Um Novo Sentimento - Naruhina escrita por Gabysenju


Capítulo 28
PPP Projeto de Princesa Piranha - Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Sim, eu sei, sou uma irresponsável. Faz mais de 3 meses (se não me engano) que não posto um capítulo pra vocês! Não sei se pedir desculpas vai adiantar, mas aqui estou eu com uma capítulo pra vocês. Não ta muito grande, mais foi o que eu consegui fazer em plena 2h da manhã, gomen!
Bom, como viram o título, essa é a primeira parte do PPP. Não sei quantas partes exatamente vai ter, mas acho que umas três já estão de acordo. Acho que era só isso que queria falar, deixo o resto para as notas finas, então não esqueçam de ler, plis.
Boa leitura minna!



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Depois do almoço, Naruto e Hinata não puderam ficar muito tempo juntos, pois a morena tinha que ajudar o pai nas coisas do clã. Porem, antes do loiro leva-la para casa, eles cortaram caminho por um lado da vila que não tinha muita movimentação, e ali mesmo, as escondidas, se beijaram em silencio. Hinata ria das palhaças do loiro, e isso só fazia o rapaz a fazer mais de suas brincadeiras. Quando viu que estava ficando “atrasada” demais, puxou o rapaz relutante para leva-la em casa de uma vez.

– Espera só um pouco ta bom Naruto-kun, amanha a gente vai se ver! – ainda fora do portão de seu clã, lhe depositou um selinho rápido.

– Mas eu vou ficar com saudade até lá. Não aguento viver nem um minuto a mais sem você minha linda! – a morena derreteu por dentro. Cada pequeno detalhe, pequeno gesto fazia-a deixar mais apaixonada por ele.

– Prometo que não vai demorar! – pegou nas mãos do rapaz e colocou em seu peito. – Ta sentindo? – ele afirmou com um gesto de cabeça. – Ele conta cada segundo para estar do seu lado, e ele me disse que não vai demorar pra gente se ver de novo!

– Como ele pode ter tanta certeza?

– Ele sabe disso porque te ama incondicionalmente, e o fato de tê-lo esperado tanto, afirma com todas as circunstancias que não demorara. Acredite nele! – ele assentiu, levantou de vagar a mão de seu peito e segurou seu queixo, levantando suavemente para deixa-lo no melhor ângulo para suas bocas se encontrarem.

Beijou-a. Beijou-a sem ligar pra quem passava e para quem olhava. Não se importava mais com tais pessoas. Um beijo um tanto quanto longo para ser dado a luz do dia, na frente de todos. No final do beijo Naruto deu um selinho e em seguida uma mordida no lábio inferior da morena, fazendo-a arfar e derreter mais uma vez. “Como ele sabe que isso faz uma garota delirar? Que eu saiba, ele só beijou o Sasuke, e por acidente.” – ela ria e delirava com aquele gesto de lhe proporcionava excitação múltipla. Ele a soltou, e com um sorriso ela se despediu, entrando no clã.

“Sei lá viu, às vezes ainda acho que tô sonhando, porque meu Kami-sama...” – entrava em casa, sorrindo abobalhada, porem seu sorriso se desfaz ao dar de cara com o pai.
Esquecia-se que tinha que contar para o pai sobre Naruto, ou talvez não, talvez fosse só medo de ele não aceitar esse relacionamento. Sentia calafrios só de pensar em se separar do seu loiro, o loiro que tanto amou e que deu a vida para tentar salva-lo. O loiro que mesmo não sabendo, a ajudou a superar todos os seus desafios e medos. Não conseguia se ver longe dele, não mais. Precisava dele junto de si.

– Hinata, precisamos conversar. – a voz séria, rouca e grossa de Hiashi fez Hinata estremecer. Com aquele tom, sabia que não era coisa boa. – Venha comigo! – ele seguiu para a sua sala no fim do corredor, e como a morena não podia negar um pedido (ou talvez uma ordem) de seu pai, seguiu-o.

