Problemas escrita por Strawberry Gum


Capítulo 6
O primeiro dia de aula...Parte 3


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo para vocês meu povo lindo,mas antes eu queria pedir para lerem as notas finais que são importantes!



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Pov Mônica

Eu anda estou procurando a sala de AÑD. Me perdi desde a hora que sai da diretoria, e para "melhorar" a situação, o sinal acabou de tocar, o que me fez ficar ainda mais ansiosa.

Continuei andando até que vi uma porta fechada, onde estava escrito: Aula não determinada

Supus que era a sala de AÑD.

Levantei o braço para bater na porta, porém antes de ao menos tocar na porta ela já tinha sido aberta.

— Pode entrar! Eu sou o professor Licurgo. — Um homem loiro com um nariz extremamente saliente dizia enquanto me dava espaço para entrar na sala.

Ele deixou a porta aberta e se aproximou de mim.

— Sente-se... Estamos falando sobre a Ilha Tristão da Cunha. — Obedecia ao seu mandado e sentei-me na carteira mais próxima a mim. — Continuemos com a aula sobre uma ilha muito triste, — Pegou um papel em cima de sua mesa, leu um pouco e depois prosseguiu. — Hoje, Tristão da Cunha certamente está fora do caminho viajado por muitas pessoas e é considerada a mais remota ilha habitada do planeta. Mas nos séculos 17 e 18, o arquipélago estava na rota marítima preferida para o Cabo da Boa Esperança e o Oceano Índico. As ilhas Tristão da Cunha foram descobertas pelo explorador português de mesmo nome durante uma expedição ao Cabo da Boa Esperança, em 1506. Em... — Deu uma pausa. — Espera ai! — Fez uma cara infantil e olhou para mim. — Você não quer se apresentar, guria?

— Eu sou muito tímida. — Sussurrei com o rosto já vermelho. Quem ainda falava a palavra guria?

— Não estamos falando da Ilha Tímida, e sim da Tristão.

"Do que esse velho louco está falando?" — Pensei comigo mesma.

— Eu não sou loucoooooooo! — Ele gritou comigo, o que me fez á princípio, ficar assustada, mas depois brava. Eu acho que estava fazendo uma cara muito ameaçadora, realmente estava me segurando para não bater nele. — Q-Quer dizer... — Ele gaguejou um pouco. — ... Se não se importa em falar pelo menos seu sobrenome?

— E eu tenho outra escolha? — Perguntei me levantando e indo para a frente da sala.

— Não. — Respondeu a minha pergunta retórica. Me levantei e fui a parte da frente da sala.

— Meu sobrenome é Silva Sousa. — Disse simplesmente.

— Sousa? — Ele perguntou totalmente abismado... — Sua mãe é aquela atriz famosa?

— É. E também é cantora.

— Cantora famosa.

— E atriz.

— Garota, decide. Ela é atriz ou cantora?!

— As duas coisas! É tão difícil?

— Ahhh! O mundo ficou louco! — Gritou e começou a correr.

"Por que ele ficou assim?"

Olhei para frente e vi todos os alunos com os olhos arregalados. De repente todos eles olham para a direção da porta assim como eu. Lá havia o garoto mais bonito que eu já havia visto, ele dá duas batidas na porta, mesmo com ela estando aberta e com isso ele chama a atenção do Licurgo que para de correr e fica olhando para ele com os olhos arregalados.

— Posso entrar? — Ele pergunta ao professor, sem ao menos olhar para mim.

— Claro! — Licurgo responde simplesmente ao garoto.

Ele entra e se senta em uma carteira logo ao lado da minha. E finalmente olha para mim, mas eu fico um pouco envergonhada e olho para o Licurgo que me diz:

— Bem... Pode se sentar. — Ouvido isso, obedeci imediatamente para que eu não passasse vergonha mais uma vez. — Não tolero atrasos. Isso é uma advertência, na terceira levam uma detenção.

"Mas eu ainda não conheço a escola" -- Pensei comigo mesma.

— Continuemos... Estávamos falando da ilha Tristão, certo? — Perguntou, e no máximo três pessoas afirmaram. Provavelmente as únicas que estavam prestando atenção. — A remota ilha de Tristão da Cunha com apenas 98 km² de superfície encontra-se perdida nos Mares do Sul... — E continuou com sua aula.

