Revenge II escrita por Shiroyuki, teffy-chan


Capítulo 18
Capítulo XVIII




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Não apenas Anna, mas todos ali estavam em pleno estado de choque com o que o novo visitante dissera. Ele não apenas não parecia sentir falta nenhuma da prima que não via há meses, como também falava facilmente que viera apenas para levar a garota embora?! Aquilo não podia ser verdade! Os primeiros que compreenderam o rápido inglês que o garoto falava, gritaram, todos ao mesmo tempo:


– Ei, como assim você vai levá-la embora?!
– Não está falando sério, não é??
– Você não pode fazer isso!!
– Nani, nani? Ele fala muito rápido, o que foi que ele disse? - Yaya perguntava para os que estavam parados em choque sem dizer nada
– Acho que disse que vai levá-la pra casa... isto de, nesse caso, pra Inglaterra, eu acho - Miguel respondeu incerto
– O queeeee???!! - de todos, Yaya foi quem deu o berro mais alto, é claro. Ela saiu caminhando até o recém-chegado, com cara de quem achava que podia dar ordens à ele - Quem você pensa que é pra chegar aqui do nada, nem cumprimentar a gente, e sair dizendo que vai simplesmente levar a Anna-tan embora, sem nos dar nenhuma explicação?! Você não pode fazer isso!! Yaya não liga se você é primo, irmão ou pai dela, ou o que seja, você não pode levar a Anna-tan assim, nós precisamos dela!!
You want to stop yelling, her baby scandalous (Quer parar de gritar, sua bebê escandalosa)?! - agora foi a vez do inglês gritar, mais alto do que Yaya, se é que era possível - It is you who do not know who you're talking about! mostly you (São vocês quem não sabem com quem estão falando! Principalmente você!)! - ele apontou um dedo acusador da cara de Yaya, que se calou, surpresa em encontrar alguém tão escandaloso como ela. E, pior ainda, alguém que falava tão rápido e em outro idioma que ela mal conseguia compreender metade do que ele dizia, e a metade que entendia não parecia ser nada boa - You do not have any idea who I am, is not it! Of course not, someone brainless badly done you should be able to read and write ... listen here, you little brat, you have no right to give me orders, none of you have! I said that if I came to bring Anna back home, I'll take and that's it (Você não tem idéia de quem eu sou, não é?! Claro que não, alguém sem cérebro como você não deve nem ser capaz de ler e escrever ... ouça aqui, pirralha, você não tem direito de me dar ordens, nenhum de vocês tem! Disse que se eu vim levar Anna de volta para casa, eu vou levar e é isso!)!!!
– E-E-Eu só.... e-eu não... etto... a Yaya só... Yaya só não quer que a Anna-tan vá emboraaaaaaaa!!!!!!!!! - incapaz de discutir com alguém que falava rápido demais em outra língua, Yaya começou a chorar no meio do pátio da escola, atraindo a atenção de várias pessoas que olhavam e comentavam curiosas sobre o que estaria acontecendo ali
Ahhh rayos, usted fez Yaya llorar (Ah droga, você fez ela chorar)... sabe como es difícil hacer esa niña (é difícil fazer essa menina) calar a boca?! - Stéffanie exclamou, dando um tapa na própria cabeça, enquanto Yaya chorava e berrava a plenos pulmões
– There seems to be no easy task even (Não parece ser uma tarefa nada fácil mesmo) - Arthur foi obrigado a concordar, porém sem dar importância ao assunto - Anyway, do not want to waste time with little girls weeping nor insignificant commoners. Quickly, Anna, pack your things and let's go away from here (De qualquer forma, não quero perder tempo com garotinhas choronas nem plebeus insignificantes. Depressa, Anna, arrume suas coisas e vamos embora daqui)
W-Wait, Artie... - Anna tentou detê-lo, pensando desesperadamente em um meio de impedir o primo enquanto ele a puxava pelo braço em direção à saída, quando uma voz cortou o ar
– Esperem!! - Tadase vinha correndo afobado na direção deles, agora usando novamente seu uniforme escolar masculino - Aonde ele está levando a Lewis-san? O que está acontecendo?
– Tadase... bem... questo ragazzo sembra chiamato (esse rapaz se chama Arthur) Arthur, e... ele ha detto che è venuto a portare la signorina (ele disse que veio levar a senhorita) Anna embora... la signorina Yaya discutiu com ele, e ele à fez chorar ... e ora sta cercando di portare via la signorina (e agora está tentando levar a senhorita) Anna - Giovanni resumiu o que basicamente tinha acontecido na ausência de Tadase, embora ainda parecesse um tanto atordoado com a rápida sequência de acontecimentos
– Nani?! - Tadase exclamou, quase tão escandaloso quanto Yaya, enquanto a ruiva ainda chorava - Ahh... etto... m-mattekudasai, Arthur-san... err... por que quer levar a Lewis-san embora assim de repente?!
– Não é óbvio? Because she is a importante (Porque ela é uma importante) sucessora in the England, and...
Wait, Artie!– Anna colocou-se na frente do primo, tentando impedí-lo de prosseguir - Eu... I-I don't (Eu não) contei nada sobre isso para eles, so...
Of course (É claro) que não contou - o garoto disse em um resmungo, revirando os olhos - E já disse que my name is (meu nome é) Arthur, pare de me chamar assim
Yeah, right, but (Sim, tudo bem, mas)... e-eu gostaria de poder explain to them about this first (explicar sobre isso para eles primeiro)... - Anna insistiu, tentando colocar mais coragem e convicção em suas palavras do que realmente sentia
– Também gostaria de ouvir um pouco mais sobre esse assunto, se não se importar, Arthur-san - Tadase acrescentou, numa tentativa de ser o mais educado possível com o garoto, no que na verdade era uma tentativa desesperada de impedí-lo de levar Anna embora - Então. bem.... por que não nos conta mais sobre esse assunto no Royal Garden, enquanto tomamos um pouco de chá? Afinal, a Lewis-san está aqui há tanto tempo, um pouco mais de atraso não vai fazer tanto mal assim, não é?
Well, I'd like to get it over with, but ... I could not refuse a good tea after all (Bem, eu realmente gostaria de poder acabar logo com isso, mas.. eu não poderia recusar um bom chá afinal) - Arthur finalmente pareceu se dar por vencido após escutar a "palavra mágica" para todo inglês: chá - Fine, I think I can stop to rest a little and take a little tea then (Tudo bem, eu acho que posso parar para descansar um pouco e tomar um pouco de chá, então).


