Uma Virada Do Destino [Dramione] escrita por Mione Malfoy


Capítulo 19
Capítulo 19


Notas iniciais do capítulo

*O* NHOOOOOIN! Hoje eu não atraseeeeeeei. WEEEEEEEEE.Pessoas lindas do meu coraçãozinho aqui esta um capítulo fresquinho. E dessa vez sintam-se honrados, vocês vão ler ele antes da Xúlia.To nervosa porque como ela não leu eu não sei como ficou, mas espero que vocês gostem. Enjoy!



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Capítulo 19

POV Blázio Zabini

– Eu sou seu amigo. E é por isso que estou dizendo pra você esquecer ela. Eu pensei melhor em tudo, esse relacionamento entre vocês nunca vai dar certo.

– Pois eu vou fazer dar certo. Eu sou Draco Malfoy. É ela que eu quero Blás, e eu vou fazer ela me querer também. Vou fazer ela esquecer aquele inútil do Potter.

– Bem. Você está desconsiderando algumas coisas não acha? Primeiro tem a Pansy, depois o fato de que a Hermi pode decidir não querer você. Já passou pela sua cabeça que pra ela isso pode ser só uma atração física?

– Com a Pansy eu já resolvi hoje a tarde esqueceu? E Hermione gosta de mim. Claro que tem uma atração física no meio, afinal eu sou lindo, mas ela realmente gosta de mim. Ela só não me aceitou ainda porque acha que sente algo por aquele infeliz do cicatriz. Eu vou fazer ela se apaixonar ainda mais por mim e tomar ela do Potter.

– Perdi a conta de quantas vezes ouvi você dizer isso. Mas se é isso que você quer então ok. Na verdade eu sempre achei melhor que você ficasse com ela. Mas também me preocupo com ela acabar te magoando.

– Então porque queria me convencer a desistir?

– Eu só queria ver o quão decidido você estava. Eu disse a Hermione que faria você esquecer ela. Acho que isso deixou ela um pouco apreensiva, ainda mais com você começando a namorar a Pansy algumas horas depois.

– É você já disse mil vezes que foi idiota da minha parte. Eu sou um idiota ok? Agora quer se concentrar e me ajudar a bolar alguma coisa?

– Draco, acho que não precisa de mais nada. Só dê espaço pra ela. Ela precisa pensar. Ela disse que estava confusa não disse? Com você em cima dela isso não vai melhorar as coisas. Deixe que ela decida e procure você. Vai fazer bem pro seu orgulho também, ele anda meio escondido desde que você decidiu que queria namorar ela.

– Ah Blás, não me torra.

– Desculpe amigo. Mas eu não pude perder essa cutucada.

Fiquei conversando com Draco por mais algum tempo e depois fomos para as camas. Depois de escutar dele sobre a conversa na sala de aula e depois na torre eu só pensei em uma coisa. Hermione. Ela deveria estar precisando de alguém pra conversar, toda essa confusão na cabeça e as coisas complicadas com o querido primo de Draco fazendo visitas ao castelo devem tê-la deixado de certa forma muito apavorada.

Eu iria me aproximar dela. Afinal, eu precisava cuidar do meu amigo. E que forma melhor do que ajudando ele a conseguir a mulher de sua vida? Assim que o dia começasse eu iria fazer isso.

***

Na manhã seguinte eu encontrei Pansy no salão esperando Draco, sentei-me em uma poltrona próxima e peguei um Profeta Diário pra passar o tempo.

– O que é que você tá esperando Zabini?

– Meu amigo descer oras. Vai tomar seu café da manhã conosco Parkinson?

– Meio óbvio não é? – ela se aproximou e baixou o tom de voz. – Não pense que não sei que você é quem está enfiando essas ideias absurdas na cabeça do Draquinho. Não quero você perto dele Zabini, está me ouvindo?

– Acha mesmo que vai conseguir fazer isso?

Nesse instante Draco aparece no salão e nos encara.

– O que tá rolando aqui?

– Nada Draco. Só estava comentando com o Blás o quanto nosso salão é aconchegante mesmo sendo nas masmorras.

– Hmm. – ele tinha engolido a desculpa dela tanto quanto eu – Vamos lá? Não quero me atrasar pras aulas de hoje.

