Shadow Of The Colossus escrita por Kevin Souza


Capítulo 13
Pique esconde


Notas iniciais do capítulo

Bom dia, boa tarde ou boa noite

Quero pedir desculpas pela demora. Apesar de já ter escrito SOTC todo e com o final já feito, estou dando muita importância ao meu livro de romance e por isso sem querer esqueço dessa FIC aqui. Mas prometo que vou recompensá-los postando hoje três capítulos. Sim. TRÊS capítulos.

Bem, sem delongas vamos a Phaedra. O colosso mais teimoso dos 16.

Obs: qualquer erro de português ou até mesmo de concordância, avisem-me. Mesmo fazendo várias revisões a gente nunca consegue corrigir 100%

Aproveitem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/402849/chapter/13

O sol brilhava muito no céu que não possuía nenhuma nuvem a vista. A luz desse astro iluminava toda um lugar perfeito. O dia estava belo e maravilhoso, as árvores jamais estiveram tão perfeitas e com um verde muito intenso. Os pássaros cantavam numa sincronia perfeita e muito melhor que uma orquestra sinfônica. Naquela época do ano a relva estava mais verde que antes e encontrava – se muito alta. Um riacho cortava o lugar. Um riacho onde passava todas as espécies diferentes de peixe. Um riacho com uma água muito limpa e transparente. Aquele ambiente era maravilhoso de se ficar e se respirar o verdadeiro ar puro.

Ali, em meio a relva e em meio há tantas coisas maravilhosas e divinas para se aproveitar, encontrava – se uma pessoa deitada. Um rapaz de aparência jovem e de cabelos cor de sangue repousava sobre o maravilhoso ‘tapete verde’ daquele lugar que o ser humano não pisara há milênios. Com os seus olhos virados para o céu esplêndido, ele apenas pensava como a sua vida poderia ser mais maravilhosa. Todas as coisas boas que podem vir a acontecer na vida de uma pessoa, aconteceu com esse rapaz. Uma esposa maravilhosa e um filho maravilhoso, vivendo em lugar maravilhoso.

Justamente quando ele pensava nessas coisas, sua esposa aparece há alguns metros de distancia dele. Ela usava um belo vestido branco e lilás com adornos maravilhosos de pedra em volta. Seu cabelo era preto e muito longo, e sua pele era tão branca que chegava a brilhar.

— Wander, Wander! Exclamava sua amada enquanto se aproximava dele a medida que aparecia correndo.

— Olá, querida – Dizia Wander esboçando um maravilhoso sorriso de satisfação ao ver o amor de sua vida.

A bela moça chega perto de Wander, se ajoelha e beija ternamente e longamente os lábios do rapaz que se encontrava muito feliz de estar naquele momento.

– Eu amo você, querido – dizia sua amada muitas vezes seguidas.

A alegria que ele sentia era imensa e tudo parecia ser tão perfeito com aquele ambiente em que se encontrava. Mas, um vento forte surgia do oeste ‘varrendo’ todo o lugar e os céus criavam muitas nuvens carregadas com gotículas, até que uma forte chuva começava a cair. De repente o inesperado acontece: Wander não consegue mais ver sua amada, a relva deixa de parecer maravilhosa, os pássaros somem e não cantam mais e as arvores perdem a beleza, dando lugar a estranhas esculturas com muitos hieróglifos.

Após o acontecimento de tais coisas estranhas, Wander percebe de que aquilo não passara de um sonho. Ele acordara depois de a chuva cair em seu rosto e seu cavalo aparecer ao seu lado relinchando, mostrando a ele que tinha de continuar sua jornada. Por uns minutos, o rapaz havia esquecido do que tinha de fazer e se concentrado numa vida maravilhosa que ele podia ter, mas, infelizmente, não ocorria. Sua mente volta ao normal e ele se dá conta de que sua amada estava morta e ele tinha apenas uma tarefa a fazer para poder trazê–la de volta.

Ele se levanta em meio a relva que estava muito molhada por causa da chuva e monta em seu cavalo, partindo em direção ao caminho onde se encontrava a quarta criatura poderosa que habitava aquele lugar que o ser humano não tocava há milênios e que não possuía qualquer tipo de fauna. Wander sai da parte oeste da terra proibida, cavalgando por entre a relva molhada que contrastava com um deserto gigantesco com tempestades de areia e onde o sol batia vinte e quatro horas por dia com um calor intenso rumo a parte leste com grandes cordilheiras que possuíam estreitos caminhos entre as mesmas e onde o clima era temperado e de certa forma agradável.