O grupo dirigiu-se lentamente de volta para o Royal Garden, enquanto todos pensavam em vários motivos e maneiras diferentes para tentar convencer o mais novo visitante a permitir que Anna continuasse no Japão, embora ninguém se esforçasse mais nisso do que Tadase. Ele não podia deixar que um garoto que ele mal conhecia levar Anna embora, não mesmo... não depois de tudo o que ele havia feito para mantê-la perto dele, e para recuperar a atenção dela! E, principalmente... não sem ao menos dizer primeiro o que sentia por ela.


Quando chegaram, todos se acomodaram em suas cadeiras no Royal Garden, e Nagihiko começou a preparar rapidamente uma nova porção de chá com biscoitos, enquanto Arthur reclamava em inglês sobre o quanto aqueles assentos eram desconfortáveis e simplórios, e Anna se remexia, nervosa, ao lado dele. Os demais sentaram-se também, um tanto incomodados com a situação, alguns notando vagamente que Rosário tinha conseguido milagrosamente fazer Yaya parar de chorar e se acalmar um pouco. Quando Nagihiko enfim retornou para a mesa, depositando a enorme bandeja com chá e biscoitos no centro dela, e acomodou-se no único assento vazio que restava, Tadase pronunciou-se:


– Bem, por favor, sirva-se, Arthur-san - ele indicou a bandeja com a mão, embora não fosse necessário, pois o garoto já estava atacando os biscoitos e o chá, enquanto Rima também tratava de pegar logo uma xícara para ela antes que não restasse mais nada. Contudo, o novo estrangeiro ainda parecia incomodado por ter que se servir da comida sozinho ao invés de ter algum empregado ali ou coisa do tipo para serví-lo - Etto, primeiro... acho que devíamos seguir com as apresentações - o loiro acrescentou, apresentando a si mesmo, e depois cada um ali, inclusive os estrangeiros, e dizendo de qual país cada um tinha vindo, muito embora o inglês não parece dar a mínima importância para isso
Okay, okay, whatever ... well, I must admit that this tea is not so bad, considering that it was prepared by a Japanese (Certo, certo, tanto faz... bem, eu devo admitir que esse chá não é nada mau, considerando que foi preparado por um japonês) - Arthur falou mais para si mesmo, parecendo mais interessado no chá do que nos nomes de cada pessoa ali presente. Stéffanie sentiu uma súbita vontade se socar a cara de almofadinha daquele garoto por falar assim da comida de Nagihiko. Aquele era o melhor chá que ela já tinha bebido, como ele podia falar assim?! Muito embora ela se recusasse terminantemente a dizer isso em voz alta, é claro
– Ahn... obrigado, eu acho - Nagihiko respondeu, meio sem saber o que dizer
– Sinta-se honrado em receber um elogio meu, rapaz - Arthur falou como se isso fosse de fato uma grande honra - And you... ahn, Miss Rima, right (E você... hã, senhorita Rima, certo)? - ele virou-se para a loira, e ela assentiu, com um aceno de cabeça, pois sua boca estava ocupada demais bebendo chá para falar qualquer coisa - Lamento pelos problemas que my clumsy cousin (minha prima desajeitada) possa ter causado, should not have been a real nuisance caring for someone fumbling like her for so long (não deve ter sido nada fácil cuidar de alguém desastrada como ela durante tanto tempo)