Pansy saiu correndo pra perto dele e agarrou seu braço. Teve o bom senso de lembrar da bronca que ele havia lhe dado no dia anterior e se apressou em apenas dar as mãos. Fomos andando pro grande salão pra tomar café, Draco e Pansy na frente e eu atrás com o que devia ser uma cara de nojo já que Hermione quando passou por nós pareceu concordar comigo. Notei a olhada que rolou entre ela e Draco e não fui o único. Pansy olhou curiosa enquanto a morena se afastava, ela encarava a mim e depois olhava pra cara de Draco como que tentando ter certeza se tinha mesmo rolado aquela troca de olhares entre a grifinória e o namorado dela. Se ela não fosse tão burra perceberia que tinha algo estranho ali.

Assim que acabamos o café Draco se separou da gente e foi pra aula extra dele com Hermi, enrolei a Pansy pra que ele pudesse ir pra classe sabendo que ele nos encontraria no corredor adiante. Esses paradoxos temporais as vezes me deixavam bem confuso. Assim que viramos no corredor Draco nos esperava pra nossa aula de Feitiços. Era uma das poucas que não dividíamos com a Grifinória, mas sabe-se lá porque Minerva havia mudado nossos horários, ela havia mudado a aula de História da Magia pela aula de Feitiços, fazendo a gente ficar com a Corvinal na aula do Binns e a Grifinória na aula do Flitwick. Draco sempre assistia primeiro as aulas extras e depois é que usava o vira-tempo pra voltar pras aulas comuns. Hermione fazia exatamente o contrário, mas sempre chegava atrasada nas aulas normais. Aliás eu estava pensando nisso quando Hermione virou o corredor apressada, os amiguinhos dela já estavam por ali e sorriram quando ela se aproximou.

Eu precisava me tornar amigo dela também, o como é que eu ainda não havia descoberto. Assim que ela passou por nós três acabou esbarrando em Draco por causa do corredor lotado. Eles se encararam e se ignoraram, mas Pansy novamente olhou estranhando. Afinal, o normal seria Draco empurrar a garota e a ofender como fazia toda vez. Precisava alerta-los disso, sem querer eles estavam mostrando aos outros que algo entre eles não estava certo.

Assim que o professor chegou todos entraram e ocuparam seus lugares. Resolvi mandar um bilhete pra ela pedindo que me encontrasse depois das aulas. Escrevi num pedaço de pergaminho, dobrei e enfeiticei para que ele saísse voando até ela. Mas assim que o pergaminho chegou até sua mesa o professor Flitwick se virou e viu o papel.

– Ora – disse usando um feitiço e puxando o pergaminho – o que temos aqui. Vejo que alguém não está prestando atenção na aula não é? Vejamos – e começou a ler o bilhete em voz alta – “Me encontre após as aulas. Precisamos conversar. Zabini”.

Todos encararam Hermione e a mim. Vi o Potter e o Weasley olharem pra ela surpresos e ela ficar vermelha de vergonha. Olhei pra Draco e pela cara que ele estava fazendo tinha entendido completamente errado as minhas intenções.

– Ora Sr. Zabini. Seus assuntos com a Srta. Granger devem ser urgentes não é? Não conseguiu nem esperar o término da minha aula. Quer explicar para nós o que pode ser mais urgente que aprender o feitiço que estou ensinando?

– Me desculpe professor. Eu só queria tirar algumas dúvidas. Isso não vai acontecer de novo.

Droga, agora a escola inteira ia achar que eu estava tendo algo com Hermione. Mas espera. Isso podia ser brilhante! Eu poderia ser o álibi deles dois quando chegassem a namorar e também era uma desculpa perfeita pra me aproximar dela. Olhei pro Draco, ele tinha um olhar assassino e Pansy não entendia o porquê. Meu Merlin como ela é burra. Explicaria tudo pro Draco depois, ele não se arriscaria a me atacar com aquela fúria na frente dos outros.

Assim que a aula acabou eu esperei Hermione na porta da sala. Draco passou por mim com raiva e arrastando Pansy na direção da grade escadaria. Assim que virei de volta pra olhar se ela estava vindo, vi Potter e Weasley andando a sua frente como dois guarda-costas.

– O que é que você quer com ela Zabini?

– Veio trazer algum recadinho ofensivo do seu amiguinho Malfoy?

