Inopino escrita por Roberta Matzenbacher


Capítulo 11
Capítulo onze


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoal!
Ai, eu sei! Demorei de novo, né? Argh, que ódio. Essa maré de bloqueio criativo está me matando, mas não há absolutamente nada que eu possa fazer para conseguir escrever mais rápido. Até mesmo cortei o capítulo ao meio! Aqui no onze, o Dimitri ainda iria para aquela festa com o Laurence e tudo o mais, porém, minha situação tava tão braba que eu resolvi fazer isso. hahaha, vocês já devem estar acostumadas, certo?
Pois bem. Acho que alguns de vocês estavam esperando pela cena do treinamento, então, voilá! Divirtam-se bastante com esse Dimitri que leva a Rose tão a sério, hahaha. E como ninguém recomendou desta vez, vou dedicar o capítulo a todos que comentaram.
Ah, não esqueçam de ler as notas finais, ok?
Boa leitura!



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Capítulo onze

O restante do dia fora um pouco monótono.

Claro, a maioria dos guardiões falava apenas sobre a pequena festa que aconteceria àquela noite, sendo que Laurence era o mais animado de todos, porém, eu não me sentia nem sequer feliz com a ideia. Ele não parava de tagarelar no meu ouvido sobre isso, no entanto, se alguém me perguntasse, eu não saberia dizer nem a metade do que saiu de seus lábios. A verdade era que minha mente estava muito distante dali, e enquanto eu respondia apenas com alguns “aham” e “é mesmo?” para o que quer que fosse, escrevia furiosamente numa folha de papel um completo plano de aulas para Rose.

Eu poderia muito bem ter ficado frustrado com as novidades em relação ao seu treinamento, e não negava que eu esperava um pouco mais daquela por quem eu me arrisquei tanto, mas não podia mentir, dizendo que eu não estava animado para começar de vez com as aulas. Eu resolvera dar uma verdadeira chance a ela, descartando seu passado e a encarando como alguém completamente novo e sem uma carga tão extensa de problemas. De fato, um recomeço. Mesmo que não nos conhecêssemos muito bem ainda.

A verdade era que, de tanto estudá-la, meu cérebro acabou registrando-a dessa maneira, mas eu precisava cortar aquilo, definitivamente. Suas atitudes, desde o princípio, apenas provaram que Rose era tudo, menos alguém que eu “conhecesse.” E eu só esperava que essa nova perspectiva não me decepcionasse ainda mais no fim das contas.

Entretanto, descartei a hipótese tão logo como ela surgiu. Apesar das circunstâncias, era perceptível sua vontade de proteger Vasilisa – ou Lissa, como ela pedira a mim para chamá-la. Eu usaria isso como uma motivação a mais, insistindo na visão desse futuro, ainda que incerto, como um incentivo a cada vez que ela sequer pensasse em fraquejar. E eu estava disposto a provar para todos que eles estavam errados, também. Kirova impôs um claro desafio a mim quando me designou como mentor de Rose, só que, ao contrário do que ela pensava, eu me esforçaria o dobro para mostrar a qualquer um que eu não errei em minhas previsões e, se dependesse de mim, Rose se tornaria uma das melhores guardiãs já formadas em St. Vladimir.

Quando as aulas se encerraram, eu fui diretamente até o ginásio preparar os equipamentos para o treinamento. Eu estava um pouco adiantado, por isso, relevei a pequena demora de Rose. Ela deveria estar longe dali, em uma parte do campus onde suas aulas com os Moroi eram dadas. Porém, quando o tempo começou a correr, passando de dez para quinze, e então, para vinte e depois trinta minutos, comecei a ficar um pouco preocupado.

Será que ela havia esquecido? Não, isso não era possível. Nós conversamos mais cedo sobre o treinamento, Rose não poderia simplesmente esquecer algo tão incisivo em sua nova vida como suas aulas comigo. Mas então, o que seria? Ela estaria burlando as regras mais uma vez, com a intenção de fugir? Ou será que ela estava simplesmente ignorando as punições de Kirova como uma forma de desafio?

Eu realmente não sabia, mas também não deixaria por menos.