– Bem, admito que não foi nada fácil... - Rima acabou admitindo, o que só fez Anna se remexer ainda mais sem jeito em sua cadeira, quando a loira acrescentou - Mas, não parece uma tarefa tão ruim quando você se acostuma
Really? Então me mostre como conseguiu fazer isso, porque, mesmo convivendo com ela for so long, I can not get used to someone as clumsy (por tanto tempo, eu não consigo me acostumar com alguém tão desengonçada) - ele resmungou, embora aquilo parecesse ser mais uma reclamação ou resmungo do que um desejo de conseguir conviver com a prima que tinha - Anyway, it does not change anything in the fact that I only bother to come here to take my clumsy cousin back home (De qualquer forma, isso não muda o fato de que eu só tive que vir aqui para levar minha prima desajeitada de volta para casa)
– Com licença, Arthur-san... mas, eu não pude deixar de notar que você... etto... n-não parece se dar muito bem com a Lewis-san... - Tadase falou o mais educadamente que pôde - Então, se é assim, será que poderia nos dizer por que está tão ansioso assim para levá-la embora?
– De fato... eu não estou realmente tão ansioso assim para voltar a conviver com essa clumsy girl, but... well, it is necessary, is not it? After all, Anna is the daughter of my uncle, Aubrey Lewis, 16th Duke of St Albans, and the 65th heir in line to the throne after all (garota desajeitada, mas ... bem, é necessário, não é? Afinal, Anna é filha do meu tio, Aubrey Lewis, 16º Duque de St Albans, e a 65ª herdeira na linha de sucessão ao trono afinal) - Arthur falou como se aquilo fosse a coisa mais óbvia do planeta
C-Ci dispiace (Desculpe), ela é o que?! - Giovanni falou em voz alta a mesma pergunta que todos ali estavam se fazendo mentalmente, mas todos estavam tão chocados demais para falar
– Artie, stop! E-Eu não tinha contado sobre nada disso for them (pra eles)!! - Anna colocou-se de pé, desesperada, parecendo que teria um ataque de choro a qualquer momento
– Ah, of course que não contou - seu primo respondeu, dando pouca importância à esse fato - E eu já disse que my name is Arthur
That does not matter, you should not talk about these things so easily (Isso não importa, você não devia falar sobre essas coisas importantes tão facilmente)! - a Às estrangeira exclamou de volta
– Ora, foram eles que pediram uma explicação, não foi? Pois eu estou dando, já que você não falou nada - Arthur respondeu, enquanto todos ainda encaravam atônitos os dois ingleses - Então, você quer continuar, my clumsy cousin (minha prima desajeitada)? - ele indagou, fazendo um gesto com a mão para que ela prosseguisse, embora ele já tivesse falado bem mais do que devia
W-Wel... so... (Bem, então...) - Anna manteve-se de pé, sentindo a epressão que fora jogada em seus ombros por ter que falar sobre isso de repente para tantas pessoas - B-Basically, I ... I'm Anna Lewis, daughter of Aubrey Lewis, 16th Duke of St Albans, and 65th in line to the heir to the throne (B-Basicamente, eu ... eu sou Anna Lewis, filha de Aubrey Lewis, 16º Duque de St Albans, e 65ª na linha sucessória de herdeira do trono)- ela falou o que devia ser uma grande revelação, enquanto a maioria ali ainda encarava os dois ingleses abobados, como se tivessem visto algum tipo de revelação surreal para o último episódio de algum anime.


