How To Love escrita por Priy Taisho


Capítulo 10
Capitulo 9 - O que eu te passo?


Notas iniciais do capítulo

Pelo menos uma vez no mês eu tenho que postar! USAHUH A culpa é da correria, cêis já devem tar carecas de saber T-T Ainda bem, que eu consegui atualizar TODAS as minhas fics essa semana, estou satisfeita, apesar de semana que vem entrar em semana de provas/seminários/trabalhos e está tudo uma loucuuuuuuuuuuuura! Mas, eu já comecei o próximo capitulo e vou termina-lo o mais rápido que puder pra postar pra vocês



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/398521/chapter/10

Boa leitura!

Nós passamos o dia no parque, já deviam ser quase cinco horas da tarde quando descemos das bicicletas. Sentei-me no chão e deixei a bicicleta ao meu lado, senti minhas pernas doerem e gemi ao estica-las, ouvindo a risada de Sasuke, que praticamente se jogou no chão.

– Ta rindo do que? - perguntei fazendo uma careta.

– Você não é a moça das corridas matinais?

– Cale a boca. - resmunguei lhe dando um taps na perna. - Faz tempo que eu não ando de bicicleta. - acrescentei formando um bico.

– Aham, sei. - Sasuke concordou de forma sarcástica. - O que está achando do passeio, Sakura?

– No momento, dolorido. - Tentei me fazer de séria, mas ao ouvir a risada de Sasuke não me controlei. - Eu preciso de massagem! - me deitei no chão ao lado dele. - E de suco gelado... - suspirei de forma sonhadora.

– O que acha de sairmos hoje à noite? - perguntou ignorando o que eu havia dito. - Tem um parque de diversões na cidade, a empresa esta ajudando no patrocínio. - concluiu animado.

– Eu to moída, querido. - respondi virando o rosto para encara-lo. - Por que não deixamos pra amanha?

– Amanhã eu quero fazer algo diferente. - Sasuke resmungou se sentando. - Vamos Sakura, vai ser divertido. - me empurrou levemente e fez uma expressão pidona. - Vamos, Sakura-Chan.

– Sasuke... - me sentei e soltei um suspiro resignado ao ver sua expressão. - Você é um ser extremamente manipulador, sabia?

– Só um pouquinho. - Juntou o polegar e o indicador. – Se eu fosse mais um pouco, seria um tanto mais feliz.

– Ah, é? – Arqueei a sobrancelha. – E por que?

– Porque eu conseguiria te manipular mais rápido. – Sasuke deu um sorriso de canto e eu fiz uma careta. – Nós já estaríamos casados...

– O QUE?

– Relaxa o coraçãozinho, mulher. – Respondeu ele rindo. – Relaxa o coraçãozinho.

– Larga mão de ser idiota, seu idiota. – resmunguei tentando ignorar a risada de Sasuke, que estava um tanto escandalosa. – Para de rir!

Sasuke parou repentinamente e respirou fundo, assentiu e abriu um sorriso singelo.

– Agora estou mais calmo, obrigado. – Disse seriamente. – Mas nós vamos ao parque de diversões, não é?

– Se eu disser que não, o que você vai fazer? – Arqueei a sobrancelha e ele deu um sorriso de canto, aproximando seu rosto do meu.

– Vou ser mais irritante do que criança quando a mãe não compra o que ela pede. – Fiz uma careta e ele continuou me encarando. – Vai encarar, Rosada?

– Maldito. – fiz um bico e virei o rosto. – Vamos logo pra sua casa, porque eu estou suada e preciso de um banho. – Me levantei e estendi a mão para ele.

– Achei que nós iriamos de bicicleta. – Sasuke brincou e se levantou com a minha ajuda. – Que tal se fossemos voando, hein? – Perguntei sarcasticamente, começando a empurrar a bicicleta. – Pegar um carro, um ônibus ou o metrô é algo muito old! - Revirei os olhos ao ouvir, mais uma vez, a risada alta de Sasuke.

Sasuke Povs:

Enquanto tentava prestar atenção no que Itachi estava me contando ao telefone, observava Sakura ir de um lado para o outro em meu quarto. A Haruno, estava com uma toalha azul enrolada nos cabelos e um roupão branco. Parecia afobada, à procura de um pente de cabelo no meio das minhas coisas.