Saí do ginásio com mais rapidez do que o necessário, rumando diretamente na direção dos prédios coletivos de aula. Eu esperava, sinceramente, que Rose não estivesse fazendo nenhuma besteira, já que Kirova não a perdoaria e nem pensaria duas vezes antes de expulsá-la imediatamente. Podia sentir meus nervos explodindo, a angústia tomando conta de meu corpo conforme eu a procurava pelos corredores e não avistava absolutamente ninguém. O prédio inteiro estava vazio, com exceção de alguns professores, mas isso não me era relevante. Tentei ser discreto e passar tranquilidade, afinal, eu não queria demonstrar preocupação para que alguém pudesse perceber que havia algo errado, entretanto, a fachada ficava cada vez mais difícil de manter.

E foi apenas quando eu ouvi vozes sussurradas vindas de um dos lados da construção principal que me permiti suspirar em puro alívio. Por mais estranho que fosse eu conhecia perfeitamente aquele tom, então, caminhei silenciosamente até alcançar o prédio, a tempo de avistar sua silhueta um pouco curvada sobre outra pessoa que eu não pude distinguir.

– Rose? – Eu chamei. – Você está atrasada para o treinamento. – Posicionei-me a poucos metros de distância e tive a chance de surpreendê-la com minha interrupção, podendo assim avistar a pessoa que estava ao seu lado. Como pude me esquecer de Vasilisa? Era óbvio que as duas estariam juntas, mas seja lá o que elas estivessem tratando, teria de esperar. Voltei-me para Lissa, que me encarava em choque, e curvei meu corpo na sua direção. – Princesa.

Rose parecia frustrada, mas me acompanhou imediatamente e sem reclamar – o que eu agradeci imensamente –, deixando Vasilisa as suas costas e seguindo rapidamente na direção do ginásio. Infelizmente, nós teríamos bem menos tempo do que o esperado de treinamento, por isso, eu não seria capaz de passar todas as atividades que estivera pensando mais cedo. Rose com certeza tivera sorte por eu estar tão animado e de bom humor, caso contrário, eu a faria suar bem mais como punição pelo seu atraso.

Isto é, se ela não tivesse parado de andar de supetão ao meu lado.

Eu não a percebi de imediato, portanto, já estava um pouco a frente quando virei-me na sua direção. A princípio, eu pensei que ela estivesse fazendo alguma brincadeira de mau gosto ou algo assim, o que não me parecia nada incomum em se tratando dela, mas, conforme eu me aproximava, pude perceber sua expressão séria e nervosa. Seus olhos castanho-escuros estavam vidrados em um único ponto e ela não se mexia. Parecia estar em transe.

Franzi o cenho fortemente e ergui a palma da mão, balançando-a no ar diante de seus olhos, mas não havia qualquer reflexo ali, e aquilo começou a me preocupar. Imediatamente, o pensamento quase sanguinário que me levaria a castigá-la com mais exercícios dera lugar a um temor que tomou meu corpo aos poucos. Eu não tinha a menor ideia do que se passava com ela.

– Rose? – Eu chamei, mas não houve nenhuma resposta.

Fiquei parado no mesmo lugar por longos minutos, apenas estralando os dedos na frente de seu rosto ou chamando seu nome uma e outra vez, porém, conforme nada fazia efeito, meu desespero apenas aumentou. Eu cutuquei seu ombro levemente, mas isso também não adiantou de nada, até que eu perdi a cabeça e comecei a chamá-la de forma mais alta. Minhas mãos agarraram os lados de seus braços e eu a sacudi a fim de tirá-la do transe o qual ela parecia estar presa.

– Rose? Rose?!

Segundos depois, Rose começou a piscar rapidamente, parecendo voltar para o mundo real. Meu alívio foi imediato, mas logo tratei de esconder o sentimento, colocando uma expressão que eu esperava aparentar preocupação e profissionalismo em minha face. Ela ainda estava um pouco desorientada, mas foi apenas quando ela focou a visão em meu rosto e percebeu que eu estava tão perto, tentando reanimá-la, que eu me permiti respirar normalmente.

Céus, ela me assustara.

– Você está bem? – Perguntei sem conseguir esconder o tom nervoso de minha voz.

– Eu... Sim. Eu estava com Lissa... – Rose tocou sua testa e franziu as sobrancelhas. Parecia atordoada e pensativa. Bem, eu não estava muito diferente, já que me encontrava completamente perdido. – Eu estava na cabeça dela.

Pisquei por um momento, atordoado.

