Shadow Of The Colossus escrita por Kevin Souza


Capítulo 2
O jovem dos cabelos cor de sangue


Notas iniciais do capítulo

Olá galera..estou postando o primeiro capítulo... Estive pensando em postar toda quinta feira um capítulo menos..Claro que vai depender de vocês também

Aproveitem o primeiro capítulo



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Muitos anos se passaram, desde que o líder de um pequeno povoado, matou um homem muito poderoso que se considerava um deus. A história dessa batalha transformou - se em lenda e as outras gerações acabaram por esquecer desses feitos. Para piorar a situação, mais tarde a lenda virou um conto que os pais usavam para dar medo a seus filhos, a fim de não sair da aldeia.

Algumas pessoas que viveram naquela época - aue depois se encontraram mais velhas - diziam que tudo nao se passava de uma lenda, mas eram considerado loucos pelos mais jovens. 

O tempo passou, as aldeias cresceram, novas tecnologias surgiram, assim como novos meios de vida. Tudo isso, serviu para que um dos acontecimentos mais importantes daquele tempo fosse esquecido. Mas o que poucos, senão ninguém, sabiam, era que a lenda era real e que, após anos, seria trazida a tona novamente da forma mais incrível possível.

                              ***

    Durante séculos e séculos, o Japão era composto apenas por aldeias ou pequenos povoados que produziam seu próprio sustento e faziam seus próprios meios de vida. Existiam aldeias bem prósperas, com ótimas tecnologias, bela casas, e pessoas bem vestidas e bem instruídas. Existiam também as aldeias mais pobres, com pessoas bem menos instruídas e pouquíssimos desenvolvimentos, mas, que mesmo assim, desenvolvia aquelas terras orientais.                                

Na aldeia Korota, não era diferente. Tendo a caça e pesca como a única forma de vida, aquele povo vivia de forma muito bondosa, pacífica e hospitaleira. Em termos tecnológicos, algumas tecnologias ja existiam naquela aldeia (alfabeto e a roda) e outras sequer as pessoas daquele lugar conheciam (matemática). Em termos econômicos, a aldeia era bem fraca, uma das mais fracas de todas. Morando em casas de feno e madeira, aqueles korotenses - como podem ser chamados - tentam ganhar seu sustento, e assim viver de forma bastante tranquila.

A aldeia Korota era realmente uma das menores aldeias que existiram na história japonesa, mas algo a tornava mais especial q qualquer lugar, regiao, ou país do mundo daqueles tempos. Era a história de amor de um joven casal, que fizeram o impossível para ficar juntos. Algo que poucas pessoas fariam hoje em dia

                                 ***

Fazia um sol escaldante em todo o Japão. Evidentemente era época de verão e o calor era forte, ao mesmo tempo em que o sol iluminava bastante o céu.  Todas as aldeias trabalhavam arduamente para conseguir seu sustento e assim poder transformar aqueles pequenos povos em uma grande nação.

Ao sudeste do Japão, a já citada aldeia Korota tentava a todo custo crescer também, apesar das dificuldades de povo pequeno. Homens carregando várias especiarias e todo tipo de mercadoria para suas carroças a fim de ganhar um sustento, faziam valorizar cada vez mais aquelas terras.

Enquanto isso, num humilde castelo, o líder de todo o povo da aldeia Korota conhecido como Lorde Emon se encontrava sentado e bastante concentrado em sua sala. O castelo de Korota era pequeno e ficava situado ao centro da aldeia, sobre três grandes sequoias e servia como planejamento e treinamento militar. O castelo também possuía uma sala onde ficavam as armas mais históricas daquele povo, além de uma sala que ficava no último andar daquele edifício e que era restrita a entrada de pessoas, exceto Emon.

Sentado sobre uma cadeira, dentro de sua sala, o Lorde meditava no tempo que havia passado de forma tão surpreendente. Desde que havia nascido até a sua nomeação como líder com a responsabilidade de comandar uma aldeia muito fraca, aconteceram coisas incríveis na sua vida. Com esse clima nostálgico, Emon se levanta da cadeira e sai da sala, passando pelo corredor.

Emon cumprimenta formalmente alguns de seus guardas que caprichosamente protegiam aquele lugar como se fossem suas vidas. Homens dedicados, que tiveram  de abandonar pais, esposas e filhos para poder proteger a vida do lorde.

A porta de uma sala que ficava no último andar do castelo e onde a passagem era restrita até para os guardas, é aberta e a figura de um homem um pouco gordo, de estatura mediana, cabelos brancos e trajes em vermelho e azul, adentra no que podia ser chamado de sala restrita. Emon fitava os olhos num objeto de grande poder e que iluminava toda a sala. Acreditava-se que aquele objeto poderia fazer coisas extraordinárias. Ao olhar para aquele artefato, o Lorde associa com a história de um homem que havia matado o que muitos consideravam um deus. História na qual era encarada como um conto por todas as aldeias mas que ninguém sabia que Emon conhecia coisas surpreendentes sobre esses acontecimentos.