– Sakura, tem um no banheiro. - Avisei e ela ao menos teve a dignidade de olhar em minha direção.

Tinha um no seu banheiro, Sasuke. - Respondeu-me um tanto mal humorada. - Assim como eu havia trazido o meu secador, porque você não tem um aqui.

– Por que eu teria um secador? - Perguntei franzindo o cenho e ela sacudiu a cabeça negativamente. - Realmente tem um no banheiro, eu o usei hoje de manhã. - Ouvi Itachi me mandar prestar atenção no que ele estava dizendo e suspirei. - Então simplesmente remarque a reunião, Itachi! - Meu irmão começou a tagarelar como sobre a súbita mudança de planos atrapalharia todos os outros cronogramas da empresa. - Temos uma filial em Nova York, vamos pra lá no domingo e... Mas que droga?!

– Sasuke, nós vamos ter que adiar os planos de Nova York por três dias por causa da reunião!– Itachi falou e eu franzi o cenho. – Entendeu agora?

– Não podemos remarcar as reuniões de lá. - Levantei-me da cama e comecei a andar de um lado para o outro como Sakura estivera fazendo minutos antes. - E também não podemos perder as daqui... Oh, inferno! - praguejei chutando um par de sapatos para debaixo da cama. - Peça para Catherine me mandar as planilhas da próxima reunião... A de segunda, Itachi!

– A de segunda aqui no Brasil ou a de Nova York?– Itachi perguntou e eu pude ouvir a voz de mais alguém ao fundo.

– Peça que me mande as duas. - Respondi começando a ficar irritado. - E ligue novamente para esses investidores que adiantaram as reuniões e peça para que remarquem para semana que vem, os convença se for preciso. - Baguncei meu cabelo e fui até a cômoda, pegando meu notebook e o colocando na cama de qualquer jeito.

– Isso Catherine, mande as planilhas agora para o e-mail de Sasuke.– Itachi disse ignorando o que eu havia dito. – Sinceramente, Sasuke, sem querer destratar ninguém, porém as reuniões de Nova York podem nos gerar um retorno muito maior do que com os investidores brasileiros. – Digitei minha senha e logo acessei o meu e-mail.

– Tenho que concordar. - Falei resignado. - O lucro é vinte vezes maior, mas não podemos nos dar ao luxo de ter um desfalque, caso Orochimaru e seus sócios decidam se retirar seus investimentos do lançamento dos novos carros. - Mordi o lábio e Sakura saiu do banheiro curiosa. - Não, não, remarque com Orochimaru.- Falei enquanto analisava a Haruno.

Jeans escuro e colado ao corpo, juntamente com uma regata azul marinho soltinha. Os cabelos úmidos, estavam presos em uma trança lateral e caiam por cima do ombro. Ao meu ver, ela não havia passado muita maquiagem, além de um gloss incolor.

– Orochimaru me odeia, acha que ele vai me ouvir?– Itachi perguntou começando a rir. - O favorito dele é você, maninho. - acrescentou e eu fiz uma careta, mesmo que ele não pudesse ver. – Ligue e o convença.

– Eu tenho planos pra esses dias, Itachi. - Respondi lançando um sorriso para Sakura, que retribuiu mesmo sem entender. – E você, como substituto de presidente, disse que iria me deixar livre por esses dias. – Itachi resmungou algumas coisas que eu não pude compreender. – Cadê o homem que disse que podia se virar sem o irmão mais novo na empresa? – provoquei apoiando o queixo na mão.

– Esse homem sou eu! – Itachi respondeu-me convicto. – Mas quem ama o seu corpo é o Orochimaru, não posso fazer nada quanto à isso. Você tem um charme pra...

– Cale a boca, Itachi. - O cortei irritado. - E resolva logo isso.

– Não garanto nada, maninho. – Itachi riu e eu fechei o notebook, ignorando o que eu iria fazer quando Sakura se sentou ao meu lado. - Como foi o dia, hein? – perguntou-me em tom malicioso.

– Você por acaso está me perguntando isso na frente da minha secretária? - Perguntei estreitando os olhos e ele não me respondeu por alguns instantes. - Itachi, minha vida particular...