Confesso que eu tentava prestar atenção na aula o máximo possível. Mas era muito difícil. Ele não falava coisa-com-coisa. Não sei nem que aula ele dava, e além disso tinha um deus grego sentado do meu lado. Mas eu não o olhava pois anda estávamos em aula e eu fazia o meu máximo para prestar atenção, o que por sua vez dava certo. Mesmo que eu estivesse quase dormindo.

Quando o sinal tocou, mais ou menos 45min depois, todos se levantaram e saíram da sala o mais rapído que podiam. Menos eu, aquele deus grego do meu lado, um outro menimo no final da sala e o louco.

— Parabéns Licurgo. Essa foi uma das aulas mais intediantes que eu já assisti. — O garoto que estava sentado no fundo da sala falou, o que me fez pensar se ele estava falando sério, ou se só estava sendo irônico.

— Obrigado Do Conta! — Do Contra? Agora sim entendi o porquê dele ter gostado da aula, ou seja, ele não estava sendo nada irônico.

Os dois se levantaram e saíram da sala conversando sobre um assunto qualquer.

O garoto que estava sentado ao meu lado se levantou, ergueu seus braços para o alto e esticando-os —se espreguiçando. Quando fez tal ato sua camisa deu uma leve subida e eu pude ver parte de seu abdômen bem definido. Quando percebi que ele iria olhar para mim, provavelmente por ter notado que eu o olhava, me levantei, peguei meus livros e rapidamente me movi para fora da sala de aula.

Fui para o corredor e abri o meu mais novo armário. Guardei todos os meus livros, o que demorou um bom tempo. Quando me viro dou de cara com uma boca enorme com um sorriso estampado. Olho um pouco mais para cima e...

— Senhor Sorrisos? — Digo retribuindo o sorriso que ele me lançava. — Você estuda aqui? — Perguntei pois ainda não tinha o visto desde ontem. E também não tinha o visto na escola.

— Estudo. Você não me viu na sala? — Não acredito agora ele estava na minha sala?

— Eu? — Perguntei com um pequeno tom de indignação na voz. — Lógico que não! Você não viu o que aconteceu naquela sala de aula? Como eu iria olhar para as pessoas na sala? Do jeito que eu estava envergonhada com aquele louco gritando pela sala? — Quando eu terminei de dizer aquilo eu pude ouvir: Eu não sou louco!

— Então Lindinha... O que achou da escola? — Ele perguntou simpático como sempre.

— Bem diferente. Um diferente bom.

— Sério?

— Claro!

— Olha, eu tenho que ir. Mas depois eu quero saber o seu nome viu? — Ele falou e eu me lembrei que ele ainda não sabia o meu nome, o que foi estranho, pois ele poderia saber naquele exato momento. — Falou. —Se despediu de mim.

— Tchau Senhor Sorrisos! Ou melhor... Cascão. — Respondi sorrindo e acenando enquanto ele ia e direção áquele garoto bonitão.

— Tchau, Lindinha. — Se despediu novamente.

Cascão e Sei-lá-o-nome-dele, ficaram conversando por um tempo e eu fique lá tentando descobrir o que eles tanto conversavam. Aquele garoto olhou diretamente para mim. Eu me senti envergonhada e sai de lá.

Como eu já estava com tudo o que precisava em mãos, só precisava esperar o sinal bater. E foi o que aconteceu em pouquíssimo tempo.

[…]

Estávamos na aula de biologia e eu e Magali, estávamos conversando. Ela estava literalmente babando pelo professor Rubens.

— Magali! Pelo menos saiba disfarçar! — Eu sussurrava a ela pois todos da sala menos o professor reparavam que ela estava babando por ele. — Tudo bem que ele é bonitinho, mas não é pra tanto!

— Ah Mô! Olha só pra esse rostinho de anjo! — Ela falou como uma boba e eu não pude evitar uma risada.

"Fala sério! Como esse professor pode ser tão inteligente e ao mesmo tempo tão burro?" — Eu pensava indignada.

Quando ele se virava de costas a Magali ficava mandando beijinhos para ele. Que coisa ridícula e infantil. A minha maior vontade naquele momento era levantar a minha mão e perguntar:

Professor Rubens,você é burro ou cego? Não está vendo que a Magali está pagando o maior pau pra você?

Mas quando me dei conta a aula já tinha acabado.

[…]

Fui para o pátio e lá vi Magali acenando para mim.