O que Rose acabara de dizer? Seria efeito das pancadas do último treinamento? Será que eu deveria me preocupar? Esta seria outra de suas brincadeiras infantis?

– Na cabeça... Dela? – Repeti hesitante. Ainda não muito certo sobre o que pensar.

– É. – Ela deu de ombros rapidamente. – Uma coisa que faz parte do laço.

Eu a encarei por alguns longos segundos. Podia sentir meus lábios se abrirem devido ao choque. Rose falava como se entrar na cabeça de outra pessoa fosse algo normal e que se fazia todos os dias; entretanto, por mais incrível que parecesse, não foi isso o que mais me impressionou. Se tal habilidade psíquica realmente permitisse que Rose estrasse na cabeça da princesa, essa era uma informação completamente surpreendente e útil. Claro, me assustou como o inferno, e eu não sabia ao certo se havia algum motivo específico que a levaria a estar com Vasilisa, porém, não poderia negar que isso me ajudaria a desvendar pelo menos um pouco seus mistérios.

– Ela está bem? – Perguntei, ainda confuso.

– Está, ela está... – Rose pareceu hesitante com sua própria resposta, e isso me preocupou. Porém, ela logo remendou: – Ela não está em perigo.

– Você consegue continuar andando?

Pela primeira vez em horas, Rose finalmente pareceu se desligar de seus próprios pensamentos e colocar toda a sua atenção em mim. Só que não havia nada impedindo-a de me analisar desta vez. Rose não estava tentando me afastar da princesa, não estava pedindo minha ajuda na reunião com Kirova ou mesmo na aula de Stan. Tais empecilhos, estranhamente, pareciam insignificantes perante seu olhar sobre mim. Eu sentia-me estranho ao ser observado daquela maneira; era como se ela pudesse ver algo que nem eu mesmo sabia e, assim, desvendaria qualquer segredo que ali houvesse.

Pisquei ao perceber a estupidez dos meus pensamentos, tratando de afastá-los imediatamente, tão logo como surgiram. Era ridícula a hipótese de que uma simples estudante seria capaz de algo tão descomunal, ainda mais, alguém como Rose.

– Consigo. – Ela respondeu, jogando-me de volta ao mundo real. – Estou bem.

Sem perder mais tempo, fomos para o ginásio e deixei Rose no vestiário para que trocasse suas roupas. Ela passara o dia todo de calça jeans e uma camiseta qualquer, sendo que esse tipo de vestimenta era completamente inapropriada para o treinamento. Por isso, logo tratei de conseguir algo mais esportivo e leve. Ela certamente precisaria disso nos meus treinos.

– Ei, eu estive pensando... – Ela começou a dizer assim que voltou. – Meus treinos foram muito duros hoje e eu acho que você deveria me deixar descansar desta vez. O que me diz?

Depois de ouvi-la, eu a encarei por um longo momento sem nada entender.

Tudo bem, eu sabia que Rose sempre tinha alguma fala maldosa ou piada na ponta da língua, mas eu jamais poderia imaginar que algo assim viria tão rápido, embora suspeitasse que não fosse uma tentativa de fazer graça. Mesmo assim, senti aquela familiar coceira na garganta que significava que uma risada quase histérica irromperia sem minha permissão para fora de meus lábios. Surpreendentemente, não a impedi de atingir uma gargalhada.

Fazia tanto tempo que eu não me encontrava em uma situação daquelas que meus olhos começaram a lacrimejar e eu tive de segurar meus joelhos com força para me manter firme. Se o objetivo dela era me distrair, a tarefa estava cumprida.

Ela me olhou seriamente, cruzando os braços sobre o peito.

– Qual o motivo de tanta graça? – Perguntou irritada.

– Ah. – Contive o sorriso, embora eu quisesse mantê-lo. Passei os dedos sobre os olhos para enxugar minhas lágrimas. – Você está falando sério.

– Claro que eu estava! – Ela exclamou, jogando os braços para cima em frustração. – Olhe aqui: tecnicamente, eu estou acordada há dois dias. Por que você precisa começar este treinamento agora? Deixe que eu durma um pouco. – Choramingou. – É só uma hora.