Todos se calaram, levando vários segundo para traduzir o que ela tinha dito para seus devidos idiomas e absorver aquela informação. Alguns achavam que não tinham traduzido direito o que ela dissera e tentava achar alguma outra explicação para isso, outros custavam a acreditar no que tinham ouvido, e alguns poucos ainda achavam que aquilo era algum tipo de piada absurda e seguravam a vontade de rir.

– Nani, nani? O que eles falaram? O que é esse "St sei-lá-o-que"? É de comer? - Yaya indagou baixinho, sendo a primeira a sair do estado de choque

No, no es (Não, não é) de comer... creo (acredito) que... seja algum tipo de título importante, eu acho... - Stéffanie murmurou em resposta, embora não estivesse muito certa do que tinha ouvido, e pudesse jurar que tinha traduzido aquilo errado

– De fato, é um título muito importante - Arthur confirmou, deixando a espanhola ainda mais pasmada, tanto por ter traduzido aquilo corretamente, quanto pelo fato de Anna ser membro da nobreza - Um título da realeza, para ser mais exato, o que significa que, tanto ela, quanto eu, somos membros da família real. Anna is the daughter of my uncle, Aubrey Lewis, 16th Duke of St Albans, and the 65th heir in line to the throne. And I'm Arthur Lewis, and 66th in line to the heir to the throne ( Anna na linha sucessória do herdeiro do trono) ele confirmou, embora só tivesse deixado os demais ainda mais atônitos com essa confirmação

– Você quer dizer, "essa" Anna Lewis? - Rima apontou para a inglesa, ainda incrédula - É sério? Tem certeza disso??

– Pois é, quero dizer... o garoto até vai, mas... a Lewis é meio... i-isto é... s-sem querer ofender, mas, ela não tem cara de quem seria membro da nobreza - Kukai acrescentou, também pasmo com aquela história

– Difícil de acreditar, não é? I also think that sometimes (Eu também penso isso às vezes) - Arthur admitiu

No... digo, esto también, pero (Não... quero dizer, isso também, mas)... o que me surpreendeu fue que ella... no hablou nada para nosotros (foi que ela não falou nada para nós) durante todo este tempo - Stéffanie falou o que metade do grupo presente pensava

– Realmente... não acredito que esteve hospedada na minha casa durante todos esses meses, e nunca me contou nada sobre essa história, Anna - Rima concordou, parando de tomar seu chá para encarar a inglesa nos olhos

I-I'm sorry, guys, I really sorry (Desculpe pessoal, eu realmente sinto muito)... e-eu queria contar, queria mesmo, but (mas)...

