Problemas escrita por Strawberry Gum


Capítulo 3
Dois novos Amigos


Notas iniciais do capítulo

Gente qual garoto vocês preferem para fazer par com a Magali?
Quim = clássico.
Cascão = Não é clássico mas muito popular.
DC = Nem clássico e nem popular,mas tem pessoas que gostam do DC com a Magá.



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— Senhor sorrisos? — Ele perguntou com uma cara confusa, muito engraçada.

— É, você não para de me chamar de Lindinha, então resolvi te dar um apelido também.

— Ah, mas é que você é muito linda. — Ele afirmou

— E você todo sorrisos. — Revidei com um sorriso vitorioso. — Era isso ou Xavecador.

— Não, obrigado. Eu tenho um amigo que tem apelido de Xaveco e digamos que não é lá um jeito muito bom de ser chamado... Ahñ, bom meu nome é Cassio Felipe Marques de Araújo. Mas eu acho esse nome muito inapropriado e tosco pra minha idade, então todos me chamam de Cascão.

— Está bem... Cascão. — Sorri amarelo.

— E você Lindinha? Qual é o seu nome?

Quando eu abro minha boca para falar meu nome, ouço uma voz de um garoto, mas não o vejo.

— Ô Cascão! Vamos logo. — Gritou. Aparentemente não estava muito próximo a nós.

— Já vou, Cebola. — Ele grita de volta. — Eu tenho que ir para o treino de futebol com o meu amigo. A gente se vê por ai. — Me deu um beijo na bochecha.

— Tchau!

Quando ele foi embora, fiquei horas e horas praticando minhas manobras no skate. Vi que já estava escurecendo, mas pra que eu teria que voltar cedo pra casa? Ah é. Amanhã é o primeiro dia de aula e esse é o pior dia do ano para faltar. Mal cheguei nesta cidade e já tenho que ir para o melhor lugar onde um adolescente pode arranjar inimigos e HIV.

Pego o meu celular do bolso para usar o GPS para voltar para casa, mas vejo que ele está descarregado (N/A: foi escrito no capítulo anterior.)

"E agora? Já sei, vou pedir uma informação."

Vejo uma menina que parecia ter a minha idade passar do outro lado da rua e decido ir até ela.

— Com licença? Você poderia me dar uma informação?-- Tento ser o mais formal possível.

— Claro! — Diz ela simpática. — Você é nova na cidade? — Perguntou.

— Sou, por quê?

— Porque fiquei sabendo que eu tenho novos vizinhos perto da minha casa, se você morar na rua das Cerejeiras número 334 e for Mônica Sousa, você é a minha mais nova vizinha da frente.

— Sim. Eu sou Mônica Sousa, então somos mesmo vizinhas. — Disse surpresa.

Ela riu.

— Prazer meu nome é, Magali. — Disse me estendendo a mão.

— O prazer é todo meu. — Peguei em sua mão e a apertei. — Como sabia o meu nome?

— Digamos que minha mãe é bem curiosa e fofoqueira — Falou enquanto balançava a cabeça e contraia os olhos. — Então... O que você queria saber?

— É que eu estou perdida e...

— Você queria uma informação pra chegar na sua casa né? — Assenti com a cabeça. — Me acompanhe estou indo para lá.

— Okay!

Ficamos um bom tempo caladas. Quando penso em quebrar o silêncio, ela se adianta.

— Então... Onde você morava?

— A poucas horas daqui, de avião.

— E por que você se mudou? — Perguntou delicadamente para não parecer intrometida, o que me fez ter vontade de rir.

— A empresa do meu pai e o estudio de garavação da minha mãe eram longe, nós viemos para ficar mais perto, e como eu sou de menor tive que vir junto.

— Atá!

Falou, olhou para o chão e ficou em silêncio enquanto caminhávamos. Até que finalmente fala:

— Sem quer ser intrometida mas... Em que escola você vai estudar?

Não me aguentei e começai a rir. Com certeza quem passava na rua naquele momento tinha a certeza mais absoluta que eu era louca.