Cruzei meus braços sobre o peito e a olhei seriamente; o momento descontraído completamente esquecido. Eu não sabia exatamente o que pensar a respeito de Rose, pois a cada momento que eu passava ao seu lado, mesmo que pouco, algo me surpreendia. Nenhuma daquelas desculpas me faria mudar de ideia, ao contrário, cada vez que ela tentasse adiantar um pouco mais o sofrimento que ela passaria logo após os primeiros dias de treinamento pesado, mais tempo ela levaria para se acostumar com a nova vida. Além disso, eu também estive acordado por dois dias, podendo sentir, aos poucos, meus músculos protestarem, mas me manteria focado no trabalho como sempre fiz. Na vida dos guardiões, não havia tempo para pausas e descansos. Lidávamos diariamente com outras vidas e não podíamos nos dar ao luxo de pensar apenas em nós mesmos.

Rose já começara com o pé esquerdo ao enfrentar Kirova, seu corpo estava desacostumado com a rotina dos aprendizes, ela insistia em demonstrar-se como alguém irresponsável e agora, para piorar, tentava a todo custo me fazer aliviar sua barra. Eu sabia que se a deixasse tomar conta do espaço não haveria mais volta. Por isso, senti a necessidade de cortá-la o mais rápido possível.

– Como você se sente agora, depois do treino que fez até aqui? – Perguntei retoricamente. Eu sabia que Rose deveria estar acabada, mas gostaria de ouvir isso saindo de seus lábios.

– Meu corpo todo dói pra caramba. – Ela respondeu.

Ergui as sobrancelhas e franzi os lábios.

– Você vai se sentir pior amanhã.

– E daí?

Dei de ombros, distraído.

– E daí que é melhor começarmos agora, enquanto você ainda não se sente... Tão mal.

Rose me olhou como se eu fosse louco. Contive o sorriso.

– Que tipo de lógica é essa? – Ela retrucou.

Porém, ao invés de perder ainda mais tempo discutindo com aquela garota teimosa, levei-a até a sala de musculação para que déssemos início aos treinos de uma vez. Eu não estive exagerando quando disse que Rose precisava sentir todo o impacto de imediato antes de ingressar definitivamente nos treinos de St. Vladimir, entretanto, não a faria forçar demais. Estranhamente, ela não reclamou quando regulei seus pesos e passei séries de exercícios simples, podendo assim concentrar-me na leitura de um de meus livros.

Eu sentia seus olhos em mim a todo instante, mas decidi ignorar para meu próprio bem. Não queria nem sequer cogitar que tipo de pensamentos estariam rondando sua mente. “Talvez um assassinato?”, meu inconsciente sugeriu, o que me fez rir internamente.

– Como foi que você acabou se tornando o guardião de Lissa? – Sua voz soou de repente, tirando-me de meus devaneios. – Você nem estava aqui alguns anos atrás. Você pelo menos foi treinado nesta Escola?

Hesitei um pouco antes de formular a resposta para sua pergunta. Aquilo era inédito, certamente. Ninguém jamais se interessou em saber sobre meu passado.

– Não. – Respondi por fim. – Fui treinado em uma Academia na Sibéria.

– Caramba. – Rose exclamou. – Deve ser o único lugar pior do que Montana.

Na verdade, eu considerava a Sibéria o melhor lugar do planeta. E não por ser a terra onde eu nasci e cresci, mas sim pelas pessoas que lá viviam e toda a magia impregnada em cada canto daquelas paisagens monumentais. Repentinamente, imagens de invernos frios e cheios de neve, onde eu e minhas irmãs passávamos horas e horas brincando de esquiar, montar bonecos gigantes ou fazer disputas por territórios imaginários, tomaram-me. Foram anos incríveis em que eu fora extremamente feliz naquele lugar.

Uma pena que tudo acabou cedo demais.

– Depois que me formei, fui guardião de um lorde chamado Zeklos. Ele foi morto recentemente. – Tentei ao máximo me manter firme. Porém, ainda era bastante difícil falar sobre Ivan para outras pessoas, ainda mais, quando nenhuma delas me questionou sobre o assunto. – Mandaram-me para cá porque precisavam de segurança extra no campus. Quando a princesa reapareceu, e já que eu estava por aqui, eles me nomearam como guardião dela. Mas isso não faz diferença enquanto ela estiver aqui.

Rose ficou pensativa durante alguns instantes.

– Esse lorde morreu durante o seu turno?

– Não. – Minha voz saiu dura. – Ele estava com o outro guardião. Eu estava fora.

