You Can't See Me escrita por Lady


Capítulo 10
Capítulo 9 - Intrigas Geram Consequências Drásticas


Notas iniciais do capítulo

Leitoreeeees!
Oi.
Eu quero dizer para vocês que eu estou MUITO chateada. Sério, eu tenho mais de 100 leitores e nem um décimo deles comenta! Cara, isso é pedir muito? Eu garanto para vocês que muitos deles tem hipóteses ótimas mas estão com preguiça de comentar! Gente, isso só vai ajudar vocês! E aliás, tem uns mil leitores que de repente desapareceram, mas continuam acompanhando! Por que vocês não comentam mais, hein? O que é que eu fiz de errado? Eu sei que dou uma atrasada para responder mas eu sempre respondo TODOS os reviews!
De qualquer maneira, eu vou pedir desculpas para aqueles que comentam sempre, que desde o início vem me ajudando e comentando!
Espero que gostem...



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Capítulo 9 – Intrigas Geram Consequências Drásticas

Juníper não pôde conter um longo suspiro ao deitar-se elegantemente na espreguiçadeira perto da piscina de sua casa. Após duas longas semanas de estresse e trabalho duro, a jovem de estranhos cabelos coloridos finalmente poderia tirar um final de semana para descansar, sem ter que se preocupar com suas obrigações.

Bem... Quem dera que tudo fosse assim tão fácil.

O sumiço de Bianca Di Ângelo estava cada vez mais incerto. Estaria ela morta? Juníper não tinha a menor ideia. De uma maneira ou outra, a jovem tinha uma grande impressão de que a tal pessoa na ficha criminal escolhida por Bianca, A.M, estava envolvido (a) na situação.

Maldição! Por que a filha mais velha dos Di Ângelo tinha que ser tão teimosa?

Ajeitando seus óculos escuros no rosto, Juníper fechou os olhos, sentindo o Sol quente penetrar levemente em sua pele. A sensação era boa e ao mesmo tempo estranha, mas, a jovem teve por um instante certeza de que voltaria ao trabalho na segunda feira com um belo bronzeado...

– Senhorita Juníper Leaf – uma voz feminina tirou-lhe de seus devaneios.

Sobressaltada, a garota de cabelos coloridos sentou-se e retirou os óculos escuros, encarando melhor a jovem morena de olhos cristalinos.

– Quem é você? Como entrou em minha casa? O que está fazendo aqui? – Juníper levantou-se com fúria – Isso é invasão de privacidade, sabia? Você não tem esse direito!

– Uau – a morena esboçou uma careta – são muitas perguntas, senhorita. Especifique o que deseja saber, querida.

Juníper franziu o cenho. A estranha em seu jardim estava mesmo sendo sarcástica? E ainda por cima na maior cara de pau?

– Você está invadindo minha casa, e obviamente eu tenho todo o direito de saber o motivo. E também quero saber quem é você. Desembucha. Responda logo.

A morena colocou as mãos no bolso da calça e tirou de lá uma carteira.

– Nossa, a recepcionista é ousada – ela revirou os olhos - Meu nome é Gwendolyn, e não, você não pode me chamar de Gwen – ela foi clara – Sou da autoridade local e tenho ordens para te levar para a central neste exato momento.

– Ei! – protestou Juníper – Por acaso você já experimentou tocar a campainha? Seria bem mais prático, não acha?

– Não – Gwen revirou os olhos, sua paciência obviamente estava acabando – Vamos logo e pare de enrolar.

Juníper bufou e deitou-se novamente na espreguiçadeira.

– Eu não vou a lugar nenhum! Você, Gwendolyn, não pode me obrigar. Não me importa se você é das autoridades pois de certa forma eu também sou!

– Não, você não é. Seus colegas Grover, Clarisse e Bianca são autoridades, você não.

– Claro que sou! – sua voz falhou.

Gwen franziu a testa e esperou de braços cruzados a garota irritante de cabelos coloridos se levantar, porém, logo percebeu que Juníper não moveria um músculo.

Teria que apelar para as ameaças.