— Oi, Mô! Vem, eu vou te apresentar para o pessoal. — Ela pegou em meu pulso e me arrastou para perto de várias pessoas, acho que todas elas eram da minha sala, ou pelo menos, a maioria. — Essa é a Isadora mas todos chamam ela de Isa — Ela disse apontando para uma garota loira de olhos verdes e um tanto gordinha, a mesma acenou para mim. — Esse é o Nimbus... -- Ela apontou para um garoto bonito de cabelos médios repartidos ao meio. — Ele é um mágico sensacional! E esse é o Do Contra o irmão dele. — Esperei ela continuar. — Esse é o Jeremias. — Apontou para um garoto moreno que me lançou um sorriso sincero. — Essa é a Dora, mas conhecida como Dorinha — Era uma menina com óculos de sol e bem bonita —Essa é a Aninha... — Apontou para uma garota de cabelos castanhos, longos e lisos. — E esse é o Titi ex-namorado da Aninha...

— Titi? — Interrompi.

— Timóteo! — Ela falou e eu não consegui evitar uma gargalhada.

— Ahhh! Magali! Não era pra contar! — Titi esbravejou, o que fez com que todos acompanhassem minha risada.

— Esse é o Xaveco e essa é a Denise

— Eu sou a glamurosa... Mal tinha começado a falar e eu já estava rindo. — Já ele... O Xaveco é um fracassado! Até o nome de verdade! Se liga... Xavier Lorota Dinis. — Olhei para Xaveco e vi que ele estava de cabeça baixa. Ela o tinha magoado? Ele gostava dela? Admito que fiquei com um pouco de pena dele, mas ao mesmo tempo gostei da Denise.

— Esse é o Franja e essa é a namorada ele, Marina.

— Oi! — Eu disse e todos retribuíram com um breve "Oi".

— Bem já que agora você sabe quem são as pessoas legais... Vamos a apresentação das pessoas chatas. Erick Cebolácio Menezes Júnior da Silva é o líder dos Grees, que é um grupo composto pelos três garotos mais bonitos do colégio...

— Os bofes mais escândalos! — Denise interrompeu.

— Continuando... — Falou olhando para a Denise com se estivesse dizendo: "Cala a sua boca!" — Antônio Henderson, mais conhecido como Toni, pega no pé de todos, e quando eu digo todos são todos mesmo! — Ela disse revirando os olhos. — Bem... Ele só não pega no pé da Carmem porque ele tem inveja do Cebola e quer tudo o que é dele, mas finge ser amigo dele.

— A Magali odeia ele porque ele foi o culpado de fazer o ex-namorado dela voltar para Portugal. — Marina me explicou em pouquíssimas palavras.

— Marina! — Magali a repreendeu.

— Só estou mantendo ela informada. — Disse levantando as mãos na altura da cabeça se rendendo.

— Mas esse trabalho é meu. — Denise protestou enquanto abria um pacote de chiclete.

— Okay, okay! Só me deixe continuar. — Ela falou se acalmando. — Cassio Felipe Marques de Araújo, mais conhecido como Cascão, pega todas as meninas da escola e depois joga fora. Eu odeio ele por isso! Não chegue perto dele. — Ela falou e me fez pensar se eu obedeceria. O Cascão parecia ser um cara legal, mesmo eu não o conhecendo nem há um dia inteiro eu meio que já o considerava um amigo. Depois de pensar por pequenos segundos a resposta foi: Não! Ninguém manda em mim, e além disso eu não conheço a Magali nem á 24hs. Eu a conheci depois de ter me encontrado pela primeira vez com o Cascão. — E por fim o Cebola, ele era um cara legal, mas depois de uma coisa que aconteceu na família dele, ele mudou... Pra pior. — Ela falou o que me fez pensar na minha família. — Ele ficou um metidinho a arrogante, maltrata todos, e só namora a Carmem porque ela é popular.

— E quem é essa? — Eu finalmente perguntei depois de ela tanto tagarelar.

— Ela é a líder das Lipsticks, bonitinha mais sem cérebro. Toma cuidado com ela! — Me avisou.

— Por quê? O que eu fiz? — Perguntei sem intender nada.

— Está escrito na sua testa que você é mais "famosa" que ela. Sua mãe é atriz, seu pai é... Sei lá!

— E... — Falei esperando que ela continuasse.

— Os pais dela são donos de uma pequena joalheria, ou seja, você é mais bem rica que ela. E a Carmem não suporta que alguém seja mais bonita ou mais rica que ela.

— E além disso, você é mais bonita ou mais rica que a Carmem... — Denise me elogoiu me fazendo corar na frente de todos. Por mais que o elogio tenha vindo de uma garota, senti-me levemente envergonhada.

— A Denise elogiando alguém? — Do Contra perguntou. — Tá aí, gostei!

