Problemas escrita por Strawberry Gum


Capítulo 7
Jantar com os vizinhos...?


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal! Desculpem pela demora.Mas eu estava em semana de provas e não tive tempo de mexer.E eu escrevo pelo IPad,porque eu tô sem computador desde fevereiro e meu pai ficou viciado nisso aqui!Mas eu peço desculpas principalmente à Jessica Chan,porque alem de não estar escrevendo a minha eu não estava lendo a dela.Leiam as notas finais.



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Pov Cebola

Cheguei em casa totalmente encharcado. Fechei a porta e vi Maria Cebolinha sentada no sofá assistindo tv.

— Com quem você veio para casa? — Pergunto a ela assim que reparo em suas roupas e seus cabelos, que estavam totalmente secos.

"Ou ela veio com alguém de carro, ou ela é muito ninja para tomar um banho, lavar o cabelo, — que ela demora uma eternidade para fazer — trocar de roupa e secar o cabelo, antes que eu chegue. Nem mesmo um guarda chuva seria capaz de deixá-la seca."

— Não te devo satisfações! — Ela disse fria e rispidamente a mim. E novamente não vi o brilho em seu olhar. Não via isso desde hoje de manhã, e já estava começando a sentir saudades.

Eu ri irônico e respondi:

— Você me deve satisfações desde que nasceu.

— O que você nunca quis que tivesse acontecido. — Me disse e saiu me deixando com meus pensamentos.

Ela estava estranha. Com um olhar frio, uma cara amarrada, e raivosa, o brilho de felicidade que eu sempre via, não estava mais ali. O que me deixou um tanto preocupado. Ela até estava parecendo... Comigo?

Pov Mônica

Cheguei em casa com o coração acelerado te tanto correr.

"Meu coração está acelerado por causa da chuva mesmo? Ou é por causa do Cebola" — Perguntei à mim mesma.

Deixei meus pensamentos "discutindo" enquanto eu ia tomar um banho quente e relaxante. Realmente aquela chuva me deixou ensopada. E eu não aguentaria ficar daquela maneira por muito tempo.

Eu coloquei uma calça de moletom, uma blusa folgada e meias. Eu não queria ficar resfriada, além disso o clima esfriou rapidamente.

E desci para falar com a Socorro, que eu ainda não havia visto. Desde que cheguei.

— Oi, Socorro. — Entro sorrindo na cozinha assim que vejo ela na beira do fogão preparando uma deliciosa comida.

— Oi, meu anjo. Como foi seu dia? — Ela me pergunta sorrindo também.

— Foi muito legal. Conheci muitas pessoas novas! — Digo me lembrando de todos. Mas lembrando principalmente da cena esquisita entre mim e o Cebola.

— E na escola nova tem algum garoto bonito?

— Vários! —,Murmuro sem pensar dirieto. — Q-quer dizer...

Ela começa a gargalhar, provavelmente pela cara de assustada que eu fiz. Essa mulher está ficando louca.

— Eu estava brincando, querida. Mas se você quiser partilhar isso, pode contar comigo. — Ela falou ainda segurando um pouco o seu riso. O que me fez rir um pouco também.

— Okay. Vou subir está bem? Tenho que ligar para os meus amigos.

— Quem? Os da sua antiga cidade? — Ela me pergunta confusa.

— Exatamente.

Ela da de ombros e eu vou para o meu quarto. Pego o meu celular e ligo para todos. Naturalmente fiquei por muito tempo conversando, admito que as vezes eu falo de mais.

[...]

— Mô, vem almoçar! — Ouço Socorro gritando do primeiro andar.

— Já vou! — Grito de volta já saindo do meu quarto, e logo depois descendo as escadas correndo.

— Mônica! — Ela exclama com cara de brava. — Não desça as escadas correndo!

Dei uma pequenina risada.

— Desculpe! Mas eu estou morrendo de fome e esse cheiro está delicioso!

— Okay, meu amor! Só não quero que você se machuque! — Ela explicou e depois deu um beijo em minha testa.

Me sento em uma cadeira enquanto ela coloca a comida à mesa. Ela tinha feito lasanha.

"Essa mulher é uma perfeita stalker, será que ela sabe que lasanha é meu prato preferido?"

Ela para na cadeira ao meu lado como seu pedisse permissão para se sentar. Eu sorrio para ela antes de dizer:

— Sabia que você é um amor de pessoa? — Ela somente sorri para mim e se senta ao meu lado sorrindo também e começando a comer logo em seguida. — Nós nos conhecemos hoje é você me trata como uma filha. Obrigada!