– Na verdade, eu estou na sua sala, com os pés na sua mesa. – Riu e eu afastei o telefone do ouvido.

– Tire os pés da minha mesa, seu maldito. - Ralhei entredentes e Sakura riu. - Estamos muito bem, obrigado.

– De nada!

– Boa noite, Itachi! - Sakura falou pegando o telefone de minhas mãos. - Sim, sim, nós vamos sair. - levantou-se e me lançou um sorriso travesso.

Ri da expressão dela e desliguei o notebook, prometendo mentalmente que não me importaria com o trabalho por enquanto. Eu tinha uma meta.

Conquistar Sakura até o final da noite.

X-X-X

Durante todo o caminho, apesar das poucas palavras, pelo canto do olho pude ver o olhar perdido de Sakura. Ela encarava os carros, o céu escuro que possuía alguns resquícios de estrelas e que tinha uma lua que por alguns instantes estava coberta pelas nuvens. Por vezes, ela se inclinava e olhava para trás para observar algo que eu não conseguia ver e isso me fazia ter vontade de desacelerar, para que ela apreciasse uma paisagem tão comum aos meus olhos.

– Toda vez que eu ando de carro, gosto de observar as pessoas. - Sakura comentou distraidamente. - Gosto de observar sorrisos, o modo de como riem ou se elas possuem a postura ereta. - Ela riu baixo consigo mesma. - De ver os estilos abrangentes em tantos lugares, de como algumas pessoas são conservadoras ou aquelas que ao receber uma simples mensagem abrem um belo sorriso ou até mesmo choram. - Suspirou e ao olhar para ela de relance, notei que ela me encarava. - Isso me faz feliz, essa compreensão humana. - Esperei que ela continuasse e ela o fez segundos depois. - Eu consigo sentir e criar personagens mais humanos, apenas conversando, eu consigo sentir o que elas querem me passar. - Voltou a olhar pela janela.

– O que eu te passo?

A pergunta, em outro contexto, ficaria vaga.

Eu poderia lhe passar uma borracha, o sal, a vontade de rir ou de chorar. O meu mau humor, poderia te passar náuseas e a vontade de que se afastasse de mim o mais rápido possível. Poderia também, existir o caso de que não lhe passaria nada.

Nenhum sentimento ou ações felizes ou tristes. Poderia ser apenas uma companhia que no momento é agradável, que em outro momento se torna agradável também. Nada dependente, nada insubstituível.

Algo que pode ser descartado facilmente que não faria falta, algo que como a brisa causada pelo vento, vai e se não se repetir, será substituída pelo ventilador em dias quentes.

Algo que pode ser descartado facilmente que não faria falta, algo que como a brisa causada pelo vento, que vai e se não se repetir, será substituída pelo ventilador em dias quentes.

A necessidade existencial de ser algo importante para alguém, mesmo que essa pessoa seja sua mãe, um amigo ou até um peixinho dourado. De saber, que ela existiria sem você, de que continuaria respirando sem você, de que acordaria todos os dias e que piscaria diversas vezes pela claridade do sol sem você, de que o riso dela não se alteraria sem você. Porém, o simples fato de saber que a existência dela se torna melhor pela sua presença, transforma tudo.

Saber que é um detalhe, que torna tudo diferente é o que transforma tudo.

– Você me passa amor.

Não quis perguntar mais. A breve resposta, de fato, aqueceu-me uma chama de felicidade e por hora, eu estava completamente satisfeito.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Continua... Mereço reviews?
Sei que mereço pauladas, sapatadas, pedradas e tudo o que for 'tacável' e que me machuque, mas eu realmente não tive culpa T-T Se tiverem alguma duvida, podem falar comigo pelo PV aqui do nyah, pelas reviews e etc... EU NÃO VOU ABANDONAR A FIC, okay? Okay.
Mais de 123 pessoas acompanhando... GENTE, VAMOS DAR UM ALÔ PRA TIA PRIY, NÉ UEHEUHEU saber que todo o esforço tem retorno é gratificante T-T
Então peço, que mesmo com a demora, não me abandonem, estou ralando aqui pra conseguir conciliar tudo



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "How To Love" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.