Kuroko's Murderer escrita por ohhoney


Capítulo 3
Eu Sei De Tudo


Notas iniciais do capítulo

Demorou, mas chegou! Quem me conhece sabe que eu adoro enrolar para escrever fics haha mas mesmo assim hoje eu tomei coragem e consegui terminar de escrever. Ufa!

Vamos ao placar?
1° lugar - Akashi (4 votos)
2° lugar - Midorima (3 votos)
3° lugar: Kise e Aomine (2 votos)
4° lugar: Murasakibara, Momoi, Himuro, todos (1 voto cada)

Placar de armas:
1° lugar: Tesoura (4 votos)
2° lugar: Caco de vidro (3 votos)
3° lugar: Faca e Machado (1 voto cada)

Lugares:
1° lugar: Banheiro (1 voto)

Enfim galera, deixa de enrolação, aproveitem esse capítulo novo! Cuidado para não fritarem seus miolos ♥



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            -Digitais... Em todas as armas... – Kise repetiu como bobo – Isso... Isso...

            -Isso é muito estranho, se quer saber – Aomine bocejou.

            -Naturalmente, as digitais do sr. Akashi estavam na tesoura de jardinagem – o investigador xeretou os papéis que segurava. Cerrou os olhos por trás das folhas, relendo o que estava escrito – E, hm, isso é muito interessante...

            -Eu queria saber como diabos eu não percebi uma tesoura de jardinagem na minha própria casa – Kagami parecia muito inconformado, tinha muitas perguntas por enquanto sem resposta. Taiga se sentia totalmente traído.

            -Ah, é porque Kurokocchi escondeu no quartinho. Ele não queria que Kagamicchi visse.

            -Quartinho? Que quartinho?! – Kagami repassava várias e várias vezes os cômodos da sua casa em sua cabeça. Não havia nenhum quartinho... Havia?

            -Aquele na lavanderia, perto da máquina de lavar roupa – Kise disse rapidamente.

            O quartinho. Claro, o quartinho. Como Kagami não se lembrara dele?

            -O que há no quartinho? – o investigador perguntou, erguendo as sobrancelhas.

            -U-Usamos o quartinho para guardar ferramentas, equipamentos de musculação, bolas de basquete e... Produtos de limpeza.

            O silêncio novamente tomou conta da salinha. Kagami imediatamente olhou para Kise. O loiro não entendia porque de repente o clima ficou tão pesado.

            -Como... Como você sabia que existia um quartinho? – Kagami estava apavorado com a ideia de que Kise pudesse ter arrombado seu apartamento alguma vez e ter vasculhado por aí.

            -Ah, isso? – Kise riu – Kurokocchi me mostrou.

            -Por quê? – o investigador franzia as sobrancelhas, totalmente confuso – Como?

            -Hm? – Kise virou a cabeça, não entendendo nada.

            -Porque Kuroko te mostrou? Como?

            -Ah, nossa, na verdade é uma história meio constrangedora...

            “Fui o segundo a chegar na sua casa, Kagamicchi, logo depois do Midorimacchi. Kagamicchi estava no banho, então eu, Midorimacchi e Kurokocchi ficamos vendo TV na sala até os outros chegarem. Midorimacchi deixou cair bebida na camisa e Kurokocchi mencionou um tal de quartinho e foi lá pegar algum produto pra limpar a camisa. Ah, e também, logo depois do jantar, antes de irmos jogar baralho, eu fui ao banheiro, lembram? E lá eu... Bom, eu acabei tropeçando e quebrando o espelho que ficava em cima da pia... Eu juntei tudo num cantinho e chamei Kurokocchi, ele me deu uma pá e disse para eu deixar os cacos no quartinho para que depois ele jogasse fora apropriadamente. É... Foi mal, Kagamicchi, eu quebrei seu espelho”, riu sem graça, as bochechas ficaram vermelhas.

            -Como diabos eu não vi isso?! – Kagami puxou os cabelos com força.

            -Você estava brigando com o Aominecchi – Kise falou como se aquilo fosse a coisa mais óbvia do mundo.

            Kagami sentiu vontade de se socar.