"Pero" (Mas) o que? - Stéffanie interrompeu o que a Às estrangeira ia dizer, encarando-a também- Usted (Você) esteve conosco por todo estos (durante todos esses) meses, teve tempo de sobra para hablar sobre esto! Yo no creo en esto (falar sobre isso! Eu não acredito nisso)... primeiro o Nagihiko, y ahora usted mentiu también (e agora você mentiu também)?! Todos aqui são mentirosos! Y usted, es um miembro de la máfia y también se esqueceu de decirnos por acaso (E você, é um membro da máfia e também esqueceu de nos dizer, por acaso)?! - ela virou-se para Giovanni, que era quem estava de frente para ela no momento

– Ahh, aposto que é! O Piko tem mesmo cara de quem é membro da máfia, a Yaya sempre desconfiou! - a ruiva exclamou antes que o garoto pudesse se defender - Ahh, ou talvez um fugitivo do elenco de "Boku no Pico"!

No, no, yo apuesto que es (Não, não, eu aposto que é) um Vocaloid disfarçado! - Stéffanie especulou

– E-E-Eu não sou nada disso q-que vocês estão falando... - Giovanni balbuciou, mal entendendo o que elas diziam, porém ficando facilmente nervoso com as acusações e o tom de voz que elas usavam - In realtà sono italiano, ma questo è tutto, non so di cosa stai parlando! E sono così sorpreso da questa storia della signorina (É verdade eu sou italiano, mas isso é tudo, não sou nada disso do que vocês estão falando! E eu estou tão surpreso com essa história da senhorita) Anna quanto vocês, eu juro!!

– Deixem o pobre garoto em paz, estão assustando ele... - Nagihiko pediu, mas logo se arrependeu de intervir ao ver o rosto furioso de Stéffanie se voltando para ele

Cállate, usted (Cale a boca, você) é outro mentiroso! Todos aqui são mentirosos, yo no (eu não) sei mais em quem acreditar!!

– Basta, Stéffanie, de nada adianta arrumar confusión ahora (confusão agora)... y ustedes también (e vocês também), parem de brigar unos com los otros, esto no ayudará em nada, niños (uns com os outros , isso não ajudará em nada, crianças) - Rosário pronunciou-se, com o tom de voz calmo de sempre, porém mais severo, e Stéffanie calou-se à contragosto, embora ainda encarasse todos com um olhar desconfiado

– E, tecnicamente, isso não é "mentir", é "ocultar a verdade" - Arthur acrescentou

I-I'm really sorry (E-Eu realmente sinto muito), sei que não deveria ter guardado segredo about this... b-but (sobre isso, mas)... e-eu não queria ser tratada diferente só por ser daughter of a noble (filha de um nobre), como acontecia in the England (na Inglaterra)... - Anna gaguejou nervosa, temendo ser a causadora de mais brigas - E também... do jeito que sou atrapalhada, achei... que vocês não acreditariam de qualquer jeito - ela acrescentou, em meio a um lamento - But I really sorry (Mas eu realmente lamento), não queria guardar segredo de vocês nem nada do tipo, eu juro!!

Yeah, yeah, whatever (Certo, certo, que seja) .... essa gente alegrinha vai acabar forgiving you anyway, do not worry about trivialities (perdoando você, não se preocupe com coisas insignificantes), Anna - Arthur resmungou, revirando os olhos - De qualquer forma, é por isso que estou te dizendo que você não tem tempo de ficar em outro país brincando de fazer amiguinhos, você precisa voltar logo for the England (pra Inglaterra) e estudar bastante para se tornar uma sucessora digna de assumir o título que herdará do seu pai quando for mais velha! Frankly, you're somewhere in front of me, Anna, should give more importance to its position and focus more on his duties as a member of royalty and study more!(Francamente, você está um lugar na minha frente, Anna, deve dar mais importância à sua posição e se concentrar mais em seus deveres como um membro da realeza e estudar mais!)