– Na verdade, senhorita Leaf, eu posso te obrigar a me seguir de muitas maneiras se você não levantar esta sua bunda da espreguiçadeira e me seguir – ela fez uma pausa- E eu tenho permissão para fazer exatamente tudo que eu achar necessário...

A morena nem sequer precisou terminar a frase para Juníper levantar-se em um salto, logo prendendo os cabelos coloridos em um coque frouxo.

– Posso apenas pegar minha blusa dentro de casa? – falou enquanto vestia seu berrante short vermelho, antes devidamente dobrado em cima de uma mesinha.

Gwendolyn pareceu considerar.

– Acho que não precisa. Quanto mais rápido formos mais rápido será para você e seus companheiros.

– Mas eu...

– Está quente e ninguém vai te ver. Caso seja verdadeira nossa reunião terá no máximo 10 minutos – a jovem virou-se de costas e pôs-se a caminhar pelo caminho de pedras no jardim de Juníper – E a propósito, belo jardim.

Com os punhos cerrados e expressão irritada no rosto, Juníper caminhou contra sua própria vontade pelo mesmo caminho de pedras, lamentando não poder aproveitar mais o belo dia que lhe convidava a pular na piscina e esquecer que seu cabelo era pintado e poderia esverdear com o cloro.

Gwendolyn pôs a mão direita no bolso de sua calça, retirando do mesmo um chaveiro.

Entrou no carro, observando Juníper pelo retrovisor, que abrira a porta com uma expressão de nojo no rosto.

– Isso aqui – ela indicou o banco traseiro com as mãos – é realmente seguro?

Gwen riu alto com a estupidez da garota.

– Entre logo e deixe essa sua neura de lado, recepcionista. Não me faça te amarrar na mala do carro para te obrigar a calar a boca!

– Tá legal – Juníper revirou os olhos, porém não pôde deixar de engolir em seco.

A viagem foi curta. A base principal das autoridades locais ficava a cerca de cinco quadras da casa de Juníper, que não parou de falar por nem um segundo.

– Eu gostaria mesmo de saber o motivo disso tudo! Primeiro você chega em minha casa e me manda sair sem me dar uma explicação decente, agora...

A jovem ligou o rádio, tentando abafar a esganiçada voz da garota. De fato Juníper conseguia ser tão irritante quanto às estranhas cores pintadas em se cabelo.

Infelizmente, não fora o bastante.

Aqueles foram provavelmente os dez minutos mais estressantes da vida de Gwen.

– Chegamos – falou ao estacionar o carro, deixando clara como água o alívio em seu tom de voz – E por favor, não bata com força a porta do...

Juníper bateu com força a porta do carro. Os olhos da jovem de cabelos pintados pareciam pegar fogo.

– Garota, eu vou te jogar naquele lixo ali se você continuar bancando a vadia teimosa – rosnou revoltada – Agora me siga em silêncio, pois já cansei de ouvir essa sua voz irritante.

Mesmo com a expressão de raiva e ultraje no rosto, Juníper permaneceu calada. Gwendolyn parecia mesmo capaz de jogá-la em uma lata de lixo.

Com passos rápidos, a jovem seguiu Gwen pelos corredores do prédio, não deixando de perceber os olhares masculinos e femininos em suas roupas – ou falta delas. Eram em momentos como esse que Juníper desejava ser um avestruz para enterrar sua cabeça no chão.

A cada passo Juníper sentia que suas pernas estavam virando gelatina, e só Deus sabia quanto a menina agradeceu quando a morena parou em frente a uma grande porta branca.

– Chris – falou ao abrir a porta, sem deixar Juníper ver o interior da sala – trouxe a recepcionista.

– Acreditei que tinha se perdido, Gwen – a menina finalmente entrou no cômodo, dando espaço para a jovem de cabelos coloridos entrar também – O que aconteceu?

Gwen sorriu com sarcasmo.

– A doçura aqui – apontou para Juníper – não facilitou nem um pouquinho. Quase joguei ela pela janela do carro, pois não calava a boca nem um momento.

