P.s.: Eu Te Amo escrita por Dreamy


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Olá... Desculpem o enorme atraso, mas ai está o capítulo, espero que gostem.
(:



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Capitulo 7 – A primeira vez

12/06/2023

Quinta-feira fiz duas provas: transfiguração e trato das criaturas magicas.  Cheguei ao grande salão cheia de arranhões no rosto pela prova de TCM, me sentei ao lado de Amy e ela deu um jeito nos arranhões, após ver meu estado e sabendo que eu detestava ir a enfermaria.

-Vendo esses arranhões eu me lembrei dos outros arranhões.  – disse Amy como quem não quer nada. – eu estou com o frasco de Veritasserum na minha bolsa e se você não me falar agora eu vou jogar goela a baixo na sua garganta.

Sem outra saída eu a puxei para o nosso dormitório e contei para ela tudo o que aconteceu naquele dia e ela me surpreendendo, não me interrompeu nenhuma vez.  Nem mesmo quando deixei uma lagrima teimosa escapar.

-Então é isso que você não queria que eu soubesse? – ela concluiu.

-É. – eu disse me controlando para não desabar na frente de Amy. – Amy eu ainda o amo. – eu admiti para minha melhor amiga.

-Oh, querida, chore. – ela me consolou – Faz bem para a alma. Mas você sabe minha opinião. Sou contra todas as suas decisões. Mas elas são suas decisões.

-O... Obrigada Amy. – disse irônica.

-Não por isso. Você esta errada,  eu não concordo como que você fez, mas vou te apoiar – ela respondeu e depois acrescentou – Vá escrever em seu diário.

-O que? – perguntei surpreendida que ela soubesse da existência dele.

-Achou mesmo que eu não perceberia? Não seja ingênua... Sei desse diário desde que você ficou ate tarde escrevendo nele. Há muito tempo.

Ela saiu jogando o diário no meu colo...

Eu olhei para aquele caderno, meu diário, nele eu tinha escrito tantas coisas.  Tinha colocado meus segredos assim como James tinha dito ao me dar ele.  Meus medos... Minhas fraquezas... Tudo o que eu estava passando nessas ultimas semanas, sem ele e com medo desconhecido.

22/06/2023

Acho que estou ficando um pouco menos fechada. Disse a Amy que ainda o amo James. Não disse que não vivo sem você, afinal você não é o oxigênio, mas você entendeu a analogia. Descobri que não vivo sem você no momento em que admiti que estava louca por você. No momento em que eu me entregava sem pudor, sem arrependimentos a você.

Naquele momento eu soube que você era minha droga – clichê não é? – eu tenho necessidade de ter suas mãos no meu corpo, de ter seus lábios na minha boca. Mas não tenho, por culpa minha. Você esta longe de mim, me ignora e eu sou a única responsável por isso. É como dizem nos romances trouxas, eu cavei minha própria sepultura, eu mesma me enterrei.

Lembrar de você, lembrar de nós é como uma ferida que você sabe que se mexer vai doer, mas não resiste e continua a cutucar. Absurdo não e?

Masoquismo, mas mesmo assim não resisto em pensar nos nossos momentos, na nossa historia...

P.S.: Eu te desejo tanto quanto na primeira vez...

05/09/2022                     sétimo ano

-Você armou tudo. Você é um pervertido, tarado. Como eu sou burra, é claro, você só queria me levar pra cama. – eu disse me soltando dele.

-Não, não é nada disso que você esta pensando. – ele me segurou e eu comecei a espernear exatamente como uma criança, mas meu metro e setenta não foi páreo para os músculos dele.

-Me solta. – eu disse chutando ele.

- Para com isso. – ele disse me segurando mais forte

-Me solta se não vou começar a gritar – eu o ameacei – ME SOLTA SEU PERVERTIDO.

-Para de gritar.

-Me solta. SOCORRO!!! AHHHHH.

-Para Hestia, ninguém vai te ouvir sua louca. Nós estamos no sétimo andar, ninguém vem por aqui e além do mais estamos na sala precisa, você acha mesmo que alguém vai conseguir entrar?

Ele estava certo, mesmo que alguém ouvisse não conseguiria entrar. Mas isso não queria dizer que eu iria desistir de lutar. Ele tinha armado tudo para me levar pra cama.

-ME SOLTA JAMES SIRIUS POTTER. – eu gritei – ME POE NO CHÃO. JAMES SEU FIHO DE UMA MÃE, ME SOLTA AGORA OU EU VOU TE MATAR. NÃO EU VOU USAR CRUCIO ATE VOCÊ IMPLORAR PARA MORRER. SEU DESGRAÇADO, SEU...

Eu não consegui falar, James segurou meus braços e me deitou na maldita cama me imobilizando. Eu mantive a boca bem fechada enquanto ele forçava a entrada. Depois de ver que eu não cederia ele desceu os lábios ate meu pescoço, meu colo, beijando e chupando cada parte do meu pescoço que estava exposta.

Ele voltou para os meus lábios e eu com muito custo os mantive serrados. Uma pequena parte do meu cérebro – que lutava bravamente para se manter lucida devo admitir – notou que ele afrouxava o aperto. Ele segurava minhas pernas com as pernas dele e meus braços com as mãos. Eu estava presa, mas ele estava desistindo.

Após uma terceira vez que ele fez o circuito boca, pescoço, colo, boca novamente, ele finalmente parou e me olhou, com aqueles olhos pidões que eu tanto amava. Não resisti, dessa vez foi eu que o beijei e comecei a tirar toda a roupa dele e ele tirava a minha.

Suas mãos fortes percorreram meu corpo nu e explorei cada parte do corpo dele, com as mãos com os lábios de todas as formas imagináveis e inimagináveis.

Aos poucos senti o chão sair dos meus pés. Aquilo era muito mais do que eu imaginava, muito mais do eu sabia e queria.  Depois do que podiam ser minutos, horas ou ate dias, James, tão ofegante quanto eu, pousou a cabeça nos meus seios descansando, ele me abraçava e eu passava as mãos pelos cabelos castanhos e suados dele.

Foi ali que eu percebi qual tinha sido a diferença entre essa e todas as outras vezes que eu tinha transado. Das outras vezes tinha sido apenas sexo, por prazer, por satisfação. Dessa vez eu não tinha feito apenas sexo, foi mais do que isso, eu tinha feito amor com James e isso fez toda a diferença.  É claro que teve prazer, mas teve também amor.  E por isso foi incomparável, indescritível e único.

Quando nossas respirações já estavam mais compassadas ele deitou a cabeça no travesseiro e me puxou para ele. Eu pousei a cabeça no peitoral dele, que puxou um cobertor por cima de nós.

-Eu estou com calor. – reclamei.

-Mas vai ficar com frio mais tarde. – ele respondeu sorrindo.

-Você realmente não armou nada disso? – perguntei.

-Não. Eu pensei no lugar em que nos encontrávamos quando entrei, não pensei em sexo, mas pensei em você, não sei por que a cama apareceu, mas... a sala se transforma no que a gente precisa.

Eu apenas assenti, de repente muito consciente dos nossos corpos nus em contato...


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Notas finais do capítulo

Reviews?? ^^