Ele passa pela floresta negra da terra proibida. O próprio nome da floresta já mostrava que a visibilidade era quase nenhuma. Mas Wander tinha seus sentidos muito apurados e cavalgava melhor que qualquer habitante de sua aldeia. O guerreiro passa rapidamente por todas as árvores gigantes que bloqueavam os raios solares usando seus instintos de cavaleiro para poder sair daquele lugar sombrio e perigoso.

A floresta negra termina onde ficava o marco zero daquela península, justamente em frente ao templo de adoração. Wander desejou passar no altar onde Mono estava, mas o tempo que resta era reduzido e ele tinha de ser o mais rápido possível. O rapaz chega na parte leste da terra proibida, onde, impressionantemente não chovia, diferente do lado leste que chovia naquele momento.

O guerreiro entra na estreita fenda entre duas montanhas. Aquela fenda era bastante escura e sombria, o que dificultava em muito a visão. Nenhuma espécie de luminosidade penetrava naquele lugar estreito, causando um enorme breu. As rochas possuíam deformidades causadas pelo homem e neblinas que davam muita tensão as mentes mais fracas que podiam passar por ali. Criaturas rastejantes e peçonhentas passavam de um lado para o outro, dando um cenário de terror naquela pequena fenda.

Wander respira fundo. Suor escorre de sua testa até seu queixo. Ele cavalga lentamente com Agro, pois sabia que os animas rastejantes estavam ali a espreita para ataca - lo. O rapaz escutava a rastejar de cobras, que faziam uma sincronia de sons com suas línguas e dentes venenosos. Qualquer movimentação seria fatal para ele e para seu cavalo. Enquanto cavalgava, uma cobra passava perto da pata dianteira esquerda de Agro, fazendo o animal relinchar de leve, mas Wander consegue acalma - lo, apesar de sentir seu coração batendo mais acelerado tamanho o nervoso que ele sentia.

Após cavalgar por entre vários animais peçonhentos, Wander sai da de dentro da fenda que dava lugar há uma grande descida rochosa com muitos musgos nas paredes. O jovem desce aquele espécie de rampa, chegando a um maravilhoso e gigantesco terreno com um enorme 'tapete verde' e muitas árvores a sua volta, dando uma beleza ainda maior aquele lugar. A cada momento que se passava naquela terra proibida, dava para tirar uma conclusão maior de que aquele lugar esteve a parte do ser humano, ou que havia sido construído

Ignorando um pouco a excessiva beleza daquele lugar, Wander cavalga rapidamente passando pelas árvores e levando bastante terra que ficava entre as belas gramas.

Logo após passar por grandes arvores, mas que agora não impediam a luminosidade, Wander para diante de três enormes túneis. Eles eram interligados e possuíam uma espécie de mecanismo misterioso, onde a pessoa entre pelo primeiro túnel e sai pelo terceiro. Por algum motivo aquilo fôra construído e devia servir em grandes batalhas.

Wander ignora aquela mistério e continua cavalgando rápido, passando ao lado dos túneis e seguindo caminho. Ele passa por mais umas árvores, mas, dessa vez, não tão gigantes e não tão belas. O rapaz para, observando essas árvores pequenas e nota que, apesar de bela, aquela península era muito paradoxal.

De repente, os pensamentos do destemido rapaz são interrompidos com um pequeno tremor que começava a aumentar cada vez mais.

– O que é isso? Pergunta Wander para si.

Do meio da densa névoa, saia uma criatura gigante com pelos nas costas e patas pontiagudas. O ser possuía espécies de tranças de pedra e uma pequenina coroa um pouco acima de sua testa. Ele tinha ossos gigantesco que saiam de seu corpo. Suas partes de pedra estavam bastante desgastadas. Era um colosso! Esse monstro tinha aparência mais bizarra que seus antecessores e parecia ser o mais inofensivo de todos, visto que não tinha uma aparência tão esplendorosa. Mas isso não significava que ele podia matar Wander com apenas um golpe mortal.

Wander, a principio, não entende qual a estratégia que devia de ser usada para matar aquele gigantesco colosso. Ele não possuía nenhum pêlo e possuía suas armaduras completas, apesar de erodidas. O rapaz cavalga rapidamente, passando por baixo das quatro patas do monstro e correndo em direção da pata traseira direita, onde ele sobe em Agro e salta do mesmo, conseguindo se agarrar pela saliência de pedra do gigante.

O jovem guerreiro não consegue se segurar muito tempo na saliência da criatura mítica, porque a mesma balançava sua pata várias vezes, deixando o garoto tonto. Infelizmente, ele não consegue se segurar muito e acaba caindo no chão, virando seu pé direito.

Com o pé direito machucado, Wander manca muito e tenta equilibrar seu peso entre seu corpo, perdendo tempo e deixando claro ao colosso de que estava perto. Para piorar, o rapaz estava bem abaixo da pata de onde ele havia caído, tendo um risco gigantesco do monstro dar uma patada nele. E uma pancada daquelas poderia ser fatal.

