer nem com ela, nem com Tadase, por hora. Logo, seus olhos se voltaram para Rima, e ela como ela não estava participando ativamente da tarefa de prender os ovos, Kaori não teve mais dúvidas. Seria ela.

Antes que pudesse, porém, por em ação o seu plano, um brilho intenso e inesperado a cegou momentaneamente, mesmo que estivesse atrás das árvores. Era Amu, tentando purificar os ovos com seu Open Heart. Obviamente, não deu certo. Enquanto ela sugeria que fizesse o Platinum Heart com Tadase, Kaori aproveitou e lançou seu ataque da verdade, e ele teria acertado Rima em cheio, se não fosse o olhar rápido de Giovanni, que mergulhou no ar imediatamente a tempo de ser atingido no lugar da garota.

— Droga… ah, você serve também! – Kaori saiu do seu esconderijo, caminhando rapidamente na direção dos guardiões. – Que bonitinho, a síndrome do herói! Certo, pequeno Ícaro…

— O nome dele é Giovanni! - Kukai murmurou sem entender, parecendo bem tranquilo para alguém que estava falando com uma garota que apareceu simplesmente do nada.

She is using an analogy to the Greek myth of Icarus, who had wings made of wax, but flew too near the sun, so they melted ... (Ela está usando uma analogia ao Ícaro do mito grego, que tinha asas feitas de cera, mas voou muito perto do Sol, e por isso elas derreteram…) – Anna explicou, embora ninguém ali tivesse perguntado nada. Kaori soltou um sorrisinho de alguém que se achava muito esperta por fazer metáforas que ninguém entendia.

— Como diz meu amiguinho Matt, whatever…– ela apontou o microfone em frente, com convicção – Italiano-chan! Abra sua boquinha para falar, qual a sua maior vergonha? Hein? Tem algo que você quer esconder a todo custo, não tem? Ou por acaso você tem medo demais de ser rejeitado, hm?

Giovanni abriu a boca para falar, contra a sua vontade, mas Rima foi rápida, e tapou a boca dele com a mão antes que pudesse dizer qualquer coisa. Ela parecia um tanto desconcertada por ter sido salva, e seu rosto continha mais expressão do que nunca. Giovanni corou furiosamente, ainda que grato por não ter dito nada ruim. Rima estava furiosa, e encarava Kaori diretamente. Se não estivesse se esforçando para manter Giovanni calado, provavelmente pularia na garota.

Repentinamente, um movimento próximo chamou a atenção, e Kaori soltou um grito de protesto, recuando alguns passos. Quem se aproximava, surpreendendo a todos, era ninguém menos do que Tsukasa, que vinha abrindo caminho entre as hordas de ovos negros com um comportamento calmo demais para quem estava invadindo um “campo de batalha”.

— O que está fazendo aqui, tio? – Tadase parecia estarrecido com a aparição inexplicável de Tsukasa. Ele nunca aparecia assim do nada, ainda mais no meio de uma situação como aquela. Kaori parecia meio sem reação diante da presença de um adulto que parecia agir tão naturalmente no meio daquilo tudo, mas Matthew tratou de se colocar mais atrás, e esconder bem o rosto para não ser reconhecido por ele.

— O Crucifixo da Rosário-san começou a reagir… - Tsukasa informou, tão impassível como sempre, erguendo a mão onde o objeto repousava, cintilando um brilho intenso e inacreditável - Achei que seria melhor trazer, pois podia ajudar…

Antes que ele terminasse de falar, o crucifixo ergueu-se da sua mão como se tivesse vontade própria, flutuando cada vez mais alto, espalhando seu brilho forte pela campina, ofuscando os ovos, tanto os de Matthew quanto os outros que estavam presos na gaiola. Ele seguiu em direção ao grupo, como se estivesse traçando um caminho previamente estipulado. Todos o seguiam com os olhos, até que ele parou no ar, e começou a descer.

Kaori teve o ímpeto de saltar para tentar pegá-lo antes de todos, mesmo não sabendo o que era aquilo exatamente, tinha a nítida impressão de que se tratava de um artefato poderoso que podia estragar seus planos. Saltou na direção da cruz com o braço esticado, mas de alguma forma, seus pés se enroscaram um no outro e ela caiu de cara no chão antes de conseguir alcança-lo. Stéffanie sorriu, e ninguém duvidou nem por um segundo que ela havia causado o acidente.