O lorde corta todoa os pensamentos rápidos que lhe vieram a mente e sai daquela sala restrita, descendo  todos os andares e finalmente saindo para o centro de Korota. Ele observa as pessoas correndo de um lado para o outro. Homens transportando mercadorias para suas carroças, mulheres cuidando de seus filhos e fazendo especiarias, jovens pescando num riacho próximo para conseguir alimento, enfim, tudo o que movimentava a aldeia.

Essa movimentação toda realmente deixava Emon maravilhado pelo povo dedicado que ele liderava. Mas, havia um jovem dentre todos, que ele mais se admirava. O lorde o vê de longe carregando um vaso de cerâmica, cheio d'água. Devido ao fato de possuir pouca massa muscular, o jovem carregava o vaso usando quase o máximo da sua força, e mesmo assim quase o deixara cair. Foi quando um homem, um tanto irritado, esbarra com força no rapaz, que deixa cair o vaso, se espatifando no chão.

- Olhe por ande anda, tolo - diz o homem se retirando em seguida.

Emon se aproxima do rapaz que inutilmente tentava juntar os cacos do vaso e lhe estende a mão em ajuda.

- Precisa de ajuda, jovem rapaz? Pergunta Emon.

- Senhor - diz o rapaz se curvando diante de Emon, após ter visto quem estava lhe estendendo a mão.

- Não precisa ser tão formal, Wander. Venha - faz uma pausa - há algo de seu interesse que desejo lhe propor. Siga - me.

Wander era um jovem que vivia na aldeia Korota e que era zombado pela grande maioria do povo, por ser franzino e descoordenado, além de possuir pouca força física aparentando ter menos idade. Tinha cabelo cor de sangue e a pele branca como a neve. Segundo muitos, seus pais morreram de uma doença fortíssima enquanto Wander ainda era pequenino. Sendo assim, foi criado por um tio, que logo depois acabou falecendo quando o rapaz tinha 12 anos idade. Desde então sempre se cuidou e cuidava de seu irmão mais novo, Hirako. Apesar de ter 18 anos e ser considerado um adulto naquela época, Wander ainda nao era respeitado e tentava encontrar espaço no mundo.

Emon andava na frente, enquanto que Wander o seguia, passando pelo que poderia ser chamado de avenida principal daqueles tempos. Os dois passam por diversas casas simples de feno com madeira e que sequer possuíam janelas, Crianças que brincavam com suas roupas cheias de remendo, mas que mesmo assim não deixavam de ser felizes, dentre outras coisas que mostravam a humildade daquela aldeia.

Finalmente, chegam a casa do Lorde Emon. Era de feno e madeira, igual a das outras pessoas da aldeia, porém mais organizada.

- Não fique tímido. Pode entrar - diz Emon já entrando em sua residência.

Wander entra na casa de Emon e - como um bom observador - olha as coisas na casa. Vê o piso de madeira resinosa, alguns quartos onde eram totalmente desocupados, uma bela cozinha, belos quadros e etc. Tudo o que fazia Wander ficar com sua mente confusa, como se estivesse vivido ali antes.

- Sente - se - diz o Lorde enquanto aponta para uma cadeira de madeira.

- Está bem - responde Wander, ao mesmo tempo que balança os ombros, procurando esquecer o pensamento anterior.

- Não sei se você soube, mas Makuhš teve de sair da aldeia.

- Não sabia, o que aconteceu?

- Sua esposa ficou doente, e, segundo os costumes de nosso povo, foi para a aldeia da esposa para poder cuidar dela e deve voltar apenas daqui há meses - explica Emon.
 

- Que situação ruim - lamenta Wander - espero que ele volte logo. Mas por que o senhor me trouxe até aqui? Indaga o rapaz.

- Markuhš trabalhava como condutor de nossas carroças para a aldeia Karizoa, afim de fazer uma troca de recursos - diz Emon seriamente - Agora que Markuhš está impossibilitado, precisamos se alguém responsável.

- O senhor quer dizer que --

- Sim, Wander. Estou lhe convidando para um trabalho.

Os olhos do rapaz saltam e ele se mostra radiante, agradecendo repetidas vezes a Emon pela oferta feita. Era o que ele necessitava para arrumar seu espaço na vida.

- Muito obrigado, senhor. Não vai se arrepender - afirma Wander animado.

- Eu sei que não. Agora vá. Você começa amanhã - diz o lorde sorrindo.

Wander sai da casa de Emon e corre pelo centro de Korota muito feliz. Havia novas responsabilidades a cumprir.


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Notas finais do capítulo

Então, pessoal..gostaram? se sim, por favor, escrevam Reviews. Cada review não deixado, é um autor a menos no mundo. Então, só vou conseguir continuar se vocês me ajudarem..

semana que vem sai o capítulo 2 :D

curtam minha pagina no face

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abraços



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