Problemas escrita por Strawberry Gum


Capítulo 2
Um novo Lar


Notas iniciais do capítulo

Oi gente !!! Aqui está mais um capítulo ! Mas tenho um aviso e um agradecimento.
1- Aviso = Quem leu o capítulo anterior saiba que eu fiz algumas ( algumas não! 200 ) modificações,e se quiser releia
2-Agradecimento = Eu queria agradecer á:
MonikeEv
Cassi98129
Manolinha
Karine Jovem
Jessica
e Nelisse Jovem
Pelos reviews.
Valeu gente! Amo vocês.



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Pov's Narradora

Era a última noite que Mônica passaria em sua casa antiga, sendo assim faltavam apenas algumas horas para a tão detestada mudança, e Mônica estava em seu quarto terminando de arrumar as suas coisas. Ela sabia que uma mudança de cidade seria difícil. Sentiria muita saudade de seus amigos, mas também ganharia novos, ou sabe-se lá o que, pelo menos ela conheceria novas pessoas.

Ela estava escutando uma música alta e se lembrou de sua despedida dos amigos. Seria uma coisa difícil de se fazer, mas era preciso. Seria muito pior não se despedir deles e como estava em sua última semana de férias não os via todos os dias e como não poderia ir á casa de todos eles, enviou uma mensagem pedindo-lhes para ir à sua casa no dia seguinte

Depois que escreveu, foi para o banheiro e tomou um banho quente e relaxante como sempre. Saiu do banheiro e colocou um pijama velho.

Após vestir-se ela se deitou em sua cama e chorou novamente. Anda nem havia se mudado, mas já estava sofrendo por saudades. Depois de chorar e se lamentar adormeceu.

De manhã, foi ao banheiro e fez sua higiene matinal enquanto tomava banho.

Quando terminou colocou uma calça jeans apertada e uma blusa azul celeste com uma sapatilha preta que tinha separado no dia anterior.

Desceu e foi para a cozinha tomar café. Ela e seus pais tomaram café em silencio. Eles sabiam que não estavam agindo certo com sua filha, mas não mudavam de opinião.

De repente a campainha toca. Eram os amigos de Mônica. As vezes ela se sentia solitária perto deles pois muitos deles namoravam e ela não ficaria segurando vela entre eles.

Pov's Mônica

Quando abri a porta, me deparei com meus seis melhores amigos com caras tristonhas. Todos eles tinham lágrimas nos olhos, assim como eu. Todos fizeram um circulo em minha volta e me abraçaram. Nenhum de nós conseguimos segurar as lágrimas e caimos em pranto.

— Eu amo vocês — Disse a mais pura verdade, com uma voz fraca e rouca.

— Nós também te amamos. — Disse Vinícios amigavelmente, mas vi Emilly fazer um biquinho enquanto franzia a sobrancelha, os dois estavam namorando a alguns meses, e ela era muito possessiva.

— Caham! — Ela Pigarreou enciumada.

— Eu disse "nós." — Explicou-se dando ênfase em nós. E depois a abraçou pela cintura.

— Ai, ai! Todas as mulheres são iguais. — André disse e todos os meninos concordaram e riram, já nós, as meninas, não concordamos nem um pouco com a idéia.

— E os homens também. O que muda é o endereço. — Todas nós concordamos e jogamos olhares maliciosos em cima dos meninos e eles ficaram emburrados.

— Mudando de assunto... Você sabe se volta, Mô? — Heloá, minha amiga mais antiga, voltou ao assunto que eu lutava para esquecer.

— Vamos cruzar os dedos né gente? Mas é provável que ela não volte porque é coisas do trabalho dos pais dela. Né, Mô? — Me perguntou. E eu só me perguntava como ele pôde dar um palpite tão certo.

— Como sabe? — Disse fazendo cara de confusa e um grande sinal e interrogação se formou em cima de minha cabeça.

na cara né?! Vocês nunca se mudariam se não fosse por isso. — Respondeu-me como se tudo fosse muito óbvio.