O crucifixo brilhou mais forte ao se aproximar dos guardiões, e os ovos dentro da gaiola de Anna guincharam, debatendo-se contra as grades para tentar escapar. A inglesa fez mais força em seu ataque para mantê-los. Finalmente o objeto aproximou-se, e se posicionou exatamente em frente à Giovanni. Rima soltou, surpresa, e ele se levantou, igualmente confuso com aquele evento. O brilho tornou-se ainda mais intenso quando Giovanni esticou o braço para frente, tomando conta do seu corpo, refletindo no branco das suas asas e cintilando ao seu redor.

M-ma cosa… (M-mas o que…) – ele murmurou, ao sentir a cruz repousando em sua mão, e então, o brilho foi se atenuando.

— Parece que o artefato fez sua escolha. Você demonstrou convicção, Agostinni-kun, com sua vontade de proteger as pessoas que são preciosas para você, então o White Cross reagiu a você. – Tsukasa proferiu, no tom de quem já esperava por esse desfecho. Sorriu, parecendo satisfeito – Tente usá-la.

Giovanni postou-se de pé, parecendo inseguro ainda. Olhou para Rima, e ela sorria minimamente, algo muito raro. Ele só podia tomar isso como um sinal de boa sorte. Colocou o cordão de ouro que segurava a cruz no pescoço, e quando ela ficou junto ao seu peito, as palavras praticamente pularam para os seus lábios.

Cielo sereno! Light White Cross!– ele levantou voo, graciosamente por cima das cabeças dos guardiões. Da mesma forma que havia sido com o crucifixo de Rosário, aquele começou a brilhar mais uma vez. Giovanni direcionou os raios na direção dos batsu-tamas, batendo as asas para se manter no alto, e assim, conseguir atingir a todos de uma só vez. - Purifica il tuo cuore! – a voz dele soou alta e clara como nunca antes, e a luz amarelada que parecia um raio de sol se espalhou por todo o lugar, trazendo um sentimento acolhedor e tranquilo que atingia aos corações de todos da mesma forma. Mesmo Kaori e Matthew pareciam ter sido influenciados por aquela energia positiva em demasia, e já não sentiam mais vontade de lutar.

Os ovos atingidos pelos raios foram gradualmente se tornando mais claros, até que retornassem ao seu estado natural, branco puro. Anna desfez a gaiola, caindo sentada no chão depois de tanto esforço, mas sentindo aquela calma incrível proporcionada pelo artefato de Giovanni. Os ovos, agora purificados, ergueram-se aos céus em todas as direções, retornando para os corações a que pertenciam. Encerrado o ataque, a luz apagou-se, e Giovanni pousou novamente em terra.

— Muito bem, Agostinni-kun! – Tadase parabenizou, embora estivesse correndo na direção de Anna para ajuda-la a se erguer.

— Isso foi demais!!! A Yaya quer ver de novo!

— Foi muito lindo… - Amu complementou. Todos falavam ao mesmo tempo, elogiando e comentando sobre o acontecimento, mas havia apenas uma única opinião que ele queria ouvir, e que veio logo em seguida.

— Foi mesmo incrível… - Rima murmurou baixinho, e Giovanni teve que se esforçar para ouvir, mas ainda assim, sorriu, satisfeito.

Grazie, a tutti… (obrigado, gente…)- ele sorriu sem jeito, desacostumado com tanta atenção, já que normalmente, ficava apenas no canto, por vezes esquecido por todos.

— Estão fugindo! – Nagihiko foi o primeiro a notar, e alertou a todos, ao ver Kaori e Matthew saindo de fininho pelo lado. Matthew ainda trazia consigo uma grande quantidade de ovos que não foram purificados pelo ataque de Giovanni, por algum motivo.

— Debido a que los huevos siguen siendo Batsu-tamas? Ellos no deberían estar de vuelta a la normalidad? (Porque aqueles ovos ainda são batsu-tamas? Eles não deveriam estar de volta ao normal?).

— Isso é o que nós vamos descobrir… - Tadase balbuciou – Nagihiko, Kukai… vão atrás daqueles dois. Vocês são os mais rápidos, vão conseguir segui-los sem problema.

— Eu vou también! (também!) – Stéffanie bradou, decidida. Nagihiko abriu a boca para argumentar em negação, mas ela foi mais rápida – Alguien tiene que asegurarse de que usted no está atrapado, no puedo escribir de una manera que nadie puede notar nosotros! Sólo déjame hacer lo que hago, ¿de acuerdo? (Alguém tem que garantir que vocês não sejam pegos, eu posso escrever de uma forma que ninguém conseguirá nos notar! Apenas deixe-me fazer o que eu faço, tá bem?) – ela tomou a dianteira, liderando os dois garotos – Vamos, antes de que perdamos la vista de ellos! (Vamos logo, antes que percamos eles de vista!)