– Mattekudasai, Arthur-san! - Tadase se colocou na frente dos dois - Bem... devo admitir que estamos todos um tanto surpresos com essa história da Lewis-san ser membro de uma família real, e filha de um nobre de verdade, mas... err... s-se o problema é o fato de ela precisar estudar mais para se tornar herdeira do trono da Inglaterra um dia, então não precisa levá-la embora com você só por causa disso!

What do you mean (O que você quer dizer)? - Athur indagou, erguendo uma sobrancelha

– Bem, é que... etto... b-bom, como ela é membro de uma família importante, precisa estudar várias coisas diferentes, e inclusive conhecer vários idiomas, não é? - Tadase argumentou, pensando desesperadamente em um meio de impedí-lo de levar Anna embora - Então, ela ainda não aprendeu muito bem japonês, mesmo estando aqui há alguns meses... e, se ela precisa saber várias línguas diferentes, não acha que seria mais fácil começar com uma da qual ela já gosta e demonstra algum interesse, como o japonês? Desse jeito ela aprenderá mais depressa, eu acho...

– Ele tem razão - Rima acrescentou, percebendo aonde Tadase queria chegar. Ainda estava um tanto incomodada com aquela história sobre Anna fazer parte da realeza e ter mantido segredo sobre isso durante todo esse tempo, e pretendia interrogar a garota sobre isso, porém, no momento era mais importante encontrar uma forma de manter a inglesa no Japão por mais algum tempo do que interrogar a garota - Além do mais, a Anna tem estudado sobre diplomacia ultimamente. Meus pais possuem alguns livros sobre diplomacia lá em casa, já que está um pouco relacionado com o trabalho de advogado do meu pai, e ela têm estado estudado eles. Suponho que diplomacia também seja um assunto importante que ela precise saber, não é?

– Sim, sim, isso também! - Tadase exclamou, embora duvidasse que essa história fosse verdade, porém, desde que servisse como motivo para manter Anna no Japão, já estava bom - E também... etto... ah, sim! Ela começou recentemente a ter aulas de etiqueta com o Fujisaki-kun, e está lentamente se tornando mais refinada, e parecida com uma dama! - ele acrescentou, finalmente achando alguma coisa boa naquela história sobre Anna andar passando tempo demais com Nagihiko, que ainda lhe incomodava por sinal

– Fujisaki... quer dizer, ele? - Arthur apontou desconfiado para Nagihiko - How can she be taking etiquette lessons with a boy? (Como ela pode estar tendo aulas de etiqueta com um garoto?)

– Ah, bem... isso é porque... e-eu tive esse tipo de aulas junto com minha irmã quando era pequeno, então acabei aprendendo bastante sobre essas coisas também... sei que que os costumes japoneses são diferentes dos ingleses, mas, se o objetivo principal é tornar a Lewis-san mais graciosa, e... err... m-menos desajeitada, acho que já está bom, não é? - Nagi argumentou, usando a primeira desculpa que lhe veio à cabeça

In fact ... does not matter much that is of a different culture, which renders it less klutz girl, I think it is good (Realmente... não importa muito que seja de uma cultura diferente, desde que ela se torne menos desastrada , acho que já está bom) - Arthur foi obrigado a concordar, à contragosto

– Além do mais, como parece que é importante que Anna conheça mais de um idioma, então acredito que seria melhor que ela permanecesse aqui mesmo - Miguel acrescentou - Quero dizer, com ela vivendo aqui, ela aprenderia mais não apenas sobre japonês, mas também sobre outros idiomas, tudo ao mesmo tempo, e apenas com a convivência. Eu, por exemplo, sou português; Giovanni, que se uniu recentemente à nós, veio da Itália; E as duas raparigas também, são estrangeiras... bem, Anna já é inglesa, mas, Stéffanie é espanhola, então... ela pode aprender vários idiomas diferentes ao mesmo tempo, apenas com a convivência, não é? Isso parece bem mais prático e eficaz do que ela passar dias inteiros trancada em uma sala, apenas lendo livros sobre outras línguas

