Loki: Segredos Sombrios escrita por Tenebris


Capítulo 4
Jornada


Notas iniciais do capítulo

Oi lindos! DESCULPEM O ATRASO. É que está tendo festa na minha cidade, e eu saí todos os dias hehehehe :D E agora com a escola, vou escrever menos. MAS não se preocupem. Conforme eu tinha falado, vou passar a postar 1 capítulo toda sexta feira. É isso. E AGORAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
Nosso Loki divo dando o ar da graça. Espero que gostem, porque a tendência é ele aparecer cada vez mais e mais perigoso muahahhh



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Eu só tive tempo de sorrir em resposta para Fury, que ainda nos olhava com admiração. Olhei por uma das janelas e observei, lá na frente da pista, duas hastes de metal gigantescas. Essas hastes começaram a zumbir, e uma espécie de matéria energética começou a fluir por elas. Depois disso, entre as duas hastes verticais, um tipo de portal começou a nascer. Era como se luz estivesse concentrada naquele meio, cintilando e vibrando, emitindo calor. Fundindo-se em um portal mágico que nos levaria à Asgard.

Luzes e cores dançavam no meio do portal, e o avião começou a andar. Numa fileira de bancos, que estava do lado direito, havia Fury, Tony e Banner. Na outra fileira, do lado esquerdo, havia Steve, eu, Lucca e Thor.

Gradativamente, o jato ganhava velocidade. Dentro de alguns segundos, ele entraria pelo portal. Todos colocaram o cinto, e eu perdi a excelente oportunidade de ficar calada, dizendo estupidamente:

- Só este cinto? Tipo... Só tem esse negócio para nos segurar?

Fury riu discretamente, colocando a mão na frente da boca. Lucca gargalhou, murmurando algo como “covarde”. Steve, que estava sentado do meu lado direito, murmurou, me olhando com certa preocupação contida:

- Você tem medo?

- Posso até ser uma bruxa, senhor Rogers. Mas não aprendi a voar. – Comentei, rindo. Eu costumava ficar idiota quando estava nervosa.

Steve sorriu e segurou minha mão direita, num gesto firme de proteção.

- Você é uma de nós agora, Stella. Solte minha mão quando quiser. – Ele disse, me olhando carinhosamente. O avião já estava deslizando mais rápido.

Não tive tempo de agradecê-lo, porque o jato ganhou um pouco de altura. Além disso, um tranco surdo me indicou que já havíamos passado pelo portal. Eu fechei os olhos, e senti que o avião estava completamente no ar, voando, sem tocar o chão. Devia estar também a muitos quilômetros por hora, porque eu fui lançada para o fundo da poltrona, e fiquei colada nela por causa do impacto.

Tudo tremia. E tremia muito. Eu podia sentir alguma porta bater com os solavancos do jato, e as asas da aeronave chacoalhavam intensamente. Mordi o lábio, ainda segurando nas mãos de Steve. Em algum lugar, também pude ouvir os risinhos sonsos do meu irmão.

E então, de repente, o avião começou a se movimentar mais. Digo, movimentar-se fora do normal, como se girasse e fizesse diversas manobras. Eu podia senti-lo girando e voltando. Ainda em alta velocidade.

Meu estômago revirava junto com ele, e uma sensação de fraqueza tomou conta de mim. Minha cabeça doía. Como Thor dissera mesmo? Alguns minutos? Bom... Eu não iria poder contar os segundos, como na verdade queria fazer. Minha pressão caiu e só torci para não desmaiar.

- Ahhhhh... – Eu resmunguei, levando uma mão à cabeça.

Por sorte, minha mão estava gelada feito gelo, e isso aliviou precariamente minha dor de cabeça. Eu abri os olhos lentamente, sentindo que cada piscadela reduzia minha força de vontade à metade.

Então, decidi abrir meus olhos de uma vez por todas. Eu ainda estava no avião, mas ele parecia já ter pousado em terra firme. Oito pares de olhos me olhavam ansiosamente. É. Todos já tinham se levantado. Menos eu.

