You Can't See Me escrita por Lady


Capítulo 11
Capítulo 10 – Ousadia Tem Nome Próprio e Cabelos Coloridos


Notas iniciais do capítulo

Oi!
Gente, eu demorei um pouquinho mas acho que é perdoável né? Eu viajei e voltei ontem e daqui a pouco minhas provas vão começar, então o bagulho é estudar, estudar e estudar mais um pouco!
Eu agradeço aos meus leitores que estão comentando, e olhe, tem umas pessoas que estão MUITO bem! As hipóteses estão show, sem brincadeira!
Espero que gostem e eu tenho dois avisos que acho que vocês vão gostar! Mas isso a gente pode ver nas notas finais né?

OBS - todos os reviews serão respondidos até amanha XD!



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Capítulo 10 – Ousadia Tem Nome Próprio e Cabelos Coloridos

O som que indicava que alguém havia mandado uma mensagem soava descontroladamente enquanto Clarisse La Rue estacionava o carro próximo ao meio fio. Naquele momento, a palavra “paciência” não estava no vocabulário da jovem, e sua maior vontade era estrangular sua amiga e recepcionista, Juníper Leaf.

Primeiramente, era importante notar que a imbecil de cabelos coloridos andava muito estranha, sempre resmungando sozinha sobre um ou uma tal de A.M ou sobre como ela era injustiçada. Depois, Juníper viera com esse papinho que precisava conversar urgente com ela e com Grover, mas não tinha marcado hora nem data para tal feito. Foi apenas então, enquanto Clarisse assistia a um de seus programas favoritos, no caso The Walking Dead, em plena tarde de domingo, que a garota que mais parecia uma samambaia escandalosa telefonou para seu celular falando que ela precisava encontrá-la urgente e que era requisitada a presença de Claire em sua casa.

E olhe que isso nem era a pior parte.

Estava chovendo... Chovendo! Que tipo de patê marca uma reunião urgente em um dia de chuva? Só podia ser mesmo a garota de cabelos coloridos...

Com força, Clarisse bateu a porta de seu carro e correu em meio à grossa chuva que caía para a porta de entrada de Juníper, e por sorte logo fora atendida.

– Ande logo Clarisse, entre! Deste jeito você ficará ensopada!

– Querida – resmungou, irritada – se não percebeu ainda, eu já estou ensopada. Posso ser até considera uma excelente concorrente para miss sopa Americana.

Juníper, que pintara seus cabelos em vários tons de rosa, encarou sua amiga e revirou os olhos, fingindo não entender a irritação de Clarisse.

– Venha, Grover nos espera na sala – falou, já caminhando em direção à seu destino – E pare de fazer bico! O assunto é urgente, não precisa ficar estressada!

Juníper esperou Clarisse acomodar-se em seu sofá, para apenas depois introduzir o tema do assunto.

– É o seguinte – falou a jovem de cabelos coloridos – Naquele dia que nós fomos levados a força por aqueles tribufus para a central das autoridades locais, eu realmente fiquei pasma com a ousadia da nojenta da Gwendolyn e daquele tonto que estava com ela-

– Chris Rodriguez – murmurou Clarisse, interrompendo Juníper.

– É, é isso mesmo – falou com indiferença – De qualquer maneira, eles não permitiram que nós, os reais amigos e companheiros de trabalho de Bianca ficássemos a par do assunto e descartaram na maior cara de pau a opção que lhes dizia que poderíamos ajudar no caso do desaparecimento.

“Por isso, eu, Juníper Leaf, acho que devemos procurar Bia sem a ajuda daqueles fracassados, e tenho certeza que nós conseguiremos achá-la. O que vocês acham?”

Um incômodo silêncio instalou-se no cômodo, apenas sendo quebrado pelo toque do celular de Clarisse.

– O número é bloqueado – murmurou ela antes de aceitar a ligação.

Clarisse escutou um chiado do outro lado da linha e de repente seu celular começou a travar. A tela tremia e ele parecia estar pifando.

– Estranho... – resmungou, mas logo deixou o celular de lado. Encarou Juníper – Tudo bem, acho que é uma boa proposta...

– Eu também concordo – Grover pronunciou-se.

Um sorriso radiante iluminou o rosto de Juníper e ela soltou um gritinho de animação.

– Então, vocês sabem que aconteceram outros desaparecimentos no mesmo tempo, mais ou menos – eles assentiram – pois bem, eu acho que eles estão todos interligados de alguma maneira. Acho importante que investigássemos um pouco de cada caso, começando por você Claire. Vá até a ponte e veja o caso daqueles dois namoradinhos. Grover, você vai investigar sobre o teatro. E o resto, deixe comigo.

O plano de Juníper tinha tudo para dar errado, e Grover e Clarisse tinham total consciência disso.