– Não é da sua conta Potter. E se eu quisesse ofender a Hermione acho que não precisaria enviar um bilhete a ela durante a aula, não acha Weasley? Agora deem o fora sim? Preciso de alguns minutos a sós com ela.

Hermione saiu de trás dos dois rapazes e fez um leve aceno de cabeça indicando que estava tudo ok. Assim que se afastaram ela virou-se para mim.

– O que quer Zabini?

– Ora ora, odeio ser chamado de Zabini. Me chame de Blás.

– Porque eu faria isso?

– Eu só estou tentando ajudar ok? Eu sou o melhor amigo do Draco e sei de toda a história de vocês. Então acho que nós dois começamos com o pé errado. Sei que eu disse que não deixaria você se aproximar dele, mas parece que meu caríssimo amigo não quer me dar ouvidos dessa vez e insiste em correr atrás de você. Nesse caso eu decidi que vou me aproximar de você e ao menor sinal de que você vai magoa-lo eu farei você sofrer. Entendeu?

– O que te faz pensar que quero ser sua amiga?

– Eu não estou perguntando Hermi, estou afirmando que agora serei seu mais novo amigo. E como tal, preciso informar a você e posteriormente ao Draco que vocês estão dando mole. Pansy está desconfiada depois de ver os olhares que vocês andam trocando.

– Que olhares? – ela disse numa voz de quem é pego em flagrante. Pigarreou e repetiu. – Que olhares?

– Ora não se faça de boba. Pensa que ninguém ia notar você e Draco trocando olhares por aí? Hoje mesmo vocês se esbarraram e ele nem te ofendeu. Acha que os outros não vão estranhar isso? Draco nunca perdeu uma chance de te ofender publicamente.

– Eu... eu... ah eu, bem, eu não tinha percebido isso. – ela disse sem graça.

– Não se preocupe, de agora em diante serei seu mais novo melhor amigo. Veja pelo lado bom. Mesmo que você não me queira por perto, acho que sou o único com quem você vai poder conversar sobre o Draco não é? Prometo ser um bom amigo.

– Não acredito muito nisso. Você é amigo dele, quem pode me garantir que não vai sair falando tudo?

– Porque toda essa desconfiança? Ok, não fale então. Mas eu estarei aqui. A partir de hoje você pode contar comigo.

– Ok. Se você diz assim. Era só isso?

– Sim era só isso. Por enquanto. E bem, acho que passei a impressão errada sobre nossa conversa, mas você ainda vai me agradecer por isso.

Me despedi e deixei Hermione sozinha enquanto corria pra próxima aula.

POV Hermione Granger

Depois da conversa com Blás o dia correu bem tranquilo. Harry quase não tinha tempo por causa dos treinos de quadribol, o que deixava eu e Ron meio que abandonados. Quer dizer, deixava Ron abandonado, eu estava com um certo loiro na cabeça e isso andava me impedindo de pensar em qualquer coisa que não fosse Draco ou Harry. Eu havia passado o dia preocupada esperando a resposta da minha mãe e pensando no que Blás havia dito sobre ele ser o único com quem eu poderia falar disso. Bem, ele estava certo. Fora minha mãe quem mais me ouviria? Harry e Rony mandariam me matar, Gina ficaria irada comigo e mandaria me matar e bem, eu não tenho tantos amigos assim não é?

Depois de um dia exaustivo me juntei aos garotos pro jantar. Era praticamente a única coisa que andávamos fazendo juntos então eu fazia questão de ficar com eles a noite. Nem foi surpresa quando Harry e Rony começaram a me perguntar sobre a conversa com Zabini.

– E então Mione. O que era que o Zabini queria com você afinal? – Quase nem entendi o que Ron disse, ele estava mastigando uma coxa de peru enquanto colocava uma colherada de purê de batata na boca.

– Nada importante.

– Como assim Mi? O cara te manda um bilhete suspeito daqueles durante a aula e não era nada?

– Não Harry, não era nada. Ele só queria mesmo tirar algumas dúvidas e estava com vergonha de fazer isso na frente dos outros.

– Então não era só desculpa dele? Mione você não tá saindo com esse cara né? - Ron segurava a coxa de peru a meio metro da boca e me olhava pasmo com a boca meio aberta.

– Claro que não. Ficou maluco?

– Mas você anda falando muito com ele. Teve aquele dia em Hogsmead e hoje ouvi Parvati comentando ter visto você conversando com ele no dia em que Hagrid dispensou a turma.