            -Porque não nos conta sua noite, sr. Kise? – o investigador pediu, apoiando a cabeça nas mãos – Será que foi tão interessante quanto a do sr. Akashi?

            -Ah, bom... Não teve nada de mais, eu acho.

            “Eu devo ter chegado na casa deles umas 6:45 da noite, logo depois do Midorimacchi. Como eu disse, Kagamicchi estava tomando banho, portanto nós ficamos vendo TV na sala, estava passando um programa de culinária. Quando Kagamicchi saiu do banho, começamos a conversar sobre como estava nossa rotina de trabalho, e eu contei que estava bem ocupado com as sessões de foto e tal... Enfim, o resto do pessoal chegou algum tempo depois disso.

            Murasakibaracchi foi preparar o jantar com Kagamicchi e eu e Aominecchi ficamos botando o papo em dia na sala. Nós comemos e foi como eu falei, fui ao banheiro, tropecei e derrubei o espelho. Kurokocchi me deu a vassoura e a pá e disse para que eu colocasse os cacos no quartinho, mas...”

            -Mas o quê? – o investigador quase mordeu a língua de curiosidade. Inclinou-se para frente quando Kise mordeu o lábio e recuou na cadeira, desviando os olhos rapidamente.

            -Q-Quando eu deixei os cacos de vidro lá, eu vi uma coisa estranha.

            -O que? – Kagami insistiu também, chegando perto com os olhos arregalados. Uma coisa estranha na sua própria casa? Isso o deixava muito desconfortável.

            -Bom... Eu fui deixar os cacos de vidro no quartinho e vi um machado enorme encostado na parede...

            A tensão naquela sala cinzenta se multiplicou por mil. Os olhos voaram em cima de Kise, que encolheu os ombros na mesma hora.

            -Esse?! – o investigador espalhou os papéis na mesa desesperadamente e jogou em cima de Kise o que continha a foto do objeto – Esse machado?!

            Kise, apesar da enorme quantidade de sangue na lâmina e no cabo, com certeza conseguiu reconhecer aquele machado. Era o que ele tinha visto. O loiro balançou a cabeça confirmando a pergunta do investigador. Algumas gotas de suor escorreram pelas costas do loiro, suas mãos tremiam.

            -TINHA UM MACHADO NA MINHA CASA E EU NÃO SABIA?!

            Kagami agarrava os cabelos com força e parecia prestes a se jogar da janela. O investigador permaneceu parado por um tempo, então recuou, encostando as costas na cadeira e cruzando os braços, segurando o queixo com os dedos. Essa história estava definitivamente ficando interessante. Cinco homens suspeitos de assassinato, um mais suspeito que o outro, cada um dizendo uma história. A mente do investigador trabalhava como uma máquina.

            -Entendo – ele disse por fim. Coçou a bochecha – Isso explica porque suas digitais estavam no caco de vidro encontrado no banheiro... Então, sr. Kise, porque não me conta como era seu relacionamento com Kuroko Tetsuya?

            -O que exatamente você quer saber? - a voz de Kise atingira um tom mais grave, ele estava desconfiado.

            -Oh, não sei. – o investigador sorriu - Que tal contar tudo desde o começo?

            Kise afastou a franja dos olhos e limpou a garganta. Olhou rapidamente para Aomine e depois para Kagami, franzindo as sobrancelhas. Começou a falar enquanto mexia suas mãos.

            “Kurokocchi foi meu instrutor quando entrei no time de basquete de Teiko. Admito que a minha primeira impressão sobre ele não foi boa. Ele parecia muito fraco e não se destacava nos treinos ou nos jogos. Mas, logo depois disso, ele me provou porque recebia o título de sexto jogador. Passei a admirar Kurokocchi quando descobri o quão incrível ele era na quadra. Ele não é o tipo de jogador que eu ou Aominecchi somos, ele fica na retaguarda, nas sombras. Mesmo quando o time estava quebrando, ele continuou lá sabendo no que iria dar. Mas quando terminamos o fundamental, ele mudou de colégio.