- Chegamos, Senhorita Alessa. – Disse Fury formalmente.

Eu resmunguei mais um pouco, e ouvi a voz irônica de Tony:

- Stella, quer fazer o favor de soltar a mão do Picolé?

Ao ouvir isso, eu criei certa consciência. Agitei-me e olhei para Steve, soltando a mão dele.

- Só 45 minutos de viagem em uma montanha russa e você nem o deixa em paz para se divertir no passeio. – Continuou Tony, pegando sua mala. Steve o olhou com repressão.

- Geralmente é assim da primeira vez. Depois você se acostuma. – Comunicou Natasha, me ajudando a me levantar do banco. Meu corpo estava enrijecido e doía.

E assim, todos foram pegando suas malas, mochilas, e saindo do avião. Eu fiz o mesmo. Novamente, acho que fui a última a sair, de tão tonta que eu estava. Parecia que a viagem tinha durado horas. Enquanto eu descia a escada do jato em direção ao solo asgardiano, Banner precisou me amparar para que eu não caísse.

E então eu vi Asgard, na sua magnificência e beleza míticas.

Asgard recebia o apelido de Cidade Dourada. Não era para menos. Eu e os Vingadores tínhamos pousado numa espécie de campina, em uma das partes mais altas da cidade, onde se localizava o Palácio de Odin. Desse modo, ao meu redor, eu podia observar toda a cidade. E, na minha frente, estava a grande edificação do Rei de Asgard.

Eu não sabia que horas eram, mas devia ser por volta de meio dia, porque o sol parecia ter o triplo do tamanho normal. O astro brilhava feito ouro líquido incandescente, bem no meio do céu, cuja tonalidade quase beirava o laranja.

Não havia nuvens. Como estávamos na parte de cima da campina, eu tinha uma vista panorâmica da cidade. As casinhas eram, em sua maioria, de cor clara ou dourada. Algumas pareciam feitas de marfim, e possuíam detalhes de pedras preciosas, a julgar pelo brilho que emitiam.

E havia o Palácio.

A primeira coisa que chamava a atenção era o jardim, que era de onde nós estávamos mais perto.  Era um jardim lindo, bem cuidado, que tomava praticamente toda a frente do Palácio. Do lado direito do jardim, havia um enorme acampamento de guerra. Deduzi, com um sufoco na garganta, que eles deveriam ter mesmo sérios problemas. E havia o Palácio, que era uma construção magnífica, com ares de clássico e futurista, todo adornado de dourado e prata, com inúmeras torres delgadas e elevadas. Eu devo ter ficado um tempão olhando para a paisagem, e ela nunca me entediava.

- Bem vindos à Asgard. – Disse Thor, parecendo um pouco mais feliz por estar em casa. No entanto, um vinco na testa dele deixava claro que ainda estava preocupado.

- Eu nunca me canso da vista... – Comentou Banner, ajeitando os óculos. Eu sorri em concordância.

Aí, Lucca se aproximou de mim, me cutucando de lado.

- Imagina o quanto vale uma lasca desse Palácio? – Ele imaginou, piscando.

Eu olhei para ele com reprovação, mas ainda assim sorri. Esse era meu irmão Lucca...

- Não cause mais problemas do que eles já têm... – Adverti, cruzando os braços.

Então, Nick nos organizou e, liderados por Thor, caminhamos até a entrada do Palácio. Enquanto eu caminhava, observei o acampamento de guerra, com os soldados asgardianos parecendo extremamente cansados. Eles usavam armaduras de batalha no estilo medieval. Contudo, as armas que bradavam pareciam mais letais e perigosas do que qualquer uma que eu já tivesse visto.

- Os Jotuns devem ter acabado de atacar... – Comentou Nick, olhando furtivamente ao seu redor.