Conhecia muito bem aquele espaço e na mesma hora que entrou se sentou numa cadeira que ficava de frente para a porta/janela que dava para um belo jardim. Estava nervosa, mas não sabia exatamente por que. Secava suas mãos no vestido rosa claro que estava usando. Seu nariz começava a formar gotículas de suor e seus olhos “tremiam”, indo de um lado para o outro da sala.

– Hinata, quer me contar algo? – ele se sentou de frente para a filha, numa almofada no chão.

– Algo como o que? – ela tentava manter os olhos fixos no pai, mas quando aqueles olhos brancos a encaravam de volta, simplesmente não conseguia, desviava o olhar.

– Não sei, talvez algo que esteja acontecendo na sua vida atualmente... Tem algo?

– Bem... – a morena fixa seus olhos nos chão, não conseguindo encarar o pai. – Preciso lhe contar algo mesmo otou-san. – “Será que conto agora? Ele já está muito desconfiado, e se ele acabar sabendo por outra pessoa só faria perder a confiança em mim.”– Otou-san... Eu e o... O Naruto-kun, estamos juntos! – a morena levantou o olhar para ver a expressão do pai, e por um momento achou ter visto seus olhos arregalados de espanto sobre a confissão da filha.

Um silencio atormentador dominou a sala, deixando Hinata muito desconfortável e angustiada. O medo da desaprovação do relacionamento só a deixava mais nervosa à medida que o pai pensava quieto, olhando para as próprias mãos.

– Juntos... Entendo. – ele parou por um instante, ergueu o olhar e o direcionou para a filha a sua frente. – Quando diz “Juntos”, quer dizer...?

– Hai, estamos... Namorando. – falou o mais baixo possível, ainda com medo da situação.

– E quando foi que isso aconteceu? Naquela festa né?

– Hai! Mas otou-san, eu ia pedir o seu consentimento, ia te infor...

– O que você acha que está fazendo Hinata? – ela fora interrompida. O tom de voz do pai começava a se elevar. Uma mudança repentina de humor que assustou Hinata, fazendo seus olhos brilharem com as lágrimas que se acumulavam. “Não posso chorar... Não vou chorar!” – O que pensa que esta fazendo sujando o nome dos Hyuugas se envolvendo com ele? – o velho acrescentou certa arrogância na palavra que se referia a Naruto.

– O que? – o sangue ferveu e a voz elevou. Podia falar qualquer coisa dela, mas não de Naruto.

O que ele queria dizer com “sujando o nome dos Hyuugas se envolvendo com ele”? Ele entende quem foi o Naruto? Entende tudo que ele fez por todos da vila? Será que ele entende o quanto ele é importante pra todos? O que o Naruto tem que pode sujar o nome dos Hyuugas? A Kyuubi? Tantas perguntas que ela precisava que fossem respondidas.

– O que o senhor quer dizer com isso? – antes, com medo do que o pai poderia dizer sobre o relacionamento, nem olhava para o mesmo. Agora o encarava impulsiva com o sangue fervendo e de pé, irritada.

– Naruto não é puro. Não tem família, não tem algo para seguir. – a calma do pai irritava ainda mais a morena, fazendo seus punhos pulsar. – Ele não tem para onde ir, não tem com quem ficar, não sab...

– Cala a boca! – gritou, interrompendo o Hyuuga. – Você não tem o direito de falar dele, não tem o direito de falar qualquer coisa que o ofenda. Provavelmente não sabe nem o que ele passou, a historia dele... Então cala essa sua boca! – ouviu passos rápidos descendo as escadas. Hanabi. Ouvindo a gritaria da irmã, desceu correndo e entrou na sala do pai sem hesitar. – E não fique ai parado, dando uma de calminho, isso irrita.

– Aconselharia você a baixar seu tom de voz. – falou calmo, se levantando.