– Peraí. Porque a Mi tava conversando com o Zabini em Hogsmead Ron? E de onde Parvati tirou essa história?

– Não, é verdade. Parvati comentou isso com a Lilá, parece que eles estavam no círculo de pedra conversando e depois Zabini saiu com cara de bravo. E quando fomos em Hogsmead o Zabini puxou ela pra conversar e Hermione pediu pra deixa-los sozinhos. Fiquei esperando mais de meia hora até ela voltar. Tem coisa aí.

– Querem parar de falar de mim como se eu não estivesse aqui?

– Quer explicar o que é que tem entre você e o Zabini? – perguntou Harry irritado.

– NADA! – gritei. Acabei chamando atenção da mesa toda, não só a nossa, como as outras também. Olhei em volta e vi a mesa da Sonserina aos burburinhos. Tinha uma turma grande rodeando Zabini e parecia que ele também enfrentava um interrogatório. Dei um suspiro exasperado. – Olha, é sério. Não tem nada entre mim e o Zabini ok?

– Se não tem nada, porque ficou tão irritada? – Harry me encarou como se ainda desconfiasse.

– Porque vocês são meus melhores amigos e deveriam acreditar em mim.

– Ok. Desculpa Mi.

– É, desculpa Mione.

Acabamos o jantar e eu e Ron fomos pro dormitório enquanto Harry foi treinar com o time. Olívio estava mesmo disposto a levar a taça de quadribol esse ano e a vitória contra a Lufa-Lufa seria de extrema importância, seria a primeira do ano e se vencêssemos abriríamos vantagem em cima da Sonserina.

Ron tinha ido tomar um banho e eu iria fazer o mesmo, mas assim que entrei no quarto havia uma coruja na minha cama a minha espera. Olhei a carta, era a resposta da minha mãe. Peguei uma caixa de biscoitos no malão e abri em cima da cama pra que a pequena corujinha comesse enquanto eu lia o que minha mãe havia escrito. O frio na barriga era assustador, nunca fiquei tão nervosa pra ler uma carta. Minhas mãos começaram a tremer e eu comecei a me perguntar do que era que eu estava com medo afinal. Assim que reuni coragem suficiente abri a carta e comecei a ler.

Querida Hermione

A juventude às vezes é uma maldição não é? Você ainda é tão jovem e já está com problemas amorosos. Isso me preocupa sabe?

Meu anjo, minha pequena Hermione, tudo que posso lhe oferecer são conselhos, pois infelizmente, nesse assunto mamãe não pode lhe ajudar a decidir. Então quero que você se faça algumas perguntas e as responda honestamente, afinal mentir pra si mesma não ajudará em nada. Se conseguir fazer isso terá sua resposta.

Tem absoluta certeza que o que você sente pelo seu amigo Harry é realmente amor? Não é algo fraternal ou apenas admiração pela pessoa maravilhosa que ele é? Veja você sente vontade de beijá-lo ou consegue se sentir feliz apenas com a companhia dele? E o outro rapaz? O que você sente perto dele? Acha que o fato de você não poder tornar tudo público está lhe deixando receosa de aceitar essa relação? Acha que se você aceitar isso será menos você? Acha que a personalidade explosiva desse rapaz lhe deixe com receio de que ele na verdade só esteja tentando brincar com você?

Você pode apenas achar que gosta do Harry, ele é a sua ideia de alguém perfeito então é natural que você fique confusa. Não quero influenciar sua decisão, mas você já pensou que gostar de duas pessoas pode ser coisa da sua cabeça? Você pode apenas não estar aceitando o fato de gostar desse outro rapaz.

Acho que nenhuma das perguntas vai lhe ajudar tanto quanto o conselho que recebi de minha mãe certa vez. Ela me disse o seguinte ‘Filha, quando você diz amar duas pessoas, reconsidere. Quando se ama não existe dúvida, apenas certeza.’

Eu espero que você consiga resolver isso meu amor, aliás tenho certeza de que você encontrará a resposta. Basta que você procure em seu coração. Conselhos às vezes não valem de nada quando o assunto é amor.

Eu amo você.

Beijos

Mamãe.”


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Notas finais do capítulo

É isso meus xuxus. O que acharam? Comentem por favor comentem necessito saber o que acharam. Beijinhos e até sexta ♥