- Isso é horrível. Não vamos suportar outro ataque. – Lamentou Thor, olhando com fúria para um rastro de destruição que levava ao acampamento.

- Os Jotuns estão usando essa tática. Vão atacar insistentemente até os soldados se esgotarem. – Disse Steve, observando tudo ao redor analiticamente, como um general.

- Estaremos preparados da próxima vez. – Incentivou Barton, colocando uma mão involuntariamente em sua aljava.

Natasha, Tony e Banner caminhavam lentamente. Lucca parava ocasionalmente, olhando com cobiça para tudo que pudesse ter valor comercial para nós.

Enfim, chegamos até a entrada do Palácio. Thor se adiantou, se ajoelhando na frente do homem que eu deduzi ser Odin. Olhei ao redor e todos se ajoelharam também, então eu fiz o mesmo. Um pouco atrasada, na verdade. Só esperei que Odin não me fulminasse por isso. O Rei era um homem de estatura alta, assim como Thor. Ele tinha os cabelos brancos e compridos, que iam rareando gradativamente, e era tão forte quanto Thor. Usava um tapa olho também, o que me fez lembrar de Nick numa versão mais velha e arcaica. Reprimi um riso.

Então, observei a mulher que estava ao lado de Odin, sua esposa Frigga. Ele tinha os cabelos louros ondulados, e sua expressão confiante muito me lembrou da expressão de Thor. Eles nos recepcionaram alegremente, e nós entramos no Palácio.

À medida que Odin contava seus recentes conflitos, senti que ele parecia mil anos mais velho, apesar de ser o deus mais poderoso. Ele chamou uma espécie de guarda, que levaria nossas coisas até nossos aposentos. Em seguida, nos levou para almoçar.

Ok. O palácio era lindo por dentro, como um castelo forrado a ouro, mesclando o estilo renascentista com o futurista. Inigualável. Durante o almoço, Odin contava seus problemas, e rugas de preocupação se formavam em seu rosto:

- Nunca foi desse jeito... Contamos mais ou menos cinco ataques por semana. Uma baixa de quase mil homens. Uns vêm em busca do Tesseract... Outros querem apenas nos derrubar para tomar nossa terra. Tudo de uma vez só...

Thor abaixou os olhos, como se lamentasse a morte de um ente querido. Em seguida, havia cautela em sua voz firme, quando perguntou:

- E... Loki?

Um silêncio sombrio pairou na mesa.

Frigga mordeu delicadamente os lábios. Banner olhou para as próprias mãos, como se estas fossem ficar verdes a qualquer momento. Natasha e Clint trocaram olhares. Steve cerrou as mãos num gesto de soco. Tony revirou os olhos e tive a impressão de que imitava uma rena com chifres. Lucca deu de ombros e me cutucou, como se não entendesse. Bem, eu entendia mais ou menos o que estava acontecendo, mas não pude explicar nada a meu irmão. E Odin engoliu em seco, tentando sorrir. Sua tentativa desmoronou em cerca de meio segundo. Ele falou, com a voz falha:

- Até mesmo a nossa prisão está debilitada. Ele está preso... Por enquanto...

Todos olharam para baixo. Eu entendi o que Odin quis dizer. Loki, o deus da trapaça responsável pela união dos Vingadores, estava preso. Porém, com a quantidade de ataques e com a situação precária de Asgard, não se sabia até quando. A prisão não era mais um lugar seguro para Loki. Mesmo preso, ele podia escapar. Ótimo. Mais um problema para nós.

Bem, eu não conhecia Loki pessoalmente. Eu já ouvira falar nele e nas coisas horrendas que fez, mas não o conhecia. Ao imaginá-lo, um rosto vazio vinha à minha mente. Decidi parar com isso.

Assim, depois do almoço, subimos até nossos cômodos. Eram quartos de hóspedes, e me pareceram bem luxuosos. Cada um tinha seu quarto, e me perguntei quantas visitas Odin deveria receber por dia. Meu relógio, que estava no horário local, me indicou três horas da tarde. Enquanto eu arrumava algumas malas, Natasha me chamou e avisou que iríamos treinar um pouco.