– De fato, já tentamos isso, acredite, mas ela não aprendeu nada desse jeito - Arthur resmungou, lançando um olhar de reprovação para a prima

Además, Arthur, yo creo que compreendo un poco como usted se siente (Além do mais, Arthur, eu acho que entendo um pouco como você se sente) - Rosário pronunciou-se, sendo a única que tinha coragem de sorrir gentilmente para o garoto, já que todos ali pareciam, ou temer, ou desgostar dele - Yo, por exemplo, también gustaria mucho de poder llevar mí hermana de volta para nuestra casa, en la España (Eu, por exemplo, também adoraria poder levar minha irmã de volta para nossa casa na Espanha) - ela apontou delicadamente para Stéffanie, que fez uma careta ao ouvir sua irmã tocando novamente nesse assunto - Creo (Creio) que por motivos diferentes, pero... yo (mas.. eu) sinto falta de Stéffanie, así como nuestros padres (assim como nossos pais). Pero, mí hermana veio para esto (Mas, minha irmã veio para esse) país por um motivo, así como tua prima. Ellas aún no han cumplido la meta que te trajo aquí, así que creo que no sería justo para llevárselos antes de cumplir sus misiones y regresan a sus casas, dejando atrás una misión incompleta, compreende (Elas ainda não cumpriram o objetivo que as trouxe até aqui, então eu acho que seria injusto para elas levá-las antes de completar seus deveres e voltar para casa, deixando para trás uma missão incompleta, entende)?

Damn, I hate to admit it, but his arguments are not even anything bad ... and I can not argue with a woman of the church (Droga, eu odeio admitir isso, mas seus argumentos não são mesmo nada maus... e eu não posso discutir com uma mulher da igreja) - o inglês resmungou, parecendo realmente irritado com aquilo - Fine, you won! this klutz useless can continue living in Japan... at least for now (Tudo bem, você ganhou! Essa inútil desajeitada pode continuar a viver no Japão... pelo menos por enquanto) - ele lançou um último olhar ameaçador para os Guardiões e deu meia-volta, começando a se retirar do Royal Garden

– A-Artie, where do you go (aonde você vai)? - Anna indagou, um tanto atordoada, mal acreditando que eles tinham conseguido convencer seu primo teimoso

– Aonde mais? Vou voltar para o hotel, of course (é claro)! - ele exclamou, excepcionalmente irritado por ter perdido uma discussão - I need to stay a few more days in this country, as Director of the school insisted that much for me to come ... that man smiling annoyingly, he has an incredible power to convince others ... do not like it, it looks a bit like this woman of the church (Eu preciso ficar mais alguns dias nesse país, já que o diretor da escola insistiu muito para que eu viesse... aquele homem com sorriso irritante, ele tem um poder incrível para convencer os outros ... não gosto dele, ele se parece um pouco com esta mulher da igreja) - ele lançou um olhar irritado para Rosário, que ainda sorria gentilmente para ele

– Ah, então ele está em um hotel... - Yaya murmurou, sem dar a mínima atenção ao resto da frase do garoto, ficando apenas feliz por Anna poder continuar vivendo no Japão - Falando nisso, aonde a Onee-sama está está vivendo? Ela não foi pra casa da Yaya, como a Onee-chan...