Sem nada que pudesse dizer para segurar Stéffanie, Nagihiko acabou acatando, e os três seguiram pelo caminho deixado por Matthew e Kaori. Logo alcançaram os dois, que caminhavam já mais lentamente, pois julgavam que estariam longe dos guardiões, e em segurança. Os batsu-tamas de Matthew haviam sumido, e Kaori acabara com seu Chara Nari, mas o garoto ainda usava a longa capa negra. Não era possível ouvir o que falavam daquela distância.

— Vamos apenas descobrir qual é o quartel-general deles dois, e então retornamos, okay? – Nagihiko propôs, rapidamente.

— Por mim tudo bem. – Kukai deu de ombros, e a verdade era que estava pensando no jogo de baseball que passaria logo mais à tarde, e ele não queria perder por nada.

De acuerdo. – Stéffanie também assentiu, ocupada em escrever no seu caderno para que eles se mantivesse imperceptíveis, o que era um grande feito, considerando que ainda estavam com os Chara Nari ativados.

O trio seguiu o rastro dos seus inimigos de perto, por muitas e muitas ruas. Kukai parecia impressionado com o fato de eles andarem a pé, como pessoas normais, pois na sua cabeça eles deveriam usar super naves, carros equipados, ou pelo menos uma moto legal. Estavam se afastando no centro, e Stéffanie começava a reclamar de ter que andar tanto, no que Nagihiko lembrou que foi ela quem quis vir. É claro que os dois começaram a discutir, e Kukai só conseguia pensar no seu jogo, que estava perdendo.

— … eu e o Kukai conseguiríamos seguir os dois sem a sua ajuda de qualquer forma. Você pode voltar daqui se quiser. – Nagihiko resmungou.

— Apuesto a que no iba a durar cinco minutos sin mí! (Eu aposto que vocês não durariam nem cinco minutos sem mim!) – Stéffanie afirmou, cruzando os braços. Era um fato um tanto notório que Nagihiko não passava despercebido por onde passava, e Kukai não sabia ser discreto, mas ele resolveu não citar nada disso agora.

— Se seus pés doem tanto assim, você não precisava ter se preocupado comigo, nós iriamos nos virar sozinhos! – ele rebateu. Stéffanie inflou-se de fúria.

No es que yo estoy preocupado por ti ni nada de eso, grandísimo idiota! (Não é como se eu estivesse preocupada com você ou qualquer coisa assim, seu grande idiota!) – ela bradou, e com certeza, fora do feitiço do seu Written Infinite, teria sido facilmente notada - Você fala isso por que não tem que usar botas de salto no seu Chara Nari! – ela replicou, irritada – Aunque (Embora) eu não ache que isso seria problema para você, Nadeshiko… – adicionou, com dose extra de ironia, e Nagihiko franziu os olhos, pronto para replicar.

— Ei, vocês dois, parem um segundo! – Era raro ver Kukai agindo para apaziguar a situação, e Stéffanie já ia mandar ele para um lugar bem longe por ter falado daquela maneira com ela, mas inesperadamente, o garoto parecia sério – Matthew e Kaori entraram em um lugar.

Nagihiko e Stéffanie se posicionaram atrás do poste mais próximo, para espionar. O único lugar nas redondezas era um edifício enorme e branco, que ocupava toda a parte da rua onde estavam. É claro que havia outros prédios ao redor, já que aquele parecia ser a parte da cidade onde se instalavam as sedes das grandes empresas e outros prédios de negócios e de economia, mas aquele em especial, se destacava.

No amplo jardim que rodeava a entrada, haviam letras de concreto postas juntas, formando o nome da empresa onde Matthew e Kaori provavelmente trabalhavam. Nagihiko reconheceu de imediato, e ofegou surpreso. Kukai não parecia lembrar, e Stéffanie teve que pensar um pouco mais, até reparar de onde aquele nome parecia familiar.

— Corporação… Yama…buki…? – ela repetiu, confusa – Isso não é…

— Sim. Vamos, temos que falar com o Tsukasa agora mesmo. Parece que o caso é muito mais sério do que pensamos…


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Notas finais do capítulo

Entãaaao, alguém ficou surpreso com essa revelação? Espero que sim~ O que será que isso significa, hm? Próximo capítulo é com a senpai, e ela certamente não vai demorar tanto quanto eu ;D Espero que me perdoem por isso .-. Bem, vou indo aqui, aguardo reviews (mesmo que não mereça, façam isso pela senpai .-.) e até a próxima o/



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