– Não vou abaixar porcaria nenhum, sabe por quê? Porque eu cansei disso. Cansei de ser a certinha e ter que obedecer tudo que você impõe. – ela parou e respirou fundo (tentou pelo menos). – Sabe otou-san, seria mais fácil se ela estivesse aqui. Eu sabia que ela gostava de mim, e com certeza gostaria do Naruto-kun. Nunca falaria que ele sujaria nosso nome. A okaa-san sabia reconhecer muito bem as qualidades de cada um, coisa que o senhor não. Ela valorizava o esforço que cada um dava de si e por isso eu digo que ela iria amar o Naruto-kun.

– Não... Não a coloque no meio disso!

– E porque não? Kaa-san me entendia, e se estivesse aqui seria bem melhor porque ela aceitaria Naruto do jeito que ele é, e isso não “sujaria” o nome do clã! Na verdade... – chegou perto de seu pai. Estava desafiando-o, sabia disso, mas o que dissera não conseguira suportar. – O que suja o nome do clã é você! Hiashi Hyu-

Estava paralisada. Não acreditara que tinha feito isso. Seu rosto começava a arder e esquentar, e provavelmente ficar vermelho.

A mão pesada do pai tinha lhe dado um tapa no rosto. Hinata o olhou, com a mão sobre onde tinha lhe batido. Olhou-o espantada, incrédula. Hanabi correu para o lado da irmã e a abraçou pela cintura, com os olhos marejados. Com o queixo caído e lagrimas rolando pela sua face delicada ela andou para trás, levando a irmã consigo. Um, dois, três passos, até chegar à porta.

– Hinata, me desculpe... – mesmo que não vendo o rosto do velho, sentiu em sua voz o arrependimento. – Eu não queria... Não queria te bater. Desculpe-me, Hinata!

– Você me bateu... Okaa-san nunca faria isso! – largou o braço que cobria o rosto e abraçou Hanabi, saindo da sala.

Não aguentou aquilo, logo depois de sair da sala do pai, foi para o quarto e chorou. Hanabi tinha escutado tudo e se sentiu triste junto com a irmã. Deitou a cabeça da morena mais velha em seu colo e a acariciou, amenizando seu choro e a deixando mais tranquila. Sempre que precisava Hinata estava ali cuidando dela. Hoje era sua vez. Queria protege-la de alguma forma, queria deixa-la mais calma.

Era por volta de 16h quando a morena caiu no sono, deixando Hanabi mais tranquila. Levantou-se e ajeitou melhor a irmã na cama. Saiu de vagar para não acorda-la, e ao fechar a porta e se virar se assustou com o pai atrás dela. Hanabi fechou a cara e balançou o rosto negativamente, afirmando que a irmã não queria conversar. Ela saiu, e deixou o velho parado na frente da porta da irmã, sem saber o que fazer.

Desceu as escadas e esperou que o pai viesse atrás, o que não demorou muito. Olhou seriamente, mostrando em seu olhar, desaprovação ao que tinha feito. Ele suspirou e foi para sua sala conversar com a pequena, que já seguia na frente.

– Porque otou-san? Porque fez isso? – ele sentou e esfregou o rosto com as mãos e em seguida as olhou. Tinha batido na própria filha, coisa que nunca nem ousara antes.

– Ela... Você ouviu o que ela falou não ouviu?

– O senhor ouviu o que você falou? O senhor sabe o quanto o Naruto-kun significa para a onee-chan? Eu sei! Ela o ama. O ama mais que a própria vida se for capaz! Ela me contou que quando a okaa-san morreu, seu mundo se perdeu e em Naruto reencontrou o modo como viver. Contou-me que a dedicação dele e o jeito que ele superava seus desafios à fez seguir em frente e tentar seguir sua vida, mesmo depois da okaa-san ter ido. – ele suspirou e abaixou a cabeça. Pôde ouvir um soluço baixo do velho, o que deduziu que estava chorando. – Ele é importante pra ela como a mamãe era, e isso que o senhor falou a deixou muito irritada.

– Mas o Naruto...?