Estoy hospedada en un convento cerca de aquí (Estou hospedada em um convento perto daqui) - a espanhola mais velha respondeu

– Esperem, vocês duas... você disse que um "diretor sorridente" te pediu pra ficar aqui no Japão, Arthur-san? - Tadase indagou, e o inglês confirmou com um aceno de cabeça

También fue él quien me llamó aquí (Também foi ele quem me chamou até aqui) - Rosário informou

– Mas então... isso só pode ser coisa do Tsukasa-san! - o loiro exclamou, em estado de choque

Sí, este era él nombre de él (Sim, esse era o nome dele)... - a freira confirmou de novo, sem entender o motivo do espanto do garoto

– Bem, agora que vocês descobriram, não tem mais porque fazer suspense sobre isso - surgindo do nada (ou melhor, de alguma das muitas passagens secretas que os Guardiões não conheciam), Tsukasa vinha caminhando tranquilamente na direção deles, com o sorriso de sempre estampado no rosto - Eu queria manter isso em segredo por mais algum tempo, já que falta um visitante chegar, mas acho que já posso contar para vocês o motivo de ter chamado Arthur-san e Rosário-san até aqui

– Tsukasa-san! - Tadase exclamou, parando de frente para o tio - Por que não nos contou de uma vez sobre isso?! E o que pretendia chamando eles até aqui?

– Bem, é que achei mais divertido se vocês não soubessem logo de cara e fosse uma surpresa! - ele exclamou o que devia ser óbvio (pelo menos só pra ele), sorrindo como uma criança travessa que fica feliz ao ver alguém caindo em sua armadilha - Mas, é claro que há um motivo para tê-los trazido até aqui, eu não faria isso à troco de nada

– Espere, o senhor disse que ainda falta alguém chegar? - Amu indagou - Quer dizer que mais estrangeiros virão?

– Sim... apenas um, para ser mais preciso - o diretor confirmou - Parece que o vôo dele atrasou, por isso ele não chegou ainda

– Deve ser algum parente do Giovanni então... realmente, acho que a Itália fica mais longe daqui - Miguel comentou, voltando a ficar cabisbaixo. Ele conhecia os pais que tinha, e sabia que nenhum dos dois se daria ao trabalho de viajar para outro país cujo idioma eles nem conheciam apenas para rever o filho "defeituoso" que tinham, do qual eles provavelmente nem sentiam falta. Os poucos primos que tinha também não o aceitavam como ele era, e ele não tinha tanto contato assim com seus tios... então de nada adiantava ele se iludir com a falsa esperança de algum familiar seu vir visitá-lo

Che? Perché qualche mio parente (O que? Por que um parente meu)? Eu sou o que está a menos tempo aqui, non credo che nessuno sarebbe ancora (não acho que alguém viria agora)... - o italiano comentou, sem entender do que ele falava

– Ora, ora, você não deveria ser tão pessimista, Miguel-kun - Tsukasa balançou um dedo em sinal de reprovação - Além do mais, em comparação com Portugal, a Itália fica menos longe do Japão. Você deveria prestar mais atenção nas aul... ah! Quem diria, parece que ele chegou antes do que eu pensava - ele interrompeu sua frase pela metade ao ver um vulto se aproximando do Royal Garden

– Miguel!! - uma voz masculina cortou o ar, e um garoto entrou correndo, esbaforido, pela entrada do Royal Garden

– Essa voz... não acredito nisso... - Miguel virou-se lentamente na direção daonde tinha vindo aquela voz que ele conhecia muito bem, e que não ouvia há muito tempo. Seu queixo caiu e seus olhos arregalaram-se ao depararem-se com o garoto que vinha correndo na direção deles, parando sem fôlego ao pé da pequena escadaria que levava ao lugar onde ficava a enorme mesa onde os Guardiões se reuniam, de frente para o Rei português - Guilherme?!


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Notas finais do capítulo

Yoo minna-san! Teffy-chan~ desu õ/
Então, quantas surpresas juntas ao mesmo tempo, hein? Revelações sobre a verdadeira identidade da Anna, e essa visita inesperada... aliás, por acaso alguém ainda se lembra de quem era o Guilherme? Se bem me lembro, tinha uma leitora que queria muito que ele aparecesse na história... bem, estamos muito ansiosas pra saber a opinião de vocês sobre todos esses acontecimentos!! Não deixem de comentar e deixar suas sugestões e palpites nos reviews, onegai!!
O próximo é com a Shiroyuki-chan /o/
Já nee~



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