Culpa me atingiu em cheio no momento em que as palavras saíram de minha boca. O quão humilhante para um guardião como eu poderia ser admitir com todas as letras que eu falhara ao proteger a única pessoa que prometi dar minha vida? Eu sabia que deveria ser verdadeiro com Rose, afinal, isso era algo que poderia acontecer a qualquer um, entretanto, doía pensar sobre isso. No momento em que eu deveria estar zelando por sua integridade, aproveitava minhas curtas férias sem muito pensar nas consequências – para logo depois me arrepender mortalmente.

– Ei, escute. – Rose disse suavemente. – Foi você quem arquitetou o plano para conseguir nos trazer de volta? Porque foi um plano muito bom. Brutal e tudo.

Mesmo suspeitando o fato de que ela quisesse me distrair do assunto pesado, não pude deixar de me surpreender com a troca repentina no tom de sua voz. Ergui uma de minhas sobrancelhas e a encarei com os olhos cerrados, indeciso sobre o que pensar a respeito de sua fala. Eu não estava acostumado com o seu lado “doce.”

– Você está me elogiando por isso? – Minha voz soou cética.

Rose deu de ombros, agachando-se para alongar as pernas.

– Bem, foi um plano mil vezes melhor do que o último que eles fizeram.

Franzi as sobrancelhas, sem entender.

– O último?

– É. – Ela respondeu. – Em Chicago. Com uma matilha de Psi-hounds.

Rose soava tão certa de sua afirmação que eu não poderia nem sequer cogitar a possibilidade de mais uma de suas piadas. O estranho era que Alberta jamais citou algo relacionado a outra tentativa de captura antes de eu dar início ao meu plano de emboscada, muito menos o envolvimento de Psi-hounds. A Academia nem ao menos trabalhava com esse tipo de animal, que obedecia apenas aos comandos dos Moroi e poderia ser até mesmo letal.

– Esta foi a primeira e única vez que nós encontramos vocês. – Eu disse. – Em Portland.

– Hum... Eu acho que não tenha imaginado Psi-hounds. Quem mais poderia tê-los enviado? Eles só atendem ao chamado dos Moroi. Talvez ninguém tenha contado a você sobre esse primeiro plano.

– Talvez. – Divaguei, dando o assunto por encerrado.

Havia algo de muito estranho naquela história, e se ela tivesse alguma relação com o quebra-cabeça que eu e Alberta decidimos montar, a nova informação poderia ser crucial para chegarmos a algum resultado. E eu não descansaria até ter tudo esclarecido antes que algo pior pudesse vir a tona.

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Notas finais do capítulo

Bem, por hoje é isso. Estou cada vez mais irritada com essa falta de inspiração do caramba, mas como prometi a vocês me esforçar para postar com mais frequência, acabei deixando desse jeito. Só que mesmo assim levei dois meses! Nossa, que merda, sério. Ninguém merece essa minha vida...
Enfim. Gente, eu queria tratar de um assunto com vocês. Eu sei que demoro um pouco pra atualizar, mas isso não é desculpa para a proliferação dos fantasmas. Tenho cada vez mais leitores e o número de reviews sempre oscila entre 14 e 15, sendo que o número de acompanhamentos é 80, fora as visualizações, que estão em 150. Poxa, gente, vocês podiam cooperar comigo, né? Eu sou tão atenciosa e dedicada a vocês, sempre respondo comentários, faço dedicatórias, converso com todos, tiro meu precioso tempo de dedicação à faculdade para escrever... Custa muito me deixar um pouquinho feliz? Eu queria que o número 15 aumentasse, mas não por causa de uma simples soma, e sim pois quero saber o que estão achando da história. Eu não vou morder quem comentar, não vou ficar chateada se alguém não souber direito o que escrever, sério. Qualquer coisa já é o suficiente e faz meu dia muito melhor; de quebra, ainda vai me inspirar mais para que a sequência saia logo! *-* Prometem se esforçar?
Ah, não deixem de participar do meu grupo! O link está acima. Também, deem uma passada nas minhas outras fanfics:
http://fanfiction.com.br/historia/475622/Insolito/
http://fanfiction.com.br/historia/484351/Free_Way_to_Hell/
Bem. Acho que é isso. Até a próxima!

Beijos,
Roberta Matzenbacher.