Suspirei de cansaço. Eu estava cncomodada com tudo nesse mundo. E tudo que eu mais precisava eu não tinha: Felicidade. Sim eu tenho inúmeros momentos alegres. Mas não felizes. Talvez isso seja só um daqueles pensamentos bobos de adolescentes revoltados, mas eu me sinto assim muitas vezes.

De repente meus pais aparecem. E me informam que a hora de partir chegou. Uma nova enxurrada de lágrimas chegou a mim e aos meus amigos.

— Tchau! Eu nunca vou me esquecer de vocês. — Disse começando a soluçar de tanto chorar.

Eles falavam palavras como: Eu também não, te amo, vou sentir saudade. Essas seriam palavras que eu sempre guardaria no meu coração.

Emilly — Tchau, toscona. -- Tentou descontrair, mas não obteve sucesso. Ela sempre foi assim, engraçada e esteve comigo nos melhores e nos piores momentos.

— Nos ligue sempre que puder.

— Claro. — Concordei. — Tchau. — Repeti dando um abraço em cada um.

Entrei no carro do meu pai e partimos para o aeroporto. Todos tivemos uma viajem tranquila. Eu dormi na metade do caminho. A viajem não era muito longa, poderíamos ter ido de carro se quiséssemos, só que ficaríamos muito cansados.

Saímos do aeroporto e fomos diretamente ao carro que nos levariam a nossa mais nova casa. Meu celular havia descarregado e eu não podia escutar música, que era a coisa que eu mais precisava agora. Eu já estava cansada do silencio que permanecia entre meus pais e eu. Então puxei um assunto.

— Onde nós vamos morar? — Interroguei.

— Em um bairro que se chama Limoeiro. É bem comum como você gosta. Eu seu pai até pensamos em morar em um condomínio ou apartamento, mas você nem sairía de casa se fizéssemos isso, e tentamos te agradar. É um bairro tranquilo. Espero que você goste. — Minha mãe respondeu sorrindo.

— Limoeiro, é? Nome Ridículo! — Eu disse cruzando os braços.

— Só estamos querendo te agradar Mônica. — Meu pai se entrometeu já com a voz levemente alteranda.

— Não, não estão! — Alterei minha voz também. — Se quisessem me agradar, me dariam atenção e escutavam minha opinião.

— Como pode falar assim, Mônica? — Gritou minha mãe. — Nós te damos tudo. — Gritou mais alto ainda, e por um minuto tive a impressão de que ela havia ficado rouca.

— Mas talvez eu não queira tudo — Eu a respondi em um tímbre normal.

Depois do que eu disse nenhum deles falou nada. Chegamos a nossa mais nova casa. Ela era bem bonita, como a outra, só que maior e mais aconchegante.

Todos os moveis eram novos e estavam em seus devidos lugares. Subi as escadas a procura do meu quarto. Ele era bem grande e com um closet e em banheiro. A única coisa que me surpreendeu e eu realmente gostei foi o lustre de balas de goma, que eram a minha sobremesa favorita, um pula-pula, um botão na frente do espelho que acionava um secador, e também vi que o espelho tinha uma webcam. Dessa vez meus pais quiseram mesmo me agradar.

Estava entediada então peguei meu livro de poesias, que recebi a alguns anos de Emmily e que eu tanto adorava, e fui ler a minha poesia favorita:

"BORBOLETAS

Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco de se decepcionar é grande.

As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as dela.

Temos que nos bastar... nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém.

As pessoas não se precisam, elas se completam... não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.

Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com a outra pessoa, você precisa em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher de sua vida.

Você aprende a gostar de você, a cuidar de você, e principalmente a gostar de quem gosta de você.

O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você.

No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!

Mario Quintana"

Quando terminei de ler, continuei entediada então fui ao meu closet e coloquei uma roupa confortável para andar de skate. É um dos meus esportes favoritos.