Vi suas bochechas corarem, talvez por estar rindo dela ou por estar agindo como uma louca no meio da rua.

— Magali, você não está sendo nem um pouco intrometida. Está é sendo muito simpática. Desculpa, faz tempo que estou querendo rir. — Vi uma expressão de alivio em sua face. — Eu não sei ainda o nome da escola, mas sei que é aqui perto.

— Eba! Deve ser onde eu estudo.

— Espero que sim. — Cruzei os dedos para que meu desejo se realizasse. — Se você quiser ir lá na minha casa e falar com os meus pais para perguntar...

— Mais é claro. — Ela disse toda alegrinha.

Andamos por alguns minutos silenciosamente até que chegamos à frente de minha nova casa. Nós entramos e fomos até o meu quarto e ela ficou boquiaberta.

— Uhau! — Murmurou. — Que quarto dá hora. — Ela exclamou. — Eu também quero um desses! — Resmugou como uma criança e três anos. — Essa garota é tão louca quanto eu. Legal

— Parou, parou, parou. — Falei e ela riu. — Pode ir tirando o olho gordo.

— Pode ir se acostumando. E não é só para esse tipo de coisa que eu tenho olho gordo. Eu como pra caramba, se você fosse ver o quanto eu comia quando era criança, você acharia que eu deveria ser obesa.

— Do que seu pais trabalham para te sustentar? — Perguntei curiosa arqueando uma de minhas sombancelhas.

— Meu pai é um escritor e minha mãe é uma paleontóloga. — Ela falou e eu me surpreendi.

— Minha nossa! — Quase gritei esteticamente. — Eu amo ler e também amo paleontologia.

— Legal. — Disse super animada e sorrindo, mas logo perdeu o sorriso e ficou séria. — Mas vamos logo ao que interessa, onde estão os seus pais?

— Vamos para a sala de estar, eles devem estar lá. — Eu disse já saindo do quarto e ela me seguiu.

Acho que Magali é bem parecida comigo, talvez possamos ser amigas. Ao menos não estarei sozinha nessa cidade maluca.

Chegando a sala de estar nós vimos meu pai sentado com minha mãe em uma das poltronas enquanto conversavam. Quando eles nos viram eles param de conversar e sorriram para mim.

— Oi, filhote. Já fez uma nova amiga?!

Ai sim em! -- Disse brincando e acabou fazendo todos rirem. Acho que as vezes ele tenta falar como um adolescente... Acho que isso não dá muito certo, não.

— Sim, mãe! Essa é a Magali.

— Oi. — Acenou com a mão.

— A gente veio saber em que colégio eu vou estudar.

— Tem uma escola aqui perto que é ótima, com armários, pistas de patinação, campo de futebol, quadra de basquete e de baseball, futibol, basquete, tudo o que você gosta.

— Mas qual é o nome? — Perguntei impaciente.

— O nome é Colégio Limoeiro.

— É onde eu estudo. — Disse muito feliz.

— Nossa, que nome mais original! — Exclamei irônica.

— É bom mesmo que você vá estudar comigo. Na verdade isso é ótimo. Assim eu posso te alertar sobre as aproximações com pessoas erradas. — Disse extremamente séria e ignorou meu comentário.

— Pessoas erradas? — Perguntei curiosa.

— É. Tem o grupo Lipstick, que é de três garotas super patricinhas, que até me chamaram para fazer parte do grupo delas, e é claro eu não aceitei. E tem o grupo de meninos, The Greens.

— Os Verdes? Que nome estranho pra se dar a um grupo. Será que nesse lugar só tem nomes estranhos? — Pensei alto. — Limoeiro é nome de árvore, Cerejeiras também. Que eu saiba lipstick é batom. Por acaso esses meninos tem a aparência do Hulk?

— É que verde é a cor preferida do líder do grupo ... Erick Cebolácio Menezes Júnior da Silva.

— Pois para mim, essa coisa de grupo é muita baboseira, não estamos em uma novela mexicana.


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Notas finais do capítulo

Não esqueçam de comentar quem é o melhor par para a Magali.
Obs: Capítulo editado.