Infelizmente, o esperado acontece. Wander não fora ágil o suficiente e o colosso dá uma pancada fortíssima com a ponta de sua pata bem no rosto dele, fazendo um corte profundo e provocando um rápido desmaio. Ele logo acorda mas percebe que saía muito sangue de seu rosto e rasga um pedaço de seu manto usando para estancar o sangramento que demora muito para parar de sair.

Após algum tempo o sangramento para e Wander recobra a consciência. Rapidamente, ele desvia do gigante e chama Agro, que logo aparece, e monta no animal.

Wander fica sem saber o que fazer, até que ele se recorda do que Dormin que havia dito antes de partir para essa batalha.

“O próximo colosso é..Phaedra. Vives nos campos verdes. Use os túneis de acesso para derrota–lo. Ele não e tão nocivo, porém não és tão inofensivo”

O jovem guerreiro galopa com Agro numa incrível velocidade. Ele dá uma flechada no colosso, atraindo sua atenção. Em seguida, parte em direção aos túneis de acesso e entra no primeiro, mostrando bem a Phaedra de que ele estava ali. Como os gigantes da terra proibida são seres irracionais, o inimigo de Wander acaba caindo na armadilha e vai a direção do rapaz, que ficava apenas esperando. De repente, ele sente apenas um tremor, vinda das pisadas do gigante e provocando uma espécie de desmoronamento do túnel. O rapaz é rápido e parte em direção ao terceiro túnel agüentando todas as pancadas de pequeninas pedras que batiam em seu corpo devido ao tremor que o monstro provocava.

Apesar de passar por túneis muito escuros, Wander consegue chegar ao terceiro e fica apenas aguardando o colosso colocar a cabeça para dentro do primeiro túnel, a fim de baixar sua parte traseira, onde era possível escalar.

Mas isso não acontece e Wander começa a ficar desesperado, aguardando ansiosamente para que o colosso caísse em sua armadilha para finalmente o pegar.

Durante três situações, quando o jovem dos cabelos cor de sangue se preparava para subir nas costas de Phaedra, o gigante não caía no truque do guerreiro, não abaixando a cabeça para olhar por entre os tuneis. Na primeira situação, Wander chegou bem perto do monstro mas saltou errado, torcendo ainda mais o pé direito. Nas segunda e terceira situações, Phaedra simplesmente andava para o outro lado invés de ir atrás de sua presa.

Finalmente após algum tempo, o colosso se abaixa diante do primeiro túnel para tentar encontrar Wander e abaixa a parte traseira de seu corpo. O rapaz corre para perto de Phaedra e consegue se agarrar numa parte da armadura dele e começa a escalar. O monstro se sacode, mas era fácil para o guerreiro e ele consegue chegar ate a cabeça do gigante, onde, sem pena, crava sua espada no ponto vital, fazendo sair muito sangue.

Após mais umas três espadadas no ponto vital de Phaedra, o gigante acaba por dar seu último som mítico de dor e, sem força alguma de reação, cai por terra, morto. Seu poder sai e Wander nem reluta para poder fugir, pois ele sabia que não tinha como. Logo, a essência poderosa do colosso entra no rapaz, que desmaia.

Wander tinha a mesma visão de uma luz no meio da escuridão. Dessa vez a luz estava mais forte que antes e a voz de Mono estava mais audível, o que era assustador.

– Por Favor...Não.....Se.....Disso...Amo

Não era possível ouvir corretamente o que Mono tinha a dizer no sonho de Wander, mas ela parecia querer avisar o rapaz de algo que irá ocorrer se ele continuar seu caminho. E realmente, algo trágico, que mais tarde se avistará.

Wander acorda no templo de adoração com quatro homens sombra a sua volta, enquanto Mono possuía quatro pombas a sua volta. A estátua que representava Phaedra brilha fortemente e se destrói. Agora, o rapaz estava há doze portas de reviver sua amada. Ele acorda, sua aparência agora estava mais deteriorada e seu ferimento que levou de Phaedra se resumia a um corte ainda em carne viva, diferente das outras vezes que não possuía nem cicatrizes. O jovem guerreiro anda em direção de sua donzela, feliz de estar mais próximo ainda de revê–la.

Apesar da felicidade, seu próximo desafio não seria fácil. O destemido rapaz terá de voar. Literalmente.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bom galera foi isso. Eu, particularmente, acho phaedra um colosso muito chato e por isso não fiquei explicando muito sobre ele nesse capítulo.

Mas agora preparem-se para o capítulo 2 de 3 de hoje. Avion. Meu colosso favorito.

Abraços e vamos lá



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Shadow Of The Colossus" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.