Coloquei uma blusa regata, estampada com a bandeira dos USA, um short precoldre cintura alta, um par de brincos em forma de laço, um colar de gato preto e um All Star estampada com a bandeira do Reino Unido.

Desci as escadas e procurei o quarto dos meus pais. Já que ainda não sabia aonde era demorei alguns minutos para achar, pois a casa era grande. Estava passando por um longo corredor até que eu ouço a voz dos meus pais. Eles diziam algo como:

— Ela está certa. Nós somos pais horríveis! E ela é uma filha tão boa! Só um pouquinho mimada, mas é ótima. — Minha mãe sussurrava.

— É verdade. Mas nós não fazemos nada pra mudar isso.

Eles estavam falando de mim. Mas eu nunca falei que eles são pais horríveis. Eles são pais ótimos. Mas eu só quero um pouco mais de carinho e atenção, como eu já falei.

Ignorei meus pensamentos batendo na porta três vezes.

— É ela -- Cochichou — Pode entrar.

Entrei e me deparei com meus pais sentados na cama.

— Vou dar uma volta no bairro, okay?

— Tudo bem.

— Só não vá se perder. — Minha mãe aconselhou. Ela parecia um pouco tensa, deve achar que eu escutei toda a conversa.

— Não se preocupa. Eu estou levando o celular e posso usar o GPS ou ligar para vocês.

Eu sai de casa e vi que as outras casas da minha nova rua eram bem bonitas assim como a minha. Coloquei meu skate no chão. Fui andando sobre ele durante alguns minutos, até que vejo uma pista de skate enorme com várias rampas e corrimões.

Sai de cima de meu skate, pisei nele fazendo-o subir e peguei ele com minha mão. Fui andando em direção a pista. Cheguei lá, coloquei novamente o skate no chão e fui andando na pista fazendo manobras incríveis. Até que, em um momento que eu fui pular no corrimão, mas acabei me desequilibrando.

— Cuidado, Lindinha! — Ouvi alguém gritar antes de eu começar a cair.

Quando estava com meu corpo inclinado á quarenta e cinco graus, indo diretamente de frente ao chão, um garoto tenta me segurar, porém sem conseguir vamos juntos ao chão. Anda bem que ele caiu embaixo. Amorteceu a minha queda. Me levanto rapidamente para evitar mais constrangimento.

— Desculpe, eu sou muito desastrada. Te machuquei? — Perguntei.

— Não se preocupe Lindinha, eu estou bem. — Disse dando um sorriso galanteador. — E você?

— Eu estou bem. Você amorteceu a minha queda. — Falei dando um sorriso amarelo.

Ele riu um pouco.

— Que bom — Deu um sorriso de canto. Ele era bem charmoso tenho que admitir. — Você é uma ótima skater, skatista, tanto faz. — Sorriu novamente. Ele não se cansa não?

— Obrigada! Anos de prática. — Falei dando o meu melhor sorriso. Tenho que admitir, eu adoro elogios.

— Legal! Você não é daquelas garotas que anda de skate só por que é modinha — Ficou mais sorridente ainda.

— É — Murmurei. — E ai Senhor Sorrisos... — Ele sorriu novamente e deu uma risada baixa quando comentei aquilo. — Posso saber qual é o seu nome ?


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Notas finais do capítulo

Quem vocês acham que é? Mandem reviews!
Gente como vocês podem ver eu só estou postando de madrugada. Bem, isso será bem comum porque eu durmo muito tarde as férias e nos finais de semana e além disso eu tenho uma irmãzinha recém nascida, hoje é a primeira noite dela aqui em casa e ela não deixa ninguém dormir. Outra coisa; se tiver algum erro de ortografia em algum dos capítulos me avisem por que eu estou sem computador desde fevereiro e só estou usando meu IPad e as vezes acontecem alguns erros como: algum-atum

Obs: Capítulo editado.