– Hai, o Naruto-kun! Achei o que você disse muito cruel otou-san. Porque o Naruto-kun não é puro? Por que ele tem a Kyuubi? Só porque ele tem um “demônio” dentro de si quer dizer que ele não é puro? Não é culpa dele! Ele não escolheu ter a Kyuubi. Ele não escolheu ser um sem família. Ele teve uma vida muito difícil... E como eu sei disso tudo? A onee-chan me contou. Ela sabe tudo, ou pelo menos quase tudo, do ser que você julga impuro. – Hanabi parecia à adulta da família, estava tranquilizando a irmã e dando um sermão no pai. Sempre fora uma criança evoluída, mas até então não tinha noção do quanto. – Se quiser falar com a Hina, aconselho pensar tudo o que disse pra ela otou-san. Pode ter certeza que a magoou muito.

Hanabi saiu da sala e foi para a cozinha. Resolveu preparar um chá, para dar ao pai e a irmã quando acordasse. Mesmo a pequena, estava indignada com tudo que acontecera. Sentia-se triste pela irmã, pois sabia o quanto ela gostava de Naruto e se o pai a proibisse de ficar com ele, poderia dar uma grande confusão. Não demorou muito tempo para o chá ficar pronto, serviu e levou ao pai e logo em seguida saiu, sem dizer nada.

Por volta de 21h Hinata acordou. Andou pela casa calada. Hiashi viu os passos da morena pra lá e pra cá, mas não fez menção em interrompê-la. As irmãs conversavam e Hanabi comentou tudo que falou para o pai enquanto ela dormia. Ficou surpreendida quando Hanabi contou que o pai chorou, mas ainda não queria falar com ele, não se sentia pronta.

“Tenho que pedir desculpa, mas enquanto ele não vir falar comigo, eu não falo com ele! Sei que eu errei em ter falado aquilo, mas ele errou muito mais.” – pensava sozinha enquanto tomava o chá da irmã no quarto. “Não consigo mais olhar pra cara dele, sinto náusea!”.

Hinata ficara distraída depois do incidente, se esquecendo de tudo principalmente da missão. Agradeceu por ter uma irmã atenta, que a lembrasse sobre tais coisas importantes. Arrumou suas coisas e pediu que Hanabi fizesse algo para eles comerem, pois não estava com vontade nenhuma de jantar e muito menos sair do quarto. Mesmo que já estivesse dormido um bom tempo, revolveu tomar um banho e deitar novamente. Queria dormir logo, para poder encontrar Naruto, poder beija-lo e ficar em seus braços pra sempre.

Aquela briga toda tinha a deixado muito cansada, e mesmo depois de algumas horas de sono, conseguiu dormir novamente e rápido.

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No dia seguinte...

–- Narração Naruto (ON) –

Hoje eu acordei cedo. Estava ansioso pra missão e queria logo ver a Hina. Sei que antes eu não me importava muito com ela, mas agora não consigo passar um dia se quer sem vê-la. O sorriso dela me encanta tão delicado e gentil, mas também tão sexy e tentador.

Já tinha deixado tudo pronto ontem a noite, então resolvi tomar um café (ou meu rámen) da manhã. Gomen okaa-san, sei que você deve estar me xingando por só comer isso, mas é que eu amo rámen!

Não fiquei muito tempo comendo, guardei as coisas e fui dar uma arramada no meu cabelo lá no banheiro. Esse meu cabelo rebelde é igual ao do papai, mas pra ser sincero, gosto dele. Escovei meus dentes mais uma vez, para certificar que estava tudo limpinho, então organizei minhas coisas e sai. Deixei minhas chaves com o ojii-san que cuida do lugar quando saiu, ele me desejou boa sorte e me deu uma maça bem vermelhinha de presente. Achei melhor guardar para depois já que tinha acabado de comer.