Kurokocchi e Kagamicchi jogavam basquete no time de Seirin, e eu jogava no time de Kaijo. Nossas escolas não ficavam no mesmo distrito, então só nos encontrávamos nas fases mais avançadas de qualquer torneio que participávamos. Antes do Interhigh, Seirin e Kaijo jogaram uma partida de treino. Eu pedi para que Kurokocchi deixasse aquele time porque eles não saberiam aproveitar todo seu potencial, mas ele se recusou. Naquela tarde, perdemos o jogo de treino. Kasamatsu-senpai, que era o capitão na época, fez a gente treinar dez mil vezes mais para podermos ganhar deles quando chegasse a hora. E a hora chegou.

Eram as semi-finais da Winter Cup, na outra quadra, Akashicchi já tinha ganhado e estávamos jogando para ver que disputaria a final contra Rakuzan. O jogo não estava fácil, principalmente porque eu estava com a perna machucada de outro jogo que tivemos antes, então Kasamatsu-senpai me mandou para o banco durante boa parte do tempo. Se eu estivesse bom... Se...”

Kise cerrou os olhos diante aquela lembrança. Mesmo depois de tanto tempo ainda doía nele. Ainda doía a sensação da derrota, a sensação de ver seus senpais irem embora sem terem ganhado qualquer campeonato antes de se formarem.

“Kagamicchi e Kurokocchi jogavam muito bem, meu time estava com dificuldades em manter o ritmo e eles até passaram na frente por um tempo. Eu me sentia um idiota naquele banco, sentado por causa da minha maldita perna machucada sem poder fazer nada para ajudar meu time.

Eu tinha prometido a mim mesmo depois daquele jogo contra o time do Aominecchi, Touou, que nós ganharíamos a qualquer custo. Mesmo que custasse a minha perna, teríamos que ganhar de Seirin. Quando perdemos aquela vez, eu prometi que nunca mais faria Kasamatsu-senpai chorar por uma derrota, e que meus senpais se graduariam vencedores da Winter Cup. Mas graças ao Kurokocchi, isso não foi possível.

Perdemos aquele jogo.

Eu nunca me senti tão inútil, tão... Humilhado. Se eu estivesse bem, nós obviamente teríamos ganhado de Seirin, mas não. Não. Kurokocchi tirou o sonho de mim e dos meus senpais, eu tive que ver Kasamatsu-senpai chorar de novo e se graduar sem nunca ter ganhado um torneio enquanto capitão. Vocês não sabem o quanto isso foi doloroso. Ele tinha feito uma promessa, sabe? Ele prometeu a si mesmo que nós ganharíamos o Interhigh, mas perdemos para o Aominecchi. Depois, como era o último ano do senpai, só tínhamos a Winter Cup. E perdemos. De novo. Eu simplesmente não conseguia olhar na cara do resto dos meus amigos de tamanha vergonha que eu sentia. A coisa que eu mais queria no mundo era levar aquele time à vitória, e Kurokocchi e Kagamicchi destruíram esse sonho”.

Kise, a essa altura, tremia de raiva e respirava forte. Ele encarava a mesa e mantinha os punhos fechados. A imagem de Kasamatsu, Moriyama e Kobori chorando não saía de sua mente. Mesmo depois de tanto tempo, aquilo ainda o dava arrepios e enjoos. Ele teria feito de tudo, de tudo mesmo...

-Kise...? – a voz de Aomine era baixa.

-VOCÊ NÃO ENTENDE, KAGAMICCHI! VOCÊ NÃO ENTENDE! – Kise ergueu a cabeça rapidamente. O olhar dele era feroz, e sua voz injetava veneno – VOCÊ NÃO SABE O QUE É VER O CARA QUE VOCÊ MAIS RESPEITA NO MUNDO CHORANDO! VOCÊ NÃO SABE DE NADA! EU DEVERIA TER GANHADO AQUELE JOGO! EU! KAIJO DEVERIA TER SIDO O GRANDE CAMPEÃO DA WINTER CUP! KASAMATSU-SENPAI DEVERIA TER SE GRADUADO SE CONSAGRANDO COMO CAPITÃO E...