– Ei! – resmungou – Eu estou aqui, sabia?

Chris Rodriguez se endireitou e por fim encarou Juníper com seus olhos escuros.

– Por favor, senhorita Leaf, sente-se ao lado do senhor Underwood – ele fez um sinal para a mesa de mogno rodeada por cadeiras, onde Clarisse e Grover conversavam baixo.

Juníper assentiu com a cabeça e sentou-se em uma das cadeiras.

– Bem, vocês devem achar extremamente estranho eu tê-los chamado aqui, não é mesmo? – começou Chris – Eu peço realmente desculpas pela maneira como os senhores foram convocados, mas o assunto que devemos resolver é de fato imensamente importante.

“Eis que estranhos desaparecimentos andam ocorrendo desde semana passada, incluindo uma pessoa que vocês conhecem. Temos poucas provas do que aconteceram, e precisamos urgentemente de informações para podemos solucionar o caso e encontrar Bianca Di Ângelo”.

– Por favor, senhorita La Rue, você poderia começar a falar sobre Bianca Di Ângelo? Esteve com ela no dia de seu desaparecimento? – perguntou Gwendolyn.

Clarisse franziu a testa.

– Bem, sei apenas que ela estava indo atrás do foragido, A.M. Eu e Grover queríamos o mesmo caso, porém acabei procurando por Ethan Nakamura e o Grover ficou doente – ela fez uma pausa – E, aliás, Ethan fugiu ontem da cadeia por descuido de vocês, não é mesmo?

Chris encarou com raiva Clarisse, que lhe mirava com seus olhos escuros e uma pose de superioridade.

– O caso Nakamura ainda está sendo investigado, senhorita La Rue.

– Bom saber, senhor Rodriguez.

Chris pigarreou, claramente desconfortável com Clarisse

– Senhor Underwood, fale o que sabe.

A resposta de Grover não foi nada mais do que Clarisse acabara de falar. Ele apenas sabia que Bianca fora atrás de A.M, pois estava cadastrado com a assinatura dela.

Gwen suspirou e encarou Chris intrigada, porém este mirava Juníper como se fosse um chocolate premiado do Willy Wonka.

– E você, senhorita Leaf, algo a acrescentar? Sabemos que foi a última a ver Bianca, então provavelmente deve saber mais que seus companheiros.

Juníper franziu a testa e cruzou os braços.

– Bianca... – hesitou – Espera vocês não sabem de nada mesmo? Não tem nenhuma ideia?

– Não muito, apenas o básico – Gwen se posicionou.

– Prossiga senhorita Leaf.

Juníper ficou por alguns instantes em silêncio, e impressionantemente uma luz acendeu-se em sua cabeça.

Então tudo estava nas mãos dela?

– Sei apenas de muito pouco – falou calmamente – No dia em que Bianca pegou a ficha criminal, eu tentei fazer com que ela desistisse, pois era fato que o fichado era alguém difícil. Ela não me ouviu e foi embora. Vi seu carro atravessar a rua.

Chris mordeu o lábio inferior.

– Quero a ficha de A.M.

– Opa! – Juníper arregalou os olhos e colocou as mãos para cima – Ai o senhor já ‘tá pedindo demais! Ela levou a ficha cara, não posso fazer nada!

– E a no computador? – Interveio Gwen.

– Eu obviamente apaguei do sistema, pois queria evitar que a cabeça dura da Claire não tentasse ir atrás – Juníper jogou seus cabelos coloridos para o lado como se dissesse algo obvio demais.

Chris Rodriguez assentiu com a cabeça e encarou Gwendolyn.

– Acho que isso é tudo que vamos conseguir deles. Arrume um jeito de conseguir as câmeras de rua para vermos o sequestrador.

– Eu posso conseguir isso – Juníper levantou-se em um salto – Conheço várias centrais, e, aliás, eu e meus somos autoridades e temos todo o direito de participarmos da procura por nossa companheira de trabalho. Ela é nossa responsabilidade, não de vocês.

Gwendolyn virou-se para a jovem de cabelos coloridos e riu secamente.