Fiquei um tempo esperando para ver se alguém chegava, mas nada. Fui até o edifício da obaa-chan, mas ainda estava fechado, provavelmente ela ainda estava dormindo ou estava com preguiça. Sentei-me no banco da praça e fiquei lá por longos minutos, até que vi o Teme chegando. Ele carregava apenas uma pequena mochila e uma sacolinha pendurada nela. Sei que na sacolinha tinha tomates, pois dava pra ver a cor vermelha das frutas.

– Ohayoooo Teme! – balancei os braços para ele me ver.

– Ohayo baka! – ele caminhava lentamente, e quando chegou perto de mim sentou no banco comigo. Arrumou algumas coisas na mochila e depois olhou para os lados, talvez procurando pela Sakura-chan.

– Ainda não a vi. – sorri.

– Hum... – ele pegou um tomate e mordeu, fazendo o liquido vermelho e as sementes se espalharem pelos lados, ao redor da mordida. – Você está bem?

– Sim, porque pergunta?

– Ouvi umas coisas ontem sobre você e a Hinata, achei que tivesse acontecido algo. – balancei a cabeça negativamente.

– Que coisas?

– Nada de mais, esquece! – achei que ele ficou meio aflito, mas sei lá, deve ser o horário, de manha Sasuke fica mais estranho que o normal.

Sakura vinha caminhando alegremente em nossa direção, quando faltava pouco para chegar ao nosso banco, deu uma corridinha. Beijou Sasuke e acenou para mim. Perguntou se a tal princesa já tinha chegado e onde estava Hinata.

– A princesa ainda não chegou. A Hina já deve ta vindo! – não muito tempo depois que falei isso, vi minha morena caminhado de vagar, olhando para o chão.

Parecia triste, mas achei que fosse sono, pois ainda eram 7h30 da manhã. Ela chegou, cumprimentou os dois e me deu um selinho rápido. É, ela estava triste. Tinha acontecido algo, e Sasuke e ela, claro, sabiam o que era. Não quis perguntar ali na frente dos dois para não a deixar com vergonha caso tivesse que contar algo estranho. Perguntaria depois, quando estivéssemos sozinhos.

Vi um dos caras, que ficavam sempre no portão central da vila, correr até o edifício da obaa, que agora estava aberto. Ele saiu de lá com a loira-velha-com-cara-de-nova e quando ela nos viu, vim em nossa direção.

– Ela chegou gente, vou pedir que se ajeitem e arrumem suas roupas. – olhou pra mim ao falar das roupas. – Ela vai vim aqui conhece-los e logo tomarão o rumo ao País dos Pássaros.

Uma espécie de carruagem, porem menor, chegava perto de nós. Não tinha ninguém que a guiasse agora, então fiquei confuso pensando em como ela chegou aqui.
A carruagem parou e dela desceu uma pequena garota loira. Parecia ser um pouco maior que Hanabi. Enquanto ela caminhava em nossa direção olhando todos os lados da vila, perguntei a obaa:

– Quantos anos ela tem? Parece tão pequena... – falei baixinho.

– No papel que enviaram estava dizendo que ela tem 16 anos. Mas porque quere saber?

– Nada, pensei que ela tivesse mais ou menos a idade de Hanabi, por ser quase do mesmo tamanho. – parei de falar exatamente na hora que ela parou e nos olhou.

Mediu Sakura-chan e a Hina de cima a baixo, e eu e o Sasuke ficou apenas olhando um lugar fixo, que não consegui “decifrar” qual era.

– Bom só queria lhes apresentar. Estes são: Naruto, Sasuke, Hinata e Sakura. – disse a obaa-chan apresentando cada um de nós. – Se não se importa, tenho que revolver uns problemas e escrever o seu relatório de chegada. – a princesa que eu esqueci o nome acenou para a Tsunade e levantou a barrada da saia do vestido cheio de frufru. – Fique a vontade para dar uma volta pela vila antes de ir. Tchau!

Vimos a obaa-chan se afastar. Estávamos só nós 5 ali, parados de frente para a tal princesa.