Então descemos, eu, Lucca, e os Vingadores, até o acampamento de guerra. Havia um galpão destinado aos treinamentos, montado ao lado das barracas. A quantidade de armas existentes lá faria o Museu do Louvre morrer de inveja. E o inimigo, morrer só de olhar. Os soldados asgardianos eram receptivos enquanto Thor estava conosco, mas pareciam desconfiados na ausência do deus do trovão.

Natasha ficou encarregada de ajudar eu e meu irmão, porque os outros sabiam treinar sozinhos. Banner ligou um computador e ficou rastreando algo que pudesse parecer estranho.  Eu supus que esse era o treinamento dele, porque o “Outro Cara” só sabia quebrar o que estivesse pela frente. Tony conversava animadamente com um grupo de soldados. É... Acho que o grande playboy não precisava manusear espadas. Clint treinava com Steve, e Thor manuseava Mjolnir, seu martelo. Eu e Lucca, orientados por Natasha, usávamos espadas. Eu não tinha tanta dificuldade, e nem Lucca. Já tínhamos sido treinados com armas daquele tipo, na nossa adolescência em Roma.

Natasha, com ares de professora, me desafiou para uma luta. Todos ao redor pararam para assistir, e isso me deixou levemente constrangida. Eu sabia lutar corpo a corpo, mas Natasha era melhor do que eu. A luta estava equilibrada, mas ela sabia golpear meus pontos fracos para me desorientar.

Eu não sabia se isso seria considerado trapaça, mas usei minhas habilidades para virar uma sombra. Como ela não me enxergava, eu a golpeei por trás e dei uma chave de braço nela. Os soldados me olhavam com admiração. Eles diziam que sabiam reconhecer uma Magia Antiga quando viam uma.

Natasha não pareceu irritada, apenas conformada com sua derrota.

- É... Continue assim, Stella. Algo me diz que nossa próxima batalha está perto. – Ela disse, me dando tapinhas nas costas.

Lucca gostara de um machado, e o usava para destruir alguns bonecos de metal.

Em questão de algumas horas, todos se retiraram e o acampamento se aquietou. Apenas eu continuava a treinar. Era começo de noite. Obviamente, eu estava cansada, mas preferia treinar sozinha a treinar com um bando de soldados me olhando.

Caminhei um pouco pelo acampamento, e vi que poucos soldados estavam por lá. A maioria deles devia estar no Palácio, porque fazia um pouco de frio. O céu estava azul escuro mesclado com preto, como se as cores se fundissem, formando um desenho único. A Lua devia ter o tamanho gigante do sol, e brilhava uniformemente prateada. Alguns pontos cintilantes eram as estrelas e constelações.

Por fim, voltei ao galpão de treinamento e meus olhos pararam numa espécie de lança. Ela era negra, comprida, e parecia feita de um pedaço do céu acima de mim. A seta em sua ponta era tão pontiaguda que parecia zunir ao mais leve contato com o vento. Eu não resisti. Sorri para mim mesma e escolhi aquela arma para treinar. Ela era surpreendentemente leve, mas exigia cuidado e precisão ao ser manuseada. Então, como uma retardada, eu comecei a treinar alguns golpes com o objeto.

Eu segurei-a com alguma dificuldade, com as mãos no meio dela. Eu arremessei-a em direção a um boneco de metal, visando atingir o seu coração. No entanto, atingi sua perna esquerda. Revirei os olhos e parei por um momento, sentindo-me uma idiota. Aquela arma não era tão simples de manusear quanto parecia.

Com uma espécie de desafio particular, eu a peguei novamente e me posicionei longe do boneco. Eu tentaria outra vez. Somente uma fraca luz de vela iluminava o lugar, além da luz da lua. Eu estava prestes a lançar a arma novamente, segurando-a da mesma maneira, quando mãos frias e hábeis tocaram as minhas, impedindo-me de lançá-la.