— Fujam para as montanhas! — Jeremias gritou, o que fez todos rirem.

— E o resto das Lipsticks? — Eu perguntei pois Magali ainda não tinha terminado de falar.

— Ah é! — Murmurou se lembrando. — , Irene Oliveira é basicamente a mesma coisa que o Toni... Invejosa e traidora. Finge que é a amiga da Carmem mas na verdade só quer tudo o que é dela.

— Afê Maria!

— Maria Mello... Continuou. Tentando, sem sucesso fazer um trocadilho bom. — Só pensa em emagrecer e ser modelo.

— Nem sei porquê! Comer é tão bom. — Isadora afirmou revelando um brigadeiro caseiro enorme.

— Você vai comer tudo isso Isa? — Nimbus perguntou-lhe indignado.

— Vou! — Ela o respondeu me fazendo arregalei os olhos. — Mas não se preocupem, esse é um brigadeiro super diet... Invenção do Franja.

— Eu quero! — Dora falou um pouco alto de mais.

— Eu também! -- Diferentemente de Dora que apenas falou alto, Ana gritou. O que fez Titi revirar os olhos e dizer:

— Mulheres! — Ri um pouco.

— Você se parece com o meu amigo, o André.

— Também espero ser seu amigo. — Ele disse, e logo após começou a me olhar maliciosamente. — Um amigo bem intimo.

— Não liga não Mô... — Xaveco me chamou de Mô, e imediatamente vi Denise fazer um beicinho, o que me fez ter vontade de rir.

O sinal tocou e tivemos que voltar para a nossa sala. Uma lástima.

[...]

A aula acabou e todos foram para casa. Eu iria com a Magali se ela não fosse para a casa de seu primo Dudu, que ficava na direção oposta.

Quando estou saindo da escola, sinto alguma coisa gelada tocar o meu rosto três ou quatro vezes. Olho para cima e, ai não...! Começou a chover.

Comecei a correr um pouco, mas a chuva aumentou a sua intensidade e em poucos segundos eu já estava toda encharcada.

Corro para de baixo de uma enorme árvore na intenção de me proteger da chuva, porém sem sucesso porque as gotas de chuva caiam nas árvores e escorriam em suas folhas depois caiam diretamente em minha cabeça.

Desisti de tentar me esconder e saio correndo, mas escorrego em uma possa de lama. Na certa eu ficaria toda suja, mas sinto braços fortes e musculosos me segurarem fortemente. Olho diretamente nos olhos da pessoa que havia me segurado e vejo que é... O Cebola?!

Uma corrente elétrica se espalhou pelo meu corpo. E ele me ajudou a me levantar.

— Oi. Está tudo bem? — Ele me perguntou gentilmente. Gentilmente até demais para quem Magali dizia ser arrogante.

— O-Oi! — Falei começando a sentir minhas bochechas arderem um pouco. — Eu estou bem e você? — Perguntei educadamente. Eu sabia que deveria sair dali o mais rápido possível, porque ele não era uma boa companhia, mas... Eu não sei o porquê... Eu queria ficar ali... Com ele.

— Estou ótimo — É impressão minha ou ele fez uma ênfase no "Ótimo" — Bem... Meu nome é Erick Cebolácio Menezes Júnior da Silva — Ele se apresentou. — E o seu?

— M-Meu nome é Mônica. — Falei me apresentando também. — Mônica Moreira Sousa. -- Eu falei e ele ficou quieto, pensando. Aquela era a minha deixa. — E-Eu tenho que ir. — Eu disse dando às costas para ele e dando aproximadamente três passos.

— Espere! — Pediu chegando perto de mim, puxando o meu braço e me levando para perto de dele. — Você já tem que ir? — Ele também queria que eu ficasse?

— Sim. Tchau! — Eu disse e saicorrendo. Eu tinha que sair dali. Quando eu estava á uns cinco metros de onde eu estava anteriormente, olhei para trás e não o vi, pois a chuva tinha aumentado mais ainda, prejudicando a minha visibilidade.

"Isso era o certo a fazer?" — Pensei comigo mesma.


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Notas finais do capítulo

Eu queria pedir para vocês lerem a minha mas nova fic : Maybe One Day (Talvez um dia) e também eu queria pedir para vocês lerem e COMENTAREM "Você Transaformou A Minha Vida" a autora está quase excluído porque ninguém lê e nem comenta. Então eu falei com ele por uma MP e ela gostou da minha idéia de falar com algumas pessoas para elas lerem.