– Ohayo, eu sou a Sakura, sou uma médica, então qualquer coisa que precisar é só falar. – Sakura-chan tentou quebrar o silencio que estava sorrindo alegremente e falando com a princesa. – Seja bem vinda Rurichyio-sama. – Sakura-chan se abaixou e estendeu a mão para a Rurichyio.

– Não chegue muito perto porque estou me sentido com falta de ar por causa dessa sua testa enorme. – Sakura-chan recuou. Estava ofendida, até eu podia ver isso. Mas que garota maldosa. – Como é sue nome mesmo? Você é um Uchiha né? – se virou para Sasuke, esquecendo completamente de Sakura. – Bem que dizem que Uchihas são mesmo lindos, e pra melhorar a situação... Você é o ultimo Uchiha, não é mesmo? – pera... Ela estava dando em cima do Sasuke? Assim na maior cara de pau? – Você é raro! – ela sorri de uma forma sarcástica e sexy.

Sakura deve estar pirando com isso. Dando em cima do Teme na frente dela e ainda já a xingou de testuda. Sakura-chan deve estar se corroendo por dentro. Conheço bem ela. Esta com aquela veia medonha pulsando na testa. A veia que só aparece quando ela fica muito brava.

– Vamos meu bem... Você e seu outro amigo gatinho aqui – apontou para mim - vão à frente comigo.

– “gatinho” – Hinata imitava a voz fina e enjoada pra princesa. A mesma virou e encarou a Hina de um jeito assustador.

– Ouvi alguma coisa? Falou comigo querida?

– Eu? Nãooo, não falei nada! – a Hina estava diferente hoje, de primeira parecia triste, de segunda parece mais sarcástica e engraçadinha, vamos dizer assim. – Você ouviu alguma coisa Sakura? – Sakura-chan balançou a cabeça, rindo baixinho.

– Ah bom, pensei ter ouvido o cacarejar de uma galinha atrás de mim. Pensei que fosse você querendo falar comigo. Me desculpe! – ela olhou com uma cara de nojo, porem sorrindo, para a Hina. A minha morena ficou vermelha de raiva. – Vamos rapazes, prefiro bofes sarados e gostosos a piranhas mal assadas que ficam estalando enquanto queimam na churrasqueira. – ela agarrou no meu braço e no do Teme e nos arrastou para frente.

Tenho certeza que isso não vai ser bom. Achei que seria uma missão tranquila, mas ta muito fora desse contexto. Olhei para trás e vi Hinata me olhando incrédula, às vezes não sabia se ria ou se saia correndo e dava uma rasteira na garota que estava me arrastando. Sakura estava com a mesma expressão, porem só com os olhos cravejados na Rurichyio.

Não, isso não via prestar, tenho toda certeza.
Ou quem se ferra somos eu e o Teme ou somos eu e o Teme. Não há escolha. Mal começou a missão e as garotas já estão quase saindo nos tapas. Olhares fuzilantes, provocações e pequenas discursões disfarçadas.

Eu só quero pedir uma coisa:

Kami-sama, por favor, nos ajude. Eu e Sasuke precisaremos muito da sua compaixão.

Amém.


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Notas finais do capítulo

E aii gente, gostaram? Sei que não está um ótimo cap, mas deu pra descontrair né?
Bom, quanto aos comentarios do cap passado eu digo que ainda erei responder todos, jurooo.
E aqui, agora, finalmente o que eu queria falar pra vocês. Fiz uma oneshot Yuri Hentai, então só pra quem é +18, ou até mesmo gente que não liga pra essas coisas de idade e lê de tudo, como eu. Vou deixar o link, mas só digo uma coisa, está pesada. Um sexo bem pesado entre mulheres, então se não gosta desse tipo de genero, pf não leia, ok?
Era isso pessoinhas do meu coração, prometo que não demorarei mais tudo isso pra postar. Espero que tenham gostado do cap. Comentem se puderem ok? Beijos nekos, até o próximo!

Link da oneshot Yuri/Hentai ~~> http://fanfiction.com.br/historia/480718/Aquele_sabado/