— De nada, eu só faço o meu serviço.

— Me tratar como filha não é de fato um serviço.

— É que eu não tenho filhos, então...

— Não se preocupe com isso, Socorro. Agora vamos comer logo, meu estômago está roncando.

[...]

Pov Cebola

Depois daquele momento estranho com a Maria decidi subir para tomar um banho, porque se demorasse mais alguns minutos eu ficaria com um resfriado dos brabos.

— Por que está todo molhado? — Me viro de costas para ver quem tinha falado comigo e vejo meu pai em pé atrás de mim. — Você não estava na escola quando fui te buscar.

— Eu preferia pegar uma pneumonia.

— Você não deveria falar assim comigo. — Ele falou com frieza assim como eu.

— O que eu não deveria fazer é falar com você! — Eu disse com dureza.

Não suportei mais ficar naquele local e fui "voando" para o meu quarto. Tomei um longo banho relaxante.

Eu coloquei as primeiras roupas que ví na minha frente, eu não estava com a mínima paciência para ficar com a frescura de escolher roupas.

Deitei em minha cama e liguei a televisão. Mas minha cabeça ficava em um só lugar.

"Mônica" — Eu pensava enquanto sorria.

Ouço alguém batendo em minha porta, era Rosa a minha mais nova empregada. A antiga empregada havia pedido demissão pois dizia que "Ela não aguentava mais!". Rosa pedia para eu descer para almoçar, mas eu neguei alegando que não estava com fome. Mas na verdade eu só estava evitando ao máximo a companhia do meu pai.

O que ele fez com a nossa família é inadmissível. Só a Maria não sabia ao certo o que aconteceu. E eu não iria contar tão sedo. A menos que eu visse que era realmente necessário.

Quando já eram 6hs e eu estava com o estômago embrulhado do fome. E decidi ir comer alguma coisa. Desci as escadas vagarosamente para não fazer barulho e não ver o meu pai. Mas o nosso encontro foi inevitável.

Ele estava justamente na cozinha.

Eu não o dirigi nenhuma palavra a ele enquanto abria a geladeira e apanhava uma maçã. A comi e quando estava quase saído da cozinha ele me chama:

— Cebola, espera!

— O que é?! — Murmurei com desgosto.

— Nossos novos vizinhos nos convidaram para um jantar na casa deles amanhã. E nós vamos.

— A gente vai jantar na casa do Titi? Você tomou uma decisão que era minha. Eu não quero ir!

— Mas você tem que ir! E além disso, não é esta casa à esquerda e sim da direita. Eu disse que são nosso "novos" vizinhos. — Ele explicou-se.

— Eu preciso mesmo ir? — Fiz uma pergunta retórica nem mais imaginando quem morava na casa ao lado. Eu sabia que se eu não fosse eu iria ter que suportar a falação dele, então descidi concordar.

— Precisa! Esteja pronto às 7hs.

— Fazer o que né?

[...]

Pov Mônica

Acordei hoje mais cedo para poder ver meus pais nem que sejam cinco minutos. Ontem não os vi o dia inteiro. De manhã acordei e eles já tinham saído e de noite fui deitar e eles anda não tinham chegado. Por isso queria tanto vê-los.

— Bom dia mãe, bom dia pai! — Disse descendo as escadas ainda de pijama.

— Bom dia — Disseram em uníssono.

— Mônica... Nós vamos dar um jantar em casa hoje, okay? Então se produza bem. — Minha mãe avisou-me.

— Quais vizinhos? — Pergunto torcendo para serem os da frente. Que eram a família da Magali.

— Os da esquerda, direita e frente. Essa será uma boa oportunidade de nós nos conhecermos melhor. — Desta vez, quem me responde é o meu pai enquanto aponta para os lados e para frente indicando quais eram as casas.

— Okay!

— Já está na hora! — Minha mãe alertou. — Tchau, filhote! Temos que ir trabalhar. As gravações no estúdio estão cada vez mais cansativas — Minha mãe me fala enquanto se levanta, pega sua bolsa e sua chave do carro. — Te amamos.

— Até mais tarde, Mô! Iremos chegar mais cedo por causa do jantar. Tchau! — Se despediram e partiram.

"Quem serão os meus novos vizinhos?" — Pensei.


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Notas finais do capítulo

E se nós fizermos um trato?
Vai ser assim: Se mais da metade dos meus leitores comentarem,eu posto o capítulo ainda hoje (não se esqueçam que esse capítulo está sendo postado depois da meia-noite) caso contrario só semana que vem.
Obs: Capítulo editado.