*** Y. C. S. M ***

Bastou apenas o sininho que indicava que alguém estava entrando na loja soar para Octavian desviar os olhos do velho e lento computador no balcão e levantar-se rapidamente, pronto para receber qualquer cliente que estivesse entrando em sua loja.

É... A sorte não estava mesmo ao lado do loiro.

Sem paciência e com irritação, Octavian nãoi se fez de rogado ao suspirar alto e revirar os olhos, mostrado propositalmente a sua raiva para os três clientes parados na frente do balcão.

Por que, com tantos clientes na cidade, justo as autoridades locais tinham que aparecer para infernizar sua vida? Não, isso o jovem não poderia permitir!

– O que é que vocês querem? – perguntou, encarando com raiva Charles Beckendorf e outros dois que o acompanhavam.

A garota que até então estava calada ao lado direito de Charles riu sarcasticamente, seus cabelos castanhos balançando de um lado a outro enquanto ela movia a cabeça em um gesto que simbolizava algo negativo. Com uma sobrancelha erguida, ela virou-se para o jovem ao seu lado.

– Nossa já sei que isso daqui vai ser moleza – ironizou – Bem, que o senhor Zhang tinha me alertado que esse garoto seria uma complicação.

– Ei! – protestou Octavian, boquiaberto com a ousadia da garota – Eu estou aqui! Pare de falar como se eu não existisse!

A jovem prendeu o riso, mas calou-se.

– De qualquer maneira – prosseguiu Octavian, nada contente por sinal – o que raios vocês estão fazendo aqui? Se por acaso vocês vieram até aqui para encher minha paciência saibam que eu...

– Fique calmo, Octavian! – interveio Charles Beckendorf, sua testa franzida de irritação – apenas preciso de seu depoimento sobre o desaparecimento de Silena.

O loiro bufou e recostou-se no balcão.

– Mas vocês já fizeram isso, caramba! Já dei um depoimento completo, não há necessidade de outro!

– Escute Octavian – o outro garoto, que até agora não tinha se pronunciado falou – Não estamos aqui por vontade própria, compreende? Eu, Miranda e Charles estamos aqui, pois o assunto é sério, e desta vez queremos algo mais detalhado. E também aquela ruiva que trabalha contigo também falará.

– Rachel? Mas ela nem estava aqui no dia do sequestro de Silena!

– Não importa. Ela dará depoimento – a paciência de Charles tinha entrado pelo ralo há tempos.

Octavian, exasperado, já começara a abrir a boca quando o uma ruiva entrou como um furacão na loja. Seus cabelos estavam presos com um laço como se ela tivesse acabado de sair de um evento chique, porém estava bastante descabelada. Ela carregava consigo uma mochila e sua expressão levava a crer que ela estava levemente confusa, como se não soubesse direito o porquê de estar na loja.

– Olá Rachel, fico feliz que a senhorita tenha conseguido chegar antes de meio dia – Charles foi formal, mas sorriu para a garota ruiva.

– Hã... Oi – foi a resposta da menina.

E então, Malcolm perguntou à Octavian se teria um lugar mais reservado para conversarem, e mesmo com raiva e aflição, o mesmo marchou para o porão, sendo seguido por três jovens inteligentes e uma ruiva confusa.

Trinta minutos depois, as autoridades saíram da loja, e pareciam incrivelmente insatisfeitos. Era obvio o motivo, mas eles não poderiam forçar Octavian sobre isso. Eles precisavam de uma senha para conseguir acessar o sistema, e eles tinham absoluta certeza que apenas o loiro sabia qual era.

Mas algo era certo: Charles não desistiria tão facilmente.

A.M : Companheiros, vocês andam muito distraídos. Vocês deveriam prestar mais atenção, isso é fato, mas como sei que vocês são jovens demais, vou ajudá-los.

Queridos, sabe qual é o principal objetivo para um ilusionista conseguir fazer um bom truque? A distração. Pois assim o público ficará tão concentrado em algo irrelevante que quando acontecer o que chamam de "mágica", o principal elemento terá passado despercebido.

Em outras palavras, pare de prestar atenção na rainha, quando o principal alvo é o rei.


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Notas finais do capítulo

NOVIDADES GUYS!
1 - Tem gente ainda confusa e que não estáconseguindo bolar hipóteses, então, eu vou fazer uma pergunta para vocês, que vocês devem responder nos reviews. As perguntas tem com o objetivo fazer vocês pensarem a respeito.
A pergunta desse capítulo é : Quem e por que você acha que trabalha para A.M?

2 - Eu já perguntei para alguns leitores mas antes de criar, eu quero perguntar se vocês gostariam que eu criasse um grupo no facebook para a fic, e vocês poderiam colocar suas hipóteses, fazer perguntas, eu poderia postar algumas cenas futuras ou prévias e tal. Votem!

Não esqueçam de comentar, pois eu vou postar o próximo com um minimo de 15 reviews ou uma recomendação!