- Eu não faria dessa maneira, se fosse você. A menos que queira perder... – Disse o homem, com sagacidade e mistério na voz.

Eu revirei os olhos de irritação, apoiei a lança verticalmente ao meu lado, e me virei para observá-lo.

Era alto, magro e esguio. O rosto era fino e muito branco, quase como se fosse entalhado em mármore. Os cabelos eram tão negros quanto a lança que eu segurava, e caíam compridos até seus ombros. Ele tinha a expressão divertida, sagaz, e ao mesmo tempo um pouco aterradora. Olhando para ele, senti-me como se estivesse sendo decifrada intimamente, como se ele soubesse cada segredo que eu escondia.

Ele me fitava com seus olhos como se estivesse sempre um passo a frente de mim. Aliás... Os olhos. Eram de um verde intenso, luzidios, vítreos e ele me olhava de maneira tão incisiva, que eu me senti presa aqueles olhos. A presença dele inspirava dúvida, talvez medo, e muita hesitação. Era desestabilizadora, e totalmente imponente. Quem ele era? Como a simples presença dele me afetou daquela maneira?

Eu tentei voltar à minha realidade. Abaixei os olhos e tentei compor um rosto menos surpreso, e um pouco mais agressivo.

- Você entende de batalhas? – Perguntei, em tom de descrença, segurando a lança mais firmemente em minhas mãos.

- Mais do que imagina... Eu entendo de inimigos, e de guerra. – Ele comentou. A voz dele era aveludada, e inspirava sedução. Ele dizia tudo com a calma de um predador que certamente destruirá sua vítima. Era intimidadora, até.

Eu levantei os olhos, surpresa. Então ele fez o mesmo, e pediu, num tom irritantemente gentil:

- Posso? – E então ele pegou minhas mãos e as posicionou na lança, de modo que elas ficassem mais afastadas uma da outra, e menos no centro da arma.

Eu o olhei, inteiramente desconfiada. Eu simplesmente precisava descobrir quem aquele cara era.

- Obrigada... Senhor? – Eu disse casualmente, perguntando seu nome. Eu queria descobrir tudo o que podia dele, mas seus olhos me prendiam e confundiam de tal maneira...

- Não importa o meu nome... Eu não sou ninguém... Apenas... Mais um dos servos de Odin. – Ele contou, misteriosamente. Algo no modo como pronunciara “Odin” me fez pensar que tinha raiva do Rei.

Eu sorri para ele, e arremessei minha lança do modo que ele tinha ensinado. Acertei o coração do boneco, rápida e vorazmente. Então, tornei meu rosto para encarar aqueles olhos tão particulares. O homem sorria, mas não havia vestígio de humor. Era um sorriso ameaçador, imperativo.

Eu me afastei um pouco, surpresa. E ele, com os olhos vagos de alguém que vê além do alcance, falou:

- É tempo de guerra... Temos que estar prontos... Para tudo.

Eu assenti, concordando, e caminhei em direção ao boneco, a fim de pegar a lança. Rapidamente, formulei perguntas para fazer ao homem, e saciar minha curiosidade inquietante. No entanto, assim que eu peguei a lança e me virei, ele tinha sumido.

- Hum... Foi embora... – Murmurei para mim mesma.

Meus olhos negros e furtivos perscrutavam , sondavam, procurando o lugar para onde ele poderia ter ido.

Bem, eu não entendi o que aquele homem poderia querer. Eu não entendi seu sorriso, nem seu olhar. Ele era uma incógnita para mim. Além disso, algo dentro de mim me dizia para guardar esse encontro somente para mim e esquecê-lo. E eu tive que aceitar. Tão rápido quanto aparecera, o homem do belo par de olhos verdes sumira. 


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Reviews em homenagem ao deus da trapaça? huahauha