-Kise, controle-se – Midorima o segurou forte pelo ombro, fazendo-o se calar. Kise suava e tentava recuperar o fôlego, olhava para os lados parecendo meio confuso e desesperado.

-K-Kise... – Kagami não conseguia falar. Estava espantado pelos gritos de Ryouta e do desespero na voz dele.

-Desculpe. Eu me precipitei – o loiro voltou a si, sacudindo a cabeça – Desculpe, Kagamicchi, eu não tive a intenção...

-Tudo bem, Kise – o ruivo respondeu, tentando acalmá-lo.

O investigador estava achando aquilo muito interessante, e ao mesmo tempo muito engraçado e curioso. Era incrível como aquele loiro ainda estava tão sujeito às emoções do passado.

-Bom, deixa eu terminar então – Kise respirou fundo, pegando fôlego.

“Kurokocchi e eu sempre fomos próximos, nunca tivemos uma briga mais séria. Claro que eu não concordei com algumas decisões dele no início, mas depois que vi como eu amava Kaijo e queria levar meu time à vitória, consegui compreender um pouco melhor como Kurokocchi pensava. Passamos ótimos momentos juntos tanto em Teiko quanto no colegial. Ele era um oponente formidável, Kurokocchi e Kagamicchi eram realmente a luz e a sombra de Seirin”.

Aomine se revirou violentamente no lugar, fechando a cara logo em seguida, deixando cair os doces de Murasakibara que estavam em cima da mesa.

-Ahhhh, Mine-chin, seu malvado. – Atsushi abaixou-se para recolher sua comida.

-Algum problema, sr. Aomine? – o investigador virou-se para ele.

-Não, nenhum – Aomine respondeu secamente.

-Senhor investigador, nós não tocamos no assunto Luz e Sombra, Mine-chin fica muito bravo quando falamos disso – Murasakibara explicava enquanto se erguia de volta, fazendo com que o investigador erguesse as sobrancelhas.

-Ah, é? Por quê?

-Não é nada – Aomine disse rapidamente, querendo cortar logo o assunto.

-Porque Mine-chin costumava ser a Luz do Kuro-chin antes do Kagami. – Murasakibara enfiava alguns doces na boca e mastigava vagarosamente.

-Você adora ver o circo pegar fogo, não é Atsushi? – Akashi mantinha os braços cruzados e erguia uma sobrancelha para o mais alto.

-Do que você está falando, Aka-chin? – Atsushi franziu a testa em dúvida.

Akashi simplesmente suspirou e balançou a cabeça em desgosto. Midorima ajeitou os óculos e respondeu no lugar do ruivo:

-Você gosta de criar confusão, Murasakibara.

-Não vamos falar desse assunto – Aomine resmungou, virando o rosto para a parede.

-Ah, não. Vamos sim – o investigador pronunciou-se – Se queremos resolver o jogo, temos que ter todas as cartas, não é?

-Esse é um coringa, não serve pra nada – Aomine replicou.

-O coringa na verdade é uma das cartas mais importantes, sr. Aomine. Ele abre muitas possibilidades num jogo.

Aomine encarou o investigador por um longo tempo. Batucava o pé no chão e parecia um animal feroz.

-Mas antes disso – o investigador sorriu – Sr. Kise, porque não nos conta onde foi depois que deixou a residência do sr. Kuroko?

Kise corou violentamente, e abriu a boca tentando balbuciar alguma coisa. Desviou o olhar e respirou fundo antes de começar a falar.

-B-Bom, eu... Eu fui para casa.

-Ah, tá – Midorima disse sarcasticamente, sério. Ele sabia onde o loiro tinha ido.

Kise olhou para Aomine, pedindo ajuda. Parecia em pânico.

Aomine somente deu de ombros e abaixou a cabeça.

-N-Não podemos mudar de assunto? – Kise perguntou.

-Não.

-Não quero falar...

-Fale, sr. Kise.

-Melhor falar, Ryouta – Akashi mantinha a expressão séria e o olhar mortal – Não queremos uma confusão maior.

-Ué, se foi você, Kise-chin, confessa logo! – Murasakibara estava cabisbaixo – Meus doces acabaram e eu quero comprar mais logo.