– Não se preocupe com isso, Juníper Leaf – seu tom de voz era calmo e ao mesmo tempo sarcástico – Este caso é diretamente específico e nada tem a ver com caçadores de recompensas. Poupe-se de estresse e vá relaxar em baixo do sol quente da tarde, aquele por que tanto preza.

Chris assentiu com a afirmação de Gwen.

– Estão liberados. Gwen mande Marcos levá-los embora.

Apesar da raiva de Juníper, no momento ela não pôde fazer nada. Mas ela esperaria pelo tempo que precisasse, pois desaforo era algo que a jovem de cabelos azuis, verdes e roxos não levava para casa.

***Y. C. S. M***

O som estridente da campainha fez Thalia sair de seus devaneios.

Ultimamente a menina andava pensativa e intrigada. Não saber onde e como estava seu irmão mais novo lhe corroia por dentro, pois ele era sua única família desde a morte de seus pais. Ela apenas aturou viver naquele internato nojento até os dezoito anos por causa de seu irmão, pois caso contrário teria fugido há tempos.

Soltando um longo suspiro, Thalia caminhou pelo corredor, sendo surpresa por Percy que nunca levantava para atender a campainha.

– Uau – franziu a testa ao caminhar lado a lado com o garoto pelo corredor – Eu devo ficar surpresa por ver você indo atender a porta ou não?

Ele deu de ombros.

– Provavelmente – sorriu, abrindo a porta no estante seguinte.

Antes mesmo de ver quem estava na porta, Thalia encarou Percy, que parecia envergonhado e ao mesmo tempo surpreso.

– A-Annabeth! – gaguejou – O que ‘cê ‘ta fazendo aqui?

Annabeth Chase cruzou os braços e soltou um longo suspiro.

– Eu não tenho exatamente certeza... Ou melhor, eu tinha certeza mas não tenho mais – hesitou – hã, só sei que estou com um péssimo pressentimento e isso inclui vocês dois e o Nico.

Thalia arregalou o olhou e abriu passagem para a loira entrar.

– Pode entrar. Não precisa ficar do lado de fora, vamos conversar lá dentro.

– NÃO! – gritou, logo respirando fundo – Desculpe. É que eu estou meio nervosa. Só preciso que me ajudem. Tudo bem?

Com a cabeça, Percy assentiu.

– Claro. Fale o que precisa.

– Thalia, você precisa arranjar com urgência as câmeras do teatro Annabelle. Não sei direito como funciona a parada do ilusionismo, mas você consegue penetrar o lugar e conseguir as câmeras? – a loira fez uma pausa, dando tempo para a morena assentir confusa – Ótimo. Encontrem-me depois de amanhã na cafeteria perto da praça central. Então conversaremos.

– Está bem Annabeth – Thalia concordou – mas por que você está tão nervosa? O que aconteceu para você precisar vir aqui para nos dar esse recado?

– Deixemos esse assunto para a cafeteria. Eu explico tudo, prometo.

E após acenar para Thalia e Percy, saiu correndo para o ponto de ônibus, deixando ambos os jovens confusos e intrigados.

***Y. C. S. M***

A.M – Oh, querida Annabeth, por que tanto nervosismo? Achei que fosse ficar mais relaxada, foi por exatamente saber o quão inteligente e racional você é que lhe escolhi.

Cuidado pequenos leitores, a verdade é um estranho jogo de consequências.

Pelo menos para Juníper.

Aquela nunca deixaria passar em branco a maneira que Gwendolyn a tratou, e isso pode ser muito perigoso.

Tome cuidado, pois no caso da garota de cabelos coloridos vingança é um prato que se come pelando.


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Notas finais do capítulo

Comentem, e caso ache que merecem no próximo final de semana dois capítulos saírão para vocês!
Bjos e espero que comentem, curtam e se acharem que a fanfic merece recomendem!
OBS - Todos os reviews serão respondidos, apesar da demora! Desculpe galera, ou eu respondia os reviews hj e eu postava amanhã ou ao contrário. Resolvi a segudna opção hahahhah!