-Ninguém vai sair enquanto não tivermos resolvido esse jogo – o investigador estava mais sério

-Kise-chin, confessa logo!

-M-Mas não fui eu...

-Confessa, Kise-chin...!

-M-Mas...

-Anda, eu estou com pressa!

-E-Eu não...

Kise começava a suar incontrolavelmente e estava vermelho. Ele abria a boca para falar, mas nenhum som saía. Murasakibara o encarava ansioso.

-Você quer que Kise confesse algo que ele não fez só pra você se livrar da culpa, não é? – Midorima parecia furioso – Muito sagaz, Murasakibara. Pena que você não me engana.

-Eh? – Atsushi virou a cabeça, confuso.

-Eu sei, Atsushi – Midorima piscou os olhos algumas vezes.

-Sabe do que, Midorimacchi? – Kise estava aflito.

-De algumas coisas. Como por exemplo onde você foi depois de deixar a casa do Kuroko, Kise.

-O QUE?! – Kise e Aomine gritaram ao mesmo tempo, ambos batendo as mãos na mesa e se erguendo violentamente.

-Shintarou...

-E você, Akashi – Midorima virou-se para o ruivo, interrompendo-o – Eu sei o seu “motivo pessoal” também.

Akashi arregalou os olhos, surpreso. Logo em seguida, fechou a cara. Como era possível alguém saber da vida dele desse jeito?

-Jura? – o investigador era outro que gostava de ver o circo pegar fogo – Porque não nos conta então, sr. Midorima?

O esverdeado limpou a garganta.

-Eu percebi há um tempo, para ser honesto. Não esperava que as coisas fossem sair desse jeito.

-Espere, Midorimacchi! – Kise tinha os olhos cheios de lágrimas.

-Kise deixou a casa de Kuroko e Kagami e seguiu até a rua de baixo. Eu garanto que não foi desacompanhado.

-O que há na rua de baixo? – o investigador ergueu o queixo.

-Não sei. – Midorima ajeitou os óculos – Aquela rua era escura demais para eu saber onde ele entrou, só sei que ficava perto de uma padaria porque vi o anúncio luminoso.

            -Mas Mido-chin, o que...

            -Ainda não terminei, Murasakibara – o tom de Midorima era agressivo, quase um rugido – Eu sei sobre você também.

            -Sobre mim? – Atsushi parecia confuso – Mas eu não fiz...

            -Eu sei o que você fez com o café.

            -Com licença! – alguém bateu na porta e entrou. Era aquele homem baixinho, o ajudante do investigador – Senhor, descobriram uma coisa muito estranha...

            -Jura? Então pode falar para todo mundo. Tenho certeza de que eles estão tão curiosos como eu para saber as novidades.

            -B-Bom... – o ajudante pigarreou e endireitou as costas – Na cozinha...

            -Sim? – Kagami quase se contorcia na cadeira.

            -Na cozinha, na pia... Mais especificamente no encanamento...

            Murasakibara se revirou, deixando cair as embalagens vazias de seus doces. Akashi pregou os olhos nele, e viu o quanto ele suava e como suas olheiras tinham ficado alguns tons mais escuros.

-Foi achada uma quantidade anormalmente grande de pó de café.


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Notas finais do capítulo

Ganhadoras na categoria Teoria Mais Bem Bolada: frederica uchiha e Anna Nyan!

Ganhadora na categoria Comentário Que Me Fez Rir: Mizuno Aoi (cara de bandido e ex-presidiário ganharam meu coração)

Gente, queria só dar um aviso. Semana que vem começam minhas provas trimestrais, que vão até sexta (30/08). Nessa semana, lamento dizer, mas acho que não vai sair capítulo. Repetindo: ACHO. Porque bem que posso arranjar um tempinho para escrever, mas como eu preciso de bastante tempo, não sei. Não tem previsão pro próximo capítulo hehe.

Enfim, só gostaria de agradecer muito a todos vocês ♥ Fico muito feliz com os reviews! Estou esperando as teorias loucas de vocês, ok? Beijinhos galera! ♥